Para Os Amantes Alfa

João Pereira Bento

128coupe
Premium
Portalista
Julgo que esta SW mora para os lados de Torres Vedras, mas nunca a vi.
Reparem na grande gaffe que é o valor dos 0-100 na "nossas medições". 6,3s vs 8,9!!! Será que arrancaram em 3ª???

Foi o último Alfa-Romeo que conduzi. :)

Pertence a uma amigo que tem um 128 coupé, foi navegador do Valter Gomes. :) Tenho fotos dela na minha garagem. Há alguns anos que a têm. ;) Já não me lembro bem, mas penso que havia 3 em Portugal e uma vermelha tinha andado o Rubens Barrichelo com ela.

A tal é azul escura, e conduzida a rasgar é qualquer coisa. O dono é um experiente condutor. :)
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
O pagamento tem um nome. Chama-se jornalismo colaborativo.

Mesmo sem necessidade de adquirir a publicação, é possível ler on-line a página inicial do artigo. A semelhança de conteúdo com a historieta encomendada em setembro de 2018 (https://clt-live.s3-eu-west-1.amazo..._ad_file_ed6c9126bc5d752a740d79d8957a0fa0.pdf), não se trata de mera coincidência. Ambas as narrativas têm um propósito comum.

O autor desta estória, Richard Heseltine, personagem com uma estreita ligação ao nosso país, ao qual tem sido permitido ensaiar as melhores pérolas do património automobilístico nacional, optou por em ¾ da sua narrativa, dar ênfase ao registo temporal da documentação pertencente ao FG-35-68, transcrevendo quase na íntegra o trabalho feito pelo “jornaleiro” cá do burgo.

Para elevar e credibilizar o actual proprietário do Alfa, informa os leitores, que na sua colecção privada podem ser encontrados, um ex-carro de fábrica, Lancia 037 (Jolly Club, ex-Massimo Biasion, posteriormente adquirido pela Duriforte para o Carlos Mário Bica correr), e também um raro Ferrari 275 GTB/4.

Complementa a reportagem algumas fotos de Heseltine na condução do Alfa na zona de Sintra e, uma breve apreciação ao comportamento dinâmico da viatura.

Deixo a imagem da última foto, para a qual chamo a atenção da legenda na parte inferior direita.
Ver anexo 1167434

Porque o colega de profissão alvo da sua gratidão, omitiu/fantasiou/enganou, e /ou, não sabe/quer/consegue, responder a questões que só contribuiriam para clarificar o historial da viatura, para quem estiver disposto a gastar o seu tempo, seria de questionar o Sr. Richard Heseltine ([email protected]), dando conhecimento ao editor da revista, o Sr. Chris Rees ([email protected]), se estará disponível para investigar e esclarecer alguns pontos cinzentos do historial deste GTA, nomeadamente:
  • Qual o seu paradeiro entre 1976 e 1984? Circulou? Foi esquecido num canto de uma garagem? O motor gripou? Gastava muito e fazia barulho? Teve um acidente e foi passar uma temporada à sucata? Acabou os seus dias na Siderurgia Nacional? Foi transformado em latas de sardinha?
  • E entre 1984 e 1994, enquanto foi propriedade de um entusiasta português da marca, como este desfrutou do seu veículo durante estes 10 anos? Alguém se recorda de ter visto o Sr. Xavier Moreira ao volante do seu GTA?
  • Pelo testemunho (1) do nosso “perito”, devem ter sido 10 anos de puro prazer. Em 1994, quando foi vendido ao Sr. Manuel Ferrão, foi alvo de um restauro que voltou a lhe devolver a glória perdida. (1)At the time, even though de car was very complete, and clearly had been the recipient of esteemed care, it was in need of a comprehensive restoration.” - SIC
  • Onde está a documentação deste restauro? Perdeu-se por acidente? Não houve interesse em documentar o processo realizado no único Giulia Sprint GTA Stradale vendido em Portugal?
  • Não sendo caso único, porque é que o Sr. José Carlos Barros, entusiasta e conhecedor da marca, após ter adquirido a viatura em 2008, voltou a negociá-la 5 anos depois, em 2013, com o Sr. Manuel Ferrão? Terá o Sr. Barros detectado alguns “problemas” no restauro realizado em 1994? Daqueles que só verdadeiros amantes e entusiastas da marca poderão lá chegar, tais como painéis de carroçaria, respectivas soldaduras e afins? Ou o Sr. Barros tratou tão tal a viatura no período de 5 anos em que foi seu proprietário, obrigando o Sr. Ferrão a fazer um restauro meticuloso (palavras do nosso “perito”) quando, em 2013, a viatura retornou à sua posse?
  • Por fim umas questões adicionais, cujas respostas poderão, ou não, contribuir para fechar um círculo. Onde estava guardado o FG-35-68, o Lancia 037 e o Ferrari 275 GTB/4, não viu por lá o MO-44-88? A sua veia jornalística não lhe pede para fazer um artigo semelhante ao agora “parido”? Não é relevante, que na mesma coleção exista não um, mas sim, dois GTA´s? Fora os documentos, será que o MO é mesmo um verdadeiro GTA? Será aplicável o provérbio português, “cesteiro que faz um cesto faz um cento”, à viatura ensaiada?
Como se já não nos bastasse o “perito” que temos por cá, aparece mais uma “eminência parda”, disposta a dar continuidade e visibilidade ao trabalho obscuro, para que outros possam tirar disso proveito, colocando os leitores desta publicação inglesa, também eles, a comer gelados com a testa.

Ou será que todas as duvidas e respostas às questões poderão ser justificadas com mais uma rábula, desta feita com a bengala do Winston Churchill, que da inicial só conserva a ponteira e a cor, mas que segundo doutos critérios, mesmo assim preserva a sua autenticidade e originalidade. Assim, ficaríamos a saber de onde veio a brilhante teoria da faca de Salazar…


Em primeiro lugar, caro Joaquim, obrigado por tecer as suas opiniões que acrescentam em nós as mesmas dúvidas e preocupações. Neste caso as dúvidas e preocupações assentam no carro e, mais grave do que isso, estendem-se aos sujeitos que dão nome às histórias sobre o mesmo. Pior ainda, esses mesmos indivíduos são (eram) pessoas consideradas no mundo dos automóveis clássicos em Portugal e alguns são até profissionais vivendo das contribuições que nós, os amantes de clássicos, damos generosa e amadoramente nos nossos tempos livres.

Antes das provas aqui apresentadas, neste mesmo tópico, o sr. Adelino Dinis esgrimiu os seus argumentos, infelizmente nunca deu resposta depois dos factos. Na verdade fomos todos brindados com indiferença por parte do sr. Adelino e era bom que todos respondêssemos do mesmo modo em futuras actividades. Nem que fosse por educação...

Em segundo lugar, todas estas dúvidas, emergem em Portugal, em Inglaterra, nos EUA, em Itália e em todo o mundo. O nome do sr. Adelino está tantas vezes repetido e associado ao carro que das duas uma: ou o nome valoriza o carro, ou o carro desvaloriza o nome.

Tenho pena que algumas pessoas após tantos anos a viver dos clássicos não tenham ganho o mínimo respeito por este mundo, pelos carros e por quem gosta deles.

A vocês que lêem estas linhas, a todos vocês Portalistas, não façam post de outra coisa já a seguir. Pensem sobre isto. Falem. Escrevam. Isto não pode ficar sem resposta.

EDIT: Para quem quiser saber mais vá à página 119 deste mesmo tópico. Obrigado.

 
Última edição:

NunoCouto

Pre-War
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Portalista
Em primeiro lugar, caro Joaquim, obrigado por tecer as suas opiniões que acrescentam em nós as mesmas dúvidas e preocupações. Neste caso as dúvidas e preocupações assentam no carro e, mais grave do que isso, estendem-se aos sujeitos que dão nome às histórias sobre o mesmo. Pior ainda, esses mesmos indivíduos são (eram) pessoas consideradas no mundo dos automóveis clássicos em Portugal e alguns são até profissionais vivendo das contribuições que nós, os amantes de clássicos, damos generosa e amadoramente nos nossos tempos livres.

Antes das provas aqui apresentadas, neste mesmo tópico, o sr. Adelino Dinis esgrimiu os seus argumentos, infelizmente nunca deu resposta depois dos factos. Na verdade fomos todos brindados com indiferença por parte do sr. Adelino e era bom que todos respondêssemos do mesmo modo em futuras actividades. Nem que fosse por educação...

Em segundo lugar, todas estas dúvidas, emergem em Portugal, em Inglaterra, nos EUA, em Itália e em todo o mundo. O nome do sr. Adelino está tantas vezes repetido e associado ao carro que das duas uma: ou o nome valoriza o carro, ou o carro desvaloriza o nome.

Tenho pena que algumas pessoas após tantos anos a viver dos clássicos não tenham ganho o mínimo respeito por este mundo, pelos carros e por quem gosta deles.

A vocês que lêem estas linhas, a todos vocês Portalistas, não façam post de outra coisa já a seguir. Pensem sobre isto. Falem. Escrevam. Isto não pode ficar sem resposta.

EDIT: Para quem quiser saber mais vá à página 119 deste mesmo tópico. Obrigado.


Concordo em absoluto.

Deixar cair em esquecimento não torna a história mais verídica. Pelo contrário... afunda cada vez mais a sua credibilidade.
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Não sei porquê, mas não consigo entrar no tópico "bons negócios". Assim sendo e como é um Alfa Romeo aqui está o negócio do ano:

 

NunoCouto

Pre-War
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Portalista
Não sei porquê, mas não consigo entrar no tópico "bons negócios". Assim sendo e como é um Alfa Romeo aqui está o negócio do ano:


Efectivamente é um carro muito interessante! Já não via um 1.7 8v a carburadores aos anos :oops:
 

João Pedras

Fiat 124 Familiare ❤
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Portalista
Não sei porquê, mas não consigo entrar no tópico "bons negócios". Assim sendo e como é um Alfa Romeo aqui está o negócio do ano:

Aqui vai - bons-negócios-na-net
 

Rafael Isento

Portalista
Membro do staff
Portalista
Não sei porquê, mas não consigo entrar no tópico "bons negócios". Assim sendo e como é um Alfa Romeo aqui está o negócio do ano:

Continua não acessível, tem filtro "+portalista".

É um negócio muito interessante, para os fãs da série 905 :thumbs up:
 

Edgar.Guerra

Pre-War
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Portalista
Não sei porquê, mas não consigo entrar no tópico "bons negócios". Assim sendo e como é um Alfa Romeo aqui está o negócio do ano:


Verdade. O homem diz que tem alguns problemas de chapa/pintura, mas se não forem graves (leia-se, podres), é de facto o melhor negócio no que diz respeito a 33 dos últimos anos.
 

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
Eventos Team
O homem em causa, pelo menos a mim, não responde, continuo a achar que é um estudo de mercado hehe
 

José Olazabal

Viciado em Clássicos
Premium
No meu entendimento, só aceita mensagens. Nem sequer tem contacto telefónico no anúncio...

Ver anexo 1177884
Para mim alguém que coloca um anúncio logo com esta atitude de "tenho aqui uma preciosidade, só dou paleio a quem for sério na intenção de comprar" é logo para pôr de lado, carros à venda não faltam e gente educada também não, felizmente!
Mais: a justificacão de que vende porque não tem tempo para lhe dar uso para mim não "cola"... toda a gente tem tempo, nem que seja para dar uma voltinha ao menos uma vez por semana, que é o que eu faço muitas vezes. Carro que não circula morre aos poucos, digo eu...
 
Última edição:

Guilherme Bugalho

BUGAS03
Portalista
Para mim alguém que coloca um anúncio logo com esta atitude de "tenho aqui uma preciosidade, só dou paleio a quem for sério na intenção de comprar" é logo para pôr de lado, carros à venda não faltam e gente educada também não, felizmente!
Mais: a justificacão de que vende porque não tem tempo para lhe dar uso para mim não "cola"... toda a gente tem tempo, nem que seja para dar uma voltinha ao menos uma vez por semana, que é o que eu faço muitas vezes. Carro que não circula morre aos poucos, digo eu...


O homem (gajo) está registado desde Julho de … 2020 …. :wub::wub::wub:
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Ena tantas respostas! Infelizmente o assunto anterior acerca dos falsários deste mundo não teve tanto feedback nem ninguém teceu tantos comentários, mas é a vida e a agenda de cada um!! ;)

Em relação ao 33, se não responde, também me cheira que é só para chatear. Enfim, mais um...
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Para mim alguém que coloca um anúncio logo com esta atitude de "tenho aqui uma preciosidade, só dou paleio a quem for sério na intenção de comprar" é logo para pôr de lado, carros à venda não faltam e gente educada também não, felizmente!
Mais: a justificacão de que vende porque não tem tempo para lhe dar uso para mim não "cola"... toda a gente tem tempo, nem que seja para dar uma voltinha ao menos uma vez por semana, que é o que eu faço muitas vezes. Carro que não circula morre aos poucos, digo eu...

A atitude que apontas ao vendedor é a mesma atitude que depois abraças enquanto comprador. Ó José, vá lá... também não é preciso tanto. :)
 
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