Utilização intensiva de carro antigo, as minhas impressões

nuno granja

petrolhead
Portalista
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Antes de fazer um post "à séria" neste tópico, uma explicação sobre os posts "a brincar".

Quando abri o tópico e verifiquei que era da autoria de um membro do portal que habita nos EUA e faz uns quantos km diários (...e não milhas), pensei que se calhar o tópico era uma brincadeira;
FIESTA_1.jpg

Depois li o post inicial e... vamos a um suponhamos;
Se estivéssemos num forum web, em que os participantes são tipos de adoram carregar bananas em veículos movidos motor de explosão e em que a tendência dominante é "quanto mais bananas couberem melhor", o post inicial equivaleria ao queixume de alguém que uma vez transportou uma banana pequenina, ainda verde e detestou.
bananacar.jpg


Como todos sabemos, isto de andar por ai carregado com bananas tem os seus "quês", é para quem gosta e os imprevistos acontecem;
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Por isto tudo conclui que o post era a brincar ;)

nuno granja
 

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José de Sá

"Life's too short to drive boring cars"
Portalista
Antes de fazer um post "à séria" neste tópico, uma explicação sobre os posts "a brincar".

Quando abri o tópico e verifiquei que era da autoria de um membro do portal que habita nos EUA e faz uns quantos km diários (...e não milhas), pensei que se calhar o tópico seria para brincadeiras;
FIESTA_1.jpg

Depois li o post inicial e... vamos a um suponhamos;
Se estivéssemos num forum web, em que os participantes são tipos de adoram carregar bananas em veículos movidos motor de explosão e em que a tendência dominante é "quanto mais bananas couberem melhor", o post inicial equivaleria ao queixume de alguém que uma vez transportou uma banana pequenina e ainda verde e detestou.
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Como todos sabemos, isto de andar por ai carregado com bananas tem os seus "quês", fiquei com a certeza de que o post era a brincar.;
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nuno granja

:D :D :D

Eu hoje trouxe uma banana para o trabalho na 124. Tambem trouxe uma carpete para de caminho deixar na lavandaria.
Infelizmente a banana não aparece na foto mas garanto que estava lá. Comi-a logo ao pequeno-almoço ;)
 

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João Pereira Bento

128coupe
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Eu venho a este tópico para me rir... :)

Já agora andar de carro eléctrico é quase como ser vegetariano! Tinha que dizer isto (não é uma critica, será o mais sensato?! )... :p

Muitos de nós podíamos andar a pé, conheço quem faça 500 metros diários para ir trabalhar e leva o carro. :) Um carro antigo bem mantido é quase eterno. :)

Um carro antigo é mais seguro que um novo, até muito mais se generalizar. :) Não se facilita, não se confia nos ESP e afins, temos distâncias de segurança redobradas, não há distracções com GPS e tecnologias, não se anda ao telemóvel porque o ruído do motor não permite. Não se atinge velocidades elevadas, se não for Italiano claro. A distância de travagem a 50km/h não é metade de a 100km/h, é bem mais do triplo seja um Fiat uno 45s ou um BMW MXPTO com discos de carbono. Só há azar é se vier um carro altamente seguro contra nós. :(

Como só percebo de 128, dois dos melhores exemplares que conheço são de pessoas que sempre andaram com eles desde novos. Um inclusive dorme na rua e está praticamente imaculado, dá que pensar.

Quem viva fora de meio urbano e faça 20km por dia por exemplo pode perfeitamente andar com algo diferente pelo menos.
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
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:D :D :D

Eu hoje trouxe uma banana para o trabalho na 124. Tambem trouxe uma carpete para de caminho deixar na lavandaria.
Infelizmente a banana não aparece na foto mas garanto que estava lá. Comi-a logo ao pequeno-almoço ;)

Desculpem lá o off-topic, mas isso que se vê lá atrás é um pedaço de uma chapeleira? Já a fizeste toda? Tenho de ir ver se não tenho a leitura em atraso no DB da tua 124. Um dia destes tenho de fazer a versão 2.0 da minha, e é sempre bom ver outras hipóteses.

(...)
Já agora andar de carro eléctrico é quase como ser vegetariano! Tinha que dizer isto (não é uma critica, será o mais sensato?! )... :p
(...)

Eu sou vegetariano (e sim, é o mais sensato, mas isso são outros quinhentos...), mas continuo a gostar de motores de explosão, se bem que só nos clássicos.

Quando falo dos modernos para mim já é irrelevante que motor têm. Já repararam que os motores modernos a explosão são cada vez mais uma treta? Faixas de utilização minúsculas, cilindradas pequenas e turbos enormes. Andam a empurrar-nos para os eléctricos. E já agora, é bom que se diga que não é nada de novo. Tempos houve em que uma porção significativa dos táxis em Nova Iorque eram Baker Electric... há mais de 100 anos!

Pessoalmente, os motores modernos já me são praticamente irrelevantes. Os carros deixaram de ter a alma e aquele toque quase visceral (quiçá imperfeito seja a palavra certa?) que lhes dá carácter, por isso agora são autênticos electrodomésticos. Por isso ponham mas é o pessoal a fazer a comuta em eléctricos (mas com baterias menos poluentes) e empacotem os diseasel todos, que esses sim são os piores poluidores.

Se querem um motor com um puxar forte, os eléctricos são ideais, produzem o mesmo binário da 1 até às 10,000 rpm (ou seja lá qual for a velocidade de regime máximo), o que praticamente nega a necessidade de ter uma caixa de velocidades. Têm apenas uma peça móvel, assente em dois rolamentos. Querem mais simplicidade? É impossível, até um motor a 2 tempos é ridiculamente complexo em termos de número de componentes e manutenção quando comparado a um eléctrico.

Agora dar gozo... sei lá, se calhar até se pode arranjar maneira de dar gozo (eu também achava que ser vegetariano devia ser uma chatice, e agora adoro ainda mais a comida). Mas para mim um carro sem banda sonora daquelas que têm vida própria perde todo o propósito. Seja o ronco certinho e meio atrevido da 124, ou o rugido selvagem de um V12 Ferrari a carburadores, não há som criado pelo Homem que supere essa sinfonia mecânica. Para mim esse paralelismo com o reino animal continua a ser o fascínio, o dominar da máquina selvagem pelo Homem. Um electrodoméstico com rodas nunca conseguirá dar essa satisfação.
 

João Pereira Bento

128coupe
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Portalista
Eduardo respeito imenso, eu próprio tenho tendência a fugir da carne (morta)... :) Estava a brincar. Quando são animais de casa alguns nem consigo comer, nomeadamente os coelhitos. :)

Tenho um amigo que tem pena de todos os cães abandonados, tem muitos em casa. É vegetariano obsessivo, esquece-se é da composição da ração barata que dá aos animais. :p O impacto ambiental de um cão é enorme. :/ A mulher tem um carro com bancos em pele. :)

Eu andei uns dias com um Nissan Leaf e adorei sem vergonha de o assumir. Fiz inclusive viagens entre Lisboa e Alcobaça (100km). Não é visceral como andar no meu 128, absorvem-se outros pormenores na viagem e quando se volta a um carro normal ainda temos mais prazer. :)
 
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Eduardo Relvas

fiat124sport
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Eduardo respeito imenso, eu próprio tenho tendência a fugir da carne (morta)... :) Estava a brincar. Quando são animais de casa alguns nem consigo comer, nomeadamente os coelhitos. :)

Tenho um amigo que tem pena de todos os cães abandonados, tem muitos em casa. É vegetariano obsessivo, esquece-se é da composição da ração barata que dá aos animais. :p O impacto ambiental de um cão é enorme. :/ A mulher tem um carro com bancos em pele. :)

Eu andei uns dias com um Nissan Leaf e adorei sem vergonha de o assumir. Fiz inclusive viagens entre Lisboa e Alcobaça (100km). Não é visceral como andar no meu 128, absorvem-se outros pormenores na viagem e quando se volta a um carro normal ainda temos mais prazer. :)

Eu sei João, não levei como sendo um comentário depreciativo.

E é verdade, muitas vezes não pensamos no impacto que têm as nossas outras escolhas, como os alimentos dos animais (embora esses sejam por natureza carnívoros, por isso têm mais legitimidade) ou os estofos. Eu próprio tive de tomar algumas opções relativamente a isso, e decidi assumir simplesmente que não compro nenhum produto assim novo, mas aquilo que tenho não deixo de usar. Mesmo nos clássicos tenho um projecto que envolve reciclar couro de um sofá antigo, porque dará um acabamento autêntico, mas não uso nada de novo.

Eu por acaso não tenho muita experiência com eléctricos, mas isso deve-se apenas ao meu total desinteresse por todos os modernos, não sou "consumidor", como dizia o Pedro ao citar o Mousinho. Mas acho que entre uns e outros já deve ir havendo cada vez menos diferença, por isso tanto me dá. Se for mais barato de usar, se poluir menos (e atenção que aqui vale a questão das baterias que referi antes) e se fizer o mesmo serviço, porque não? Nenhum me dá pica para brincar, por isso desde que me leve aonde quero, é igual.

Nada de grave, o tubo de entrada para o radiador de óleo rebentou.(...)

Sempre foi isso... eu não te disse? Ainda bem que estavas naquele sítio, correu bem.

Nada me dá mais prazer que andar de Moke depois do coma num ano quando fiz a IPO reparei que tinha feito 3000km naquela coisa. Em Novembro o Mateus viu-me de Moke e de calções e disse "ao menos veste umas calças" .Quando o Sud estiver pronto a Mini Cooper D ficará a cargo da Sónia e do Gaspar. Não preciso de dizer mais nada.

Assim é que é, és cá dos meus, Francisco! Ainda ontem uma amiga me dizia: "Então quando está calor andas de carrinha e agora que está frio é que vens de descapotável?!?" :)
 

nuno granja

petrolhead
Portalista
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Um post sério, take 1;

Carros eléctricos & hipocrisia em tons de verde...

Quando ouço "emissões limpas" dos carros eléctricos vêm-me à memória isto;
Central Termoelétrica de Sines é a maior poluidora nacional

São para já uma minoria, mas se toda a energia que gastamos nos nossos carros fosse eléctrica, estas situações cresceriam exponencialmente.

Mais...
Quem acompanha as noticias com alguma atenção já deve ter reparado que a França não larga a região do Sahel, onde mantém grandes aquartelamentos da Legião Estrangeira (creio que 7) que "intervém" (uma palavra meiga para definir a política de disparar primeiro e perguntar depois) com regularidade em diversos conflitos regionais. Poderíamos pensar que estão a apoiar governos amigos contra terroristas e outros desitabilizadores, mas não.

Nessa zona estão concentradas enorme jazidas de urânio, algumas já em plena exploração (Mauritânia, Niger Mali...) outras em modo reserva para quando for preciso. Ora a França é um grande produtor e exportador de energia eléctrica e quase metade dessa energia tem origem no nuclear.
O Hollande prometeu na campanha eleitoral que ia começara reduzir essa dependência da energia atómica, mas uma vez no poder, teve acesso aos números e lá começou a patinar, "pois e tal, sabem como é..."

Para além dos riscos inerentes à produção de energia nuclear (em caso de dúvida qualquer sobrevivente de Fukushima pode esclarecer) temos a França a fazer no Sahel, exactamente o mesmo que os US fazem na Arábia Saudita e arredores.

Depois há os danos ambientais associados às baterias de litio, que são graves, começam na extração do nickel e cobalto, passam pela produção e vão até à reciclagem. Seria fastidioso enumerar todos os riscos e danos, mas quem quiser ter uma ideia;

"In a 2013 report, the U.S. Environmental Protection Agency’s Design for the Environment program concluded that batteries using nickel and cobalt, like lithium-ion batteries, have the “highest potential for environmental impacts”. It cited negative consequences like mining, global warming, environmental pollution and human health impacts."

Tesla's new batteries may be harder on the environment than you think

Um aspecto claramente tuga, é poderem abastecer de graça nos ponto públicos, de graça o tantas, somos nós que pagamos, quem tem caro e quem anda de autocarro.

Os carros eléctricos tem futuro, serão complementares aos movidos a gasolina, gaz e até hidrogénio, mas não me venham dourar a pílula, que de verde tem muito pouco.

A boa noticia é que o gasóleo parece que tem os dias contados, um destes dias já vi um TIR a gaz.


nuno granja
 

José de Sá

"Life's too short to drive boring cars"
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A maior hipocrisia vêm dos donos dos VW afectados pelas falsas emissões virem dizer que foram enganados e que querem ser indemnizados!!
Sim, esses donos que preferiram o VW no lugar de outro plástico qualquer unicamente pela campanha de oferta dos bancos em pele ou pela campanha de juros mais baixos e sem nunca terem ligado a mínima a essa treta das emissões, agora dizem-se aldrabados :mad:

Eu não jogo lixo pela janela do carro mas estou-me nas tintas para a poluição que os meus carros fazem!

Para quem têm duvidas aqui fica a prova que uma carrinha com 43 anos serve perfeitamente para transportar uma banana diariamente :D

(@Eduardo Relvas aquilo é a nova forra da porta do meu lado)
 

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Pedro Seixas Palma

Pre-War
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Resposta séria, take 1.
Os carros elétricos foram durante muito tempo olhados de uma forma dual: havia os que consideravam que se tratava apenas de poluir longe da vista, e os que os advogavam como a panaceia para todos os males.
Hoje sabemos com um grau de certeza considerável que a verdade está no meio, como de costume: o elevado custo energético de fabricar os veículos é compensado se o mix de energia utilizado para os operar incluir uma percentagem significativa de renováveis. Em Portugal, e apesar de o baseline da produção elétrica ser termoelétricas a carvão (cerca de 25%), a percentagem de energia renovável na rede chega aos 45%, o que se encontra confortavelmente dentro dos limites que se assumem para justificar a utilização de veículos elétricos.
Se considerarmos que o diesel é a segunda causa de cancro pulmonar, então até seria possível justificar poluir em Sines para despoluir em Lisboa, mas tal não é necessário.
Quanto ao que para mim é o verdadeiro escândalo, tenho de concordar: em Portugal os cerca de 3.000 carros elétricos carregam "à borla" (pagos pelo zé povinho), estão isentos de IVA, IUC, têm estacionamento "à borla", e ninguém acha estranho que, após um investimento na era Sócrates de vários milhões (e que serviram cerca de 2.000 carros), agora se anuncie novo investimento de vários milhões (para servir 3 ou 4.000 carros). O nível de subsidiação está alucinante, e o mercado não arranca.
 

nuno granja

petrolhead
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Resposta séria, take 1.
Os carros elétricos foram durante muito tempo olhados de uma forma dual: havia os que consideravam que se tratava apenas de poluir longe da vista, e os que os advogavam como a panaceia para todos os males.
Hoje sabemos com um grau de certeza considerável que a verdade está no meio, como de costume: o elevado custo energético de fabricar os veículos é compensado se o mix de energia utilizado para os operar incluir uma percentagem significativa de renováveis. Em Portugal, e apesar de o baseline da produção elétrica ser termoelétricas a carvão (cerca de 25%), a percentagem de energia renovável na rede chega aos 45%, o que se encontra confortavelmente dentro dos limites que se assumem para justificar a utilização de veículos elétricos.
Se considerarmos que o diesel é a segunda causa de cancro pulmonar, então até seria possível justificar poluir em Sines para despoluir em Lisboa, mas tal não é necessário.
Quanto ao que para mim é o verdadeiro escândalo, tenho de concordar: em Portugal os cerca de 3.000 carros elétricos carregam "à borla" (pagos pelo zé povinho), estão isentos de IVA, IUC, têm estacionamento "à borla", e ninguém acha estranho que, após um investimento na era Sócrates de vários milhões (e que serviram cerca de 2.000 carros), agora se anuncie novo investimento de vários milhões (para servir 3 ou 4.000 carros). O nível de subsidiação está alucinante, e o mercado não arranca.

Pedro;

"Em Portugal, e apesar de o baseline da produção elétrica ser termoelétricas a carvão (cerca de 25%), a percentagem de energia renovável na rede chega aos 45%, o que se encontra confortavelmente dentro dos limites que se assumem para justificar a utilização de veículos elétricos."
>Pois, mas se metade dos carros fossem eléctricos o recurso às "termoelétricas a carvão" teria de aumentar e muito, e ai o actual problema de Sines seria uma brincadeira de crianças.

"o elevado custo energético de fabricar os veículos é compensado se o mix de energia utilizado para os operar incluir uma percentagem significativa de renováveis."
> Não é só o custo energético, é o impacto ambiental, mesmo a reciclagem das baterias é bastante complicada.

Não devemos esquecer a questão nuclear, dei o exemplo de França, mas poderia dar o da Bélgica.... ou Espanha aqui tão perto.


nuno granja
 
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Bruno Carmona

YoungTimer
No futuro a produção energética mundial será nuclear. Não entendo o pânico nuclear da maioria das pessoas. Entender até entendo mas é muito irracional, e caro!

Quanto aos carros eléctricos (EV)... para mim fazem todo o sentido nas cidades. Nas cidades eu não quero saber de prazer de condução para nada. Aliás, a maioria das pessoas não quer saber de prazer de condução para nada em nenhuma situação.

Agora, podermos ter as cidades mais silenciosas e com menos poluição atmosférica seria excelente.

Quando os EV forem alimentados por centrais nucleares serão efetivamente menos poluidores que os carros convencionais. Mas antes disso o menor ruído e a não emissão de poluentes nas ruas das cidades são uma vantagem enorme.
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
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(...)
(@Eduardo Relvas aquilo é a nova forra da porta do meu lado)

Não me referia a isso, mas àquelas pequenas "prateleiras" que se vêem dos lados por baixo das janelas traseiras. Dá ideia que alguém fez uma chapeleira do género da que eu quero fazer para a minha, com as laterais fixas e só a parte central amovível.

No futuro a produção energética mundial será nuclear. Não entendo o pânico nuclear da maioria das pessoas. Entender até entendo mas é muito irracional, e caro!(...)

Não é irracional coisíssima nenhuma, o que é irracional é a forma como a calamidade de Fukushima tem sido encobrida... sabiam que aquilo continua a verter radiação todos os dias para o oceano desde que o acidente aconteceu? Ainda não há uma solução viável para conter as fugas, já se tentou de tudo mas sem sucesso. Há vários relatórios que falam em extensões inimagináveis do Pacífico completamente desertas, sem sinal de vida. Isso sim é assustador. E a barreira de coral australiana este ano também "patinou" quase toda. Isto é irracional? Ou há alguém que anda a encobrir e a varrer o lixo para debaixo do tapete?

Isto para não falar de Almaraz, que está aqui mesmo ao lado e está em condições similares à que tinha Chernobyl... desculpem, mas a mim isto faz-me comichão. É tudo seguro e muito bonito, até que rebenta.

Há que encontrar soluções seguras e limpas para serem alternativas ao nuclear. O Nuno Granja tem razão quando diz que ainda há uma faceta muito suja dos EV, há que trabalhar nisso em força. Outra alternativa complicada é a do hidrogénio, que também se espera possa vir a ser resolvida nos próximos anos de forma viável. O que não podemos mesmo aturar mais é o gasóleo, desde o boom dos TDI a poluição nos centros urbanos disparou para valores alarmantes, é preciso acabar com isso quanto antes. Ontem já era tarde.
 

nuno granja

petrolhead
Portalista
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Não me referia a isso, mas àquelas pequenas "prateleiras" que se vêem dos lados por baixo das janelas traseiras. Dá ideia que alguém fez uma chapeleira do género da que eu quero fazer para a minha, com as laterais fixas e só a parte central amovível.



Não é irracional coisíssima nenhuma, o que é irracional é a forma como a calamidade de Fukushima tem sido encobrida... sabiam que aquilo continua a verter radiação todos os dias para o oceano desde que o acidente aconteceu? Ainda não há uma solução viável para conter as fugas, já se tentou de tudo mas sem sucesso. Há vários relatórios que falam em extensões inimagináveis do Pacífico completamente desertas, sem sinal de vida. Isso sim é assustador. E a barreira de coral australiana este ano também "patinou" quase toda. Isto é irracional? Ou há alguém que anda a encobrir e a varrer o lixo para debaixo do tapete?

Isto para não falar de Almaraz, que está aqui mesmo ao lado e está em condições similares à que tinha Chernobyl... desculpem, mas a mim isto faz-me comichão. É tudo seguro e muito bonito, até que rebenta.

Há que encontrar soluções seguras e limpas para serem alternativas ao nuclear. O Nuno Granja tem razão quando diz que ainda há uma faceta muito suja dos EV, há que trabalhar nisso em força. Outra alternativa complicada é a do hidrogénio, que também se espera possa vir a ser resolvida nos próximos anos de forma viável. O que não podemos mesmo aturar mais é o gasóleo, desde o boom dos TDI a poluição nos centros urbanos disparou para valores alarmantes, é preciso acabar com isso quanto antes. Ontem já era tarde.


Subscrevo.


nuno granja
 

nuno granja

petrolhead
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... quanto ao nuclear há ainda que ter em conta os resíduos resultantes da produção de electricidade em centrais nucleares. Existem diversos tipos, todos são perigosos e alguns com um nível de perigosidade altíssimo. Os mais perigosos estão armazenados um pouco por todo lado, com a esperança de que o vasilha-me dure mais do que líquido.

Mais em ;
Residuos nucleares

Google

"só para termos uma ideia;
"How long is nuclear waste radioactive?
Once the uranium atoms begin to split, neutrons are given off and absorbed by fuel which produces plutonium and other long lived radioactive wastes. Plutonium 239 has a half-life of approximately 24,000 years. That means that after 24,000 years half of the radioactivity contained in the plutonium will have decayed."


Por estas e por outras que quando ouço o léxico verde, de que os carros eléctricos são amigos do ambiente e tal, acho que estão a tratar-me por lorpa.

São apenas uma maneira de mandar a agressão ambiental para o quintal dos outros e isso para mim chama-se egoísmo verde.


nuno granja
 

nuno granja

petrolhead
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Já relativamente ao prazer de andar com os carros, cada um é como cada qual.

Se há sitios onde adoro andar com os meus carros é em ambiente urbano;
ROCCO_LX1603-18.jpg
AUDI_PRT1601-5.jpg
C3_LX1603-10.jpg

É uma sensação completamente diferente da estrada. O olhar para o carro, o ouvir o barulho, o sentir dos interiores e toda uma série de detalhes que estimulam os sentidos. Qualquer pequena deslocação, seja de trabalho, familia ou lazer, tem sempre um sabor diferente.;
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AUDI_PRT1603-3.jpg
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A estrada é muito interessante, mas é todo um outro mundo;
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CARPORN1_PC.jpg

Não tenho nada a ver com os outros terem ou não prazer em andar no carro em ambiente urbano ou em tarefas diárias. Eu gosto das sensações que o uso dos carros nessas condições me proporciona, e muito ;)

Nota; Eu e a minha cara metade, temos a sorte de não precisar-mos de fazer movimentos pendulares no dia-a-dia.

nuno granja
 

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