Pedro F Lopes disse:

Não digas mal de Mangualde!
Eu trabalho lá.

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Não é dizer mal, é um facto. Fora do país de origem surgem sempre modelos curiosos, para escoar stocks

Rafael Isento disse:

Não é dizer mal, é um facto. Fora do país de origem surgem sempre modelos curiosos, para escoar stocks

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É isso e não só. No caso de Mangualde, como bons portugueses que somos gostamos muito de usar o desenrasca.

Por falar nisso, tenho um Focus fabricado em Valência, final de série, e aquilo também é uma salada de grelos. Uma altura precisei do esquema da caixa de fusíveis e reparei que o do manual não batia certo. Depois de pesquisar pela net, vim a descobrir que aquela caixas de fusíveis era de uma C-Max. E o carro foi comprado novo.

Pedro F Lopes disse:

É isso e não só. No caso de Mangualde, como bons portugueses que somos gostamos muito de usar o desenrasca.

Por falar nisso, tenho um Focus fabricado em Valência, final de série, e aquilo também é uma salada de grelos. Uma altura precisei do esquema da caixa de fusíveis e reparei que o do manual não batia certo. Depois de pesquisar pela net, vim a descobrir que aquela caixas de fusíveis era de uma C-Max. E o carro foi comprado novo.

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O meu antigo AX GTi Exclusive era de Mangualde, uma série que só existiu cá.
O mais complicado é que nem Mangualde tinha registo dos carros, ao fim de poucos anos da produção terminar, os registos foram-se.
O mesmo voltou a acontecer com as versões AX GTi Troféu.
E segundo sei, o mesmo se passa com os Visa GT Tonic e Bi-Campeão.
Há muita coisa feita, com a liberdade que a casa-mãe permite, que depois dá origem a versões insólitas.

Rafael Isento disse:

O meu antigo AX GTi Exclusive era de Mangualde, uma série que só existiu cá.
O mais complicado é que nem Mangualde tinha registo dos carros, ao fim de poucos anos da produção terminar, os registos foram-se.
O mesmo voltou a acontecer com as versões AX GTi Troféu.
E segundo sei, o mesmo se passa com os Visa GT Tonic e Bi-Campeão.
Há muita coisa feita, com a liberdade que a casa-mãe permite, que depois dá origem a versões insólitas.

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Temos de ter em conta o facto de Mangualde na altura estar a anos-luz das outras fábricas do Grupo. Hoje já não é tanto assim, apesar dos recursos nunca serem os mesmos, já estamos bastante mais evoluídos nesse campo.

Pedro F Lopes disse:

Temos de ter em conta o facto de Mangualde na altura estar a anos-luz das outras fábricas do Grupo. Hoje já não é tanto assim, apesar dos recursos nunca serem os mesmos, já estamos bastante mais evoluídos nesse campo.

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Não diria que estamos atrasados, nem culpo a evolução das fábricas.
Acho que é mesmo o factor distância, o factor de ser outro mercado que dita estes casos.
Se em França é rápido a implementar mudanças, noutros países existe sempre uma maior inércia.
Depois é preciso rentabilizar o transporte de matérias. Se uma unidade fora de França esta carregada de material obsoleto, que fazer?
Por vezes sai uma "série especial" (ou insólita) para esse mercado e assim escoa-se um stock de material descontinuado. Nada de mal aqui, são as particularidades de cada mercado.
Os exemplos que referi anteriormente dos AX e Visa só existiram cá, são versões do mercado interno, e todas elas colecionáveis

Adoro estes carros. Quem os quiser que os compre agora porque vão valorizar para valores ridículos como qualquer hothatch do passado. É muito carro por pouco dinheiro.

Boa noite, hoje aproveitei o sábado de sol para mais uma "operação" no Saxo. Já tinha reparado que os casquilhos da barra estabilizadora estavam em mau estado e até já tinha comprado uns há algum tempo, que por sinal não eram os corretos, esta semana consegui arranjar os corretos e então fiz a troca.

A operação é bastante simples (tal como quase todas as manutenções no Saxo), basta tirar uma braçadeira apertada por um parafuso T50 de cada lado, retirar os velhos, colocar os novos e voltar a apertar tudo. Apenas usei um macaco de garrafa para ajudar a levar a braçadeira e a barra ao lugar.

Deixo-vos algumas fotos.


Aqui já com ambos os casquilhos desmontados.


Os novos e os velhos.


O do lado esquerdo tinha bastante desgaste, já andava a roçar no metal interior. Possivelmente estes ainda eram os casquilhos de origem.


No final, foi dar uma volta pequena para verificar que estava tudo ok. Não notei alteração na condução mas de qualquer das formas estes já tinham dado o que tinham para dar.

Pedro F Lopes disse:

Boa noite, hoje aproveitei o sábado de sol para mais uma "operação" no Saxo. Já tinha reparado que os casquilhos da barra estabilizadora estavam em mau estado e até já tinha comprado uns há algum tempo, que por sinal não eram os corretos, esta semana consegui arranjar os corretos e então fiz a troca.

A operação é bastante simples (tal como quase todas as manutenções no Saxo), basta tirar uma braçadeira apertada por um parafuso T50 de cada lado, retirar os velhos, colocar os novos e voltar a apertar tudo. Apenas usei um macaco de garrafa para ajudar a levar a braçadeira e a barra ao lugar.

Deixo-vos algumas fotos.


Aqui já com ambos os casquilhos desmontados.
Ver anexo 1169687

Os novos e os velhos.
Ver anexo 1169688

O do lado esquerdo tinha bastante desgaste, já andava a roçar no metal interior. Possivelmente estes ainda eram os casquilhos de origem.
Ver anexo 1169689

No final, foi dar uma volta pequena para verificar que estava tudo ok. Não notei alteração na condução mas de qualquer das formas estes já tinham dado o que tinham para dar.

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Bom trabalho!

Deixo mais um pequeno update realizado este fim de semana no Saxito.

Troca do óleo e filtro:




Aqui enquanto escorria:



Aproveitei que tinha o filtro de óleo fora e troquei a sonda Lambda que já tinha aqui em casa guardada há algum tempo. A antiga apesar não ter mau aspecto ainda era a de origem, a marca recomenda a troca aos 100mil km e esta fez quase o dobro. Foi trocada por uma Bosch igual.
Tenho a dizer-vos que a sonda está localizada num sitio da treta para se ter acesso, fica num espaço apertado entre o coletor e motor, com o filtro montado é quase impossivel a troca. Ainda assim tive de dobrar e cortar uma chave de estrias 22 para a conseguir desapertar .
A sonda velha:


E pronto, este fim de semana foi apenas isto.
Recebi na sexta-feira mais umas coisitas que tinha encomendado a bom preço na AutoDoc e que irei trocar quando tiver tempo:

- Limitador da porta, o da porta do condutor volta e meia faz um barulho irritante (tenho também as molas da porta para trocar)


- Interruptor de porta aberta, para trocar também na porta do condutor que está com mau contacto


- Sensor de temperatura do quadrante, o que tenho está a funcionar, comprei mais para testar pois desconfio que o que tenho montado marca a temperatura por excesso.

Em manutenção preventiva, excelente!
Porque achas que marca temperatura em excesso?

Este carrito é um pocket rocket que gostava de ter um dia. um autêntico lobo em pele de cordeiro este então está num estado sublime

António José Costa disse:

Em manutenção preventiva, excelente!
Porque achas que marca temperatura em excesso?

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Porque sei que o termóstato abre aos 88 e nesse ponto já ele está a passar do traço do meio, que deveria ser os 90. Pode ser impressão minha, não sei.

Pedro F Lopes disse:

Porque sei que o termóstato abre aos 88 e nesse ponto já ele está a passar do traço do meio, que deveria ser os 90. Pode ser impressão minha, não sei.

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Como é que determinas que o termostato abriu?
Guias-te pela ventoinha?
A ventoinha dispara acima dos 90°C.
A leitura até pode estar correta, aos 88°C o termostato começa a abrir mas não fica logo todo aberto. Isso acontecerá perto dos 92°C.

Rafael Isento disse:

Como é que determinas que o termostato abriu?
Guias-te pela ventoinha?
A ventoinha dispara acima dos 90°C.
A leitura até pode estar correta, aos 88°C o termostato começa a abrir mas não fica logo todo aberto. Isso acontecerá perto dos 92°C.

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Boa pergunta. Um termostato que marque 93 ℃, começa a abrir aos 93°C, a meio do seu processo de abertura estão 93°c, ou esta 100% aberto a 93 ℃?

Nuno Andrade disse:

Boa pergunta. Um termostato que marque 93 ℃, começa a abrir aos 93°C, a meio do seu processo de abertura estão 93°c, ou esta 100% aberto a 93 ℃?

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O termostato começa a abrir a uma temperatura definida no mesmo e, grosso modo, só com mais 6 ou 7°C é que está 100% aberto.

Deixo o exemplo do termostato do Alfa 33, que é a única fonte que tenho à mão:


Neste caso, só aos 98°C está totalmente aberto.
A ventoinha dispara aos 92°C (+/-) e só desliga quando baixa dos 87°C, temperatura em que o termostato está praticamente fechado.

Boa! Sorry pelo off-topic.

Nuno Andrade disse:

Boa! Sorry pelo off-topic.

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Nem será assim tão off-topic.
Eu devo ter essa informação para o Cup, mas não tenho à mão

Rafael Isento disse:

Como é que determinas que o termostato abriu?
Guias-te pela ventoinha?
A ventoinha dispara acima dos 90°C.
A leitura até pode estar correta, aos 88°C o termostato começa a abrir mas não fica logo todo aberto. Isso acontecerá perto dos 92°C.

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Pois, sinceramente não sei bem, é mais uma intuição minha através do comportamento do ponteiro. Vou testar com o sensor novo e depois partilho o resultado.

Não é off-topic nenhum.

No caso do Cup (varia um pouco entre versões com AC e sem AC):
O termóstato é de 88ºC (não sei ao certo quando abre a 100%. A ventoinha liga aos 97ºC e desliga aos 92ºC. No caso do meu os 97ºC correspondem a aproximadamente à posição de 3/4 no ponteiro da temperatura.

Felizmente o teu está original, vão sendo poucos os que se mantém originais. É sempre uma lufada de ar fresco quando se vê um como o teu... Parabéns!

Boa noite. Venho deixar-vos mais uns desenvolvimentos no Saxito. As peças que vos mostrei no ultimo post já foram todas montadas.

Limitador da porta

Aqui o limitador da porta já montado:


Para fazer a troca é preciso ter um braço fininho e comprido para entrar pelo buraco da coluna e conseguir chegar à zona do limitador, para fazer passar a parte que aperta na carroçaria pela porta também é preciso alguma ginástica. Fora isso a troca faz-se facilmente . Com este novo deixei de ter o ruído irritante que tinha com o antigo.

E aqui a foto do antigo:


Que como era de prever estava com muito mau aspecto e cheio de folga.

Ao desmontar a forra da porta apercebi-me que a tela de proteção do interior estava bastante mal tratada, como na Citroen pediram 40 e tal € por uma tela original resolvi arranjar uma outra opção. Não ficou igual à original mas, além de ficar escondida cumpre bastante bem a função que é impedir a entrada de humidade e lixos.

Aí ficam as fotos. A velha em que já alguém tinha "metido" as mãos:



A tirar as medidas para a nova:



A nova aqui já no sitio:



Porta já montada. Fiquei satisfeito com o resultado final. Como mudei todas as molas de fixação da forra da porta também desapareceram muitos dos ruídos parasitas da mesma.




Interruptor de porta aberta
Foi tirar um e pôr outro.


Sensor de temperatura do quadrante
As minhas suspeitas do sensor estar a marcar temperatura em excesso caíram por terra. Passa-se que o sensor velho marca melhor que o novo . Com o sensor novo a temperatura normal de funcionamento ficava a cerca de 1/4 da escala (cerca de 70 graus), os ventiladores entravam com o ponteiro a meio, cerca de 90 graus supostamente, estes entram só aos 97 graus.
Ou seja, o sensor velho voltou para o sitio.


Foto tirada ontem ao final do dia: