Peugeot Fifty : Fifty...

Diários de Bordo

Peugeot Fifty : Fifty...

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Antonio Godinho

Antonio Godinho

Veterano
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Obrigado pelos vossos comentários simpáticos :)

respondendo a alguns dos comentários
Sabem o motivo pelo qual as escovas dos 304 tem a disposição habitual dos carros de volante à direita?

Desconheço o motivo. No entanto, não é só o lado das escovas que é diferente. O seletor dos piscas situa-se no lado direito do volante e o canhão da chave do lado esquerdo. Estas duas situações requerem habituação... Talvez quem desenhou isto seja canhoto :p

Só consigo apontar um defeito: não houve qualquer contacto para pagar um café ;)

Não irão faltar oportunidades :)

Aposto que agora vão começar os trabalhos de detalhe que nos escapam a olho nu.

Sim, tens razão! Gostava de começar por colocar a funcionar o relógio original

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Julgo haver pelo Portal um especialista na área. Podem-me indicar quem é?

Depois há mais umas quantas coisinhas a fazer, mas a seu tempo:
- Substituir as pastilhas de travão. Adquiri na Autodoc. Estão paradas na Polónia desde o dia 4 :mad:
- Tubos de travão em malha de aço
- Ainda por decidir, forras dos bancos em napa ou pele sintética iguais às originais. As que lá estão são em tecido e considero-as mais cómodas, principalmente no Verão.
- Espelhos retrovisores. Tem dois diferentes. O do lado dto. não consigo regular e não está a cumprir a função
- Resolver o problema do fumo pelo escape quando o motor está frio
- Encontrar umas jantes especiais "Amil" iguais às do 104Zs ou Talbot Samba
- Certificar o carro como sendo de interesse histórico
- ...
 
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Antonio Godinho

Antonio Godinho

Veterano
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Este "landrú" não me vai estimar o carro e ele está tão bom! Muito embora leve uma proteção, mas até o pet viaja sentado no banco...

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No regresso foram 400km pelo Caminho da Costa. Velocidade nas subidas igual às do plano. Não tem nada de comum com o Toyota, mais cómodo, menos ruidoso e mais performante...

A corrigir o ralenti. O motor vai-se abaixo. Para o efeito já chegou o módulo de ignição eletrónica. A ser montado oportunamente e em simultâneo com o acerto do ponto. A ver se resolve a situação...

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A pintura também apresenta alguns defeitos, essencialmente "lágrimas" de verniz. A corrigir numa próxima visita ao Norte.

Entretanto, fiquei com um mono nas mãos...

Vai dar mais trabalho que os outros dois e ainda por cima não vai ser para ficar... :blink:

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Pedro J Godinho

Clássico
Ver anexo 1252857

Ver anexo 1252858

Ver anexo 1252859

Ver anexo 1252860

Ver anexo 1252861

Ver anexo 1252862

Este "landrú" não me vai estimar o carro e ele está tão bom! Muito embora leve uma proteção, mas até o pet viaja sentado no banco...

Ver anexo 1252863

Ver anexo 1252864

Ver anexo 1252865

Ver anexo 1252867

Ver anexo 1252868

No regresso foram 400km pelo Caminho da Costa. Velocidade nas subidas igual às do plano. Não tem nada de comum com o Toyota, mais cómodo, menos ruidoso e mais performante...

A corrigir o ralenti. O motor vai-se abaixo. Para o efeito já chegou o módulo de ignição eletrónica. A ser montado oportunamente e em simultâneo com o acerto do ponto. A ver se resolve a situação...

Ver anexo 1252871

A pintura também apresenta alguns defeitos, essencialmente "lágrimas" de verniz. A corrigir numa próxima visita ao Norte.

Entretanto, fiquei com um mono nas mãos...

Vai dar mais trabalho que os outros dois e ainda por cima não vai ser para ficar... :blink:

Ver anexo 1252873
Boa tarde a todos, o meu irmão diz que ficou com um "mono", não é bem verdade, 1º- tem um motor muito mas muito certinho e uma coisa que considero muito bom para um carro desta idade, pode estar um mês ou mais parado e quando o ponho a trabalhar, pega sempre à primeira e nunca vejo óleo no chão; 2º- para cima fui pela N2, onde tive que passar por várias povoações e ainda passei por Aveiro, apanhei muito trânsito, rotundas e semáforos ou seja muito pára, arranca; 3º- A velocidade, quando possível foi entre 80kms a 120kms, o que equivale a 60kms e 100kms reais de GPS ( depois de montada a caixa de 5 ), ficou com um desfasamento de cerca de 20kms. Com estas voltas fiz cerca de 400kms, entreguei o carro com mais de um quarto de depósito. Quando vim para baixo fiz muitos kms em autoestrada até à Ericeira, depois, vim sempre pela costa até Cascais, mas sem relanti, apanhei novamente a autoestrada até à Ponte 25 de Abril. Velocidade de cruzeiro 90 kms - GPS - 89,63, segundo informação dada pelo meu filho. Para terminar, fiz também cerca de 400kms, mas cheguei a casa com o depósito vazio, como se costuma dizer, chegou com o motor a trabalhar só com os vapores da gasolina. Por curiosidade quando estava parado no Guincho, passou um Ferrari 400i e um Alfa Montreal, a apitar e a fazerem likes.
 

João Paulo C. Ribeiro

Pre-War
Premium
Boa tarde a todos, o meu irmão diz que ficou com um "mono", não é bem verdade, 1º- tem um motor muito mas muito certinho e uma coisa que considero muito bom para um carro desta idade, pode estar um mês ou mais parado e quando o ponho a trabalhar, pega sempre à primeira e nunca vejo óleo no chão; 2º- para cima fui pela N2, onde tive que passar por várias povoações e ainda passei por Aveiro, apanhei muito trânsito, rotundas e semáforos ou seja muito pára, arranca; 3º- A velocidade, quando possível foi entre 80kms a 120kms, o que equivale a 60kms e 100kms reais de GPS ( depois de montada a caixa de 5 ), ficou com um desfasamento de cerca de 20kms. Com estas voltas fiz cerca de 400kms, entreguei o carro com mais de um quarto de depósito. Quando vim para baixo fiz muitos kms em autoestrada até à Ericeira, depois, vim sempre pela costa até Cascais, mas sem relanti, apanhei novamente a autoestrada até à Ponte 25 de Abril. Velocidade de cruzeiro 90 kms - GPS - 89,63, segundo informação dada pelo meu filho. Para terminar, fiz também cerca de 400kms, mas cheguei a casa com o depósito vazio, como se costuma dizer, chegou com o motor a trabalhar só com os vapores da gasolina. Por curiosidade quando estava parado no Guincho, passou um Ferrari 400i e um Alfa Montreal, a apitar e a fazerem likes.
Se o mono é o Toyota não poderia estar mais de acordo. O carro dos velhotes dos anos setenta é como beber um café sem cafeína, sem acuçar e sem café... Ou seja é excitante como uma chávena de agua quente. Se te referes ao Peugeot aconselho visita urgente a um oftalmologista e a um psiquiatra!
 

Pedro J Godinho

Clássico
Se o mono é o Toyota não poderia estar mais de acordo. O carro dos velhotes dos anos setenta é como beber um café sem cafeína, sem acuçar e sem café... Ou seja é excitante como uma chávena de agua quente. Se te referes ao Peugeot aconselho visita urgente a um oftalmologista e a um psiquiatra!
Boa noite João, quando o meu irmão diz que tem um mono (Toyota), está a brincar uma vez que quando o comprámos, foi por mútuo acordo.
Claro que nós andávamos com vontade de comprar este Peugeot há muito tempo, mas só tivemos oportunidade à cerca de uns meses por razões que foram explicadas neste tópico. Em vez de prepararmos o Fifty, (embora ele esteja todo arranjado de motor e suspensões), comprámos o 304 e recuperámo-lo. Aquilo que escrevi, foi a experiência que vivi na ida e na vinda com carros diferentes e não dá para fazer uma comparação direta uma vez que são completamente distintos, a começar pela potência e um é de tração à frente e o outro não, entre muitas outras coisas.
Posso garantir é uma coisa, mesmo sem cafeína o Fifty dava uma adrenalina do caraças e prazer para quem gosta de fazer umas brincadeiras, agora imaginem se lhe espetássemos com uma lata de Red Bull. Um bem haja a todos.
 

João Paulo C. Ribeiro

Pre-War
Premium
Boa noite João, quando o meu irmão diz que tem um mono (Toyota), está a brincar uma vez que quando o comprámos, foi por mútuo acordo.
Claro que nós andávamos com vontade de comprar este Peugeot há muito tempo, mas só tivemos oportunidade à cerca de uns meses por razões que foram explicadas neste tópico. Em vez de prepararmos o Fifty, (embora ele esteja todo arranjado de motor e suspensões), comprámos o 304 e recuperámo-lo. Aquilo que escrevi, foi a experiência que vivi na ida e na vinda com carros diferentes e não dá para fazer uma comparação direta uma vez que são completamente distintos, a começar pela potência e um é de tração à frente e o outro não, entre muitas outras coisas.
Posso garantir é uma coisa, mesmo sem cafeína o Fifty dava uma adrenalina do caraças e prazer para quem gosta de fazer umas brincadeiras, agora imaginem se lhe espetássemos com uma lata de Red Bull. Um bem haja a todos.
Obviamente estva a brincar com a situação. Devo confessar que não gosto de japoneses no geral (sim, eu sei que são fiáveis) porque normalmente têm motorizações pequenas e de baixa potencia e linhas algo peculiares e que gosto apenas de muito poucos franceses. Mas esse Peugeot...
 

Pedro J Godinho

Clássico
O "piloto" tem dificuldade em conseguir ver a frente do carro. O que vale é que encontramos um adereço da época... :xD::xD::xD:

Ver anexo 1252874

e ainda houve tempo para testarmos outros equipamentos...

Ver anexo 1252876

Ver anexo 1252877

Vou mandar forrar de novo...
Em relação a este volante, penso que o meu irmão não contou a história dele. O meu pai tinha uma Peugeot 304 GLD, que por sinal foi buscá-la nova com o meu irmão, estávamos no início dos anos 80 e na altura o meu grande ídolo da F1 era o Gilles Villeneuve, um dia estávamos nós a andar de bicicleta com amigos e no fim do dia o meu pai foi de propósito ter connosco para mostrar este volante montado na carrinha, se repararem por cima da marca MOMO, ainda se vê algo escrito, é nada mais, nada menos que a assinatura do referido piloto (foi uma série que saiu com a assinatura do Gilles Villeneuve), parecia mesmo tinta preta e tinha um pouco de relevo, não sei que tipo de material é que usavam para esse fim. Não sei se algum dia vamos conseguir recuperar essa assinatura, mas como podem calcular este volante tem um valor sentimental para nós.
 

Gonçalo Pacheco

Veterano
Premium
Portalista
Em relação a este volante, penso que o meu irmão não contou a história dele. O meu pai tinha uma Peugeot 304 GLD, que por sinal foi buscá-la nova com o meu irmão, estávamos no início dos anos 80 e na altura o meu grande ídolo da F1 era o Gilles Villeneuve, um dia estávamos nós a andar de bicicleta com amigos e no fim do dia o meu pai foi de propósito ter connosco para mostrar este volante montado na carrinha, se repararem por cima da marca MOMO, ainda se vê algo escrito, é nada mais, nada menos que a assinatura do referido piloto (foi uma série que saiu com a assinatura do Gilles Villeneuve), parecia mesmo tinta preta e tinha um pouco de relevo, não sei que tipo de material é que usavam para esse fim. Não sei se algum dia vamos conseguir recuperar essa assinatura, mas como podem calcular este volante tem um valor sentimental para nós.

Por acaso quando vi o post, pensei para com os meus botões "gosto mais de ver o original"... mas como gostos não se discutem, nem comentei. Agora com este comentário percebo ainda melhor a razão da alteração.
 

Pedro J Godinho

Clássico
Tentei colocar um vídeo do Goldini, para ouvirem o barulho do motor e escape, mas pelos vistos não consegui, vou tentar mais tarde pelo computador.


m
 

JP Vasconcelos

Raio de Sol
Premium
Portalista
Um pouco como o João Ribeiro, esteticamente o Toyota também não me convence, já o 304 nesta versão e cor acho lindo.
Parabéns pela aquisição, acho fantástico estarem ambos os manos envolvidos nesta aventura.
Excelente tópico.
 

Pedro Teixeira

Portalista
Portalista
Em relação a este volante, penso que o meu irmão não contou a história dele. O meu pai tinha uma Peugeot 304 GLD, que por sinal foi buscá-la nova com o meu irmão, estávamos no início dos anos 80 e na altura o meu grande ídolo da F1 era o Gilles Villeneuve, um dia estávamos nós a andar de bicicleta com amigos e no fim do dia o meu pai foi de propósito ter connosco para mostrar este volante montado na carrinha, se repararem por cima da marca MOMO, ainda se vê algo escrito, é nada mais, nada menos que a assinatura do referido piloto (foi uma série que saiu com a assinatura do Gilles Villeneuve), parecia mesmo tinta preta e tinha um pouco de relevo, não sei que tipo de material é que usavam para esse fim. Não sei se algum dia vamos conseguir recuperar essa assinatura, mas como podem calcular este volante tem um valor sentimental para nós.
Fantástico saber isso.
 
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