Nova definição de veiculos históricos

O que acha da nova definição de clássicos?


  • Total de votantes
    161

Pedro Pires

pedrompires
No que respeita à idade do veículo, julgo que os 25 anos são suficientes, desde que o veículo seja original ou possua extras de época e esteja num estado de boa preservação. Penso que no fundo, a idade não seja relevante, o que interessa é o estado e a preservação efectuada. Existem muitos veículos entre 1979 e 1984 com história no panorama automóvel, porque não os considerar também?
 
boas a todos!
Essas "leis" das FIVA's, FIA's etc sao para quem as quer seguir, para os clubes e associados que assim o desejam.Faço parte de dois clubes, um o CPAA onde os meus carros "clássicos" , "antigos" ou o que quiserem chamar estão homologados e fico satisfeito e orgulhoso de dizer que eles estão conforme foram produzidos ha 25,30 anos.
o outro clube, é o da minha região, aceitamos todo e qualquer carro com (neste momento) mais de 25 anos, e que esteja no espírito da época de produção.
Onde eu quero chegar?
Quem quiser fazer parte dos CPAA's, ACPclassicos, tera de se cingir as regras por eles praticadas.
Quem quiser usar o seu "bólide de outros tempos" diariamente, dar umas passeatas com outros que partilham os seus ideais e ideias, só terá de encontrar o clube ou associação certa!
Estou a vontade para falar assim ,ja que eu me revejo nas duas situações, e respeito todo e qualquer um que eventualmente pense que só uma destas posição sera a correcta!
 
So mais uma achega: felizmente clubes de automóveis, antigos,clássicos, etc etc, ha muitos e podemos escolher aquele que nos convém, ou ate nem escolher nenhum, agora em relação aos nossos governantes que fazem algumas leis sem consultar quem é visado , ai é que estamos tramados, calha-nos a todos.
Espero que tenham lido um artigo no topos e clássicos deste mês , onde um Sr, tenta unir todos os entusiastas e todos os clubes em redor de um problema que nos é comum!
Espero que todos aqueles que o vão ler , agem em conformidade com o que esta pedido, obrigado!
 
Re: Novas Regras para Clássicos

Hugo Pardal disse:
eu só discordo da questão de não serem utilizados no dia a dia.
Para já, esta regra não tem lópgica nenhuma. Dado carro não muda de feitio pelo uso (não contando acidentes). O bicho tem valor neste contexto ou não tem, não depende o uso.
Imagine: tem 30 anos e bem conservado, sempre na garagem: clássico. Sai para eventos clássicos: mantém-se clássico. Sai todos os fins de semana para passiar: clássico duvidoso. Sai 2 dias por semana, para aproveitar o bom tempo se houver: mais duvidoso. Sai 2 dias por semana, mas para ir ao emprego: deixa de ser clássico (?!)
Pior, como é que querem fiscalizar tal uso? Vão estabelecer um limite de Km por ano? Quando fiscalizem (Nascidos antes de 1960 não vão a IPO).

RHS
 

Guilherme Bugalho

BUGAS03
Portalista
HI
"Enquanto o pau vai e vem folgam as costas", por isso concordo com os trinta anos, quer dizer passou de 25 para trinta; mas do mal o menos.
O que se esta a pretender com esta nova proposta e armonizar com os outros paises da europa, principalmente com aqueles em que a idade de classico e os 30 anos.
 

Nelson M Faria

Clássico
Boas,

Quanto à idade da viatura passar para os 30 anos, se calhar até acho correcto.

Quanto a manter a originalidade da mesma, mais que correcto.

Quanto à utilização....!!!! Se um carro com mais de 30 anos de idade não pode sair à rua e alegrar quem o conduz e quem o vê passar, então para quê ser obrigado a por exemplo, todos os anos ir à inspecção? Será só para efeitos de impostos e para preservar uma matricula? mas se não podemos utilizar no dia-a-dia para que é necessário ter matricula e daí fazer a inspecção?
Aos proprietários de viaturas clássicas e não clássicas (em simultâneo) que tenham a possibilidade de escolher qual o carro que querem andar hoje ou amanhã, é fácil e de uma certa maneira em pouco vem modificar o que já era habitual, mas e para aqueles que só têm um carro clássico? Como será com estes? Terão de comprar um carro não clássico para poder circular diariamente, ou correrão o risco de o seu carro deixar de ser considerado clássico?

Quanto a mim estão a tentar fazer com que se acabe com o "clássico de estrada" e passe só a haver o "clássico de montra".
 
A maior descoberta mundial foi a roda, se o carro tem rodas é para rodar.Portugal devia fazer como na Suiça, a mesma matricula e seguro no caso dos classicos da para quantos carros tiveres na tua garagem, parte-se do principio que so se pode andar com um carro de cada vez.
 
Guilherme Bugalho disse:
HI
"Enquanto o pau vai e vem folgam as costas", por isso concordo com os trinta anos, quer dizer passou de 25 para trinta; mas do mal o menos.

O argumento escapa-me. Por um lado parece a determinação de um ou outra idade uma coisa totalmente arbritrária. Vinte ou quorente anos também pode ser defendido. De qualquer modo não faz sentido de aumentar a idade exigida quando a vida útil de automóveis em geral é cada vez mais curta. De facto conheço mais carros de uso diário dos anos '80 do que de '90, o que não me admiro, pois naquela altura aço começou a ser substituido por plástico.

Guilherme Bugalho disse:
O que se esta a pretender com esta nova proposta e armonizar com os outros paises da europa, principalmente com aqueles em que a idade de classico e os 30 anos.

Ora, o mesmo raciocínio pode conduzir a uma harmonização com os países que utilizam os 25 anos. Perfeitamente arbitrário e nenhum argumento para este ou aquele critério.

RHS
 
Re: Nova definição serve interesses obscuros

"Veículos Históricos de estrada accionados mecanicamente que têm, pelo menos, 30 anos de idade,
e 20 anos não é historico??, será um veiculo novo, para mim anda aqui interesses económicos por tás.......


que são conservados e mantidos em condições correctas de um ponto de vista histórico, que não são utilizados como meio de transporte para o dia-a-dia e que fazem, por essa razão, parte da herança técnica e cultural". então eu tenho que pagar o imposto e n os posso usar dia a dia, é um historico e por isso n lhe posso dar uso francamente, será que o sr. carlos barbosa tb está a favor disto já que vai representar a Fia junto da UE (mais um tacho)


Globalmente, parece-me que foram no sentido completamente errado e mau para a nosa economia - historico n é só estar a pagar dinheiro e ele fica parado. Ou seja para ser historico tenho que o deixar em casa, se posso circular e me dão permissao, perfeitamente absurdo.

è tudo um absurdo e mais uma vez favorece os VIPS e interesses economicos. Discordo Completamente!!!!!
 
Ha 17 anos que tenho o sprite mk 4, e a lei aqui nunca mudou, é sempre a mesma, entre 25 e 30 anos é veterano, a partir de 30 anos é classico e podemos fazer 6500 km por ano e podemos andar todos os dias esteja sol ou chuva.
 

João Kramer

Clássico
David José Castro Silva disse:
a idade é a unica coisa que nao estou muito de acordo...a ver vamos como isto fica!

Boas David !
A IDADE é o aspecto masi importante de um clássico ou antigo, pois sem ela nunca o seriam :D
JK
 

Paulo F Sousa

YoungTimer
Pedro Pires disse:
Para que não restem confusões quanto à minha posição, gostaria de vos explicar porque defendo seguros normais para veículos antigos de utilização diária.

Queria antes de me explicar, de frisar que não sou contra a utilização diária de um veículo antigo. Cada um sabe que uso deve dar ao que é seu!

A minha opinião, baseia-se na minha experiência como cliente de companhias de seguros, como tal peço o favor, de alguém me corrigir, caso esteja errado.

O valor do prémio de um seguro para um veículo é calculado pela taxa de risco, certo? Se vocês tentarem, em qualquer site de uma qualquer seguradora, fazer uma simulação para uma viatura vossa, irão constatar que, o valor do prémio de seguro a pagar por ano varia consoante a nossa idade, zona de residência, se a viatura pernoita ou não em garagem, e até mesmo a nossa profissão (neste último caso para grande estupefacção minha que não tinha conhecimento)! Logo o risco é um critério utilizado pela seguradora no cálculo do valor a pagar anualmente por um seguro automóvel.

Os seguros para veículos antigos também têm por base a taxa de risco! Se não vejamos, porque motivo as seguradoras oferecem o privilégio de um seguro mais barato para uma viatura antiga, somente se lá tivermos outra viatura segurada de uso regular? Presumo que seja, pelo facto de a seguradora garantir que o veículo antigo não seja para uso diário! Logo concede o benefício de um seguro mais acessível.

O que acontece é que, as pessoas, de certa forma tentam ultrapassar esta situação em seu proveito próprio e ocultam o tipo de utilização que dão ao seu antigo. Como as seguradoras não controlam a kilometragem dos veículos antigos, baseiam-se na boa fé do cliente, coisa que infelizmente nos dias de hoje, vale o que vale! Como tal, gera-se aqui uma desigualdade da seguradora para com os seus clientes com viaturas antigas que os usam pouco em relação aos clientes que os utilizam regularmente.

Não faz sentido uma pessoa pagar 50€ de seguro por ano e a viatura antiga circula 3000KM/Ano relativamente a outra pessoa que paga o mesmo e que faz uso dela diariamente, para ir para o trabalho, para ir às compras, para ir buscar a mulher e o filho a qualquer lado, enfim para utilizá-lo como se de um veículo normal se tratasse. O risco de acidente para quem usa regularmente é maior! Logo o valor do seguro também tem necessariamente de ser superior aos dos 50€!

Não quero ferir susceptibilidades, pois aqui mais que a paixão pelos clássicos, prevalece sempre os interesses individuais e cada um puxa a brasa à sua sardinha! A minha é esta que vos acabei de explicar.
Ora nem mais!
Concordo.
 

Paulo F Sousa

YoungTimer
Existe aqui um mal intendido na utilizacao dia-a-dia.
Quando dizem dia a dia nao sengnifica que nao possam conduzir quando querem mas sim com limite de KM.
Logo ai explica-se o porque dos 50 euros de seguro.
Deu para entender?
 
Entretanto surgiu-me outra coisa, que penso enquadrar-se neste tópico. Disseram-me que carrinhas nunca são consideradas clássicas, seja que idade tiverem. Parece incrível que o mesmo carro em duas versões sofre tratamento diferenciado?

RHS
 
Topo