É verdade.
Até eu ando sempre a "galar" estas carrinhas, quando as vejo passar, pois gosto cada vez mais delas!
(Não, não estou a pensar em adquirir uma, apenas gosto cada vez mais delas! )
A 124 continua o seu uso diário, e hoje já ultrapassou a marca dos 20,000 km na minha mão, desde que a comecei a usar no final de Março do ano passado.
Continua uma delícia de conduzir, esta semana levei uns amigos a uma noite de patuscada e cumpriu o serviço brilhantemente, como seria de esperar. O motor está muito mais suave, pega e responde melhor, o que me faz suspeitar que é provável que até venha a demonstrar uma redução no consumo. Ainda não fiz contas, mas a impressão é muito positiva.
Entretanto, o projecto da caixa teve um pequeno avanço e outro retrocesso a condizer. Estive a terminar a desmontagem para começar a lavar os componentes...
Saquei o veio primário e o terciário (o secundário já estava fora) para lhes trocar os rolamentos, e tirei os selectores para lavar a caixa...
Faltava-me fazer uma verificação, que fiz depois de ter tudo cá fora, mas nem precisei de medir... os selectores estão gastos para lá do admissível. Era suposto haver entre os cubos e os garfos uma folga de cerca de 0,4 mm e neste momento é de cerca de 2 mm. E nota-se que o material está já numa fase avançada de erosão...
Felizmente, não há mais estragos a apontar. Os dentes estão todos em condições, os sincronizadores não parecem maus e aparentemente ainda cumprem as funções, por isso não vou mexer em mais nada. Está tudo organizado para facilitar a remontagem, agora é esperar que cheguem os garfos dos selectores e o raio do veio secundário que ainda está em trânsito (provavelmente entalado nos "amigos" da alfândega).
Agora é esperar. De resto, nada mais a apontar, excepto a chegada do Outono...
Jorge, leste na diagonal... os sintomas eram de junta queimada, mas foi um bujão de alumínio na cabeça que corroeu por dentro, e estava a deixar passar água da galeria de arrefecimento para a zona dos balanceiros, onde se misturava com o óleo. Mas apesar de ter levado uns dias a resolver (acima de tudo custou foi a descobrir...), lá passou e voltou ao serviço. Serviu para dar uma limpeza e afinação, que valeu bem a pena, o motor ficou mais suave.
Jorge, leste na diagonal... os sintomas eram de junta queimada, mas foi um bujão de alumínio na cabeça que corroeu por dentro, e estava a deixar passar água da galeria de arrefecimento para a zona dos balanceiros, onde se misturava com o óleo. Mas apesar de ter levado uns dias a resolver (acima de tudo custou foi a descobrir...), lá passou e voltou ao serviço. Serviu para dar uma limpeza e afinação, que valeu bem a pena, o motor ficou mais suave.
Olá Gilberto, desculpe a demora mas este comentário passou-me.
Tenho tido boa experiência com o Castrol GTX, e nos twin-cam uso sempre o 15w50. Nos outros (como este da carrinha) costumava usar o 15w40, mas tendo um motor com esta idade e com tolerâncias internas grandes, pode usar o mais viscoso sem problemas. Além disso, até acabou por trabalhar melhor, por isso valeu a pena mudar.
Normalmente estes motores usam viscosidades relativamente elevadas devido à sua construção ser feita com tolerâncias muito mais fracas que as dos motores recentes, e foram projectados para isso. Provavelmente até se dariam bem com um sintético moderno mesmo que fosse de viscosidade inferior, embora pudesse ter uma pressão muito baixa ao ralenti, e ainda um dia tenciono fazer a experiência. Mas como este motor não foi revisto em profundidade que me permita fazer essa transição, mantenho o mineral.
(...)
Adorava ter um conhecimento similar para poder passar uns bons dias de volta do meu 127!
Felicito pelo maravilhoso exemplar e continue a premiar-nos com estas maravilhosas reportagens!
Obrigado David, é tudo uma questão de nunca deixar de aprender. Eu comecei com o meu 127 na adolescência (é meu desde os 14 anos) e ainda nunca parei, tudo o que puder aprender e experimentar alinho sempre.
Quanto ao diário de bordo, claro que sim... eu faço-o porque me dá prazer partilhar a minha vivência com os meus carros, e se puder partilhar e espalhar o conhecimento, ajudando os outros, melhor ainda.
Obrigado Fábio, e é bom saber que são apreciadas. Por vezes pode não haver grande coisa a reportar, porque apesar de tudo a máquina é extraordinariamente fiável dado o uso intensivo que tem, mas sempre dá para ir escrevendo alguma coisa.
Bem, não há grandes novidades a relatar nestas últimas semanas, a não ser que há uns dias tive uma avaria... o elevador do vidro da minha porta expirou de vez.
Ele já andava a pedir a reforma, a mover-se com dificuldade, e entretanto o cabo partiu na parte de baixo (a parte que puxa a janela para baixo), mas como continuava a dar para fechar, eu empurrava o vidro para baixo manualmente e depois subia de manivela. No entanto, o cabo já andava a dar sinais de cansaço nesta parte também, e na semana passada finalmente meteu os papéis da reforma de vez.
Depois de dois parafusos que saíram sem discussão, claro que o terceiro tinha de dar bulha, e passou-se. Tive de o cortar com a Dremel, mas levou menos de um minuto a resolver.
Note-se que este autocolante indica que ainda era o elevador de fábrica. Eles eram rotulados para indicar qual das versões se trata, como podem ver...
O "A" obviamente significa Anteriore e o "P" é de Posteriore. A diferença está no comprimento do cabo, pois as portas têm formas diferentes e o percurso do cabo difere por esse motivo.
Não sei se conseguem ver bem, mas o elevador da esquerda na foto de cima é um dianteiro, e vê-se que o cabo do do meio é bem mais curto. O da direita é o estragado que tirei. Este não sei se ainda é de origem, mas como não tem autocolante é possível que não seja. Ainda assim, estava em bom estado, apenas tinha um parafuso partido.
A solução foi cortar o perno e furar...
... e depois enfiar um parafuso por trás e pingar com a máquina de soldar.
A montagem ainda deu algumas dores de cabeça, pois por vezes há pequenas diferenças nos comprimentos dos cabos. Este era ligeiramente curto, e obrigou-me a dar um toque na calha da polie de ajuste da tensão (a do fundo à direita na foto abaixo) para conseguir que ela entrasse.
Além disto, ainda foi preciso realinhar o cabo, que quando está solto tem tendência a baralhar-se todo. Mas com um pouco de jeito e uma polie de passagem para o esticar, consegue-se pôr tudo o trajecto certo.
Foi uma boa hora e meia de briga, mas voltou a estar tudo operacional e suave. Acho que não é mau, apesar de tudo, quantos elevadores de vidro duram mais de 40 anos..?
Tudo depende do uso, e do tipo de mecanismo em questão... esses são de cabo ou são daqueles rígidos só com engrenagens?
O vermelho é primário, dá ideia que já foi ajeitada em tempos. Não perdi muito tempo a investigar porque quero tirar um dia para tratar dos interiores das portas especificamente e isolar, por isso nem prestei muita atenção.
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