Citröen Citroën GS Club 1974

Depois de 6 meses de busca e de 2 anos a aprender mecânica básica com o meu Fiat Uno, cá fiz a loucura: comprei o meu primeiro clássico.
Diários de Bordo

Citröen Citroën GS Club 1974

Nelson Santos

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@afonsopatrao Só te tenho a dizer uma coisa: Espetáculo!
Incrível como já mexes com um à vontade incrível. Não tendo eu acompanhado a tua entrada aqui no portal, diria que já és profissional ;) ou lá perto :D
 
OP
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afonsopatrao

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Finalmente! Até dá gosto ver o ponteiro no meio :D Posso estar em erro mas esse alternador é mesmo muito semelhante aos do 2cv/mehari

Acho que sim! Mas, segundo percebo, o do GS é de 40 Amperes, enquanto que o 2cv (e derivados) é de 35 amperes. Confirmas que o teu é de 35 amperes?

Força no WD40, sem medo. Nunca é demais.
Ok! No fim de semana vou para fora, mas segunda-feira já lhe darei uma dose!

@afonsopatrao Só te tenho a dizer uma coisa: Espetáculo!
Incrível como já mexes com um à vontade incrível. Não tendo eu acompanhado a tua entrada aqui no portal, diria que já és profissional ;) ou lá perto :D
Nada disso! Coitadinho de mim... Mas gosto de aprender! E adoro quando corre bem!
 
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afonsopatrao

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Portalista
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Consegui encontrar uma das raríssimas ópticas Bilux, versão com máximo em halogénio e campânula amarela, a preço inferior a um rim.

As versões superiores do GS (Club e Pallas) nos primeiros anos (até 1974, julgo), tinham umas ópticas com farol de máximo dedicado. Desde essa data, todos passaram a vir com as ópticas "normais", com uma lâmpada encarregada quer dos médios, quer dos máximos. Tem sido um inferno procurar substituição para as minhas, que estão todas enferrujadas e comidas.
Para agravar o problema (de as ópticas Bilux serem muito raras) acresce uma dificuldade adicional:
- houve duas versões de óptica Bilux: uma com duas lâmpadas de iodo; outra em que a lâmpada de máximo era já de halogénio (H1). As minhas são desta última versão.
- Dentro desta sub-categoria (óptica Bilux; lâmpada de halogénio), ainda há duas versões: uma com campânula Branca por cima da lâmpada de halogénio; outra com campânula amarela. As minhas são de campânula amarela, dando a iluminação amarela dos carros franceses (até à uniformização).

O plano que tracei foi levar as minhas ópticas a cromar por dentro, recuperando-as. Mas fiquei sempre de olho ao mercado de ópticas novas; se o preço for inferior ao de um rim, não me parece dinheiro deitado fora.
Pois eis que consegui uma (a esquerda) a preço razoável. Nova em folha, embora tenha alguns sinais do tempo. De marca SEV Marchal (as minhas actuais são Cibié).

Agora fiquei com dúvidas se o encaixe do maximo é igual ao que tenho montado... na segunda-feira tiro isso a limpo!
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Resta dizer que ontem andei o dia todo de GS. Isto de ter o alternador a funcionar deu outra vida! ;) IMG_6424.JPG
 

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João P Silva

Veterano
Boa!
Aquele beje que se encontra por baixo do vermelho, quase certo que será o primário da chapa.
Por baixo da alcatifa no interior do carro não tens nada riscado, ou sem a tinta vermelha? Aí tiras a prova dos nove...
 
OP
OP
afonsopatrao

afonsopatrao

Portalista
Portalista
Boa!
Aquele beje que se encontra por baixo do vermelho, quase certo que será o primário da chapa.
Por baixo da alcatifa no interior do carro não tens nada riscado, ou sem a tinta vermelha? Aí tiras a prova dos nove...
Debaixo da alcatifa é tudo vermelho!
Estou mais confiante.

Estou a pensar ir ao pintor e ao chapeiro esta semana e ver o que se pode fazer (são irmãos).
A ideia é tratar dos fundos (que têm corrosão aparentemente superficial) e do portão da mala (que não sei se não precisará de um remendo de chapa ou se é só superficial) e pintar pelo menos o guarda-lamas dianteiro esquerdo (onde falta muita tinta).
Quanto ao resto do carro, eu gostava de manter a pintura original... será que basta polir? Se a tinta saltar ao tirar os frisos, pode não ser viável.... vou falar com eles e logo vejo quais são as opções...
 

António Barbosa

Red Line
Portalista
O alternador que foi testado aqui em Matosinhos deveria estar em bom estado, não utilizes o regulador electro-mecânico com este segundo alternador pois pode ser esse regulador que avariou o alternador, não te esqueças que o electricista torceu o nariz mesmo depois de o fechar...
Quanto ao beije, tenta saber se os guarda-lamas frontais dos GS são mais sensíveis à corrosão que o resto da carroçaria, podem ter sido substituídos em par por uns de um dador beije.
O filme do GS a circular por Coimbra mostra um automóvel moderno numa cidade de transito intenso!
 

João P Silva

Veterano
Debaixo da alcatifa é tudo vermelho!
Estou mais confiante.

Estou a pensar ir ao pintor e ao chapeiro esta semana e ver o que se pode fazer (são irmãos).
A ideia é tratar dos fundos (que têm corrosão aparentemente superficial) e do portão da mala (que não sei se não precisará de um remendo de chapa ou se é só superficial) e pintar pelo menos o guarda-lamas dianteiro esquerdo (onde falta muita tinta).
Quanto ao resto do carro, eu gostava de manter a pintura original... será que basta polir? Se a tinta saltar ao tirar os frisos, pode não ser viável.... vou falar com eles e logo vejo quais são as opções...


Afonso essa pintura se não é a original terá muitos anos.
Depende das condições da mesma. Conheço alguns que se polir o carro a tinta vem junto com a boina...
Tudo depende do verniz.
 
OP
OP
afonsopatrao

afonsopatrao

Portalista
Portalista
Temos aqui um verdadeiro expert na matéria!
Fico feliz por saber que o GS anda cada vez mais frequentemente!

:cool:

Tão frequentemente que, tendo eu ido passar o fim de semana fora, a primeira coisa que fiz quando cheguei a Coimbra, foi ir tirá-lo para dar uma volta! ;)
image.jpeg

O alternador que foi testado aqui em Matosinhos deveria estar em bom estado, não utilizes o regulador electro-mecânico com este segundo alternador pois pode ser esse regulador que avariou o alternador, não te esqueças que o electricista torceu o nariz mesmo depois de o fechar...
Sim, foi que eu pensei. Antes um regulador electrónico que não faz oscilações de tensão do que o original, que pode já não estar bom. Mas vou levar ambos (alternador e regulador) a Matosinhos, para eles verem o conjunto.

Quanto ao beije, tenta saber se os guarda-lamas frontais dos GS são mais sensíveis à corrosão que o resto da carroçaria, podem ter sido substituídos em par por uns de um dador beije.
O filme do GS a circular por Coimbra mostra um automóvel moderno numa cidade de transito intenso!

Essa era a minha teoria inicial! O que me fez duvidar é o facto de, nos outros painéis, sempre que saltou parte da tinta, se ver o mesmo tom de bege. Nas portas, no capot e no tejadilho... É capaz de ser mesmo o primário original ou de uma repintura.

Afonso essa pintura se não é a original terá muitos anos.
Depende das condições da mesma. Conheço alguns que se polir o carro a tinta vem junto com a boina...
Tudo depende do verniz.
Obrigado, João. Vou falar com o pintor e estudar alternativas.


Entretanto, hoje reinstalei o relé dos piscas Cartier, com a referência original. Muito melhor que o novo (refabricação), pois não apenas recuperei os meus queridos cliques como voltei a ter piscas que ligam no exacto momento em que dou ordem na manete (e não apenas um segundo depois).
Ei-lo:
 

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António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
Penitencio-me por não conseguir seguir, já me perdi sobre qual foi a ultima "página" que li:blush:.
Fico feliz pelos avanços, e por já ter estado em momentos em que não o esquecerás, espero conseguir ler daqui a uns tempos o que falta e opinar mesmo que tardiamente.

Um abraço,
 
OP
OP
afonsopatrao

afonsopatrao

Portalista
Portalista
Voltando à saga do óleo da caixa de velocidades, descobri várias coisas — depois de muitas horas mergulhado no fórum do GSAventure, um fórum específico só sobre GS.
1. Todos entendem essencial que a valvulina tenha a especificação GL-4 e nunca a GL-5, que ataca os sincronizadores. Deve ter-se muita atenção ao facto de haver óleos GL-5 que trazem também a indicação "GL-4": esses óleos cumprem também a especificação GL4 mas trazem aditivos mais poderosos que atacam os sincronizadores do GS; é fugir deles.

2. A especificação EP (extreme pressure) parece ser essencial. Significará que o óleo é especialmente adequado a caixas que sofrem grandes cargas.
Simplesmente, estes óleos mais viscosos (a partir do índice 80) serão quase todos EP, ainda que não o usem no nome comercial. Assim, a Total até continua a fazer um óleo EP: trata-se do Gear7, que na ficha técnica traz a explicação que é o novo nome do óleo "EP".

3. Os óleos monograduados com índice de viscosidade 80 estão em vias de extinção (há um Castrol e um IADA, mas não encontrei mais).
Nessa medida, aconselham a usar multigraduados EP80w85 (que era o aconselhado para o GSA) ou o EP 80w90, desde que só com a especificação GL4.
Os EP80W85 estão também em vias de extinção, sendo difíceis de encontrar no mercado. Assim, a maioria das pessoas usa um EP 80w90, GL4, de qualquer marca.

Como o GS vai à oficina na sexta-feira feira trocar a rótula, corri ontem e hoje todas as casas de peças que conheço para ver se tinha o óleo até lá.
Encontrei:
- um Galp 80W90 (sem especificação EP) e com a especificação GL4 e GL5: fugi dele.
- um LE 80W90, com especificação EP e GL4. Mas à módica quantia de 40€ por litro. Fugi dele.
- um UNIL-OPAL EP 80w85, GL4. Aqui o problema foi eu nunca ter ouvido falar da marca... o senhor da casa de peças garantiu que era boa e francesa. Não sei se fiz bem, mas comprei.

IMG_6453.JPG

Alguém já ouviu falar disto?

Adiante.
Ontem dei mais uma voltinha de GS, que me parece cada vez mais solto e confortável.

IMG_6452.JPG

Outra coisa.
A pessoa que me trata do carro disse-me que tem na oficina um GS Club que esteve parado desde 2005 e de que está a tratar. Disse-me que era castanho metalizado e que está bom de chapa. Terá sido fabricado em França e legalizado em Portugal no início da década de 80. Isto pode ser uma vantagem face à chapa de Mangualde... o dono quererá 1500€ por ele.
Se alguém tiver interesse, na sexta-feira posso tirar fotos e enviar.

Abraços!
 

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tiago salsa

Citroen Maniac
Voltando à saga do óleo da caixa de velocidades, descobri várias coisas — depois de muitas horas mergulhado no fórum do GSAventure, um fórum específico só sobre GS.
1. Todos entendem essencial que a valvulina tenha a especificação GL-4 e nunca a GL-5, que ataca os sincronizadores. Deve ter-se muita atenção ao facto de haver óleos GL-5 que trazem também a indicação "GL-4": esses óleos cumprem também a especificação GL4 mas trazem aditivos mais poderosos que atacam os sincronizadores do GS; é fugir deles.

2. A especificação EP (extreme pressure) parece ser essencial. Significará que o óleo é especialmente adequado a caixas que sofrem grandes cargas.
Simplesmente, estes óleos mais viscosos (a partir do índice 80) serão quase todos EP, ainda que não o usem no nome comercial. Assim, a Total até continua a fazer um óleo EP: trata-se do Gear7, que na ficha técnica traz a explicação que é o novo nome do óleo "EP".

3. Os óleos monograduados com índice de viscosidade 80 estão em vias de extinção (há um Castrol e um IADA, mas não encontrei mais).
Nessa medida, aconselham a usar multigraduados EP80w85 (que era o aconselhado para o GSA) ou o EP 80w90, desde que só com a especificação GL4.
Os EP80W85 estão também em vias de extinção, sendo difíceis de encontrar no mercado. Assim, a maioria das pessoas usa um EP 80w90, GL4, de qualquer marca.

Como o GS vai à oficina na sexta-feira feira trocar a rótula, corri ontem e hoje todas as casas de peças que conheço para ver se tinha o óleo até lá.
Encontrei:
- um Galp 80W90 (sem especificação EP) e com a especificação GL4 e GL5: fugi dele.
- um LE 80W90, com especificação EP e GL4. Mas à módica quantia de 40€ por litro. Fugi dele.
- um UNIL-OPAL EP 80w85, GL4. Aqui o problema foi eu nunca ter ouvido falar da marca... o senhor da casa de peças garantiu que era boa e francesa. Não sei se fiz bem, mas comprei.

Ver anexo 1066543

Alguém já ouviu falar disto?

Adiante.
Ontem dei mais uma voltinha de GS, que me parece cada vez mais solto e confortável.

Ver anexo 1066544

Outra coisa.
A pessoa que me trata do carro disse-me que tem na oficina um GS Club que esteve parado desde 2005 e de que está a tratar. Disse-me que era castanho metalizado e que está bom de chapa. Terá sido fabricado em França e legalizado em Portugal no início da década de 80. Isto pode ser uma vantagem face à chapa de Mangualde... o dono quererá 1500€ por ele.
Se alguém tiver interesse, na sexta-feira posso tirar fotos e enviar.

Abraços!

Esse carro quer é kilometros! :cool: Fico deliciado em ver as fotos e saber que estás a adorar esse fantástico Citroen :thumbs up:
Em relação a esse GS que está à venda... alem de ter de deixar de seguir o tópico "bons negocios na net" que tem aparecido uns BX que me estão a desorientar agora estás tu com um GS!!! ai!!!!
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
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Finalmente apanhei este tópico novamente, ando tão desligado que o deixei escapar da lista de leitura...

Ainda bem que a saga do alternador está resolvida, nada como ter autonomia para poder usar o carro como deve ser. Eu andei uns dias assim com a 124 e já estava a dar em doido, apesar de ter uma bateria sobressalente. E a solução foi também a troca por outro, desconfio que a placa de díodos foi à vida, são coisas que não dão aviso. O regulador electrónico é uma boa aposta, fizeste bem em o manter.

Sobre os óleos já falámos, só deixo aqui a indicação que quando o fabricante recomenda um óleo EP essa indicação tem de ser respeitada. Um óleo com aditivos EP (extrema pressão) é necessário quando a caixa tem engrenagens hipóides, que geralmente se encontram nos diferenciais. Como o GS é tracção dianteira, a caixa engloba o diferencial e logo necessita deste tipo de lubrificante.

Ainda regressando aos motores em V plano versus Boxer, a vantagem do V plano é a maior simplicidade e compacidade de construção (podem-se partilhar apoios de cambota e lóbulos de árvore de cames), enquanto o Boxer é o mais suave e equilibrado que existe, pois as vibrações de primeira ordem são naturalmente canceladas e as de segunda ordem são virtualmente inexistentes.

Quanto ao relé dos piscas... grande estardalhaço! :lol: Os dos Fiat fazem "tic... tic...", quase me assustei com isso (tinha o volume alto)!

Finalmente, e relativamente à pintura, desconfio que essa tonalidade beige seja mesmo o primário de fábrica. As tintas originais são macias, e uma agressão desse estilo pode fazê-las descolar sem grande dificuldade. Se queres um conselho, retira uma amostra do adesivo que foi usado para aplicar os frisos e ensaia com vários solventes diferentes para perceberes qual o dissolve melhor. Nada de calor, aplicado apenas a frio e com o mínimo de fricção. Podem ser precisas várias aplicações para tirar tudo, mas quanto menos agressão melhor, é manter os movimentos ao mínimo. Também há espátulas de plástico que podem ser uma boa ajuda.

Um abraço!
 
OP
OP
afonsopatrao

afonsopatrao

Portalista
Portalista
Finalmente apanhei este tópico novamente, ando tão desligado que o deixei escapar da lista de leitura...

Ainda bem que a saga do alternador está resolvida, nada como ter autonomia para poder usar o carro como deve ser. Eu andei uns dias assim com a 124 e já estava a dar em doido, apesar de ter uma bateria sobressalente. E a solução foi também a troca por outro, desconfio que a placa de díodos foi à vida, são coisas que não dão aviso. O regulador electrónico é uma boa aposta, fizeste bem em o manter.

Obrigado! Confesso que estava com saudades da tua providencial intervenção, dissipando quaisquer dúvidas com sapiência!

O que é estranho é o alternador ter morrido no período em que esteve parado; quando foi desmontado funcionava; depois de remontado, já não! A placa de díodos morre sem ser usada? Ou pode ter sido uma montagem deficiente que tenha queimado qualquer coisa?
Quanto ao regulador electrónico; vou então mantê-lo. Exteriormente são praticamente iguais e, assim, tenho menos receio de a tensão subir por aí acima, gerando um incêndio. Guardo o regulador electro-mecânico para, um dia, o levar a um museu qualquer ou a um concurso de originalidade. ;)

Sobre os óleos já falámos, só deixo aqui a indicação que quando o fabricante recomenda um óleo EP essa indicação tem de ser respeitada. Um óleo com aditivos EP (extrema pressão) é necessário quando a caixa tem engrenagens hipóides, que geralmente se encontram nos diferenciais. Como o GS é tracção dianteira, a caixa engloba o diferencial e logo necessita deste tipo de lubrificante.

Então escolhi bem? Ou esta marca (Unil Opal) é de qualidade duvidosa e devo não pôr nada enquanto não encontrar outra marca que eu conheça?

Eu realmente li no fórum GSAventure que deveria escolher um óleo EP ou um óleo que fosse indicado para engrenagens hipóides. Quer isto dizer que a necessidade deste óleo se deve não propriamente à caixa de velocidades mas ao diferencial e à transmissão, certo?
Já agora, duas dúvidas:
a) a Citroën aconselha a substituição do óleo da caixa a cada 40.000 Kms (suspeito que este intervalo curto se deva, então, à necessidade de proteger as engrenagens hipóides... certo?). Mas devo respeitar algum limite temporal, caso não atinja a quilometragem facilmente?
b) As engrenagens hipóides caíram em desuso? Ou continuam a ser utilizadas em carros em que o motor e caixa estão em posição longitudinal?

Ainda regressando aos motores em V plano versus Boxer, a vantagem do V plano é a maior simplicidade e compacidade de construção (podem-se partilhar apoios de cambota e lóbulos de árvore de cames), enquanto o Boxer é o mais suave e equilibrado que existe, pois as vibrações de primeira ordem são naturalmente canceladas e as de segunda ordem são virtualmente inexistentes.

Perfeitamente esclarecido!

Finalmente, e relativamente à pintura, desconfio que essa tonalidade beige seja mesmo o primário de fábrica. As tintas originais são macias, e uma agressão desse estilo pode fazê-las descolar sem grande dificuldade. Se queres um conselho, retira uma amostra do adesivo que foi usado para aplicar os frisos e ensaia com vários solventes diferentes para perceberes qual o dissolve melhor. Nada de calor, aplicado apenas a frio e com o mínimo de fricção. Podem ser precisas várias aplicações para tirar tudo, mas quanto menos agressão melhor, é manter os movimentos ao mínimo. Também há espátulas de plástico que podem ser uma boa ajuda.
O meu grande problema é que não foi usada fita adesiva... Foi uma cola directa na tinta (em duas zonas, uma em cada extremidade do friso, em toda a sua extensão). Eu retirei aquelas secções do friso com uma dessas espátulas de plástico, apenas apontando um secador de cabelo para a cola. Já percebi que pode não ter sido grande ideia...

Quanto a solventes, que aconselhas a testar primeiro? Eu não percebo nada disto... Posso começar por experimentar com álcool?

Obrigado!!
 
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