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Fiat Fiat 850 Sport Coupé

Diários de Bordo

Fiat Fiat 850 Sport Coupé

Espero mesmo que se resolva esse problema, porque já temos um carro que grasna no portal. Já chega! :lol: :xD:

Acuso-me! E ainda no outro dia um amigo teve de pegar nele para o tirar da frente de um carro que queria sair e, em frente a um grupo de aproximadamente dez pessoas, ele afinou a garganta e grasnou a alto e bom som duas vezes! Já começo a sentir vergonha confesso... não o posso deixar sozinho.


Em outra nota: Não consigo deixar de ficar atónito com o conhecimento que para aqui vai. As últimas 2/3 páginas deste tópico são um excelente exemplo disso. Só falta uma coisa para mim... umas fotos do carro inteiro. @Pedro Seixas Palma, vais resolver isso?
 
Pois é.
Temos que descobrir o instagram do Pedro. :xD: :xD: :xD:
Instaquê?

Captura de ecrã de 2021-06-16 12-57-01.png

Ok, depois de uma pequena eternidade chegou finalmente o hardware! As compras do Reino Unido estão mesmo difíceis...
Anyway, agora começa a fase de exploração. Para já tenho de descobrir como raio é que estas coisas todas funcionam e tentar ignorar coisas como "launch control" e "staged injection". Só quero mesmo ter uma tabela de ignição a funcionar. Para já.
 
IT LIVES! WHOA, HA, HA! Captura de ecrã de 2021-06-17 09-56-21.png
E a tabela de ignição está feita:
Captura de ecrã de 2021-06-17 09-57-02.png
É um pouco monótona porque cada linha é essencialmente uma representação da curva de avanço do distribuidor original:
Captura de ecrã de 2021-06-17 10-00-04.png
Como o distribuidor original não dispõe de mecanismo de vácuo, o avanço não varia no eixo vertical da tabela, que representa a pressão no colector de admissão.
O passo seguinte será arranjar uma tomada de pressão no colector para utilizar o eixo vertical.
Na realidade o passo seguinte será fazer alguma coisa de tangível, porque isto é só bonecada simulada. Tenho de montar a centralina, tenho de arranjar forma de posicionar o sensor da cambota, tenho de arranjar cablagens, decidir onde colocar a centralina e as bobinas...
 
IT LIVES! WHOA, HA, HA!Ver anexo 1214710
E a tabela de ignição está feita:
Ver anexo 1214711
É um pouco monótona porque cada linha é essencialmente uma representação da curva de avanço do distribuidor original:
Ver anexo 1214712
Como o distribuidor original não dispõe de mecanismo de vácuo, o avanço não varia no eixo vertical da tabela, que representa a pressão no colector de admissão.
O passo seguinte será arranjar uma tomada de pressão no colector para utilizar o eixo vertical.
Na realidade o passo seguinte será fazer alguma coisa de tangível, porque isto é só bonecada simulada. Tenho de montar a centralina, tenho de arranjar forma de posicionar o sensor da cambota, tenho de arranjar cablagens, decidir onde colocar a centralina e as bobinas...
Um bom local para colocar a centraliza será por baixo do banco traseiro.
 
Na realidade o passo seguinte será fazer alguma coisa de tangível, porque isto é só bonecada simulada. Tenho de montar a centralina, tenho de arranjar forma de posicionar o sensor da cambota, tenho de arranjar cablagens, decidir onde colocar a centralina e as bobinas...

Isso é que é assunto. Queremos ver isso a sair do papel (ou do ecrã) e passar para a prática. Não estou a perceber nada, mas estou a adorar. :xD:
 
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Vou ser optimista e calcular que estes 6 míseros componentes representam 5% do trabalho. Demorei cerca de 1 hora a soldá-los. E concluí que não sou bom a soldar, estou velho e preciso de ir ao oftalmologista. Fiquei com os olhos em bico e exausto a tentar acertar com o ferro nas perninhas dos componentes. A este ritmo vou demorar um mês só para soldar a placa...
 
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Talvez tenha sido algo pessimista.
Um ou outro erro pelo caminho, mas neste momento só me faltam os conectores e os FETs. E o MAP. E mais uma coisa qualquer que não sei o nome nem para que serve.
Entretanto resolvi-me e adicionei uma tomada de pressão estática ao coletor de admissão para poder utilizar o MAP (traduzindo, furei um coletor e aparafusei um pequeno tubo de latão para medir o vácuo da admissão). Foto será adicionada mais tarde.
 
Ver anexo 1214950
Talvez tenha sido algo pessimista.
Um ou outro erro pelo caminho, mas neste momento só me faltam os conectores e os FETs. E o MAP. E mais uma coisa qualquer que não sei o nome nem para que serve.
Entretanto resolvi-me e adicionei uma tomada de pressão estática ao coletor de admissão para poder utilizar o MAP (traduzindo, furei um coletor e aparafusei um pequeno tubo de latão para medir o vácuo da admissão). Foto será adicionada mais tarde.
Estou mesmo muito curioso para ver as sucessivas evoluções deste projeto!
 
Obrigado pela compreensão. Agora percebo eheh
Isso serve para ver os consumos pelo vácuo, certo?
Nim, isso é só um gadget que as marcas inventaram para ocupar espaço no painel de instrumentos. A pressão no coletor de admissão é um dos parâmetros principais na gestão do motor. Nos nossos carros controla parcialmente o avanço da ignição no distribuidor e a quantidade de combustível "injetada" pelo carburador (não é muito correto, mas influencia de alguma forma ao determinar o fluxo de ar em conjunto com a posição da borboleta). Com a gestão electrónica vai fazer o mesmo: o mapa de avanço da ignição depende das RPM e MAP (Manifold Absolute Pressure, ou pressão absoluta no colector), e a injeção vai depender de mais umas coisas.
 
20210621_111006.jpg
Jesus, que fotografia tão má! Obviamente que este não é o colector que está no carro, e não o limpei ainda. E o tubo talvez esteja um pouco comprido, mas isso cura-se.
A questão que me assola neste momento é como posicionar o sensor da cambota.
20210621_105125.jpg
A ideia original seria utilizar a tampa da distribuição de um Cinquecento, mas como isso envolve remover a polia da cambota, que essencialmente envolve remover as latas do motor e eventualmente o painel posterior do carro, e não tenho a certeza se funcionará e essas tampas ninguém as vende porque ninguém as quer, e se quiser tem de pagar,... onde é que eu ia?
Bem, resumindo, preciso de um bocado de metal semi-temporário para posicionar o sensor, e não tenho muitos sítios onde o segurar: os parafusos do cárter, o apoio do motor e os pernos do alternador... estou inclinado para os parafusos do carter.
 
Não será melhor aligeirar o volante do motor, para compensar o peso extra dessa geringonça? :lol:



Se ficar nos parafusos do alternador, fica pelo interior da correia, o que teoricamente parece ser menos propenso a danos em caso de ruptura, não?
 
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Não será melhor aligeirar o volante do motor, para compensar o peso extra dessa geringonça? :lol:
Sim, parece-me uma boa ideia. Se bem que a geringonça não é tão grande ou pesada como parece.


Se ficar nos parafusos do alternador, fica pelo interior da correia, o que teoricamente parece ser menos propenso a danos em caso de ruptura, não?
Provavelmente, mas fica um apoio mais comprido e a geometria parece-me mais complexa. Por outro lado os pernos são melhores do que os parafusos M6 do cárter.
 
Só para referência futura:
1 conector "Bosch-VAG" de 4 pinos fêmea para a bobina de ignição
1 conector "Renault-Dacia" de 3 pinos fêmea para o sensor da cambota, aka conector PSA para sensor de pressão Delphi 9307-514A
1 conector de 2 pinos para sensor de temperatura, aka AMP Junior Power Timer (JPT)
...
 
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