Carlos Vaz
Pre-War
O meu tem Bilstein... a minha "originalidade" não passa por aí.
Tava na brinca contigo.
O meu tem Bilstein... a minha "originalidade" não passa por aí.
Boa Tarde Miguel, penso que umas matrículas da época em alumínio ficariam melhor que essas em acrílico. De resto, nada a acrescentar. Talvez só os chuventos originais.
Um abraço
Vai ficar nesse "covil"? Isso está a ficar fino... Mais italianos é bom.
Ainda só lá voltei 2 vezes, ambas a correr.Já conduziste o outro? É que vai lá ficar. Fico à espera que lhe ponhas a mão e não fiques só pela faladura...
Pensas bem. Quanto aos chuventos não tenho a certeza se esta última série os trazia, gostaria de confirmar. Em todo o caso, e se assim for procurarei arranjar uns originais para ficarem numa caixa no sótão. Não gosto. Curiosa a designação e o próprio formato da peça (havia duas versões, uma opcional e mais característica, se encontrar uma foto ponho aqui). Os italianos chamam-lhe Antiturbo. Tem a função de deflector aerodinâmico, e não propriamente aquele a que se associava nos anos 80, de poder circular com vidro aberto em dias de chuva a conspurcar o chão de cinzas de SG Ventil.
Já conduziste o outro? É que vai lá ficar. Fico à espera que lhe ponhas a mão e não fiques só pela faladura...
Quanto ao mais, este era o tal carro que não precisava de nada. A bem dizer não precisa. Tem um histórico diligente e bem documentado, ainda assim:
- A antena eléctrica não funciona. Desconheço se ligações ou da própria antena. Não é coisa que dê uso, mas carro meu tem que ter tudo bem tratado e a funcionar.
- O pedal da embraiagem chia. Não sei em que peça lhe dar remédio para a tosse.
Quanto ao carro e o que tem, o @Carlos Vaz deve-se lembrar melhor do que eu, mas creio que os estofos originais seriam em pele clara com encosto de cabeça alto. Em alguma altura da sua vida foram trocados pelos conhecidos estofos de veludo normais do 75 TS. Assim, e como as quartelas das portas são numa espécie de alcântara clara, a ideia passou por forrar os bancos de modo a que o padrão fosse contínuo, passando a ideia fundamentalmente por isto:
Ver anexo 1160606
Alfa Romeo 75 A.S.N. Europa.
Foi uma série limitada a 3500 unidades equipadas com o 2.0 TS e 1000 unidades com o 1.8 Turbo. Distinguiam-se pelos estofos Recaro (cujo padrão se assemelha ao desta unidade, fazendo continuidade com as quartelas das portas), volante e punho da caixa em pele, frisos cinza, espelhos à cor e jantes speedline (aquelas com parafusinhos, creio que idênticas às que trazia o 164 Q4).
Também nesta unidade os frisos são cinzentos (seriam pretos), o volante é em pele (Um Nardi original que vinha de série nos 33 Permanent 4, e talvez em mais algum modelo Alfa Romeo de época), e as jantes não sendo as speedline, são as mui apreciadas e assaz estéticas e conhecidas Ronal A1.
Dito isto, são pequenas concessões à originalidade que fazem parte da história do carro. Preferia totalmente original, absolutamente, mas a não o ser, consegue assumir a deriva em doses muito pontuais, agradáveis do ponto de vista estético, e dentro de padrões e acessórios da marca ou a ela associadas. Parece-me bem.
Mais do que isso, está num estado absolutamente encantador. Íntegro, muito justinho, sem estragos, folgas, riscos, rasgos, absolutamente nada. Para onde que se olhem e seja qual o ponto de vista que se observe vê-se material são, bem cuidado e bem mantido. Era esta o meu 75, e era mais ou menos assim que o imaginava, procurava e desejava. Para além dos 2 pequenos pontos acima aflorados, falta-me ir buscar as rodas originais para juntar à peça na garagem, e arranjar um volante original. Não tenho mais nada a fazer aqui a não ser rolar e apreciar. O valor dele não permitiria que assim não fosse.
Todos os TS, 1a ou 2a série, usam os chuventos. Eram montados na fábrica.
E permitem circular com o vidro aberto e facilitam a circulação de ar, excelente para quem for fumador.
Nunca vi esses deflectores/chuventos montados nos Alfa 75...
Nunca vi esses deflectores/chuventos montados nos Alfa 75...
Os chuventos eram de série em todos os TS.
Pioneer ainda hoje é high-end! Nos anos 70 fartou-se de enfeitar as prateleiras com coisas como a série Spec-1 ou os monstruosos, tanto em beleza como em potência, receivers, como o SX-1250. A par de marcas como a Sansui, Kenwood ou claro, a incontornável Marantz, tem hoje um lugar especial em muitas coleções e desafio os fan boys da McIntosh a apresentarem amplificadores semelhantes em especificações que toquem melhor =)0num carro sem nada para fazer já lhe descobri 3 ou 4 detalhes a afinar segundo os meus padrões.
Um deles o auto radio. Gosto bastante de audio hi end, e associo a automóveis da década de 70/80 uma marca que não é hi end em audio doméstico e que vem de um país que nada tem que ver comigo e que não é particularmente criativo.
Então, e para retirar o Grundig que lá está, que é contemporâneo do carro mas que tem iluminação vermelha e não agrada particularmente vem um:
Ver anexo 1161105
Pioneer KEH-9300 de meados para final de 80s.
Tem iluminação verde, um desenho mais consentâneo com os ângulos e geometrias do 75, e um traço industrial como peça e objecto que me agrada, como me agradam os audio automóvel pioneer de 70/80. Já no sprint tenho um pioneer de finais de 70/inicios de 80 (que veio com o carro) que me satisfaz bastante do ponto de vista visual e de enquadramento.
Trata-se de uma unidade em embalada, na caixa, e que nunca foi instalada. Creio que vai casar muito bem com o conjunto.