Quanto ao motor: é um 1220cm3, 4 cilindros opostos, Boxer, 58cv, refrigerado a ar.
Não é propriamente um desportivo, mas surpreende pela agradabilidade! Tem força que baste para uma utilização descontraída em cidade (como conheces Coimbra: sobre a Rua dos Combatentes em terceira sem nenhum esforço...) e embalado tem grande à vontade.
Se sobe a Rua dos Combatentes em 3ª sem problema, então tem fôlego suficiente, como dizes. Não sabia que era refrigerado a ar. Deve fazer um barulho muito engraçado.
Ter de trabalhar ao fim de semana é das coisas que mais me incomodam. Hoje, ao menos, pude melhorar o meu dia.
Juro que começo a habituar-me ao colchão de água que é um hidropneumático sem electrónica. Hoje quando passei para o carro moderno, senti diferença!! Então para o Uno (que é rijinho) é abissal.
Entretanto, fui apanhado em vídeo pela minha mulher. Ora vejam a agilidade deste carro em cidade:
O motor dá perfeitamente conta do recado. Não é o FIRE do Uno (mas suspeito que nem um Ferrari tem a genica e agilidade do Uno em cidade), mas porta-se muito bem.
E a sonoridade de um air-cooled é sempre qualquer coisa...
Há aí alguma coisa de errado nesse vídeo... suspeito que os papéis estejam invertidos. Normalmente são os hdropneumaticos que são escolhidos para fazer as filmagens
Esse GS vermelho com essas jantes brancas formam uma combinação que eu acho ser difícil ficar indiferente. Sem retirar mérito ao modelo, se fosse aquele branco sujo ou um azul que também existiam, não acredito que tivesse o mesmo impacto visual que esse tem. E eu nem sou grande apreciador de carros vermelhos, mas existem meia dúzia deles que me sobem o ritmo cardíaco.
Acredito que essa tonalidade meia pastel - com essa genuinidade e sinceridade que uma repintura toda pipi nunca conseguirá) fará viajar no tempo muitos dos que o vêem passar na rua lembrando sempre um qualquer episódio (com o tio, ou o vizinho, ou a mãe do amigo, ou o encarregado do pai,...) das suas vidas em que se cruzaram com um. Pelo menos a mim provoca-me um mix de lembranças da GS e dá Ami (que era vermelha).
Obrigado pela partilha, hesitas-te antes de comprar mas depois "não largas o osso" (sem ofensa).
Como já aqui foi dito essa combinação de cores (jantes e carroçaria) é fabulosa e só muito recentemente do avanço de GS face à concorrência em temos de comportamento e conforto.
Gostei dos videos, sobretudo fiquei com saudades do Top Gear a sério.
Comecemos pelas boas notícias: amanhã tenho um dia profissionalmente decisivo. Para me acalmar, hoje tirei o dia de férias e tenho andado de GS para todo o lado.
Pela primeira vez levei as miúdas ao jardim-escola no "carro que sobe e desce", como foi baptizado.
Andei a tratar de coisas pela cidade e estou encantado com a usabilidade do GS.
O motor é mesmo muito agradável! Muito redondo, com força em baixas e bastante alegria a subir de regime. E quando se pressiona o acelerador de modo a abrir a segunda borboleta, vem uma dose de potência inesperada!
Depois fui arriscar uma ideia: como sabem, eu abomino estes horríveis frisos plásticos que alguém colocou no GS. Beliscam-lhe o desenho genial. Como conto usar o GS amanhã (o dia importante) adorava ter o GS limpinho, sem os frisos. Mas sempre tive receio de, descolando-os, vir tinta agarrada e ficar com ele mais feio do que está.
Então tive uma ideia. Talvez testar descolar a secção mais à frente, que está no guarda-lamas. Começando pelo esquerdo, que é o que tem a pintura toda a saltar.
Os resultados não foram desanimadores. Por baixo da cola, a tinta parece estar intacta.
Fui buscar um secador de cabelo e resolvi testar retirar esta secção. Se saltasse tinta, era só neste painel que já tem imensas falhas de tinta.
Não ficou mal! É certo que saltou tinta na parte inferior do friso; mas eu sempre achei que esta mancha amarelada deste painel era prova de que este guarda-lamas já tinha sido de outro GS, de cor bege.
Como achei que isto era uma repintura mal feita, resolvi arriscar no outro lado; podia ser que a tinta não saltasse.
Também saltou a tinta... Agora vou ver se volto a colar o friso ou se fica assim.
Mas queria uma opinião: reparam que debaixo da tinta está está cor bege também neste lado?
Perdoem-me a ignorância: mas a chapa é desta cor? Ou será que o carro já foi todo bege? É que nos outros locais onde a tinta salta, por baixo surge chapa de cor bege...
Eu não encontro sinais de repintura; por baixo do cofre do motor está tudo encarnado, tal como na parte inferior dos guarda-lamas e no interior do depósito da gasolina.
Mas será que foi bege? Ou aquele bege é o tom da chapa, sem pintura?
O bege poderá ser a cor do primário utilizado! Ou então ele não nasceu vermelho, pois devido aos anos que tem custa-me a crer que se trate da pintura original! Não sei ao certo a nível dos citros, mas não existe nenhuma chapa onde esteja gravado o código de cor com que foi pintado?
Concordo com o @JoaquimMatos , é muito provável que o bege seja primário original ou de uma repintura. Só mais recentemente é que se começou a utilizar primários coordenados com a cor base.
Para saber com certeza, só mesmo atacando o painel com lixa e contar as camadas até ao metal...
Hoje tive a manhã livre. Acordei cedo e fui logo aos correios. Dois presentes para o GS, directamente retirados daquela GS Break que está no OLX (no Algarve) a ser vendida às peças.
1. Um alternador Ducellier original, do mesmo modelo do meu:
2. Um relé dos piscas, original (Clignoteur Cartier), que espero voltar a dar os inconfundíveis "cliques" de que eu tanto gosto.
Hoje de manhã, resolvi dedicar-me ao alternador. O aspecto não é medonho, mas quase. Percebe-se que esteve ao abandono durante muito tempo.
Fui para a garagem e fui dedicar-me a retirar o alternador. Num carro normal é coisa rápida; no GS é de uma complexidade absurda. Ainda assim, estou muito melhor; demorei só 30 minutos!
Eis a operação:
1. Retirar a grelha;
2. Desligar cabos do alternador;
3. Retirar o parafuso de afinação da tensão da correia;
4. Rodar o motor à manivela de modo a ter as pás da ventoinha numa posição onde, exiguamente, se veja o parafuso de fixação do alternador;
5. Colocar uma extensão grande num roquete e, com uma chave 14mm, encaixar na cabeça do parafuso por entre as pás da ventoinha;
6. Com a outra mão, fazer contorcionismo atrás do carburador para colocar uma chave a segurar a porca;
7. Desapertar tudo;
8. Colocar os dedos por entre as pás da ventoinha e desencaixar a correia da polia do alternador (esta parte é estupidamente difícil);
9. Andar à luta com o alternador para o rodar e inclinar, numa base de tentativa erro, até descobrir a única posição em que ele sai do exíguo espaço entre a chapa da frente e o carburador.
Ufa! Mas lá saiu! Está bonito, razoavelmente limpo, e com o rolamento em muito melhor estado do que o "novo" que chegou hoje pelo correio.
Perante isto, as minhas expectativas em que resolvesse o problema eram baixas. Fiz apenas uma limpeza superficial, com uma escova de aço, e fui à odisseia de montar o alternador.
É exactamente igual à epopeia da desmontagem, mas com a agravante que colocar a correia na polia colocando as mãos por entre as pás da ventoinha é de um esforço gigantesco.
Mas lá consegui e fui testar.
E o resultado...
Olé!!! Temos bateria a carregar! Uma maravilha!
Decidi deixar o regulador de tensão electrónico e não recolocar o regulador electro-mecânico. Julguei que aquele será mais fiável a não deixar a tensão passar dos 14v e, assim, evitar incêndios na instalação eléctrica. No fundo, pareceu-me uma concessão à originalidade com ganhos na segurança.
Não sabia se podia pôr ou se estragaria alguma coisa... Por isso não coloquei nada. Ponho lá para dentro? Sem medo?
De todo o modo, o meu plano é, na próxima vez que for ao Porto, levar o meu alternador original à casa que me indicou o @António Barbosa , onde conseguem reparar o alternador sem lá ter o carro.
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