Utilização intensiva de carro antigo, as minhas impressões

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Já todos percebemos que não precisas destas coisas todas... de facto eu também não.

Mas... dá para admitir que haverão pessoas que necessitam de parte (ou todas) estas coisas? Ou que pelo menos lhes dá jeito tê-las?

Há? Ou essas mesmas pessoas pensam que precisam, mas se reflectirem bem com elas próprias chagam á conclusão que de facto não precisam mesmo? Será que nós PRECISAMOS realmente ou, pelo contrário, fazem-nos crer nessa ideia e vamos pelo supostamente aceite pela sociedade e embarcamos em "marketings" extremamente bem feitos?

Aqui, admito... é que eu já não sei nada e fica a dúvida.
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Já me estava a rir que nem um perdido, mas depois voltei atrás e pensei:
@Pedro Pereira Marques "...os meus carros "velhos" do dia-a-dia não são cobiçados pelos amigos do alheio" - será?...

Eh eh eh eh!!! :D:D:D

Acho que ninguém se interessa por um 75 Twin Spark a precisar de pintura e com mau aspecto. Quando vou trabalhar deixo sempre o carro num parque público aberto e com as chaves lá dentro. Nestes anos ninguém lhe pegou, mas também desconfio que até já andaram á procura do botão start/stop e ainda não deram com ele!!! ;)
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Provavelmente não!

Mas... os carros sempre custaram 30.000 euros ou mais, mesmo sem estas coisas!
Todos os carros classicos já foram novos e os que eram mais do que simples utilitários sempre foram caros... se o preço não era esse, andava por lá pelo menos em termos relativos.
Quanto custou em 89 ou 90 (não sei de que ano é) o teu 75 TS?

O argumento do preço é falacioso para não dizer, intelectualmente "desonesto"!

A discussão não é essa Vaz.

Estamos a discutir no presente os vários carros e as possibilidades para o dia-a-dia. Hoje consegues comprar um bom Twin-Spark por 5000 euros e consegues comprar um carro novo por 30.000 ou mais ou então um carro recente "semi-usado" por... sei lá... 15.000?
 

Carlos Vaz

Pre-War
Há? Ou essas mesmas pessoas pensam que precisam, mas se reflectirem bem com elas próprias chagam á conclusão que de facto não precisam mesmo? Será que nós PRECISAMOS realmente ou, pelo contrário, fazem-nos crer nessa ideia e vamos pelo supostamente aceite pela sociedade e embarcamos em "marketings" extremamente bem feitos?

Aqui, admito... é que eu já não sei nada e fica a dúvida.

Quem és tu? Ou eu? Ou outro qualquer para definir que os outros "pensam" que precisam mas não precisam?

Isso é uma opção individual, pessoal e de alguma forma intransmissivel.
 

Rafael Isento

Portalista
Membro do staff
Portalista
Eh eh eh eh!!! :D:D:D

Acho que ninguém se interessa por um 75 Twin Spark a precisar de pintura e com mau aspecto. Quando vou trabalhar deixo sempre o carro num parque público aberto e com as chaves lá dentro. Nestes anos ninguém lhe pegou, mas também desconfio que até já andaram á procura do botão start/stop e ainda não deram com ele!!! ;)
Onde é esse parque? :p:D
 

Carlos Vaz

Pre-War
A discussão não é essa Vaz.

Estamos a discutir no presente os vários carros e as possibilidades para o dia-a-dia. Hoje consegues comprar um bom Twin-Spark por 5000 euros e consegues comprar um carro novo por 30.000 ou mais ou então um carro recente "semi-usado" por... sei lá... 15.000?

É essa sim senhor!
É que por essa linha de pensamento andavas de 75 TS mas não dizias a ninguém.
Simplesmente porque todos os gajos que os compraram novos tinham feito uma opção muito mais barata e tinham ficado com a Giulias dos anos 60/70...

Aqui entre nós que já conduzi os dois, não sei se não ficariam bem servidos na mesma.
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Sim sim sim!

Garantidamente... a não ser que o nivel dos condutores seja diametralmente oposto ao dos carros.
Gostar é uma coisa, o resto já deixo para o futebol e para a religião... que ao que me parece não são para serem discutidos aqui.

É que uma vez com um Zagato 1300 um MX-5 não teve a mínima hipótese quer em curva, em recta ou noutra coisa qualquer. Agora imagina um Spider 1600, 1750 ou 2000. Mas isso sou eu a falar... é preciso ter a experiência real para entender.

Também disse "ou não", porque o novo MX-5 poderá ser bem melhor e aqui desconheço, mas com os outros... não têm a mínima hipótese. Sei mesmo VAZ, não estou a inventar nem é religião.
 

Carlos Vaz

Pre-War
Qualquer semelhança em termos de "roadholding" entre um Spider e um Zagato é pura coincidencia!

Depois os "picos" individuais "privados" valem o que valem... os condutores são diferentes, a vontade de "ganhar" é diferente...
Dava pano para mangas... também dei na boca a muito TDI em autoestrada com a "julinha" a marcar 190/200... até perceber que muitos desses TDI marcavam para além dos 220... ou seja passei-os porque "deixaram" mas eu senti-me ou "senhor".
Fui a correr arranjar um TDI depois de perceber isso? Não, claro que não. Apenas percebi que há coisas que têm comparação e outras que não têm!
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Quem és tu? Ou eu? Ou outro qualquer para definir que os outros "pensam" que precisam mas não precisam?

Isso é uma opção individual, pessoal e de alguma forma intransmissivel.

É isso Vaz, é isso. Só cada um é que pode responder por si, foi o que escrevi em todos os posts. "Dêem a resposta a vocês mesmos", a resposta não é para mim, nem para ti... é para nós próprios.

O que estamos aqui a fazer, eu e tu é a dar algumas perspectivas, experiências, pontos de vista.... agora cada um que reflicta para si á sua maneira. É isso que quero, não estou a impor nada a ninguém, nem tenho verdades absolutas. As verdades são minhas e apenas minhas, os outros que arranjem as deles, mas que pelo menos faça sentido dentro deles... é apenas isso que quero.
 

Bruno Carmona

YoungTimer
Não vou entrar na discussão infantil se um Spider 105 é mais rápido do que um MX-5.

Mas são dois bons carros para ilustrar onde para mim estão a fronteira entre um clássico de "compromisso" e um "clássico" sem compromisso!
 

Carlos Vaz

Pre-War
É isso Vaz, é isso. Só cada um é que pode responder por si, foi o que escrevi em todos os posts. "Dêem a resposta a vocês mesmos", a resposta não é para mim, nem para ti... é para nós próprios.

O que estamos aqui a fazer, eu e tu é a dar algumas perspectivas, experiências, pontos de vista.... agora cada um que reflicta para si á sua maneira. É isso que quero, não estou a impor nada a ninguém, nem tenho verdades absolutas. As verdades são minhas e apenas minhas, os outros que arranjem as deles, mas que pelo menos faça sentido dentro deles... é apenas isso que quero.

Eu sei! Sei mesmo.
E é por isso que estou a "puxar" por ti!
Conheces-me o suficiente para saberes que eu adoro este "exercicio" de argumentação.
 

Bruno Carmona

YoungTimer
Eu escrevi provavelmente

Um Spider provavelmente só acompanhava um ND nas primeira duas curvas. À terceira ia fazer parte da paisagem.
 
OP
OP
Rui Meireles

Rui Meireles

Veterano
A questão @Pedro Pereira Marques não é se é possível fazer viagens grandes ou usar no dia a dia.
Isso já se sabe que sim... tudo o que eles faziam quando eram novos podem perfeitamente fazer se estiverem em bom estado. Ou até podem mesmo fazê-lo melhor pois existem pequenas adaptações (por exemplo lembro-me das ignições electronicas) que lhes melhoram a usabilidade.
Trata-se de perceber de para alguns não será mais prazeiroso (termo abrasileirado) o uso do clássico em passeios ocasionais e de forma puramente recreativa.

Na verdade a evolução foi sempre no sentido de tornar mais fácil, mais rápido, mais seguro, mais confortável, mais...mais...mais...

Caso contrário coloca-se a pergunta: porque não andarmos todos de Ford T? Estes também aguentam viagens grandes. Conheci (já não está neste mundo) quem há cerca de 20 anos trouxe um desates carros por estrada desde Inglaterra... o co piloto era a sua mãe. Foi suficientemente "maluco" para o fazer mas... não deixava de usar a sua Mercedes C recente para usar no dia a dia.
Isto! Muitos não perceberam o tópico. Viram nele um ataque à dama amada quando na verdade é apenas uma reflexão sobre a forma de usufruir de algo de que todos gostamos.
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Isto! Muitos não perceberam o tópico. Viram nele um ataque à dama amada quando na verdade é apenas uma reflexão sobre a forma de usufruir de algo de que todos gostamos.

Ou ninguém me percebeu ou então estou a mais nesta discussão.

Se calhar o problema é meu e não me fiz entender, mas o que escrevi está escrito e para bom entendedor... é só ler outra vez.
 
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