Obviamente seria um dos muitos extras que poderias pedir na altura, mas não eram todos que o tinham. Esta já o devia ter tido em tempos, mas removeram-no. Ficaram as colunas (cuja grelha eu aproveitei para esconder os altifalantes modernos) e os respectivos fios escondidos nas traseiras do tablier.
A antena esteve montada no guarda-lamas dianteiro, mas o buraco foi tapado.
Diga-se de passagem que estes carros, à luz da concorrência, vinham muito bem equipados. Para nós hoje parece-nos pouca coisa, mas se fores ver o que era opcional nas outras marcas e aqui vinha de série, percebes o quão na dianteira estavam. Até simples pormenores como ter iluminação no compartimento do motor, no porta-luvas, ou até mesmo no interior do carro quando se abrem as portas... não eram coisas para qualquer um.
E isto já nem falando da tecnologia... quantos carros familiares em meados dos anos 60 tinham travões de disco às 4, ou suspensões todas com molas helicoidais, entre outros? Ainda havia gente a cobrar extra pela pála do sol do pendura... e carros com caixas de 3 velocidades.
Vendo as coisas pelo que estamos habituados nos últimos anos, parece um carro banal... e será isso que muita gente vê nesta gama. Mas quando se percebe o quão na frente estavam, até parece mentira.
Descobri recentemente esta secção e parece-me que é a melhor do fórum, e este tópico provavelmente um dos melhores da secção.
Obrigado Eduardo Relvas pelas horas de leitura/entretenimento e pela inspiração que levará a que outros lhe sigam as pegadas, dando uma utilização mais intensiva às suas viaturas antigas.
Obrigado Rui, a ideia é mesmo essa... precisamos de inspirar as pessoas para o uso regular dos seus carros, e mostrar que não é nenhum bicho de sete cabeças.
A minha 124 neste momento já conta com mais de 18,500 km de uso desde que lhe peguei no ano passado, e tem dado provas da sua robustez fenomenal, pois até agora não tive nenhum problema sério.
Estou a dizer isto mas anteontem fiquei a pé por uns instantes (o motor de arranque fez greve), mas nada que não se resolvesse rapidamente... simplesmente as escovas estavam nas últimas e foi só trocá-las e voltou tudo ao normal. Logo mais já dou conta do sucedido.
Bem, como eu já expliquei, anteontem fiquei apeado. Já quando pus o motor a trabalhar depois da sessão de trabalho para instalar a antena o motor de arranque me soou estranho, mas pensei simplesmente que a bateria estivesse fraca depois de várias horas com portas abertas e o rádio ligado.
Como de manhã no dia seguinte ela ainda pegou, embora a custo, levei o miúdo à escola e fui dar uma volta grande para carregar a bateria...
Pelo caminho, passou-se mais um marco... 146,000 km.
À hora de almoço, motor de arranque nem vê-lo... a bobine de chamada dava o sinal, mas não acontecia nada a seguir. Olhei para a bateria, e tinha o indicador de carga a verde... entretanto lembrei-me que tinha o multímetro no porta-luvas e medi a diferença de potencial aos terminais - estava quase nos 13 V, por isso estava de facto em forma.
Como estava no parque da escola, pedi ajuda a um grupo de caloiros para empurrar e depressa me pus a caminho de casa. Depois de almoço, lá me fiz ao motor, e depois de uns minutos de luta finalmente consegui desalojá-lo. Tirando os parafusos do resguardo que prende ao colector de escape, saíu tudo sem problemas de maior, e foi razoavelmente rápido.
(sim, a fiarada precisa de ser ajeitada, é outro dos trabalhos pendentes... estou a desenhar na minha cabeça umas alterações para organizar melhor toda a instalação)
Assim que abri o motor, confirmei as minhas suspeitas... as escovas estavam simplesmente nas últimas e deixaram de fazer contacto. Bate certo com os sintomas, primeiro o motor fraco e depois simplesmente deixou de dar.
O rotor estava sujo mas em bom estado, levou a lixadela da ordem e uma limpeza, e desengordurei tudo (muito óleo por toda a parte, o retentor da cambota está completamente falido) antes de montar...
Em breve estava tudo no sítio, com massa consistente no chumaço traseiro e um par de escovas novinhas...
Obviamente aqui ainda faltava o resguardo, mas foi para ensaiar e comprovar que estava tudo bem... parece um motor novinho em folha, recuperou completamente a forma.
Em breve estava de novo alojado em casa, e a 124 a pegar de estalo... excelente!
Entretanto aproveitei que tinha a mão na massa e troquei a correia dos acessórios, que já estava bem velhinha e a escorregar. Não foi nada fácil, porque a nova estava tão justa que me obrigou a desmontar o alternador do suporte para a meter no sítio devido. Deu mais luta que o motor de arranque... mas pronto, está resolvido.
Enquanto isto, a assistente dava inspiração para o trabalho no banco de trás...
E pronto, terminado o trabalho daqui, foi regressar à base e à confusão pegada em que se tornou a minha garagem com a torrente de peças do 124 S que continuo a desmontar... atrasou-se tudo, mas já está quase.
Mudando ligeiramente de tópico, nos dias antes de chegar o S tenho-me estado a dedicar nas horas vagas a outro projecto... a caixa Lada que quero usar na 124.
Esta revelou um desagradável problema, pois o veio secundário estava danificado (podem ver na foto de baixo os dentes partidos na engrenagem da frente). Felizmente os danos são só aqui, e o resto das engrenagens aparenta ter sobrevivido em condições.
Uma caixa é território novo para mim, que nunca mexi nisto sozinho (ajudei a rever a do 127 há muitos anos, mas interiorizei pouca coisa), mas li muito sobre o assunto e inspeccionei esta nas calmas para garantir que não saía asneira. Tenho é de ter tudo organizado por ordem para não perder a sequência dos sub-conjuntos...
Se há coisa boa em usar material Lada, é que é baratíssimo, e fácil de arranjar. Fiz a minha lista de compras para a revisão completa da caixa, sem qualquer pormenor descuidado, e gastei menos de 120€ já com os portes de correio. E isto foi porque comprei a maioria do material na Alemanha, se fosse directo à Rússia ficaria ainda mais barato, mas depois os mercenários da alfândega sugavam a diferença a seguir.
E assim hoje recebi uma encomenda com uns quantos pacotes inscritos em russo...
Só me falta o veio em si, esse ainda está em trânsito. Mas entretanto vou adiantando o serviço com o resto, há rolamentos a trocar, invólucros a lavar e limpar dos restos de vedante (o último artista que reviu a caixa achou que 5€ era caro por um conjunto de juntas originais e selou tudo com vedante preto), além de duas modificações essenciais... a primeira das quais é livrar-me desta manga lisa.
No lugar desta peça lisa tem de ficar uma engrenagem sem fim que irá mover o adaptador que liga à bicha do velocímetro. Os Nivas não tinham essa ligação na caixa de velocidades mas sim na de transferências, mas o lugar está lá na mesma, só que tapado, podem ver a rela que tapa o local do adaptador aqui:
Vou sacar as peças de uma caixa Fiat que tenho sobressalente, é só transplantar de uma para a outra, pois a caixa da Lada é directamente baseada no desenho original da Colotti que equipa os 124.
Também da Fiat virá a cloche, pois a da Lada é ligeiramente diferente na montagem ao bloco do motor, e embora alguns digam ser compatível, a única certeza é com a parte de dentro (lado da caixa), em que encaixa na perfeição.
A ver se em breve tenho isto encaminhado... mas de momento está quase toda desmontada, só falta sacar o primário e o terciário.
Absolutamente impressionante. Muitos parabéns. Pelo motor de arranque (não me parece que eu alguma vez tivesse conseguido aceder-lhe de forma tão simples e rápida como conseguiste); pela correia e problemas conexos (ela só roda o alternador e a bomba de água, ou há mais acessórios?); e principalmente pela caixa.
Acho absolutamente admirável. Para mim, as caixas de velocidades têm qualquer coisa de magia negra: só de olhar para cada carreto fico nervoso. Estou a adorar acompanhar!!
Absolutamente impressionante. Muitos parabéns. Pelo motor de arranque (não me parece que eu alguma vez tivesse conseguido aceder-lhe de forma tão simples e rápida como conseguiste); pela correia e problemas conexos (ela só roda o alternador e a bomba de água, ou há mais acessórios?); e principalmente pela caixa.
Acho absolutamente admirável. Para mim, as caixas de velocidades têm qualquer coisa de magia negra: só de olhar para cada carreto fico nervoso. Estou a adorar acompanhar!!
Obrigado pelos comentários, Afonso... é tudo uma questão de sermos teimosos e meticulosos, não há nada aqui que precise de poderes sobrehumanos.
O acesso ao motor de arranque na 124 é provavelmente bem mais difícil que no teu Uno, mas mesmo assim não se pode dizer que seja complicado, só um dos parafusos é que precisa de ser retirado por baixo, o resto acede-se bem por cima. Tem é o resguardo para proteger do calor do escape, mas mesmo esse sai bem.
A manutenção de um motor eléctrico também é simples, porque basicamente se não houver desgastes anormais basta limpar e lubrificar os chumaços nas pontas dos veios com uma pequena dose de massa, dar uma lixadela ao leve no rotor onde as escovas assentam (sem esquecer de limpar os espaços entre as alhetas depois disso) e instalar as escovas novas se for caso disso. Às vezes também deixam de funcionar simplesmente porque uma das escovas prendeu, por isso convém sempre dar-lhe uma pancada seca antes de desmontar a ver se resolve.
A correia move o alternador e a bomba de água, sim... costumamos chamar de acessórios porque são sistemas acessórios do motor, não mete a distribuição.
As caixas de velocidades já são um cadito complicadas de dar a volta, mas na realidade até são relativamente simples, temos é de ser metódicos. Um dia destes faço um artigo técnico a explicar como funcionam. Há uns meses saíu na Practical Classics uma série de 3 artigos escritos por um amigo meu a mostrar ao pormenor como fazer a revisão a uma caixa destas, por isso tenho por onde me orientar se tiver dúvidas.
Este tópico até tem tido pouca coisa de peças Fiat... Vê lá que até tem peças russas pelo meio! Mas pronto, eu sei que as minhas gatas são giras, não te censuro...
Adorei esta foto...quase que dá para sentir o cheiro da tua garagem (ou será o cheiro a xixi dos gatos ??)
Haverá mais petrolhead que isto ??
(PS - Por muito má que esteja a pintura de um carro não sou capaz de lhe por nada diretamente em cima...ponho sempre um pano por baixo...evita sempre que haja um azar e ficar ainda pior)
Adorei esta foto...quase que dá para sentir o cheiro da tua garagem (ou será o cheiro a xixi dos gatos ??)
Haverá mais petrolhead que isto ??
(PS - Por muito má que esteja a pintura de um carro não sou capaz de lhe por nada diretamente em cima...ponho sempre um pano por baixo...evita sempre que haja um azar e ficar ainda pior)
(...)
A minha garagem cheira a um misto de óleo queimado e coisas velhas... as gatas dormem na outra!
O Spider, se as coisas correrem como planeado, vai em breve receber um tratamento completo... por isso é que não me rala por aí além neste momento. Mas de qualquer forma as coisas foram colocadas com cuidado, e tudo tem cartões ou panos por baixo. Mas o que eu preciso mesmo é de espaço, e muito!
Tenho outras bem mais dignas de um poster... mas é diferente, lá isso é.
Hoje a 124 fez um serviço que ainda nunca tinha feito, mas que nos próximos tempos se vai tornar rotineiro...
A seguir ao almoço, atestei-a e parti IP2 abaixo rumo a Évora...
Com alguma chuva pelo caminho, mas nada de dramático. E uma hora depois, estávamos a parar à porta dos serviços académicos da Universidade, para entregar a documentação para retomar o meu doutoramento...
Quando saí de lá, encontrei um casal de turistas muito simpático intrigado com esta visão, e ainda gastei uns minutos a explicar a vida diária desta carrinha em inglês, o que foi divertido e os deixou surpreendidos por ainda haver alguém a usar uma máquina desta idade a sério.
Como ainda faltava um pedaço para a minha reunião, fui dar uma volta a pé, e ao virar a esquina dei logo com outro clássico...
... que estava parado junto a outro clássico de uma categoria ligeiramente diferente...
Depois de uma volta pelo centro e da minha reunião terminada, é hora de enfrentar o trânsito do final de dia...
... e em breve estávamos novamente à solta a caminho de casa. No rádio, pus a tocar um álbum que não ouvia há muito e que provou ser a banda sonora perfeita para a viagem:
O retorno fez-se quase sempre debaixo de chuva, primeiro ligeira mas nos últimos quilómetros foi um autêntico dilúvio... a certa altura era tal a intensidade que o campo de visão era de pouco mais de 20 metros. Mas a 124 continuou sempre em frente, sem a mínima hesitação ou problema... e sempre dando a mesma confiança.
Adoro esta carrinha... não sei se já o tinha dito, mas nunca é demais repeti-lo!
Estás a falar da foto da garagem, certo? Aquilo que está ali ao canto é um atomizador, trouxe-o para tratar as árvores aqui da rua há umas semanas atrás, estavam cheias daquele fungo que as faz largar mela... entretanto ainda estive a dar-lhe uma revisão antes de o levar de volta para a quinta dos meus avós.
Bem, depois de ano e meio de serviço sem grandes precalços, esta semana que passou tive o meu primeiro problema sério com a 124.
No dia a seguir à visita do amigo portalista José Carlos Magalhães, quando veio buscar a sua Austin Montego, comecei a notar a temperatura mais quente que o habitual. Pus água no radiador, e voltei a fechá-lo. Não pensei mais nisso até que, dois dias depois, começou a fazer o mesmo. Fui ver o nível e tinha baixado bastante outra vez.
Deixei-a arrefecer e fui encher a frio. Mas quando comecei a encher, reparei que o nível baixava de imediato, embora não se notasse nenhuma fuga para o exterior. Depois de alguma investigação sem sucesso, lembrei-me de tirar a tampa do óleo e... maionese! Fiquei danado, pensando que por culpa minha de não ver o nível com mais regularidade (sempre perdeu água, mas em pequenas quantidades), tinha queimado a junta da cabeça.
Toca de desmontar tudo, e o motor tinha um ar miserável... não fotografei na altura, estava a tentar resolver tudo rapidamente, mas metia medo. Tudo cheio daquela borra creme... foi tudo ao banho.
O bloco foi desengordurado e deixado a drenar de um dia para o outro, enquanto limpava e preparava toda a parte de cima, esperando pela junta da cabeça que mandei vir do Berto...
E aqui cometi o meu erro, querendo apressar o serviço, nem sequer investiguei com calma. Montei tudo no dia a seguir, e quando voltou a estar tudo no sítio, toca de atestar o circuito do radiador e... na mesma! Começou logo a passar água para o circuito do óleo. Que raio...?!?
Desmontei tudo novamente, e depois de perder algum tempo a investigar descobri que o culpado foi este tampão de alumínio, que apodreceu...
Lá levei a cabeça ao meu torneiro de confiança, que sacou os dois (se o da frente apodreceu, o mais provável é que o outro não andasse longe), mas para isso tirou também as duas válvulas junto a cada um dos tampões para poder aquecer a zona sem prejuízo para as molas.
Por um lado é chato ter de pagar a factura por alguém no passado ter sido forreta e ter passado anos sem pôr anticongelante no circuito, mas por outro lado significa que não foi culpa minha, como inicialmente pensei...
Depois de alguma luta, lá conseguiram tirar os dois, e ainda me arranjaram dois tampões de aço na mesma medida (embora com hexagonal externo em vez de interno, mas nesta zona há espaço para eles). Ainda ponderei procurar dois idênticos aos originais, mas depressa percebi que era impossível de resolver rapidamente. Montei-os em casa com vedante nas roscas e argolas de cobre para selar bem.
A guerra para montar as válvulas é que não foi fácil... o meu alicate de prensar as molas cedeu e precisou de ser reparado a meio do conflito, mas enxertei-o com uma barra de aço laminado de 6 mm de espessura... sempre estou para ver quantos anos dura esta!
Depois de drenar mais uma vez o óleo e a água, deixei o filtro escorrer bem para o reaproveitar...
Este óleo que pus agora vai servir só para colectar a porcaria, e daqui a uns dias sai fora. Nessa altura leva então um filtro novo também, e espero que seja o fim desta saga. Já estava farto de ver a minha 124 assim...
Ontem à noite já voltou à vida, depois de mais uma tarde intensa de trabalho, já era noite quando terminei. Fui nela a casa dos meus pais jantar, e voltou para casa, embora a trabalhar pouco bem. Hoje de manhã, nem pegava. O motor de arranque parecia nem estar a fazer esforço algum. Tal como eu desconfiei, as folgas das válvulas apertaram todas com a compressão da junta.
Toca a ajustá-las todas, os balanceiros estavam todos presos... depois de uma meia horita, pus tudo na folga certa, e pegou logo! Já entrou novamente ao serviço, e hoje fez as rondas todas a partir do almoço. Caramba, já tinha saudades... embora tenha andado de 124 na mesma durante estes dias.
Que saga!
Eu continuo a ficar maravilhado com o à vontade com que abres um motor. . Quem me dera!
Bom, passadas as tormentas, é bom saber que o Paraflu que a 124 agora conhece não mais vai permitir estes apodrecimentos. Agora os tampões têm uma vida à sua frente!
(É por estas coisas que eu nunca vou aceitar muito bem que a refrigeração a água é assim tão boa ideia. Os motores refrigerados a ar evitam todas estas podridões!)
Que saga!
Eu continuo a ficar maravilhado com o à vontade com que abres um motor. . Quem me dera!
Bom, passadas as tormentas, é bom saber que o Paraflu que a 124 agora conhece não mais vai permitir estes apodrecimentos. Agora os tampões têm uma vida à sua frente!
(É por estas coisas que eu nunca vou aceitar muito bem que a refrigeração a água é assim tão boa ideia. Os motores refrigerados a ar evitam todas estas podridões!)
É tudo uma questão de hábito, quando percebes o que está lá dentro e como funciona, deixa de meter medo. Estes motores até são bastante simples, não são nada a temer.
A refrigeração por líquido é uma boa ideia, porque o arrefecimento a ar é muito limitado e se evita a presença de agentes corrosivos por um lado, aumenta a complexidade da construção por outro, e limita o desempenho do motor. E ainda tens a desvantagem que o óleo se degrada muito mais depressa, porque mantém temperaturas mais altas por também ter o cargo de meio de arrefecimento (não são só arrefecidos estritamente a ar).
O mal destes motores é a presença de componentes de dois metais que se agridem entre si (ferro e alumínio), embora cada um deles esteja ali de forma justificável, pois o bloco em ferro é muito mais rígido que um de alumínio, mas este ajuda a poupar muito peso por ser usado nos outros componentes.
O mal disto tudo é a água em si, pois a sua dipolaridade ajuda a fomentar a corrosão electrolítica entre os dois metais. Parece mentira que tenha levado mais de um século para alguém se lembrar de desenvolver um líquido de arrefecimento sem água, mas é de facto o que fazia falta aqui, porque de resto a ideia é boa.
Aliás, quando montar o trem mecânico novo (já está em fase adiantada de planeamento) estou a ponderar seriamente aplicar-lhe o Evans...
Boa noite, excelente até parece que é um trabalho relativamente rápido abrir e fechar um motor.
O que interessa é que acabe a gosma branca e que dure o dobro porque afinal agora não ira levar agua do poço como antigamente se fazia.
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