Para Os Amantes Alfa

Rafael Isento

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Afinal a história do aço russo é mito...já para não falar que foi o modelo que mais vendeu na Alfa Romeo!!!
Será???

O AlfaSud em vendas bateu o 33.
Tinha carroçarias de 2 e 4 portas de mala curta, carroçarias de 3 e 5 portas hatchback, modelo Sprint (coupé) e Giardinetta.

Tanto se falou já do aço russo e será que afinal é mesmo um mito como diz o video?

Quanto ao aço nada de novo, era mesmo aço italiano produzido em Taranto.
Quem quiser procurar relatórios sobre a Finmeccanica irá lá encontrar as cotas de aço para a Alfa Romeo, esse tipo de informação está disponível para quem quiser na internet.
Mas haviam 2 problemas que marcaram a reputação da AR:
1 - Taranto é uma cidade costeira do Mar Jónico e à época o sul de Itália tinha vários problemas económicos devido às políticas praticadas. Taranto tinha excedentes de produção que foram enviados para Pomigliano d'Arco ao abrigo de cotas estabelecidas pelo governo italiano, esse excedente havia estado em parque de produto acabado, a escassos metros do mar, por um tempo mais longo que o desejável. As bobines fornecidas nessa época eram de material já de si problemático.
2 - As sucessivas greves na fábrica da AlfaSud também contribuiram fortemente para a problemática da corrosão, muitas carroçarias acabaram por ficar demasiado tempo nas linhas de montagem sem qualquer tratamento superficial do aço.

Toda esta informação pode ser pesquisada nos documentos da Finmeccanica que andam espalhados em vários locais da WWW.
 

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
Eventos Team
Segundo consta muitos coupé Bertone vendidos em Portugal pela Mocar já levavam pontos de ferrugem, os problemas são anteriores aos Alfasud, as justificações podem obviamente ser as mesmas. Ao final do dia não importa se o aço era comunista ou se gostava da maresia, o que importa é que um erro de logística e/ou produção e/ou o que seja, marcou para sempre a imagem da marca...
 

Rafael Isento

Portalista
Membro do staff
Portalista
Segundo consta muitos coupé Bertone vendidos em Portugal pela Mocar já levavam pontos de ferrugem, os problemas são anteriores aos Alfasud, as justificações podem obviamente ser as mesmas. Ao final do dia não importa se o aço era comunista ou se gostava da maresia, o que importa é que um erro de logística e/ou produção e/ou o que seja, marcou para sempre a imagem da marca...
A FIAT também recebia o mesmo aço de Taranto.
Assim de repente vem-me o Ritmo à memória... :rolleyes:
 

Carlos Vaz

Pre-War
Segundo consta muitos coupé Bertone vendidos em Portugal pela Mocar já levavam pontos de ferrugem, os problemas são anteriores aos Alfasud, as justificações podem obviamente ser as mesmas. Ao final do dia não importa se o aço era comunista ou se gostava da maresia, o que importa é que um erro de logística e/ou produção e/ou o que seja, marcou para sempre a imagem da marca...

Aqui pode ter sido outra coisa: a produção destes carros terminou entre 76 e 77 e em Portugal foram vendidos novos até 82. Estavam ao tempo num parque ali para os lados do aeroporto.
 

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
Eventos Team
Aqui pode ter sido outra coisa: a produção destes carros terminou entre 76 e 77 e em Portugal foram vendidos novos até 82. Estavam ao tempo num parque ali para os lados do aeroporto.
É como escrevi antes, teria sido mais inteligente do ponto de vista corporativo mandá-los pra sucata em vez de os vender e deixar nas mãos dos aficionados e não só, carros novos com ferrugem. Quanto dinheiro é que a má fama da Alfa já lhe custou? E vamos ser objetivos, se não há dinheiro, não há palhaços :ph34r:
 

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
Eventos Team
O Sr. Orazio Satta Puliga disse-o mesmo como ninguém:
L’Alfa Romeo non è una semplice fabbrica di automobili: le sue auto sono qualcosa di più che automobili costruite in maniera convenzionale. Ci sono molte marche di automobili, e tra esse l’Alfa occupa un posto a parte. È una specie di malattia, l’entusiasmo per un mezzo di trasporto. È un modo di vivere, un modo tutto particolare di concepire un veicolo a motore. Qualcosa che resiste alle definizioni. I suoi elementi sono come quei tratti irrazionali dello spirito umano che non possono essere spiegati con una terminologia logica. Si tratta di sensazioni, di passione, tutte cose che hanno a che fare più con il cuore che con il cervello
:cool::thumbs up:
 

Marco Vale

Veterano
Premium
Portalista
Na procura de um artigo sobre um modelo específico, dei de caras com esta italiana! Não me recordava que tinha saído na versão carrinha.

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