A notícia vem na Topos deste mês (ver aqui): a tão aguardada reunião entre a FIVA e a FIA, onde participou o ACP-Clássicos, para uma definição conjunta do que é um clássico, deu nisto:
Passarão a ser considerados "Veículos Históricos de estrada accionados mecanicamente que têm, pelo menos, 30 anos de idade, que são conservados e mantidos em condições correctas de um ponto de vista histórico, que não são utilizados como meio de transporte para o dia-a-dia e que fazem, por essa razão, parte da herança técnica e cultural".
Embora careça de confirmação, podemos desde já dividir e analisar o que nos preparam com esta definição.
Globalmente, parece-me que foram no sentido certo embora, como afirmo acima, pense que era desejável ir um pouco mais longe na questão da idade, a exemplo do que se faz no norte da Europa - 35 anos.
De referir que esta definição será apresentada na Comissão Europeia para ser adoptada por todos os países membros!
Passarão a ser considerados "Veículos Históricos de estrada accionados mecanicamente que têm, pelo menos, 30 anos de idade, que são conservados e mantidos em condições correctas de um ponto de vista histórico, que não são utilizados como meio de transporte para o dia-a-dia e que fazem, por essa razão, parte da herança técnica e cultural".
Embora careça de confirmação, podemos desde já dividir e analisar o que nos preparam com esta definição.
- ...30 anos de idade - Este será o ponto que mais chama a atenção. Pessoalmente, esperava que definissem os 35 anos. Acho que os 25 anos actuais já eram curtos face à notória melhoria da qualidade da indústria automóvel a partir da década de 70. Podiam ter ido um pouco mais longe...
- ...são conservados e mantidos em condições correctas de um ponto de vista histórico - Isto é importante! Esta definição é muito abrangente e permite clássicos com alterações d'época, um assunto quase tabu para muitos. Revela bom-senso e perspicácia da comissão.
- ...não são utilizados como meio de transporte para o dia-a-dia - Aqui não há novidades. Pode ser um ponto de extrema importância por uma questão de salvaguarda perante governos (leia-se impostos) e seguradoras.
Globalmente, parece-me que foram no sentido certo embora, como afirmo acima, pense que era desejável ir um pouco mais longe na questão da idade, a exemplo do que se faz no norte da Europa - 35 anos.
De referir que esta definição será apresentada na Comissão Europeia para ser adoptada por todos os países membros!