Alfa Romeo 156 2.0 JTS 16v

De facto, 145/146 estão longe de pertencer á mesma liga do 156...

Dito isto gosto bastante dos 145/146... mesmo este acho-lhe piada á traseira "Kamm style".
Usei um 145 1.7 16v que me surpreendeu positivamente pela mobilidade da traseira. Uma frente razoavelmente bem plantada (o boxer tem a vantagem do baixo centro de gravidade) e uma traseira muito móvel que o tornavam uma delicia.

Ainda assim, o 156 é de outra liga.

Hugo esmeraste-te a partilhar a melhor fotografia da net no melhor ângulo do 145!

Eu gosto da secção traseira e sobretudo do perfil do 145. A frente foi uma sinergia com o mais conservador 146, nos primeiros sketches o 145 veio sempre quase até à versão final com duas ópticas redondas de cada lado, muito à semelhança com o 916 Gtv. Aquela frente não pertence ali, é um par de calças de ganga barato num ensaio de haute couture.

Carlos não doures a pílula. O mesmo 1.7 no 33 é toda uma outra experiência. Não propriamente competente, mas balística. É a forma mais romântica de não ser brilhante do ponto de vista dinâmico. Mas é muito mais autêntica e visceral.

O 146 que me calhou um par de semanas era o mais prosaico 1.4 TS. E aquilo era fraco. Ficou no meio caminho entre a alma e o cérebro sem dar corpo a nenhum. O 156 foi feito com receita. O 145/6 foi feito a olho como o bolo de caneca. Dir-me-ás que certas receitas nas mãos de bons pasteleiros saem bem a olho e à primeira. Respondo que sim, mas nessas, onde cabe o 33, podem ficar longe do cérebro mas ficam muito mais perto da alma (note-se que o que não faz do 33 um exemplo brilhante de comportamento prende-se com o facto de já ser um produto datado e fora de época, e de prostituir o conceito original de travões inboard que fizeram do sud à sua época uma referência de comportamento). Ainda assim conviveste com o melhor 145 e eu com o pior 146, e isso significará alguma coisa.

Miguel Gomes Dinis disse:

Carlos não doures a pílula. O mesmo 1.7 no 33 é toda uma outra experiência. Não propriamente competente, mas balística. É a forma mais romântica de não ser brilhante do ponto de vista dinâmico. Mas é muito mais autêntica e visceral.

O 146 que me calhou um par de semanas era o mais prosaico 1.4 TS. E aquilo era fraco. Ficou no meio caminho entre a alma e o cérebro sem dar corpo a nenhum. O 156 foi feito com receita. O 145/6 foi feito a olho como o bolo de caneca. Dir-me-ás que certas receitas nas mãos de bons pasteleiros saem bem a olho e à primeira. Respondo que sim, mas nessas, onde cabe o 33, podem ficar longe do cérebro mas ficam muito mais perto da alma (note-se que o que não faz do 33 um exemplo brilhante de comportamento prende-se com o facto de já ser um produto datado e fora de época, e de prostituir o conceito original de travões inboard que fizeram do sud à sua época uma referência de comportamento). Ainda assim conviveste com o melhor 145 e eu com o pior 146, e isso significará alguma coisa.

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Limitei-me a comentar a parte do chassis e da sua relação com a estrada.
Sei perfeitamente que o 145/146 "matou" os boxer...

Parabéns pela carrinha! Prefiro a versão Sw à berlina e com esse motor então! Deve ser qualquer coisa...

Carlos Vaz disse:

Limitei-me a comentar a parte do chassis e da sua relação com a estrada.
Sei perfeitamente que o 145/146 "matou" os boxer...

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Cá em casa mora um 147, ainda que beba o combustível errado, tem um comportamento em curva muito bom e eficaz. Deduzo que sejam idênticos a nivel do chassis e geometria da suspensão com os 156 não? Às vezes penso se deveria ter comprado o 147 com o 2.0 TS, não fosse a escassa oferta nacional de usados com este motor e caixa manual.

Miguel Gomes Dinis disse:

Hugo esmeraste-te a partilhar a melhor fotografia da net no melhor ângulo do 145!

Eu gosto da secção traseira e sobretudo do perfil do 145. A frente foi uma sinergia com o mais conservador 146, nos primeiros sketches o 145 veio sempre quase até à versão final com duas ópticas redondas de cada lado, muito à semelhança com o 916 Gtv. Aquela frente não pertence ali, é um par de calças de ganga barato num ensaio de haute couture.

(...)

Ainda assim conviveste com o melhor 145 e eu com o pior 146, e isso significará alguma coisa.

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O mérito não é meu, mas sim da wikpedia...

Ainda quanto à estética do 145, principalmente na frente, à que ter em conta a duas versões.
Ao contrário do costume, a versão de '99 (restyling) melhorou consideravelmente esse aspecto.

Não foi só os pára-choques pintados na cor da carroçaria com novo design, houve ali uns retoques na grelha e resultaram bem.

Tenho pena de já não ter as dezenas de fotos do meu (quando era novo) que tinha (o disco do meu PC com o saudoso sistema operativo XP queimou).
Mesmo assim sobrou esta já quando era "velhinho" para comparar:


Quanto à pior motorização considero sem dúvida o 1.4 boxer de 90cvs e não o TS de 103.

Não conto com o boxer para essas contas, foi um improviso asfixiado por normas anti inquinamento (até substancialmente tolerantes por comparação com a data de hoje) e por um peso incompatível do carro onde foi colocado.

Quanto à frente não há volta a dar. Como regra geral não suporto restylings creio que a coisa não tinha como funcionar dado o mal de raiz. Tenho umas quattoruote antigas com sketches da frente do 145 como seria suposto sair para o mercado. Economias de mercado de escala fizeram o resto do trabalho pelo que quanto a isso nada a fazer, só lamentar.

Miguel Gomes Dinis disse:

Tenho umas quattoruote antigas com sketches da frente do 145 como seria suposto sair para o mercado.

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Ainda estou à espera que partilhes essas imagens Miguel...nunca vi tal coisa.

Quanto ao 156 não há novidades, apenas cada vez mais sinto confiança no carro para andar mais rápido, o que também me faz ficar desiludido com os maus pavimentos que temos para a direcção ultra comunicativa deste Alfa.


Um destes dias, na visita à galp, dou com isto.
Que corrente é esta? É já o 2º passat tunado que apanho nestas zonas com jantes Alfa Romeo

Pior que um Alfa usar jantes que não tenham "bolas" só um carro de outra marca usar jantes com bolas!!

Neste caso são mais "ferraduras".

Hugo Viana da Silva disse:

Neste caso são mais "ferraduras".

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Será por isso que o dono desse Passat decidiu calçar-se assim?

João Luís Soares disse:

Será por isso que o dono desse Passat decidiu calçar-se assim?

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hahahahahah o que me ri com esta!

Só para o estilo:

Só para comparar estilos:


Próximos trabalhos para o JTS:
Mudar óleo e filtros (ainda não sei que marca escolher, o recomendado é o 10w-60, tenho usado Castrol Edge quando baixa o nível...mas julgo que há coisas bem melhores).
Comprar um cinzeiro novo ou usado, a decisão estará dependente do valor do novo, parece que a Alfa Romeo ainda fabrica ! Tenho que arranjar tempo antes do natal para visitar uma oficina oficial, pois por telefone falaram-me em valores baixos demais para ser verdade

Esta manhã estava mesmo bem na cama, só mesmo o 156 para animar este nevoeiro gelado:

Pensava que teria de substituir a distribuição ao fim de 5 anos, que seriam feitos a meio deste novo ano.
Afinal a Alfa Romeo em 2006 rectificou essa recomendação para apenas 3! TS's e JTS's incluídos!
Já estava com mais dum ano em falta!

Foi a desculpa para ir conhecer a "meca" nacional dos Alfiat.
Era uma manhã gelada, pelo caminho, por volta das 9:30 dum dia solarengo oiço pela 1ª vez no 156 o aviso de perigo de gelo na estrada. O termómetro acusava 3,5º!

À chegada fui brindado com coisa rara...ainda para mais x2...


Logo dois 155 Q4 duma só vez!
Depois veio o resto...

O 156 GTA com a foto do velocímetro graduado aos 300km/h a comprovar a veracidade do exemplar:

Continua em alguns minutos...

Ainda meio anestesiado dou com esta peça de "relojoaria". Peça digna de museu...melhor só o 2.5 12v original



A surpresa...dois verdadeiros clássicos em espera...Ferrari Mondial e Alfa Romeo 2000 GTV:

Depois da voltinha à oficina era tempo de ir a trabalhos:

O "guru" começou finalmente a sujar as mãos:


Para não variar, tenho pouca sorte. Depois de trocada a distribuição, o carro começou a dar erro de avaria de motor.
Como supostamente a única coisa efectuada teria sido a troca da correia a resolução encontrada foi fazer tudo outra vez...3 vezes!!! Pois só à 3ª apagou o erro!

Aparentemente o problema foi a lavagem inicial, enquanto não secou tudo convenientemente o erro permanecia.

Concluindo e resumindo, vi ser trocada a distribuição 3x, o que faz de mim actualmente um especialista. Com as devidas ferramentas acho que já consigo fazer o trabalho sozinho.

Só para finalizar, 2 fotos. Uma com o companheiro de garagem e outra num parque em Lisboa onde já é difícil encontrar companheiros nacionais.

Essa disponibilidade para acompanhar os trabalhos na oficina é politica da casa, ou é o cliente que é especial e tem tratamento VIP?

JorgeMonteiro disse:

Essa disponibilidade para acompanhar os trabalhos na oficina é politica da casa, ou é o cliente que é especial e tem tratamento VIP?

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É supostamente política da casa, pois de VIP não tenho nada.
Foi a minha estreia por estes lados.
Eu julgo que inicialmente seria para me facilitar a vida e ganhar mais um cliente.
Como fica a cerca de 70 kms da minha zona seria pouco prático ir lá deixar o carro, levar motorista para me trazer de volta e tudo outra vez quando o fosse buscar.
Assim juntava-se o útil ao agradável e em 1 ou 2 horas o trabalho ficava feito aos olhos do cliente que nesta marca tem um gosto especial por curiosidade mecânica.
Com o contratempo resultou em quase 12h... Mas foi muito interessante e é tudo gente do melhor que já vi.

Depois de várias pesquisas optei pelo óleo recomendado pela marca. O Petronas, antes Selénia.
Não consegui em lado nenhum na net embalagem de 5L para a troca. Acabei por confiar essa tarefa ao rapaz que vai efectuar a troca, mas comprei online 4L por metade do preço, para atestar.

Cada vez gosto mais de conduzi-lo. Não sei bem porquê...mas adoro como transmite a relação com o asfalto da direcção/suspensão...mesmo sendo algo desconfortável.

Adoro a sensação mecânica da caixa, principalmente a ligeira imprecisão da engrenagem da 3ª. É estranho gostar dum pequeno defeito, mas é nessa procura do sitio certo que se sente que ainda à uma ligação directa entre homem e máquina...enfim, coisas parvas que só um viciado em carros poderá entender.

Adoro o toque da pele do volante, adoro o aconchego da pele dos bancos, adoro a disponibilidade do 2L atmosférico a baixas rotações, adoro como o pisar do acelerador a fundo a 100km/h em 5ª numa pequena/média recta, numa nacional, chego aos 160 com relativa facilidade antes da próxima curva.

Infelizmente não sou só eu. A minha mulher já não quer andar de Panda desde que tem o 156 na garagem (ao contrário do que acontecia com a Lancia Lybra).
Até o meu mecânico de recurso parece estar sempre desejoso de lhe deitar as mãos!

Local repetido (com o Milano)...escola dos putos.

Estacionamento ilegal...daí os 4 piscas.

A elegância do perfil.

Muito bonita!

Hugo Viana da Silva disse:

Sou um feliz proprietário desta SportWagen desde Maio deste ano.

Fui buscá-lo a Viana do Castelo e paguei o pedido sem pestanejar.

A pintura era nova, contava apenas 107.000kms que para um carro de 17 anos foi um verdadeiro achado.

Tinha distribuição e óleo mudados há menos de 5 meses. Estofos em pele Momo e som Bose.
Exterior Mk1 e interiores Mk1.5, exactamente o que mais queria!

As características técnicas:

Cilindrada: 1.970;
Potência: 165 cvs às 6.400rpm;
Binário máximo: 206 Nm às 3.250rpm;
Injecção directa Bosch;
Velocidade máxima: 220 km/h;
0-100: 8,2s;
Peso: 1.335 kg

A primeira foto ainda na casa do vendedor com uma paisagem de cortar a respiração:
Ver anexo 1153729

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Parabéns pela máquina a e boa sorte.