Utilização intensiva de carro antigo, as minhas impressões

OP
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Rui Meireles

Rui Meireles

Veterano
LOL... estás a falar de ti? É que julguei reconhecer-me nisso!
Hehehe, pois é! E nos fóruns mono-marca, quando digo que a marca fez algo que não achei bem caem-me logo em cima! "A marca não erra e raramente tem dúvidas".

Eu apenas gosto de carros. Tenho os meus preferidos, tanto em época, como em marca, como em estilo, mas aprecio-os de todos os quadrantes.
 

Carlos Vaz

Pre-War
e estes carros novos estão todos no lixo porque já ninguém tem pachorra para restaurar centralinas, nem lcd's, nem o resto das parafernálias electrónicas "drive by wire and so on"... acho eu de que ;)

Ora pois... aqui já é uma questão de futurologia e o que "tu achas de que" vale tanto quanto o que eu "acho de que".
E... o que eu acho de que é que alguns desses carros são tão icónicos quanto o foram outros no passado e haverão "petrolheads" que lhes darão atenção como existem hoje para alguns carros já antigos. E... é como tudo, se houver mercado há-de haver quem o satisfaça. Tenho até para mim que restaurar centralinas com os meios correctos há-de ser incomensuravelmente mais fácil do que restaurar (como deve ser) uma carroçaria superlegera.
 
OP
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Rui Meireles

Rui Meireles

Veterano
Ora lá está, este é o problema, é que as estradas não são sempre nacionais bem enroladas, há outras variantes. E ao que parece o Rui não consegue retirar prazer do Fiesta nas outras variantes. Pergunto-lhe, será que escolheu o modelo que melhor se adapta a si? Porque razão só gosta do Fiesta em nacionais enroladas?
Vou tentar explicar Rafael.

Um carro, pela sua construção, terá sempre pontos fortes e fracos. Usemos um exemplo extremo: Fiat Panda vs Ferrari LaFerrari. O Ferrari será fabuloso numa pista de alta velocidade, mas a estacionar no parque do shopping ou mesmo numa gincana, o Panda será melhor!

O Fiesta é um carro pequeno, leve, estreito e de entre-eixos curto.
Isto traduz-se numa grande agilidade, facilidade em mudar de direcção. O que é excelente em estradas apertadas, com curvas de baixa velocidade. Com um toque de volante, o carro atira-se para a curva, e com 750 Kg de peso, faz "milagres" com os pneus 155. E como é estreito, dá um grande gosto desenhar trajectórias sem sair da faixa de rodagem.

Para além disso, como as nacionais são feitas a baixa velocidade, o ruído de rolamento aerodinâmico e de rolamento, que são um ponto fraco dos carros antigos, é minimizado.

Agora a agilidade é o oposto da estabilidade. Para termos estabilidade a alta velocidade precisamos de um entre-eixos longo (o exemplo máximo será um carro de F1). De maneiras que em curvas de alta velocidade o Fiesta não se dá tão bem. E a alta velocidade, o ruído aumenta muito. Toda a experiência se torna desagradável.

O habitat dele é mesmo as nacionais. Como para as outras tarefas tenho carros mais adequados, uso-os. Não há nenhum carro que faça tudo bem, é impossível. E eu felizmente posso ter mais que um.

Devo ainda referir que quando o Fiesta foi comprado novo eu tinha 5 anos, pelo que a minha influência sobre a decisão de compra foi pouca. ;)
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Ora pois... aqui já é uma questão de futurologia e o que "tu achas de que" vale tanto quanto o que eu "acho de que".
E... o que eu acho de que é que alguns desses carros são tão icónicos quanto o foram outros no passado e haverão "petrolheads" que lhes darão atenção como existem hoje para alguns carros já antigos. E... é como tudo, se houver mercado há-de haver quem o satisfaça. Tenho até para mim que restaurar centralinas com os meios correctos há-de ser incomensuravelmente mais fácil do que restaurar (como deve ser) uma carroçaria superlegera.

Antigamente as famílias envelheciam com o carro, aliás o carro fazia parte da família. O Automóvel, melhor dizendo com letra grande e tudo, acompanhava o crescimento das crianças até serem adultos e muitos aprenderam a guiar nesse mesmo Automóvel.

É natural que, quando assim é, esses mesmos Automóveis fiquem nas memórias dos agora adultos que queiram ter um clássico... o que eles querem mesmo é ter aquele elemento da família de novo presente. O Automóvel era no passado um símbolo que perdurou nas memórias, quer ele fosse pertença da nossa família ou de outra.

O Automó... perdão... carro de hoje em dia é um produto que se usa e deita-se fora com a maior das displicências. Que marco automobilístico vão ter as crianças dos dias de hoje quando tiverem a nossa idade? O Megane da empresa do pai que foi trocado passado dois anos por um Astra?

O Automóvel mudou, assim como mudou a forma como o encaramos e isso, meu amigo Vaz, vai ter consequências no futuro........














Acho eu de que ;)
 

Carlos Vaz

Pre-War
O Automóvel mudou, assim como mudou a forma como o encaramos e isso, meu amigo Vaz, vai ter consequências no futuro........

Evidentemente que o mundo hoje é mais instantâneo e imediatista, em todas as suas vertentes mas existirão sempre os que vibram com estas coisas, Não serão "mainstreeam" mas também nunca o foram...

O Automó... perdão... carro de hoje em dia é um produto que se usa e deita-se fora com a maior das displicências. Que marco automobilístico vão ter as crianças dos dias de hoje quando tiverem a nossa idade? O Megane da empresa do pai que foi trocado passado dois anos por um Astra?

As referencias esbatem-se mais mas lembra-te disto, há os que têm nostalgia do primeiro carro lá de casa é há os outros.
Lá em casa houveram 2 ou 3 Carochas... e o primeiro carro de que me lembro é um deles Split com tecto de lona e piscas de flecha (hoje era capaz de valer uns trocos). Sabes do que me lembro? Que não andava nada. Eu até chorava nas viagens porque todos nos ultrapassavam. Que me perdoe a malta que gosta deles mas não tenho cá nostalgia nenhuma.
Como podes ver não fui formatado pelo Carocha do pai... hão-de haver os que não vão ser formatados pelo Megane do pai!

Já agora... se for um RS...
 

Rafael Isento

Portalista
Membro do staff
Portalista
Vou tentar explicar Rafael.

Um carro, pela sua construção, terá sempre pontos fortes e fracos. Usemos um exemplo extremo: Fiat Panda vs Ferrari LaFerrari. O Ferrari será fabuloso numa pista de alta velocidade, mas a estacionar no parque do shopping ou mesmo numa gincana, o Panda será melhor!

O Fiesta é um carro pequeno, leve, estreito e de entre-eixos curto.
Isto traduz-se numa grande agilidade, facilidade em mudar de direcção. O que é excelente em estradas apertadas, com curvas de baixa velocidade. Com um toque de volante, o carro atira-se para a curva, e com 750 Kg de peso, faz "milagres" com os pneus 155. E como é estreito, dá um grande gosto desenhar trajectórias sem sair da faixa de rodagem.

Para além disso, como as nacionais são feitas a baixa velocidade, o ruído de rolamento aerodinâmico e de rolamento, que são um ponto fraco dos carros antigos, é minimizado.

Agora a agilidade é o oposto da estabilidade. Para termos estabilidade a alta velocidade precisamos de um entre-eixos longo (o exemplo máximo será um carro de F1). De maneiras que em curvas de alta velocidade o Fiesta não se dá tão bem. E a alta velocidade, o ruído aumenta muito. Toda a experiência se torna desagradável.

O habitat dele é mesmo as nacionais. Como para as outras tarefas tenho carros mais adequados, uso-os. Não há nenhum carro que faça tudo bem, é impossível. E eu felizmente posso ter mais que um.

Devo ainda referir que quando o Fiesta foi comprado novo eu tinha 5 anos, pelo que a minha influência sobre a decisão de compra foi pouca. ;)
Perante isto o exemplo que dei do 205 começa a fazer sentido (poderia muito bem ser outro qualquer modelo, mas de características e ideologia idênticas).
Para mim o 205 GTi (ou outro idêntico) é carro para qualquer tipo de utilização, e já com algumas mordomias. O habitat natural serão as estradas enroladas, mas desenrasca-se muito bem em pista. Numa AE tem motor e relações de caixa adequadas para uma utilização confortável. Em cidade é prático e não gasta excessivamente. Enfim, é um modelo muito homogéneo. Como o 205 GTi existem outros. Eu falo por mim, se tivesse um em bom estado conseguia prescindir de todos os outros que tenho, quase que atendia a todas as minhas necessidades.
 

Carlos Vaz

Pre-War
Que gargalhada!!!!!! :D:D:D:D:D:D:D

Mais tarde tivemos um Ford Taunus 17m (P3) e esse já "andava"... proporcionou-me o prazer de ver o meu pai ultrapassar muitos carros... fiz muitos kms em em viagens Alemanha/Portugal e regresso...
Se algum dia me der vontade de ter um... sento-me e espero que me passe!
Nunca gostei de nenhum dos carros que passaram cá por casa, simplesmente porque o meu pai nunca teve dinheiro para um ao meu gosto... quando o teve o gosto e prioridades dele eram outras.
Nada disso influenciou o meu gosto pelos automóveis.

O futuro está assegurado!
 
OP
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Rui Meireles

Rui Meireles

Veterano
Perante isto o exemplo que dei do 205 começa a fazer sentido (poderia muito bem ser outro qualquer modelo, mas de características e ideologia idênticas).
Para mim o 205 GTi (ou outro idêntico) é carro para qualquer tipo de utilização, e já com algumas mordomias. O habitat natural serão as estradas enroladas, mas desenrasca-se muito bem em pista. Numa AE tem motor e relações de caixa adequadas para uma utilização confortável. Em cidade é prático e não gasta excessivamente. Enfim, é um modelo muito homogéneo. Como o 205 GTi existem outros. Eu falo por mim, se tivesse um em bom estado conseguia prescindir de todos os outros que tenho, quase que atendia a todas as minhas necessidades.
Os hot hatch são de facto um bom tipo de carro para ter como carro único. Não sendo perfeitos, fazem quase tudo relativamente bem. Mas tenho a felicidade de poder ter carros mais especializados. Por isso prefiro.

Por acaso em 205 GTi só andei à pendura. Não fiquei particularmente impressionado com o andamento nem com a aspereza do motor. Mas não deixa de ser engraçado e acredito que ao volante impressione.
 

Carlos Vaz

Pre-War
@Pedro Pereira Marques, já agora uma pequena achega acerca do assunto do futuro com que se vê esta coisa dos "maluquinhos"!

Hoje de manhã ao chegar a Sines cruzei-me com um Lamborghini Huracan (pronto, eu sei que é um "plástico") e chamei a atenção do meu filho de 9 anos que ia comigo... qual não é o meu espanto quando percebi que ele estava (literalmente) a chorar de emoção porque nunca tinha visto um ao vivo!

Fiquei a saber (se não o soubesse ainda) que vão continuar a existir "petrolheads" seja lá isso o que for.
 

João "Pegadas"

Portalista
Portalista
Excelente tópico! É sempre uma maravilha ver estes debates do @Carlos Vaz, @Eduardo Relvas, @Pedro Pereira Marques, @nuno granja, entre outros tantos membros cujo conhecimento e experiência nos permitem clarificar (e mesmo olhar de uma outra forma) determinados aspectos que são sempre uma mais valia nesta matéria dos automóveis em geral...

Não vejo qualquer necessidade de acrescentar mais nada ao que já foi, e muito bem dito pelos vários intervenientes deste tópico.
Não tenho, nem metade do conhecimento nem sequer a experiência atrás do volante que muitos daqui devem ter, mas ainda que um "novato" nisto dos clássicos, reconheço que um carro moderno, na minha opinião, nunca terá 1/3 da emoção que é conduzir um clássico, antigo, "chaço", o quer que lhes queiram chamar... :D A emoção de nunca termos a certeza se o carro chega ao destino, o cheiro a gasolina que se entranha pelos canais nasais, ouvir o motor roncar (e gemer) À SÉRIA e a comunicar connosco, o facto de nos afundarmos num banco divinalmente acolchoado e confortável e, ocasionalmente não termos que nos preocupar-nos com o cinto de segurança, o ligar a chauffage e nunca saber se vai sair ar quente em vez de frio, ou mesmo água, o facto de pegarmos nele e fazer km's sem destino marcado, mas apenas pelo puro prazer da condução... Nisto EU nunca me revejo ao conduzir um "plástico" moderno. Já tem tantos elementos (A/C, DA, etc) e electrónica quanto baste que a relação dantes existente entre homem e máquina perde-se um pouco precisamente por causa dessa parafernália de TRETAS que um consumismo cada vez mais exigente revela imprescindível para uma "qualidade" de vida a bordo de um carro... Oh por favor!! :eek: Como é que nos nossos pais e avós aguentaram sem essas cenas há décadas atrás e até aqui chegaram!??

Vai sendo cada vez mais sofrível para mim fazer uma simples viagem Algarve-Lisboa no Chevolet Captiva ou mesmo no Nissan Qashqai dos meus pais, se faço mais de 300 km's seguidos as dores no cóccix são insuportáveis, perdeu-se algures a noção do conforto na passagem do século passado para este e isso desilude-me imenso porque, com tecnologia tão actual e maiores cuidados na habitabilidade num automóvel, eu sinto-me nas "nuvens" a fazer 3940 km's numa modesta 4L entre Olhão (PT) e Thenay (FR) em semana e meia (média de 700 km's por dia) do que num Nissan com bancos em pele e afins...:confused:

Enquanto utilizador de um Peugeot 205 1.1 Color Line de 1991 a gasolina, sim, daqueles que as tampas dos quadrantes estão sempre partidas (a minha incluída), tenho perfeita noção da escolha que fiz para o uso que realmente lhe queria dar, e só posso dizer que na matéria da fiabilidade, conforto, consumos, e performance não poderia estar mais satisfeito... Consumos? Na casa dos 5 litros, e por vezes abaixo disso... Conforto? Eh pah, é francês! Está tudo dito! Um modesto sofá que aliado a uma simples e boa suspensão consegue surpreender e imenso pela positiva. Quando vou a Portimão com mais pessoas, apanho sempre alguém a dormir, uma vez apanhei duas pessoas a dormir mesmo ferradinhos! Performance? Faz facilmente o trabalho de um carro moderno e com a vantagem de ser pequenino, estaciono em qualquer lado sem problemas. Só em Auto-estrada já lhe cheguei aos 150 km/h e é impressionante como o conjunto carroçaria/motor transmite imensa serenidade, dificilmente posso dizer que se vai "desmontar" todo se lhe dou tal calor... ;) Fiabilidade? Comprei-o por 550€ com 86 mil km's e tudo o que é travões, muda de óleo, tudo o que é foles, peças como faróis, correias, bombas de água e etc, ainda nem cheguei aos 1000€ de despesas, para ser mais especifico, 978€ com o carro incluído...!! o_O Onde é que hoje em dia se arranja um carro por este valor com tudo novo o que é necessário para circular em condições legais...!! :rolleyes:
Quero lá saber se é clássico ou não, foi projectado em 77/78, saiu em 83 e continua a ser dos carros de maior referência da marca, do país, do segmento e da época... E isso já ninguém lhe tira!! :)
E só para provocar o @Rafael Isento, numa de brincadeira, :D eu pergunto: 205 GTI para quê!?? Mesmo ADN, mas mais acessiv€l...! :thumbs up:

Quem se mete nisto dos carros antigos tem que ter em conta que nunca se livra de gastar dinheiro e é verdade, mas se compararmos com os modernos, nunca se vão gastar as quantias exorbitantes que muitas vezes se verificam e aí os "velhotes" vencem com uma grande margem... E quanto mais desvalorizado o carro, por vezes melhor! :xD:
O factor da segurança será uma das mais valias dos plásticos modernos, mas nem isso muitas vezes os safam, não se esqueçam que há carros que conseguem ser "pirateados" hoje em dia através de um simples computador... :D

E fico por aqui......... FUI...!!! :D
 

pintodealmeida

GT Abarth
Os carros antigos, mesmo casos de 50 anos como os 124 do Relvas e o meu, podem usar-se todos os dias.
OK, o 124 tem 50 anos mas era muito avançado.

Vamos lá ver.
Depende do carro claro.
O 124 é muito cómodo para a sua época, aliás... permanece cómodo e ágil e frágil.
Não pode bater!
É um ponto que nem vale a pena abordar.
SEGURANÇA passiva é incomparável com um carro actual.

Num 205 GTi (anos 80) ainda era quase nula também.

Travagem (quer aspecto de segurança quer de eficácia) hoje está muito mais avançada.

A grande diferença em condução de um carro clássico é que quando estamos a dar calor, como diz o Vaz, passa pela cachola antes de cada curva que se corre mal, vamos desta para melhor, ou no minímo ficar bem marcados. Com um carro actual esse receio desaparece.

A grande diferença na utilização de um carro clássico é se a mesma for perante trânsito descomunal.
Não faz sentido levar o clássico (a não ser que seja a única hipótese) para filas imensas.
Isto porque tem a componente de bebedeira, a componente de desafinação e a componente de não aproveitar a riqueza sensorial e prazerosa que o clássico nos dá!

Dias de más condições atmosféricas mesmo, também não ajudam.
Principalmente nas grandes cidades onde isso por tabela vai aumentar imenso o trânsito.

Eu uso o meu 124 teoricamente em metade dos dias com bom tempo.
Isso quer dizer talvez que metade do ano existe bom tempo (uma chuva fraca não conta digamos).
Mas claro que evito se tiver que o utilizar em horas de ponta, algo que vou evitando, pois a maior parte das vezes quando saio ainda é muito cedo, ou então já a meio do dia.

Mas lá está, tudo depende do nosso parque automóvel.
Eu para além do 124 ainda tenho um carro que não sendo antigo ainda só tem "modernices" que interessem: ABS.
Para além de injecção e turbo.
Já não se queixa de andar em filas em termos de desafinação, pois já tem uma série de dispositivos.
Este carro fica a meio termo entre um clássico e um actual.

Nota 1: o meu clássico não tem direcção assistida, mas essa no caso do 124 só mesmo em manobras pode fazer falta. A mim pessoalmente não faz, mas pronto ainda vou tendo (no futuro não sei) um físico que o permite, até porque fui criado a virar regueifas de Uno Turbo a calçar 195. Saudosos 195/55-13 SP Le Mans! :)

Nota 2: Afonso, o Uno quando apareceu tinha um vidro enorme e sim, super visibilidade.
Um 124 tem ainda mais, até porque os pilares são "palitos".
Incrível mesmo. Acreditas que não precisa de espelhos?

Nota 3: Relvas, não chores por AC.
Ponto 1 - os triangulares orientáveis dos 124 e semelhantes, fazem maravilhas.
Até uns 37 digamos (temperatura do corpo) fazem milagres e são um autêntico substituto do AC, desde que vás a 30-40. Vais fechando para aumentar a força do ar.
Ponto 2 - 124 sendo branco conta muito claro.
 
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