Mini Aventuras do MINI Speedy Gonzalez - Mini 1000 HLE - 1984

Diários de Bordo

Mini Aventuras do MINI Speedy Gonzalez - Mini 1000 HLE - 1984

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António M. Vieira e Sousa

António M. Vieira e Sousa

Gentleman Driver
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Tendo em conta que o material já ai está é começar a trocar a ver se onde é, velas novas e verificar de seguida a bobine, sendo de 84 tem o fio rosa com resistência e usa bobines com menos resistência se não me engano.
Sim, o gato há-de ser encontrado, as velas são novas e a bobine é uma Lucas Sport que terá no máximo uns 3 anos.
 

R.Rodrigues

Veterano
Confirme a resistência da bobine entre os terminais, 3ohms ou próximo será uma bobine de 12V e no caso de no speedy não ter sido alterado o fio rosa de resistência que alimenta a bobine tem lá 9V, 10V no máximo, vai resultar numa faísca mais fraca onde temos de dar menos folga nas velas e não queima tao bem, se tiver metade disso 1.5/1.6 ohm será a correcta que resulta numa patanisca bem mais forte.

Existem uns vids do AC Dodd e explicar isso, quando estiver por casa já os tento encontrar para adicionar.

 
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Nelson Santos

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Quando se acelera, aumenta a rotação, o motor parece desligar-se por fracções de segundo, o aumento de rotações não é linear notam-se como que... micro soluços
Eu estava com o exato problema no Taunus antes da ai a Seia. Para despiste o que fizemos foi acelerar até ele fazer isso e depois tirava o pé do acelerador (deixava que entrasse gasolina no carburador) e voltava a pisar a fundo e ele (no meu caso) não falhava. Assim sendo, o problema no meu caso não é faisca, mas sim com a alimentação da gasolina.

Limpámos o carburador, assopramos a linha de combustível até ao depósito, trocámos os 2 filtros de gasolina que tenho... mas continuava... apenas na viagem para Seia é que com o andar, ele ficou normal. Alguma coisa estava entupida... o que era? Não faço ideia. Podia ser a bomba de gasolina... algum tubo... alguma coisa dentro do carburador (o que duvido pois foi tudo limpo), mas alguma coisa. Mas não era faisca.

Porque se for faisca (e posso estar errado) mas ao fazer o teste que fizemos no meu, ele continuaria a falhar.
 
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António M. Vieira e Sousa

António M. Vieira e Sousa

Gentleman Driver
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Confirme a resistência da bobine entre os terminais, 3ohms ou próximo será uma bobine de 12V e no caso de no speedy não ter sido alterado o fio rosa de resistência que alimenta a bobine tem lá 9V, 10V no máximo, vai resultar numa faísca mais fraca onde temos de dar menos folga nas velas e não queima tao bem, se tiver metade disso 1.5/1.6 ohm será a correcta que resulta numa patanisca bem mais forte.

Existem uns vids do AC Dodd e explicar isso, quando estiver por casa já os tento encontrar para adicionar.
Muito obrigado pela informação, essas medições serão feitas durante a próxima semana porque nos dias mais próximos não poderei dar atenção ao Speedy. A folga nas velas está em 0.65 mm.

Eu estava com o exato problema no Taunus antes da ai a Seia. Para despiste o que fizemos foi acelerar até ele fazer isso e depois tirava o pé do acelerador (deixava que entrasse gasolina no carburador) e voltava a pisar a fundo e ele (no meu caso) não falhava. Assim sendo, o problema no meu caso não é faisca, mas sim com a alimentação da gasolina.

Limpámos o carburador, assopramos a linha de combustível até ao depósito, trocámos os 2 filtros de gasolina que tenho... mas continuava... apenas na viagem para Seia é que com o andar, ele ficou normal. Alguma coisa estava entupida... o que era? Não faço ideia. Podia ser a bomba de gasolina... algum tubo... alguma coisa dentro do carburador (o que duvido pois foi tudo limpo), mas alguma coisa. Mas não era faisca.

Porque se for faisca (e posso estar errado) mas ao fazer o teste que fizemos no meu, ele continuaria a falhar.
Ao ralenti não se nota é só a partir do momento em que se pisa o acelerador que as falhas surgem.

Antes da bomba de gasolina (que é eléctrica) existe um filtro de metal assim como antes das cubas dos carburadores um de plástico transparente que dá perfeitamente para ver o aspecto límpido da gasolina. Depois desta última mudança da junta, antes de pôr o motor a trabalhar pela 1a vez, tive o cuidado de experimentar a bomba e notei que a gasolina chega aos carburadores límpida e com bastante pressão mas... tudo é possível, se não encontrar defeito na parte eléctrica terei de inspeccionar os carburadores uma vez que a linha do depósito até eles está em perfeitas condições.
 

JorgeMonteiro

...o do "Boguinhas"
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Portalista
Muito obrigado pela informação, essas medições serão feitas durante a próxima semana porque nos dias mais próximos não poderei dar atenção ao Speedy. A folga nas velas está em 0.65 mm.


Ao ralenti não se nota é só a partir do momento em que se pisa o acelerador que as falhas surgem.

Antes da bomba de gasolina (que é eléctrica) existe um filtro de metal assim como antes das cubas dos carburadores um de plástico transparente que dá perfeitamente para ver o aspecto límpido da gasolina. Depois desta última mudança da junta, antes de pôr o motor a trabalhar pela 1a vez, tive o cuidado de experimentar a bomba e notei que a gasolina chega aos carburadores límpida e com bastante pressão mas... tudo é possível, se não encontrar defeito na parte eléctrica terei de inspeccionar os carburadores uma vez que a linha do depósito até eles está em perfeitas condições.

Também se podia testar a alimentação de gasolina metendo por gravidade diretamente no carburador sem passar nos filtros.
 

Guilherme Bugalho

BUGAS03
Portalista
Eu estava com o exato problema no Taunus antes da ai a Seia. Para despiste o que fizemos foi acelerar até ele fazer isso e depois tirava o pé do acelerador (deixava que entrasse gasolina no carburador) e voltava a pisar a fundo e ele (no meu caso) não falhava. Assim sendo, o problema no meu caso não é faisca, mas sim com a alimentação da gasolina.

Limpámos o carburador, assopramos a linha de combustível até ao depósito, trocámos os 2 filtros de gasolina que tenho... mas continuava... apenas na viagem para Seia é que com o andar, ele ficou normal. Alguma coisa estava entupida... o que era? Não faço ideia. Podia ser a bomba de gasolina... algum tubo... alguma coisa dentro do carburador (o que duvido pois foi tudo limpo), mas alguma coisa. Mas não era faisca.

Porque se for faisca (e posso estar errado) mas ao fazer o teste que fizemos no meu, ele continuaria a falhar.
Até pode ser o tubo de escape ... :xD::xD::xD:
 
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António M. Vieira e Sousa

António M. Vieira e Sousa

Gentleman Driver
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Confirme a resistência da bobine entre os terminais, 3ohms ou próximo será uma bobine de 12V e no caso de no speedy não ter sido alterado o fio rosa de resistência que alimenta a bobine tem lá 9V, 10V no máximo, vai resultar numa faísca mais fraca onde temos de dar menos folga nas velas e não queima tao bem, se tiver metade disso 1.5/1.6 ohm será a correcta que resulta numa patanisca bem mais forte.
...
O valor que encontrei na resistência da bobine é de 3.2ohms :
20230612_153057.jpg

No fio que alimenta a bobine encontrei 12.32V :
20230612_153348.jpg
 
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António M. Vieira e Sousa

António M. Vieira e Sousa

Gentleman Driver
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Há dias assim! :cool:

A seguir ao almoço de ontem foi preciso dar umas voltas cá pela terrinha, a começar pela ida ao centro de saúde para o controle semanal da minha tensão arterial seguindo-se a visita a algumas grandes superfícies cá da zona, nem com a actual medicação se encontram melhoras :eek:. O 106 foi chamado ao serviço e... negou-se! Abri-lhe o capot e constatei que não chegava corrente às velas, lembrei-me que há uns dez anos aconteceu-lhe isto e tinha sido o sensor da cambota que tinha ido c'o cesto da gávea, apostei nisto e saquei-o fora para ir comprar um igual. Carro para as voltinhas... só poderia ser o Speedy que já há uns tempos não saía de casa, pegou a trabalhar logo à primeira, a bomba de gasolina eléctrica é milagrosa, só que mal saíu do portão da garagem do prédio os engasganços apareceram (falhas eléctricas), com alguma dificuldade conseguimos, a Teresa acompanhava-me, chegar ao centro de saúde. Depois da boa notícia: a hipertensão não me larga da mão, rumamos com ainda mais dificuldades à loja do costume de peças auto á procura do tal sensor, não tinham mas indicaram-me uma outra loja que talvez tivesse e que fica a alguns kms de distância, por sorte a caminho de casa. Nova viagem e engasganços cada vez mais graves, por breves segundos a luz do alternador piscava e o ponteiro do conta-rotações oscilava entre o zero e as 4000 rpm, 2ª velocidade e respectiva posição do acelerador (o motor desligava e voltava a ligar) e a Teresa já praguejava, quase chegavamos à porta da 2ª loja, a uns vinte metros de distância o motor calou-se de vez, fiz os últimos metros a calcantes deixando a Teresa a ter uma conversinha de pé d'orelha com o Speedy, nem quero imaginar o que ela lhe terá dito. Felizmente encontrei o pretendido sensor tendo eu ficado mais leve €33,21 e se calhar a minha tensão um pouco mais upa upa. De regresso ao carro, pelo caminho fui insultando baixinho o desgraçado do Speedy que olhava de longe para mim. Entrei no carro e perguntei à Teresa:
- Então, chegaste a alguma conclusão?
-Nope!
-Já calculava.

Liguei a chave, liguei o interruptor da bomba de gasolina e... não ouvi o caracteristico barulho do seu trabalhar, liguei o interruptor da ignição e... as luzes do alternador e pressão de óleo nem tugiram nem mugiram, ensaiei a buzina, as escovas do para-brisas, as luzes e nada funcionou; já estava a pensar que teria de chamar o reboque, desliguei o corta-circuito geral e preparava-me para chamar socorro mas... voltei a ligá-lo... e não é que as luzes que deveriam acender acenderam e a bomba de gasolina começou a fazer barulho, carreguei no botão do starter e o motor começou a trabalhar, disse para a Teresa: já não vamos a pé para casa; nem estavamos longe, menos de 1 Km. Desta vez uma pequena viagem ainda cheia de engasganços, mas conseguimos chegar a casa. Speedy no seu lugar na garagem e o sensor do 106 no sítio pedi à Teresa para ligar o motor, começou de imediato a trabalhar, voltamos a ter o 106, a Teresa eufórica abraçou-me, beijou-me, elogiou-me... enfim nem tudo é mau e não inventem! E lá fomos às voltas que ainda precisavamos de fazer.

Resumindo: acho que o problema eléctrico está no corta-circuito geral que terei de desmontar mas depois deste dia tão cedo não terei pachorra para o fazer, temos tempo!
Por tudo isto é que eu gosto dos carros velhos, consigo sempre chegar com eles ao destino pretendido.

Há dias assim, um pouco mais salgados, que fazem parte do nosso caminho e quando não passam disto... estamos bem! ;)

Factura Sensor Cambota.jpg
 

João Luís Soares

Pre-War
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Delegado Regional
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Há dias assim! :cool:

A seguir ao almoço de ontem foi preciso dar umas voltas cá pela terrinha, a começar pela ida ao centro de saúde para o controle semanal da minha tensão arterial seguindo-se a visita a algumas grandes superfícies cá da zona, nem com a actual medicação se encontram melhoras :eek:. O 106 foi chamado ao serviço e... negou-se! Abri-lhe o capot e constatei que não chegava corrente às velas, lembrei-me que há uns dez anos aconteceu-lhe isto e tinha sido o sensor da cambota que tinha ido c'o cesto da gávea, apostei nisto e saquei-o fora para ir comprar um igual. Carro para as voltinhas... só poderia ser o Speedy que já há uns tempos não saía de casa, pegou a trabalhar logo à primeira, a bomba de gasolina eléctrica é milagrosa, só que mal saíu do portão da garagem do prédio os engasganços apareceram (falhas eléctricas), com alguma dificuldade conseguimos, a Teresa acompanhava-me, chegar ao centro de saúde. Depois da boa notícia: a hipertensão não me larga da mão, rumamos com ainda mais dificuldades à loja do costume de peças auto á procura do tal sensor, não tinham mas indicaram-me uma outra loja que talvez tivesse e que fica a alguns kms de distância, por sorte a caminho de casa. Nova viagem e engasganços cada vez mais graves, por breves segundos a luz do alternador piscava e o ponteiro do conta-rotações oscilava entre o zero e as 4000 rpm, 2ª velocidade e respectiva posição do acelerador (o motor desligava e voltava a ligar) e a Teresa já praguejava, quase chegavamos à porta da 2ª loja, a uns vinte metros de distância o motor calou-se de vez, fiz os últimos metros a calcantes deixando a Teresa a ter uma conversinha de pé d'orelha com o Speedy, nem quero imaginar o que ela lhe terá dito. Felizmente encontrei o pretendido sensor tendo eu ficado mais leve €33,21 e se calhar a minha tensão um pouco mais upa upa. De regresso ao carro, pelo caminho fui insultando baixinho o desgraçado do Speedy que olhava de longe para mim. Entrei no carro e perguntei à Teresa:
- Então, chegaste a alguma conclusão?
-Nope!
-Já calculava.

Liguei a chave, liguei o interruptor da bomba de gasolina e... não ouvi o caracteristico barulho do seu trabalhar, liguei o interruptor da ignição e... as luzes do alternador e pressão de óleo nem tugiram nem mugiram, ensaiei a buzina, as escovas do para-brisas, as luzes e nada funcionou; já estava a pensar que teria de chamar o reboque, desliguei o corta-circuito geral e preparava-me para chamar socorro mas... voltei a ligá-lo... e não é que as luzes que deveriam acender acenderam e a bomba de gasolina começou a fazer barulho, carreguei no botão do starter e o motor começou a trabalhar, disse para a Teresa: já não vamos a pé para casa; nem estavamos longe, menos de 1 Km. Desta vez uma pequena viagem ainda cheia de engasganços, mas conseguimos chegar a casa. Speedy no seu lugar na garagem e o sensor do 106 no sítio pedi à Teresa para ligar o motor, começou de imediato a trabalhar, voltamos a ter o 106, a Teresa eufórica abraçou-me, beijou-me, elogiou-me... enfim nem tudo é mau e não inventem! E lá fomos às voltas que ainda precisavamos de fazer.

Resumindo: acho que o problema eléctrico está no corta-circuito geral que terei de desmontar mas depois deste dia tão cedo não terei pachorra para o fazer, temos tempo!
Por tudo isto é que eu gosto dos carros velhos, consigo sempre chegar com eles ao destino pretendido.

Há dias assim, um pouco mais salgados, que fazem parte do nosso caminho e quando não passam disto... estamos bem! ;)

Ver anexo 1280902

Eu não me ficava se me chamassem, ainda por cima por escrito, "Cliente indiferenciado". Há coisas piores mas pelo menos chamavam Consumidor Final. Assim havia uma identificação clara do propósito e uma expectativa temporal. Espero que daqui a 10 anos não façam o mesmo...

Ri-me a sério com o "Tinha ido c'o cesto da gávea".

Isso do Speedy não pode ficar assim.
 
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