Duarte Lameira
Capri
Seja bem vindo ao portal! E grande apresentação.
Estou ansioso por saber qual será a escolha.
Estou ansioso por saber qual será a escolha.
Bernardo Catarino disse:Atenção Entusiastas do sexo feminino, este post pode ter conteúdo passível de ser considerado machista.
Prometo que não volta a acontecer!
Todos nós temos amigas. A maior parte também já teve namoradas e alguns de nós já tiveram uma amante.
A Ana (nome falso) não era nem amiga, nem namorada, nem amante. A Ana era fogo!
Eu costumo dizer que há três mulheres na vida de um homem: a que nos satisfaz plenamente no campo físico (leia-se sexual),
a que nos deixa completamente loucos e apaixonados platonicamente e por último a mulher com quem casamos*!!
(*pode ser uma das anteriores, as duas juntas ou nenhuma delas...)
Ana, podia ter sido a primeira não fosse a nossa meninice.
Éramos muitos novos, tínhamos catorze anos e andávamos juntos na mesma turma.
O ano escolar estava quase no fim e os dias eram confortavelmente quentes e solarengos.
Não pensem que eu e a Ana nos dávamos bem, pelo contrário, éramos “cão com gata”.
Discutíamos muito um com o outro e estávamos constantemente as turras, mas no fundo as coisas não eram bem assim...
Um dia veio a baila a celebre frase do “quem desdenha quer comprar”, já se esperava no meio de tantos arrufos,
e agora confesso que sim, queria mesmo!
As coisas aqueceram e foi me lançado o desafio, encontrar-me com ela em casa a hora do almoço!
Lá fui!
Admiti perante todos que não tinha tido coragem para ir mas na verdade passamos a encontrar-nos todos os dias, as escondidas.
Foram tardes de sonho só mesmo possíveis quando temos aquela idade!
Afinal eu e a Ana dávamo-nos muito bem...
Mas, o que é que esta história tem haver com os clássicos?
Pois o que os meus amigos não sabem é que a janela do quarto da Ana tinha vista para as traseiras do prédio.
Nas traseiras do prédio estava uma praceta e nessa praceta estava..... um lindo Opel Manta, vermelho, brilhante...
Foi um fim de ano escolar inesquecível, o segredo que escondíamos fazendo de conta que nos odiávamos perante os outros,
a descoberta dos nossos corpos das mais belas maneiras que há e aquele Manta que de certa maneira ficará para sempre na minha memória.
nº3
Opel Manta
Portanto o Manta tinha que fazer parte da minha lista.
É um carro de que nunca me esqueci, e sem dúvida o mais indicado para mim.
Muito bonito com aquele ar de “muscle car”, bom motor e segundo sei fiável, interior espaçoso,
bom comportamento em estrada, relativamente acessível, resumindo, era o clássico ideal.
O Manta marca aqui um ponto de equilíbrio entre a razão e o coração, mas vai ficar para trás!
Se pudéssemos comparar carros com mulheres, o Manta seria aquele que me satisfazia plenamente...
Abraço a todos