Francisco Relvas
Clas-sick!
Caramba... Pneus 250... eu quase que esbarrei contra a parede quando vi isto! Se já pensava que pneus 175 num 127 eram demais quanto mais 250 num 02!Nota pré-capitulo 1: O primeiro capítulo foi no último semestre de 2018, tendo terminado no final de tarde do dia 13 de dezembro!
Nota pré-capitulo 2: Não percebo nadinha de mecânica e nesta fase muito menos, era o carro onde iria estar disposto a aprender.
Capítulo II - Pré-Chegada, Chegada e primeiros pensamentos!
Pré-Chegada:
...Quando cheguei ao dia em que vi pela segunda-vez o carro, ponderei deixar o carro logo no bate-chapas para fazer o trabalho que era suposto ser feito de recuperação de chapa, lixar e pintar!
Como o desejo e a ânsia era ter o carro comigo a juntar ao preço que começou demasiado barato, rapidamente trepou para preço impossível à data de compra, pensei para mim: "Não és tu que me vais arranjar o carro e vou é trazer o carro para casa, aproveitar e logo se vê!"
Assim foi, 2 dias depois perto da hora de almoço pedi a um colega de trabalho para me ir levar onde estava o carro e o trazer para onde ele tem de estar por direito: Garagem!
Cheguei ao local, uma "mangueirada" de água por cima para poder ao menos ver a estrada e lá vamos nós.
O antigo dono tinha colocado uns pneus 250 atrás e avisou-me: "Cuidado! Quando vim para o Bate-Chapas tive de ir devagar porque os pneus roçam na carroçaria." E eu a pensar belo dono que este carro tinha...
Arranco de Caneças (para quem não conhece é arredores de Lisboa) direção Odivelas (para quem não sabe é arredores de Lisboa também).
Os pneus não roçavam na carroçaria, os pneus comiam a carroçaria, para não falar do belo fumo de óleo com graduação muito abaixo que o carro tinha!
Ver anexo 1166098
Chegada:
Depois dos dolorosos 7 km onde só ouvia carroçaria a tocar no pneu e via fumo a sair, quer da cava da roda quer do escape, lá chegou ao destino:
Ver anexo 1166099
Apesar do aspeto ridiculamente "Racing", com uns pneus de pista para chuva - não legais para utilização em via publica! - não podia ser assim que o queria e muito menos o podia ter já que nem sequer o conseguia conduzir de forma não só legal como não desgastante para o carro, literalmente.
Primeiros Pensamentos:
Com a sua chegada foi tempo de começar a analisar as peças que por lá tinha a mais e começar a financiar a compra com vendas de produtos que não fizessem sentido para mim e para a ideia generalizada do projeto.
Não sabia o que queria, mas sabia o que não queria!
Primeiras peças a ir para um recém conhecido dos mundos do 02, um coletor de escape soldado por um talhante e o para-choques traseiro a mais:
Ver anexo 1166100
Do outro lado a destruir já o orçamento, chegaram as borrachas para os apoios de escape e as borrachas para os vidros (na altura ainda ponderava fazer o trabalho de chapa e as borrachas dos vidros iam ser a primeira coisa, mais cara, a comprar)
Ver anexo 1166101
Depois de ter conseguido montar um apoio de escape (na altura tudo metia medo, inclusive abrir o capô), desisti de tentar trocar o outro, já que como disse tudo metia medo e não queria fazer muita força para tirar aquele apoio porque podia não conseguir colocar o novo!
Entretanto chegou o Natal e as prendas eram fáceis de entender e faziam todo o sentido na mente de qualquer um, ora então sai mala de ferramentas de 100 peças, 4 preguiças, 1 macaco hidráulico e um volante para o BMW (este ficou na alfandega...)
O volante, réplica OMP made in China, tinha de vir depressa, porque o negócio era idêntico a quando compramos uma Bicicleta, compras a bicicleta e não traz pedais, no caso deste carro não trazia o volante incluído.
Daí ser OMP made by Covid, 20 euros e estaria cá antes do natal (só chegou em fevereiro de 2019).
Quem tem sogros e cunhados assim, não pode pedir mais!
Chegado este material todo e passando as épocas festivas é hora de levantar o carro no ar e trocar as rodas, tirar aquela matrícula com fita-cola horrível e ir por gasolina e ver a pressão do ar nos pneus deste menino:
Ver anexo 1166102
Ver anexo 1166103
e uma sessão fotográfica - frente e trás - no regresso à garagem:
Ver anexo 1166104
Ver anexo 1166105
Depois ter matado o bichinho de o conduzir por 10 minutos, 20 euros de 95 aditivada no estômago (não me crucifiquem, na altura não percebia nada disto e acreditei no antigo dono, agora já leva o substituto de chumbo) e ver que o ar das rodas estava perfeito, estava na hora de o encostar e começar a perceber no que fazer mais!
Horas e horas pelas internets e pinterest da vida para tirar ideias do que fazer a nível de aspeto, do que fica bem e do que fica mal, o que posso fazer hoje e o que não posso fazer hoje, o dinheiro que posso gastar e faço eu ou faz o mecânico.
Depois destas indecisões todas, era hora de vamos mas é para a garagem olhar para o carro e pensar como faço, e assim foram várias noites a apreciar os seus pormenores:
Ver anexo 1166106
Ver anexo 1166107
Ver anexo 1166108
Depois de vários dias nesta vida, os passos estavam definidos...
Queres saber quais foram? É uma semanita de espera... acontece no Netflix? Então também acontece no Portal dos Clássicos!
Não percam os próximos episódios, porque nós também não...
Em relação aos aditivos e/ou substitutos de chumbo, carros como esse não precisam. Há outros que beneficiam disso. Eu não sei bem explicar porquê, mas foi me explicado pelo meu pai (@Eduardo Relvas ).