A nossa Aventura - Volta a Europa em Clássico em 2015

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Gomes Miguel

Gomes Miguel

Clássico
Esse video :)

Ficava igualmente bonito se em vez de um Alfa tivesse um Fiat 124, ou em vez de se ouvir o motor e o "rasgar" nas curvas, fosse um video "puxado" pelo glamour e linhas exoticas do karmann ghia ou pela classe inglesa de um MG B roadster.

A verdade é que não me posso levar pelos videos (muito bonitos e bem feitos) que vou vendo na internet. Tenho que me deixar levar pelo que a lógica diz, não pelo que o coração manda...

Ao mesmo tempo que tenho que comprar algo que gosto, porque se não, daqui a 2 anos estou a vender...

Tudo isto para dizer que estou extremamente indeciso...

Duas perguntas rápidas:

Donde vem o estigma da falta de fiabilidade dos Alfas e dos Fiats? Porque sempre tive este principio e para além disso, experiência. Mas a verdade é que foram sempre carros dos anos 80 e 90. Nunca considerei nenhum Alfa nem Fiat por isso mesmo, fiabilidade! Mas como tanta gente aqui os sugere, gostaria de saber a vossa opinião (tentem-se abstrair da vossa sardinha)

A segunda pergunta: A frase "inscrito no CPAA" garante alguma coisa relativo ao estado geral do carro? ou o Clube Português de Automóveis Antigos é uma fachada que serve para algumas pessoas ganhar dinheiro? A pergunta não é inocente, visto ser um dos poucos detalhes que tenho de um Karmann.

Neste momento a lista está a assim (sem nenhuma ordem especifica):

Cabrios:
Fiat 124 Spider
Alfa Romeo Spider
MG B Roadster
Mercedes SL 280/350
Karmann Ghia Cabrio

Coupé:
MG B GT
Karmann Ghia Coupé
Mercedes SLC 280/350
Datsun 260Z

Sedan:
BMW 3.0 SI
Mercedes 230 S
 
Quanto aos Alfa e aos Fiat vou deixar falar quem os conhece bem.

Relativamente ao CPAA, tenho o meu Mercedes W123 homologado por esse clube. A certificação do CPAA (ou do ACP Clássicos ou do Museu do Caramulo) dá-lhe a garantia que o carro está original (ou que os extras são da época).

Quando certifiquei o meu W123, o inspector do CPAA partiu da base que estando o carro com inspeção feita sem anotações estava com a mecânica impecável. A partir daí validou número de chassis, viu se o motor correspondia ao original (podia não ser o original, mas tinha que ser igual ao original), se em termos de chapa estava impecável e se quer por dentro, quer por fora estava de acordo com a originalidade (rádio de época, etc).
 
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Gomes Miguel

Gomes Miguel

Clássico
Quanto aos Alfa e aos Fiat vou deixar falar quem os conhece bem.

Relativamente ao CPAA, tenho o meu Mercedes W123 homologado por esse clube. A certificação do CPAA (ou do ACP Clássicos ou do Museu do Caramulo) dá-lhe a garantia que o carro está original (ou que os extras são da época).

Quando certifiquei o meu W123, o inspector do CPAA partiu da base que estando o carro com inspeção feita sem anotações estava com a mecânica impecável. A partir daí validou número de chassis, viu se o motor correspondia ao original (podia não ser o original, mas tinha que ser igual ao original), se em termos de chapa estava impecável e se quer por dentro, quer por fora estava de acordo com a originalidade (rádio de época, etc).

Obrigado pela explicação António,

Ou seja, a única entidade legal que me verifica a integridade do veiculo em termos mecânicos (e estruturais) é o IPO?

Sempre pensei que uma inspecção/homologação fosse do género de uma inspecção periódica do tipo B (com mais detalhe), mas adaptada ao veiculo em questão, de época. Digo isto porque, como vivo bastante perto do Museu do Caramulo, uma vez espreitei lá para dentro e vi um carro num elevador a ser analisado por baixo por alguém que me parecia, no mínimo minucioso, no que estava a fazer.

É um bom principio o carro já estar homologado (dá mais garantias do que os que não estão) de qualquer maneira não quer dizer que o carro esteja capaz de uma viagem deste género.

Voltando ao tópico actual (não o principal, porque esse é a viagem em si), mas sim em relação à escolha do menino que vai levar a lista é esta (sem nenhuma ordem especifica):

Cabrios:
Fiat 124 Spider
Alfa Romeo Spider
MG B Roadster
Mercedes SL 280/350
Karmann Ghia Cabrio

Coupé:
MG B GT
Karmann Ghia Coupé
Mercedes SLC 280/350
Datsun 260Z

Sedan:
BMW 3.0 SI
Mercedes 230 S


Um exercicio rápido:
Comprei uma princesa de garagem, princesa essa que para além de homologada no CPAA, também tem tido uma vida descansada no seu castelo. O seguro de viagem que fiz antes de sair, garante-me reboque para um mecânico oficial (isto é de facto uma das clausulas do seguro, este tema abordarei mais tarde, depois de comprar carro).
Agora:
Imaginem-se no sul de França e a meio de uma "manga" de 300 km por estradas secundárias acontece-me um problema numa das peças de desgaste, esse problema pode ser: bateria, motor de arranque, alternador, bomba dos travões, bomba de óleo, algumas luzes deixarem de funcionar etc.
Da lista acima descrita, qual era o melhor carro para se ter?


Meus caros, os dados estão lançados, eu não posso (por motivos profissionais) alterar as datas e os tempos de "debugging". Tenho um orçamento fixo o que me leva a ser extremamente inteligente na compra, daí estar a pedir a vossa ajuda para esta aventura.

Obrigado a todos
 
Última edição:
Obrigado pela explicação António,

Ou seja, a única entidade legal que me verifica a integridade do veiculo em termos mecânicos (e estruturais) é o IPO?

Sempre pensei que uma inspecção/homologação fosse do género de uma inspecção periódica do tipo B (com mais detalhe), mas adaptada ao veiculo em questão, de época.

É um bom principio o carro já estar homologado (dá mais garantias do que os que não estão) de qualquer maneira não quer dizer que o carro esteja capaz de uma viagem deste género.

Voltando ao tópico actual (não o principal, porque esse é a viagem em si), mas sim em relação à escolha do menino que vai levar a lista é esta (sem nenhuma ordem especifica):

Cabrios:
Fiat 124 Spider
Alfa Romeo Spider
MG B Roadster
Mercedes SL 280/350
Karmann Ghia Cabrio

Coupé:
MG B GT
Karmann Ghia Coupé
Mercedes SLC 280/350
Datsun 260Z

Sedan:
BMW 3.0 SI
Mercedes 230 S


Um exercicio rápido:
Comprei uma princesa de garagem, princesa essa que para além de homologada no CPAA, também tem tido uma vida descansada no seu castelo. O seguro de viagem que fiz antes de sair, garante-me reboque para um mecânico oficial (isto é de facto uma das clausulas do seguro, este tema abordarei mais tarde, depois de comprar carro).
Agora:
Imaginem-se no sul de França e a meio de uma "manga" de 300 km por estradas secundárias acontece-me um problema numa das peças de desgaste, esse problema pode ser: bateria, motor de arranque, alternador, bomba dos travões, bomba de óleo, algumas luzes deixarem de funcionar etc.
Da lista acima descrita, qual era o melhor carro para se ter?


Meus caros, os dados estão lançados, eu não posso (por motivos profissionais) alterar as datas e os tempos de "debugging". Tenho um orçamento fixo o que me leva a ser extremamente inteligente na compra, daí estar a pedir a vossa ajuda para esta aventura.

Obrigado a todos
O IPO verifica travões, emissões de CO... Não lhe garante que o motor não avarie logo a seguir a fazer a inspeção...

A homologação do CPAA, ACP, Museu do Caramulo garante que compra um carro original, sem "invenções"...
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
A suposta falta de fiabilidade dos italianos é consequência da maior ameaça da humanidade... a estupidez.

As mecânicas italianas têm décadas de provas dadas de uma robustez quase ridícula, e capaz de tolerar os piores abusos. Eu queria ver muito carrinho que tem melhor fama a levar o tratamento que tem qualquer Fiat Uno que ainda role e depois logo vemos quem é pouco fiável.

Quem tenha um italiano (especialmente clássico, não sou particularmente adepto das coisas pós-80) bem mantido e utilizado com regularidade, tem uma perspectiva completamente diferente daquilo que a "sabedoria convencional" (para ser simpático) nos diz ser a realidade.

Muitos dos males vêm de manutenções mal feitas ou mesmo ignoradas, peças de má qualidade, e descuido puro e simples. Tenho um amigo que tem um Lancia Dedra com 800,000 km, ainda com o motor original (descendente do motor do 124 Spider), sempre assistido por um bom mecânico, e nunca teve razão de queixa... e ele não é propriamente meigo a conduzir!

Eu conduzo desde os princípios da minha adolescência, e maioritariamente em Fiats clássicos, e também não tenho razões de queixa. Já fizeram de tudo um pouco, e acima de tudo fizeram MUITOS km (e geralmente de prego a fundo). Só usei reboques para me trazer carros que não conheço para casa, onde depois são postos em forma e de volta a onde pertencem - na estrada.

Neste momento ando no dia-a-dia com a minha Fiat 124 Familiare, que fez esta semana 10,000 km desde que a comecei a usar em final de Março do ano passado. Não tenho mais nenhum carro com IPO e seguro (o 124 Spider está à espera que eu tenha tempo de lhe terminar a revisão, sou eu que mexo em tudo) de momento, e tenho plena confiança que não me deixa ficar mal. Estava parada há uns anos, mas levou uma revisão básica e entrou ao serviço sem grandes problemas (a única chatice foi o dínamo que pifou, mas cheguei bem a casa e resolveu-se logo). Entretanto já fiz alguns melhoramentos, mas apenas para facilitar o uso diário, não foram reparações propriamente ditas porque nada mais falhou. Sigo a manutenção indicada no manual do proprietário, e pronto.

Além de entregar e recolher os miúdos nas escolas todos os dias, de me levar para o trabalho, às compras, etc., serve de carro de apoio sempre que é preciso. Já carregou material dos escuteiros, leva os cães quando quero ir passear ou fazer um piquenique, e qualquer outra coisa que lhe exija. Tem mais de 40 anos, a caminhar para os 50, e não me vejo a usar outra coisa. É um produto de qualidade, que me dá imenso prazer de possuir e manter no activo.
 
Se conseguires conhecer a história do carro que vais comprar tens, logo a partida, uma grande vantagem.

Há niveis de fiabilidade diferentes consoante as marcas e os patamares em que as viaturas se situam, mas mais relevante do que isso será o tratamento que cada carro levou ao longo da sua vida. Qualquer um dos carros referidos, se tiver feito as revisões a tempo e horas e não tiver tido nenhum dono que tenha exagerado continuamente nas rotações, estará em condições de fazer a viagem.

Também podes trocar logo de início algumas peças de desgaste em que possas não confiar muito e levar outras contigo na viagem (bomba de água, alternador, ...). Será muito mais fácil mudar a peça do que encontrá-la antes de a mudar... Se não for preciso fica em stock para quando for necessário....

Também convem dares umas voltas com o carro antes da grande viagem. Os clássicos muitas vezes "avisam" que precisam de ajuda. Se ouvires algum barulho estranho, investiga e identifica o que será antes de fazeres milhares de kms pela Europa fora.

Arranja um fim-de-semana prolongado e vai de Chaves a Faro pela Nacional 2 (ou o que resta dela) e já fazes um bom teste! :)
 
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Gomes Miguel

Gomes Miguel

Clássico
Se conseguires conhecer a história do carro que vais comprar tens, logo a partida, uma grande vantagem.

Há niveis de fiabilidade diferentes consoante as marcas e os patamares em que as viaturas se situam, mas mais relevante do que isso será o tratamento que cada carro levou ao longo da sua vida. Qualquer um dos carros referidos, se tiver feito as revisões a tempo e horas e não tiver tido nenhum dono que tenha exagerado continuamente nas rotações, estará em condições de fazer a viagem.

Também podes trocar logo de início algumas peças de desgaste em que possas não confiar muito e levar outras contigo na viagem (bomba de água, alternador, ...). Será muito mais fácil mudar a peça do que encontrá-la antes de a mudar... Se não for preciso fica em stock para quando for necessário....

Também convem dares umas voltas com o carro antes da grande viagem. Os clássicos muitas vezes "avisam" que precisam de ajuda. Se ouvires algum barulho estranho, investiga e identifica o que será antes de fazeres milhares de kms pela Europa fora.

Arranja um fim-de-semana prolongado e vai de Chaves a Faro pela Nacional 2 (ou o que resta dela) e já fazes um bom teste! :)

Já está programado. Chego a Portugal no dia 24 de Fevereiro, vou logo ver 3 carros em Lisboa no dia 25, tenho 4-6 dias para comprar, pagar e passar para meu nome. A Portugal trip vai ser realizada no inicio de março. Os meus país já estão avisados, para continuar a andar com o carro (o meu pai foi mecânico noutra vida).

Regresso para a grande viagem em Abril... que vai durar até Junho... Passando o mês de Maio todo fora... se der para ainda vir ao Caramulo no final de Maio, para a rampa, ia ser ouro sobre azul.
 
Última edição:
Conheço muito carro certificado pelas entidades (in)competentes que não está minimamente de origem...
Não duvido...

Quando certifiquei o meu W123 constatei que o inspector tinha feito o trabalho de casa. Houve quem não conseguisse o certificado, embora os "desvios" em relação a originalidade nesses casos fossem evidentes, pelo menos para quem conheça bem o modelo.
 
Ou seja... resumindo, as ditas certificações não valem coisa nenhuma !! :blink:
Não concordo. Na única vez que assisti a certificações, tal como referi, o inspector tinha feito o trabalho de casa.

Houve uma situação em que um carro estava impecável em todos os sentidos, com a pintura numa cor que pertencia ao leque de opções do modelo, mas não do ano do carro em questão. Não passou...

Obviamente que há pormenores que podem escapar a quem não conhece "intimamente" um modelo.

De qualquer forma, pelo trabalho a que assisti da parte do inspector fiquei com a imagem que as certificações (as daquele dia certamente) foram feitas com profissionalismo homologando viaturas que efectivamente estavam em conformidade com a sua originalidade.
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Ou seja... resumindo, as ditas certificações não valem coisa nenhuma !! :blink:

Na minha opinião, não. No meu entender, posso estar enganado hein ;), as certificações é (mais) uma maneira de alguém ganhar uns cobres sem responsabilidade alguma. Na área que mais domino, os Alfa Romeo, conheço bastantes que têm inúmeras invenções e inconformidades que estão homologados por essas entidades. Também conheço outros que estão irrepreensivelmente de origem ou há época e os proprietários não querem certificação nenhuma, eles próprios sabem o que têm e não querem que outros certifiquem o que já eles sabem há muito... não sei se me faço entender.

Agora de repente e por causa da ZER de Lisboa, os carros antigos (e outros que para mim ainda são novos) têm que ser carros antigos certificados por essas entidades para poderem andar no centro da cidade, ou seja se forem certificados já não poluem, ou por outras palavras: se pagarmos já podemos poluir á vontade. É uma hipocrisia...

Todas essas entidades que deveriam zelar pela protecção do carro antigo, pelo seu usufruto, pela sua preservação, pela sua utilização, pela defesa de quem os poupa e de quem gosta de mostrar e preservar um património, de repente, como recebem o dinheiro das tais "certificações" necessárias pela ZER, calaram-se bem caladinhas e não defendem coisíssima nenhuma.

Então quer dizer: o meu Alfa Romeo Junior Zagato de 1971, todo de origem, português desde novo, não pode andar no centro de Lisboa porque polui. Ok, está certo. Se me dirigir a uma dessas entidades, vem um inspector que nunca viu um Zagato na vida, nem sabe o que é, se calhar ainda embirra com qualquer coisa porque não entende nada do assunto, certifica-me mediante pagamento e agora, o mesmíssimo carro já pode circular há vontade no centro de Lisboa? Assim já não está certo. Neste caso a certificação serviu para quê? No meu entender serviu para alguém ter emprego, no qual trabalha, mas pouco ou nada produz.

Na minha opinião, quer esteja certificado ou não, um carro tem que ser muito bem visto por quem o vai comprar. Existem carros certificados que são um péssimo negócio e outros que não têm certificação que são um excelente negócio e vice-versa. Como conclusão: quem tem que estar certificado é o proprietário. Este é que avalia o carro e descobre o seu estado, de acordo com os conhecimentos que tem. Este fórum é o exemplo disso. Existem inúmeras pessoas aqui que são autênticos experts numa marca específica, ou em mecânica, em electricidade, etc.
 
Última edição:

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
Este tópico tem tido uma participação muito boa!

Gomes Miguel, peço-lhe que verifique o melhor possível os carros que for ver, e desejo que tenha sorte no escolhido, que a viagem seja memorável e sempre que possível partilhe com os lunáticos destas coisas por aqui:)

quanto aos bólides, as minhas escolhas dos que enunciou:

Descapotável: Alfa romeo Spider
Coupé: MGB GT

Em 2º em ambos os "Benz".

Divirtam-se e Desfrutem;)

Abraço,
 
Essas certificações aqui faladas não garantem por si só o bom estado do clássico. Destinam-se(teoricamente) a atestar a originalidade dos carros...mas já vi muita asneira certificada por essas entidades...

Em relação a este assunto o Pedro Marques disse tudo: "quem tem que estar certificado é o proprietário"

Nisto de carros com 40 anos não espere garantias... teoricamente o melhor caminho para a escolha é conhecer a história do carro. Ou então, se tiver tempo(que não é o seu caso), é escolher o carro que mais gosta e melhor lhe parece e depois fazer kms para ir testando tudo.

Questão fiabilidade, embora eu prefira os carros alemães devo dizer que não se pode acusar os clássicos italianos de falta de fiabilidade. Essa má fama surgiu nos finais dos 70's/princípios dos 80's quando as marcas italianas recorreram ao cocktail explosivo de chapa salgada com electrónica manhosa(os ingleses também tiveram a Lucas...) e o resultado foi o que se viu.

Mas os italianos do início dos 70's e para trás eram tão bem construídos como os alemães, os ingleses ou os franceses. Basta ver a quantidade de italianos dos 60's e 70's que continuam a circular por aí.

Além disso os italianos tinha uma vantagem: eram quase sempre os mais bonitos.
 

nuno granja

petrolhead
Portalista
Autor
Este tópico está a ficar optimo.

Sem querer ofender a brigada do aço russo eu escolhia um alemão, mas sou eu que tenho preconceitos e numa viagem grande não convém estar de mal com os nossos preconceitos ;) .

Por outro lado um Mercedes com traumas é um pesadelo caro e o 924 que seria uma excelente opção, se fosse fácil encontrar um decente.

Como já aqui foi dito, a compra de um carro com história seria a melhor opção.

Na falta de historia, trocar fluidos e alternadores, motores de arranque, rolamentos + um grande etc, tudo revisto.

Mudei para Lisboa há 5 anos e meio. Na altura estáva à venda um Ferrari relativamente recente num stand da zona da Estefánia.
Ainda lá esta, no mesmo sitio junto à montra e o que dizem os entendidos sobres os Ferraris, "A imobilização é um dos piores inimigos". Imagino as surpresas do futuro comprador.

Muito cuidado, compra o mais depressa possivel e começa a andar nele.


Continuo com uma inveja dos diabos.

nuno granja
 
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Moises Trovisqueira

MTrovisqueiraF
Portalista
Para uma viagem como a que està prevista numca a faria num descapotavel pelo desconforto que é a capota (ruidos, frio e correntes de ar), seria num coupé, neste caso aconselho o MGB GT com overdriver ou em segundo plano o mercedes.
 

João Pereira Bento

128coupe
Premium
Portalista
Conheço muito carro certificado pelas entidades (in)competentes que não está minimamente de origem...

Isto das certificações é hilariante! :)

Eu um dia fui certificar o meu ao CPAA. O que ganhei com isso? Só de pensar que ainda fui gozado por ter estragado dinheiro num Fiat.

Quando o certifiquei os outros carros que lá estavam nem comento. Um deles estava tão podre que lhe soldaram por baixo um fundo plano e passou.

Um carro meu homologado nunca mais. Só de pensar que ficaram todos calados quando mais deviam ter defendido o pessoal. Fui anos seguidos ao Caramulo e até participei no Rally deles, nunca mais. :)
 

João Pereira Bento

128coupe
Premium
Portalista
Este tópico está a ficar optimo.


Mudei para Lisboa há 5 anos e meio. Na altura estáva à venda um Ferrari relativamente recente num stand da zona da Estefánia.
Ainda lá esta, no mesmo sitio junto à montra e o que dizem os entendidos sobres os Ferraris, "A imobilização é um dos piores inimigos". Imagino as surpresas do futuro comprador.

nuno granja

Está lá pelo menos desde 2004, é um Ferrari 348! E vai continuar...
 
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