Obviamente há muita coisa que dilui a simples divisão FWD/RWD (sim, eu também sou alentejano! ), e que tornam tudo isto muito relativo.
Para mim, um bom FWD continua a ser um instrumento de precisão e não de força bruta. Os melhores exemplos que conheço (127, Fulvia, AlfaSud) são de potências modestas, mas ainda assim são carros para dar bigode a muita coisa maior.
Por outro lado, há sempre os compromissos. E os compromissos implicam que um carro de produção nunca atinge o seu verdadeiro potencial porque tem de ser adequado ao grande público. E isso significa que obrigatoriamente deve ser subvirador, porque isso é fácil de dominar por um qualquer idiota.
Concordo que acima de tudo o que interessa é o gozo que dá conduzir, seja de propulsão ou tracção. E embora continue adepto dos primeiros, tenho de conceder que um dos carros que sempre me deu mais gozo de conduzir, e que é o responsável por esta minha doença logo em primeira mão, é o meu 127... que é claramente da segunda categoria.
O mal que para mim vejo em tudo isto é que, na generalidade, os carros de tracção dianteira são pouco inspiradores... já conduzi muita coisa ao longo destes anos, e poucos foram os que me deram gozo genuíno... e muitos foram os que me deixaram perfeitamente horrorizado. Daí a minha natural prelecção pelos propulsione.
Um abraço a todos!
Para mim, um bom FWD continua a ser um instrumento de precisão e não de força bruta. Os melhores exemplos que conheço (127, Fulvia, AlfaSud) são de potências modestas, mas ainda assim são carros para dar bigode a muita coisa maior.
Por outro lado, há sempre os compromissos. E os compromissos implicam que um carro de produção nunca atinge o seu verdadeiro potencial porque tem de ser adequado ao grande público. E isso significa que obrigatoriamente deve ser subvirador, porque isso é fácil de dominar por um qualquer idiota.
Concordo que acima de tudo o que interessa é o gozo que dá conduzir, seja de propulsão ou tracção. E embora continue adepto dos primeiros, tenho de conceder que um dos carros que sempre me deu mais gozo de conduzir, e que é o responsável por esta minha doença logo em primeira mão, é o meu 127... que é claramente da segunda categoria.
O mal que para mim vejo em tudo isto é que, na generalidade, os carros de tracção dianteira são pouco inspiradores... já conduzi muita coisa ao longo destes anos, e poucos foram os que me deram gozo genuíno... e muitos foram os que me deixaram perfeitamente horrorizado. Daí a minha natural prelecção pelos propulsione.
Um abraço a todos!