Um dos melhores utilitários da história. Ágil, barato, fiável, pequeno por fora e enorme por dentro.
Foi a minha cobaia para apreender mecânica básica. E tornou-se uma paixão.
Parabéns pela bela marca kilométrica! Que venham muitas mais e com o prazer habitual!
Tenho acompanhado este tópico e gostaria de pedir uma opinião: tenho este 60SX à venda perto de minha casa: Fiat Uno 60 SX, € 500 - Standvirtual
Com a experiência que tem com este carro parece-lhe um com potencial?
O meu pai comprou um 45S Evolution novo em Novembro de 1990. Era também um FX e era cinza escuro como o deste anúncio. Na altura eu tinha 15 anos e fiquei muito chateado com o meu pai por não ter comprado o 60SX que tinha mais motor e para a altura "muito mais equipamento". Fiquei sempre com o 60SX "atravessado"
Quando for ver este carro do anúncio a que aspetos devo dar mais atenção? O que é que pode dar mais problemas?
Obrigado e continuação de muitos e bons kms "on fire"!
Esse Uno parece estar em excelente estado! Original e muito bem cuidado! Melhor que o meu!
Quanto ao que perguntas, vou responder com a experiência que estes 2 anos de Uno me deram. Mas o @pintodealmeida pode ter dicas mais certeiras que eu, pois é o grande especialista nestes fabulosos carros.
Quanto à chapa, os Unos apodrecem mais nas portas do que na carroceria. Tem atenção a uns picos de ferrugem que por vezes surgem junto ao vidro, que podem revelar corrosão a ocorrer por dentro. No portão da mala, a parte inferior do vidro é também um ponto crítico.
Na carroceria, o ponto mais crítico é, julgo eu, a parte das embaladeiras das portas e das cavas das rodas da frente.
Não consegui perceber se este tem tecto de abrir: se tiver, em redor do tecto também costuma aparecer corrosão, bem como na zona das dobradiças das portas da frente (pois é para aí que escoa a água provinda do tecto de abrir).
Mecanicamente, são carros de uma fiabilidade impressionante. Aguentam todos os maus tratos a que são sujeitos habitualmente.
Ainda assim, eu diria que os pontos a verificar são:
- Corrosão no circuito de refrigeração, por utilização de água ou anticongelante não substituído regularmente.
Abre a tampa do radiador e vê se tem barro lá para dentro.
Um efeito desta corrosão, nos motores FIRE, está nas relas, que apodrecem. A maioria delas é fácil de trocar (e o seu estado pode ser visto a olho nu), mas há uma grande entre o bloco do motor e a caixa de velocidades; a sua substituição obriga a retirar a caixa, o que pode implicar mão de obra relevante.
Assim, se as relas da frente estiverem quase podres, é provável que também assim esteja a rela escondida, entre motor e bloco.
Outro sítio onde se vê se foi usada água no circuito é um tubo de ferro que entra no bloco, vindo do radiador. Costuma estar atacado por corrosão.
- Muitas vezes, há um problema simples: um casquilho na caixa de direcção que parte e gera uma folga na direcção na roda direita. Não é preocupante, é apenas um casquilho que custa menos de 1€.
- Sincronizadores da caixa de velocidades podem estar atacados, sobretudo se não tiver sido usado o fluido correcto (ZC90) mas uma valvulina mais recente (GL4 ou GL5). Se a meter a 3ª velocidade arranhar em redução (vindo da 4ª), isso não é preocupante, pois todos fazem isso. Mas se outras mudanças arranharem, isso é mau sinal.
- Fecho central: tende a elouquecer, disparando portas aleatoriamente. Sobretudo se já tiver sofrido tentativas de assalto. Mas é tudo resolúvel.
A nota final é que, ainda que tenha todos estes problemas mecânicos, a sua solução é quase sempre muito barata. Abundam peças para Uno e sempre a preços muito razoáveis.
Se esse Uno é de facto um 60SX (como parece, e não um 1.1ie SX), e se for mesmo de Dezembro de 1992, será um dos últimos com carburador. Se não me engano, o catalisador foi obrigatório a partir de Janeiro de 1993, data a partir da qual começaram a vir com injecção monoponto e bomba de gasolina eléctrica.
Isso é, para mim, um ponto positivo. O motor tem muito mais força do que as últimas unidades do Uno (catalisadas) e a injecção electrónica desses dá problemas.
Distinguem-se por 3 coisas:
- Designação comercial (60SX, a carburador; 1.1ie SX, de injecção com catalisador);
- caixa do filtro do ar (nos últimos, debaixo da palavra FIAT, diz "Fuel Injection");
- No tablier: os carburados têm o manipulo do ar (para arranque a frio); os últimos têm, nesse local, a regulação da altura dos faróis.
Há uns dias lembrei-me de ti, e deste tópico. Fui visitar um amigo que tem um centro de abate aqui na cidade e tem lá um Uno Mk I (já com uma quantidade de peças em falta) com a carroçaria impecável. É uma pena deixá-lo ser enfardado, um dia destes serão raríssimos os que ainda se aproveitam. É de 3 portas.
Se souberes de alguém que tenha interesse, eu posso dar os detalhes.
Rigorosamente, quem tem interesse sou eu... . Sou louco pelo Uno mk1, quer pelo desenho genial puro, quer principalmente pelos pormenores interiores. Aqueles satélites de controlo de instrumentos (à moda da Citroën, reconheça-se), aquela prateleira deliciosa no tablier...
Enfim. O mal é que a pessoa afeiçoa-se aos bichos. Não tenho espaço para um mk1 sem me desfazer do mk2. E o mk2 também tem umas inovações brilhantes. A qualidade de construção (que veio 30 anos à frente do seu tempo), o cx brutalmente baixo, um portão da mala que lhe fez ganhar mais espaço, uma actualização do desenho que não beliscou a respectiva genialidade...
Ao fim da noite, lá fui eu ter com o Uno para voltar a olhar para o escape e, talvez, trocar o apoio de borracha. Aquela fuligem toda à volta da ponteira, porém, sugeria que houvesse algum furo na panela, como sugeriu o @Alvaro Oliveira.
Limpei com uma escova de aço, ainda que superficialmente:
E cá está. Três furinhos muito pequeninos, do tamanho de alfinetes.
Isto tem remédio? Ou tem de se trocar a panela quando isto acontece?
Além disso: no outro dia, por descuido, fiz asneira e raspei a placa de chapa frontal do GS no apoio de braços traseiro esquerdo. Ficou neste estado...
Há forma de reparar? Algum produto que retire os riscos do plástico? Ou devo procurar uma quartela em bom estado?
Por fim, fui dar uma volta. Adoro este carro. E continuo com boas quilometragens.
Ao fim da noite, lá fui eu ter com o Uno para voltar a olhar para o escape e, talvez, trocar o apoio de borracha. Aquela fuligem toda à volta da ponteira, porém, sugeria que houvesse algum furo na panela, como sugeriu o @Alvaro Oliveira.
Limpei com uma escova de aço, ainda que superficialmente:
E cá está. Três furinhos muito pequeninos, do tamanho de alfinetes.
Isto tem remédio? Ou tem de se trocar a panela quando isto acontece?
Além disso: no outro dia, por descuido, fiz asneira e raspei a placa de chapa frontal do GS no apoio de braços traseiro esquerdo. Ficou neste estado...
Há forma de reparar? Algum produto que retire os riscos do plástico? Ou devo procurar uma quartela em bom estado?
Por fim, fui dar uma volta. Adoro este carro. E continuo com boas quilometragens.
Em relação aos furos da panela de escape, muito dificilmente vai escapar de comprar uma.
Infelizmente, a ferrugem já atacou por dentro da panela, o que torna a coisa praticamente dificil de resolver. Tal como diz o Eduardo Relvas, se conseguir arranjar um técnico que saiba soldar bem, talvez adie a coisa mais algum tempo.
~Se o carro fosse meu e por aquilo que tenho lido neste "relato" o Sr gosta do carro, como tal, merece uma panela nova. O preço não é nada de especial.
Ontem de manhã fui a uma casa de escapes (SociEscapes).
Fui muito bem atendido: estiveram a ver a panela e concluíram duas coisas.
Por um lado que, havendo aqueles 3 furinhos do tamanho de um alfinete, isso é sinal que aquela parte da panela estará já a apodrecer, pelo que soldar pode fazer com que dê de si. Soldar aquilo, por isso, seria uma opção que desaconselhavam (embora, se eu quisesse, o fariam).
Por outro lado, que a panela só tem mesmo isso. Não tem qualquer outro furo, nem estaladela, nem nenhum outro sinal de apodrecimento noutros locais. Não faz barulho e os furos são muito pequenos. Por isso, sugeriram que eu não fizesse nada para já. Aqueles furos permitem fazer sair a humidade e abrandar o processo de apodrecimento, pelo que pode continuar a andar assim (até estalar, começar a fazer barulho, ou abrir um furo maior).
Bom, decidi seguir o conselho, pois eles seriam os principais interessados em dizer que era melhor intervir.
Assim, hoje foi dia de mexer no Uno, para substituir a borracha de suporte do escape. Para uma actividade que levaria talvez meia hora a qualquer pessoa, eu demorei 3 horas e meia...
Apesar de tudo, sinto que estou a melhorar. É preciso lembrar que imobilizei o Uno durante dois meses só para trocar uma rela junto ao colector de admissão!
Qualquer dia, estou um pro!
Bom, o plano era, portanto, trocar o apoio de borracha que suporta a parte final da linha de escape. A borracha estava a ficar gretada.
Levei uma fita muito forte, que permitisse não apenas retirar o apoio anterior como esticar o novo para entrar para o sítio.
Iniciei as operações colocando o macaco por baixo da panela, para que ela subisse e aliviasse a pressão no apoio de borracha
Depois coloquei a fita e puxei com toda a minha força, para libertar o apoio do gancho da panela.
Não resultou. O que eu pensei em fazer (e, para a próxima farei), era cortar o apoio velho com uma faca. Mas tive medo que, se eu não conseguisse tirar o apoio sem estragar, isso fosse sinal de que também não conseguiria colocar um novo. Se assim fosse, mais valia deixar lá o velho.
Agora já sei que não é assim: estes apoios estão feitos para ser muito mais difícil retirá-los do que colocá-los, cumprindo a sua função de suporte da panela. Para a próxima, cortarei logo.
Desta vez não fiz assim.
Bom, comecei a achar que o que eu precisava era um pouco mais de margem de manobra, de poder deslocar a linha de escape para um lado, de modo a retirar o apoio.
Só que o pará-choques prende a ponteira de escape, não deixando que a linha se desloque lateralmente.
Foi então que decidi retirar o pára-choques de trás.
Tem 3 parafusos junto à mala, na parte superior do pára-choques;
Depois é preciso desligar, dentro da mala, o fio eléctrico para iluminação da matrícula.
Debaixo do pára-choques, há mais três fixações à carroceria, em apoios de plástico; junto às cavas das rodas, há um parafuso de cada lado. (Não tirei fotos...)
Tirando estes parafusos todos e...
Nada de ferrugem...
O pára-choques é estupidamente leve!! Se me contassem eu não acreditava.
É de origem.
Agora com mais mobilidade da panela, lá fui eu tentar retirar o apoio de borracha.
Não resultou com a técnica da fita; mas resultou com uma chave de fendas a fazer alavanca.
Depois deste lado retirado, o outro saiu facilmente.
Colocar o novo não foi nada difícil! 100 vezes mais fácil do que tirar o apoio antigo.
Fui, de seguida, limpar a parte da carroceria que fica debaixo do pará-choques.
E depois analisar os apoios do pará-choques, em busca da causa que me faz te-lo sempre torto, descaído do lado esquerdo.
Descobri:
Tentei dar um jeito, mas sem grande esperança.
De todo o modo, ao remontar, tentei colocar o pará-choques direito, com ajuda do macaco, apertando bem todos os parafusos.
E não é que resultou??
Já não está descaído, em qualquer ângulo por onde se olhe!
Ou seja, sucesso absoluto! Resolvi o problema do apoio do escape e também o do pára-choques inclinado! Olé!
O apoio velho de escape sai melhor se conseguires fazer 2 coisas:
- Levantar a panela perfeitamente na vertical fazendo o apoio encolher. No teu caso ele encolheu mas também ficou torcido e isso dificulta a tarefa.
- Tentar soltar a borracha do suporte da carroçaria com uma chave de fendas fininha e WD40. Com o peso da panela, com o calor e com o passar dos anos a borracha tende a colar no apoio e depois é um bico de obra para a retirar.
Muito bom! Podes levar mais tempo, mas estás a ganhar competências todos os dias!
Nas casas de escapes usa-se uma chave própria para essas tarefas de remoção que é basicamente uma chave de fendas grande com a ponta torcida a 90º, para entrar dentro do furo do suporte e descolar. Também serve para agarrar depois no novo e levá-lo ao sítio, e com isso o trabalho demora cerca de um minuto... mas estamos a falar de profissionais com ferramentas específicas, por isso não te sintas mal, acho excelente o teu trabalho! Ainda por cima com o bónus que acabaste por corrigir o pára-choques.
Comecei logo a rir quando vi que ias tirar o para-choques para substituir uns meros apoios de escape Mas quando não resulta o que pensamos fazer da forma mais óbvia, nada como fazer o caminho mais longo mas ter a certeza dos resultados! Mais uma conquista heheh
E tiveste o extra do para-choques agora parecer impecável.
Muito bom! É assim mesmo! E como diz o @Eduardo Relvas eles na casa da especialidade têm ferramentas apropriadas para os trabalhos e as condições ideias. Nós temos de penar mais um pouco, mas chegamos lá!
Hoje tenho poucas fotos.
No dia do meu aniversário (estou oficialmente mais perto dos 40 do que dos 30), houve coisas boas.
Por exemplo, recebi este magnífico presente. Estou delirante!
Passado este capítulo das boas notícias, há a concluir que foi um dia negro na minha relação com as máquinas. Fizeram claramente um complot para me arreliar.
Tudo começou ontem ao fim da tarde quando o carro da minha mulher (que ainda não é clássico nem pré-clássico... Tem 15 anos. Como não é provável que saia cá de casa, vou esperar mais 5 anos para abrir um tópico para ele cá no portal) deu o tilt.
Esteve a funcionar sempre bem. Ao fim da tarde, a minha mulher pegou nele, foi ter comigo e teve-o estacionado meia hora. Depois desse período, quando voltou ao carro, quando rodava a chave para activar o motor de arranque, o carro ficava sem energia. Fazia reset a tudo o que era eléctrico.
Estava numa descida e, por isso, consegui ligá-lo de empurrão. Achando que havia um curto circuito qualquer quando se chamava o motor de arranque.
Deu para ir para o doutor nos seus próprios meios.
Entra o Uno ao serviço de necessidade, e não apenas de lazer. Na verdade, ele já estava ao serviço... Apenas passou a ser necessário.
Hoje de manhã, a minha mulher levou o Volvo e eu fiquei com o Uno. Uma manhã de trabalho infernal. À hora de almoço, avisa-me a minha mulher que tinha dado um toque com o espelho lateral do volvo, resultando em que ele se tivesse desencaixado; fui ter com ela, e lá consegui voltar a montar tudo (a quantidade de fios eléctricos que há agora nos espelhos laterais não tem explicação...)
Adiante, fui comprar presentes para mim. Bom, para este menino, que é quase uma extensão da minha personalidade.
Encomendadas duas correias de distribuição, a um preço exorbitante (estou habituado ao Uno...). Em loja de peças física.
É à saída da cidade, por isso ainda fiz uns kms para lá chegar. Estranhei, por acaso, que no caminho o ponteiro da temperatura estivesse sempre mesmo nos 90º e não, como é habitual, um pouco abaixo (tipo 85º). Mas atribuí isso ao calor intenso que se fazia sentir. Até porque nunca passou dos 90º.
Estou eu atrasadíssimo para um compromisso, saio a correr da loja de peças e...
Uma poça gigante de paraflu debaixo do Uno... Abri o capot e vi que a saída de água era na entrada do radiador para o bloco. Ou era o tubo, ou era a braçadeira mal apertada.
Desmontei-o, voltei a montar de forma a tentar estancar a fuga. Entrei na loja de peças, comprei um anticongelante barato e voltei a encher.
Nada feito, continuava a pingar. Vim andando, vigilante até casa.
Dois carros com problemas no espaço de 12 horas?? Qual era a probabilidade de alguém ter 4 carros e só um operacional??
Enfim.
A minha raiva continuou: o Peugeot só tinha um problema de bateria. ?!?!?. Simplesmente ela morreu.
Claro. Nunca coloquei essa hipótese, pois o carro tinha funcionado sempre bem, sem falhas. Mas porque é que eu não testei?
Supostamente, a bateria deixou de receber carga e faleceu.
Bom... Bateria nova (de marca que eu não escolhi), mão de obra paga desnecessariamente (pois eu sei mudar baterias...) mas recuperei um carro.
Altura de me dedicar ao Uno. Lá fui eu ver se continuava a pingar, mesmo tendo o circuito arrefecido e estando sem pressão.
Ainda pingava.
Mãos à obra. Desligar a bateria:
Esvaziar o circuito:
Retirar o tubo suspeito. É de origem, pelo que pode perfeitamente ter os 25 anos do carro.
E cá está o culpado: um corte no local onde a braçadeira estava apertada (ali no "A" do fim da palavra "Lancia").
Ainda pensei em cortar e colocar com menos um pedaço. Mas acho que não vale a pena, pois a borracha já começou a desintegrar-se.
Assim, amanhã vou comprar um tubo novo.
Pedia a vossa opinião para duas coisas:
1- Compro de origem? Ou posso comprar uma marca da concorrência? Nas borrachas, qual a vossa sensibilidade?
2- Ao fim de dois anos com trocas frequentes de anticongelante, com várias lavagens ao circuito, continuo a retirar porcaria do sistema. Ferrugem que claramente se acumulou nos 5 anos em que o carro esteve parado.
Que técnica aconselham para lavar o radiador definitivamente? Tenho lavado com água sob pressão e detergente da louça. Devo mudar de técnica?
Há dias assim... acredita, também já me aconteceu.
O tubo desde que tenha qualidade podes usar de qualquer marca... o importante é ser borracha nova, porque com o uso ela vai perdendo qualidades, como podes ver nesse.
O Paraflu tem um enorme poder detergente, e vai tirar toda a porcaria que houver no circuito. Se quiseres podes usar um produto de limpeza (antes de meter anticongelante novo) para tentar remover mais, mas o simples facto de manteres o circuito com o Paraflu já te garante uma limpeza constante. Não deves já ter muito lixo para remover, mas aos poucos ele vai saindo. O meu conselho é que não te preocupes demasiado com isso, vai-o usando e trocando com a periodicidade recomendada, não faz mal nenhum.
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