Parece que a minha vida começa finalmente a acalmar... Agora tenho é trabalho de sobra. Mas, ao fim de umas semanas, consegui ir espreitar o espólio que obtive em troca de um auto-rádio dos anos 90:
- 1 grelha de GS, segunda fase;
- 1 óptica direita de uma só lâmpada em halogénio (H4), em excelente estado;
- 1 óptica esquerda de uma só lâmpada de iodo, em estado razoável;
- 2 farolins dianteiros com pisca a branco. Ver anexo 1085810
Agora vou mas é mandar vir a esfera acumuladora central e ver se gozo o GS neste Verão.
Com as coisas finalmente a voltar a velocidade de cruzeiro, hoje foi dia de dar uma voltinha de GS. Pode ser que dê para rapidamente regressar aos pequenos trabalhos nele!
Mas hoje já detectei debugging suficiente para me entreter...
Primeiro, tirei-o da garagem.
Que saudades do som deste boxer refrigerado a ar, com aquele som agudo no fundo, tão tipicamente Citroën!
Usei-o para carregar móveis. Quem diria que naquela mala traseira, mesmo sem 5ª porta, cabem mesas?
E, claro, sempre com a altura ideal ao solo, graças à hidropneumática. (Pronto, eu admito. É uma mesa de crianças. Apanharam-me).
Adiante, vamos aos problemas que ele não tinha e que hoje apareceram.
1- As luzes de marcha atrás (nesta primeira fase do GS, um exclusivo das versões Pallas e Club) estão com vontade própria: ora funcionam, ora não funcionam. Sempre as duas ao mesmo tempo. Tenho de ir em busca do mau contacto.
2- Chiadeira na correia do alternador: hoje demorou mais de 10 minutos de funcionamento para passar. Claro que pode ser só uma questão de ajuste da correia (amanhã despisto), mas temo que seja outra coisa.
Se se lembram, quando o meu alternador avariou, enquanto esteve no electricista arranjei um pelo OLX com um aspecto duvidoso.
Quando o meu alternador voltou, acabei por não o colocar porque este estava a funcionar.
Ora, este que veio do OLX não está propriamente solto, rodando com alguma resistência. Assim, pergunto: posso espetar WD40 lá para dentro? Ou corro o risco de isso gerar um incêndio?
Fui depois ajustar a altura dos faróis:
E passear. Com um conforto que me surpreende sempre!!! Cada irregularidade da estrada é sentida como se estivéssemos num barco.
E este quadrante? Uma perdição.
Enfim. Amanhã espero trocar uma óptica que está à espera de ser montada há já 2 meses.
Era uma vez um menino que, por não saber nada de mecânica, nem sequer tinha nunca trocado uma esfera no sistema hidráulico. E esse menino resolveu encomendar uma esfera acumuladora central, pois o carro estava com todos os sintomas (Os cliques do disjuntor estavam a cada 3/5 segundos; a pressão do sistema baixava muito depressa — por vezes ao passar para ponto morto acendia a luz —; e o carro arreava totalmente de um dia para o outro). Esfera nova encomendada...
E fui pôr mãos à obra.
Despressurizei o circuito, aliviando o parafuso verde junto ao acumulador central
E depois, com uma chave de corrente, fui tratar de desapertar a esfera.
Curiosamente, foi facílimo! Saiu sem esforço. E, ao contrário do que esperava, não vinha cheia de LHM; isso significa que deve ser possível recarregar, certo?
Bom, fui colocar a nova. E logo me assaltou uma dúvida: a junta deveria ser colocada no gargalo fêmea, junto ao disjuntor, ou na rosca macho, na esfera?
Não sabia e os meus manuais não diziam. E eu estava sem internet para poder ver no YouTube. Bom, achando que era indiferente (NÃO É!!), coloquei na esfera e enrosquei-a (ERRO, como veremos mais abaixo...).
E estava! Nem podia acreditar na simplicidade da operação!
Já que estava a tratar dele, fui atacar a chiadeira do alternador.
1- Tirar a grelha:
2- Passando os dedos por entre as pás da ventoinha de refrigeração, verificar a tensão da correia do alternador.
Estava efectivamente pouco tensa...
3- Rodar o motor até a ventoinha estar na posição que deixa aceder ao parafuso de suporte do alternador. Com a chave de rodas que é simultaneamente uma manivela (motores de arranque para quê?)
E cá está ele:
4- Aliviar parafuso de suporte (chave 14):
5- Esticar a correia puxando o alternador para cima, intervindo no parafuso de cima. Usei um martelo para servir de alavanca.
E fui testar!
Quanto ao alternador: perfeito!! Sem chiar e a colocar a tensão nos 14v desde que começa a rodar.
Quanto ao circuito hidráulico: os primeiros segundos foram de enorme entusiasmo. Ganhou pressão, o carro subiu e os cliques não apareceram de 2 em 2 segundos. Até que...
Era uma incontinência imparável de LHM. Assim aos litros.
Enfim. Despressurizei o carro e fui comprar 5 litros de LHM+ (Só havia FERODO; será bom?).
De volta, fui procurar a causa. E foi culpa, obviamente, do menino que não sabia nada de mecânica.
Oh para a junta da esfera, toda trilhada:
Depois de esfregar o chão da garagem (isso é que foi exercício...), lá segui eu os trabalhos.
Voltei a tirar a esfera e desta vez coloquei a junta no sítio certo: na fêmea.
Coloquei e fui testar.
Excelente!!!
(Ainda fui visitar uma das poças de LHM que tinha feito à tarde).
Depois fui passear. Ah como eu adoro este carro.
Amanhã tentarei arranjar tempo para trocar a óptica direita.
E para superar todos os defeitos apontados na última inspeção fica a faltar "apenas" a corrosão nos fundos.
Sim, há lá. Mas fui à Norauto (porque tinha um vale para gastar) e tinham Ferodo. Como ainda estou em modo "lavagem" do circuito, não me ralei em demasia. E não é, também, uma marca chinesa...
Claro que não descuro! Era irónico o «falta "apenas" a chapa»... é a parte mais difícil, cara e demorada. E importará uma paragem forçada por alguns meses. Mas quero gozar o máximo que puder até colocar o Citroën nos estaleiros.
Afonso já ninguém te para.
Adorei o à vontade a arranjar, mesmo com erros só aprendemos assim, as fotos do quadrante e da lua.
A Ferodo pode não ser original, neste caso mas não estou a ver a colocarem mau produto nas embalagens. Alias muitas vezes temos um produtor que não conhecemos, onde depois várias marcas vão comprar matéria prima e eventualmente pedir para efectuar as misturas com os aditivos que melhor acharem .
WD-40 - Water Displacement, teste 40, WD não é mais do que um produto para dispersar a água, projectado na altura em que o ser humano precisava de ir ao lado "exterior" da terra e precisava de algo que dispersa-se a água ou humidades, acaba por ter outras propriedades, mas essa é a principal .
62bar, que é a pressão da acumuladora nos GSs (break incluída).
Até ver, estou satisfeito com as esferas Lizarte: mesmo que durem 1/4 do que as outras, compensa face aos preços.
Tirando a chapa e os interiores, está impecável. Agora os próximos passos são o tubo de entrada da gasolina e os cintos de segurança traseiros (nem sei onde comprar...).
Afonso já ninguém te para.
Adorei o à vontade a arranjar, mesmo com erros só aprendemos assim, as fotos do quadrante e da lua.
A Ferodo pode não ser original, neste caso mas não estou a ver a colocarem mau produto nas embalagens. Alias muitas vezes temos um produtor que não conhecemos, onde depois várias marcas vão comprar matéria prima e eventualmente pedir para efectuar as misturas com os aditivos que melhor acharem .
WD-40 - Water Displacement, teste 40, WD não é mais do que um produto para dispersar a água, projectado na altura em que o ser humano precisava de ir ao lado "exterior" da terra e precisava de algo que dispersa-se a água ou humidades, acaba por ter outras propriedades, mas essa é a principal .
62bar, que é a pressão da acumuladora nos GSs (break incluída).
Até ver, estou satisfeito com as esferas Lizarte: mesmo que durem 1/4 do que as outras, compensa face aos preços.
Tirando a chapa e os interiores, está impecável. Agora os próximos passos são o tubo de entrada da gasolina e os cintos de segurança traseiros (nem sei onde comprar...).
Não descobri com toda a certeza mas com 80%. O resto tratarei depois de ter cá os cintos e passar o drama que é desmontar os bancos...
De todo o modo, seja qual for o caso, não é uma opção deixar o GS sem cintos atrás: o gozo de o usar é justamente com a família e, para isso, preciso deles.
Queria era encontrar uns parecidos com os da frente (sem enrolador e com um encaixe muito 70s...). E não sei sequer onde procurar...
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