Não concordo contigo Pedro. O motor Wankel tem enquanto um produto para produzir energia personalidade própria, aliás tal qual como a Alfa Romeo uma tem personalidade própria na produção de um produto como um todo que na realidade necessita de algo que produza a enrrgia e transmita sensações. Nos Wankel existe uma necessidade de manutenção mais regular e principalmente muito mais conhecedora e profissional que os vulgares motors de combustão interna da forma como originalmente foram concebidos. Tal como os Alfas?
De um ponto de vista da competição sendo fiáveis e já o provaram que poderiam ser são muito mais eficazes que os vulgares motores de combustão cilindricos a 4 tempos, por isso foram e se voltassem seriam novamente penalizados em termos de cubicagem ou seja, não coloquem um motor Wanker com 3 rotores num total de 2000cc atmosférico a competir com um motor tetracilindrico com os mesmos 2000cc atmosféricos.
Bem cuidados e tratados por quem sabe são duráveis, gastam óleo como um bom motor a 2 tempos, mas principalmente são onerosos de manter, tal como uma amante, tal como um Alfa Romeo deve ser! Ou não?
Abraço.
Os motores Wankel são todos muito bons em teoria, na prática chegamos à conclusão que apenas duas ou três marcas apostaram na produção desses mesmos motores e com sucesso relativo. Se os motores Wankel fossem a melhor coisa do mundo todos os carros teriam um instalado, infelizmente ou felizmente não é o caso.
Digo isto mas concordo contigo em tudo, nas regras de competição e ainda podíamos acrescentar a fiscalidade. Também gosto da concepção desse tipo de motor e reconheço-lhe muitas virtudes, no entanto não vingou. Pode-se explicar o porquê de não ter vingado? Pode, mas não muda o sucesso relativo que teve.