Olá
Faz tempo que aqui não venho, estive a dar uma vista de olhos e não encontrei grandes novidades.
Vi que JP foi relatando aqui os trabalhos por que passei e reparei que o foram confortando e orientado, umas vezes bem outras nem por isso.
Passei uma longa temporada na MMSport e ainda bem. De facto tinha os pistões todos lixados o que é normal, afinal de contas eram de 1972 e não tenho tido uma vida fácil. Com delicadeza só me trataram nos primeiros tempos, passados meia dúzia de anos fui encostado num coberto e quando se lembravam de mim era para me carregarem até não aguentar mais, até lenha carreguei, era cada carga que até fiquei com o eixo traseiro empenado.
Em 86 o JP foi-me buscar à Pasteleira, no Porto e voltei a ter esperança. A primeira viagem pela marginal até Entre-os-Rios foi um sufoco. Tinha estado parado muito tempo a estava todo entupido.
No dia seguinte o JP levou-me a Cinfães, mas a subir a barragem engasguei-me de vez a subir da barragem e encostei.
Não sei como (na altura ainda não tinham inventado os telemóveis e a net), mas passado algum tempo apareceu o mecânico, abriu o carburador andou a soprar e lá voltei a respirar bem.
O JP meteu-se ao volante e comecei a perceber que não ia ter a vida facilitada. Nessa altura o JP ainda era maçarico mas já se tinha na conta de piloto e vai daí tentou deixar para trás o 33 do mecânico, que era desmiolado todos os dias. Claro que não conseguiu, o 33 além de roncar andava à brava apesar de ser um 1.3. Logo nesse pequeno trajecto levei com uma monumental atravessadela à saída da ponte nova. Uma coisa que que o JP tem de bom é que sempre que se assusta não faz nada e eu posso controlar a coisa, já perdi a conta às vezes que me safei assim.
Agora vou dar umas dicas a um preto com olhos em bico que apareceu por aqui, volto quando me apetecer... e tiver wifi
FP