Nogueira da Silva
Clássico
O título deste tópico é idealista e fantasioso.
O proprietário de um automóvel tem o direito e a liberdade para fixar o preço de venda.
O mercado vai reagir e demonstrar se o preço é adequado, mediante o número de interessados, propostas de preço e rapidez na concretização da venda.
Se o estado de conservação é mau e o preço muito elevado ou mesmo absurdo, como vemos em muitos caos, o automóvel fica, ad eternum, à venda...
apenas a educação, bom senso, maior ou menor necessidade de liquidez, podem influenciar, no sentido positivo, o vendedor a modificar o preço para valores mais condizentes com o estado do automóvel...
os inúmeros casos que todos temos mais ou menos conhecimento, da postura (...ou me dão 15.000 € ou então prefiro que apodreça aí... ) revelam apenas o caracter, no pior sentido, do vendedor.
Porém, nenhuma " Liga de protecção..." pode interferir na esfera pessoal de cada vendedor, nessa matéria.
Apenas o mercado funcionará, aparecendo ou não compradores para aquele automóvel naquele estado e no tal preço...
Constato tambem que muitos membros divergem e têm entendimentos muito diferentes sobre conceitos como " automóvel clássico ", " especulação ", " estado de conservação ", etc.
Há quem denomine como " clássico ", qualquer carro com mais de 25 anos, apenas e só por isso, idependentemente das suas linhas, concepção, qualidades, história...
a actual tendência para fotografar e postar verdadeiros charutos, chassos podres, verdadeiras sucatas e dizer que são boas bases de restauro, apenas têm ferrugem superficial, etc. etc., contribui e muito, para o tal ambiente de especulação.
há quem entenda que é especulador quem restaura um automóvel pelo preço final de 10.000 €, em muito bom estado e o vende perante uma oferta de 20.000 €,
mas... já não é especulador... o anunciante que posta fotos de uma verdadeira sucata, diz que é muito rara, tem podres do tamanho de uma moeda e pede 4.000 € !!!
Assim como tambem não é apelidado de especulador aquele que oferece 300 € por um clássico em bom estado cujo dono fixou o preço em 2.000 € ! Não, este não é especulador, é inteligente !!!
E se um membro coloca um comentário dizendo que o vendedor devia envergonhar-se de colocar tal anúncio, este é editado, não publicado para...não gerar mau ambiente...não susceptibilizar quem vende!
Assim, apenas os conhecimentos da marca, modelo, interesse, objectivos e disponibilidade económica, entre outros, podem influenciar um interessado na decisão da compra de um clássico.
Por isso, é inútil pensar em Ligas, Associações, e outras coisas que tais.
E a propósito dos clássicos.
Eu já não tenho paciência para os clássicos, cujos restauros custaram 25.000 €, a circularem a 40 km/ h, ao domingo ( só alguns ), à beira mar, para os condutores verem a vista, mas, fundamentalmente, para serem vistos...
assim como tambem não aprecio os " comboios " dominicais de VWs, Minis, 4L, 2CV, mais ou menos "artilhados", condutores de cotovelo de fora, a quantificar quantas pessoas ficaram a apreciar as respectivas obras de arte, verdadeiramente endeusados porque " fica toda a gente a olhar...", com as irritantes buzinas a imitar o relinchar de cavalos...
para, depois da volta dominical, pararem o adorado clássico que tanto apreciam e saírem à tarde com a família, no CDI, TDI, TDCI...etc. etc. porque é mais confortável, gasta menos, tem ar condicionado, é mais seguro...
Perante esta variedade de opções face aos clássicos, resta-nos escolher a que nos seja mais adequada e não explodir de raiva quando num semáforo somos abordados por um cromo de CDI, TDI, TDCI... " óh amigo...por acaso isso não está à venda? ", " Chefe, ainda lhe dava 2.000 € pelo carrito...a minha filha acha piada...", " Grande carro, isso é que é bom..."
O proprietário de um automóvel tem o direito e a liberdade para fixar o preço de venda.
O mercado vai reagir e demonstrar se o preço é adequado, mediante o número de interessados, propostas de preço e rapidez na concretização da venda.
Se o estado de conservação é mau e o preço muito elevado ou mesmo absurdo, como vemos em muitos caos, o automóvel fica, ad eternum, à venda...
apenas a educação, bom senso, maior ou menor necessidade de liquidez, podem influenciar, no sentido positivo, o vendedor a modificar o preço para valores mais condizentes com o estado do automóvel...
os inúmeros casos que todos temos mais ou menos conhecimento, da postura (...ou me dão 15.000 € ou então prefiro que apodreça aí... ) revelam apenas o caracter, no pior sentido, do vendedor.
Porém, nenhuma " Liga de protecção..." pode interferir na esfera pessoal de cada vendedor, nessa matéria.
Apenas o mercado funcionará, aparecendo ou não compradores para aquele automóvel naquele estado e no tal preço...
Constato tambem que muitos membros divergem e têm entendimentos muito diferentes sobre conceitos como " automóvel clássico ", " especulação ", " estado de conservação ", etc.
Há quem denomine como " clássico ", qualquer carro com mais de 25 anos, apenas e só por isso, idependentemente das suas linhas, concepção, qualidades, história...
a actual tendência para fotografar e postar verdadeiros charutos, chassos podres, verdadeiras sucatas e dizer que são boas bases de restauro, apenas têm ferrugem superficial, etc. etc., contribui e muito, para o tal ambiente de especulação.
há quem entenda que é especulador quem restaura um automóvel pelo preço final de 10.000 €, em muito bom estado e o vende perante uma oferta de 20.000 €,
mas... já não é especulador... o anunciante que posta fotos de uma verdadeira sucata, diz que é muito rara, tem podres do tamanho de uma moeda e pede 4.000 € !!!
Assim como tambem não é apelidado de especulador aquele que oferece 300 € por um clássico em bom estado cujo dono fixou o preço em 2.000 € ! Não, este não é especulador, é inteligente !!!
E se um membro coloca um comentário dizendo que o vendedor devia envergonhar-se de colocar tal anúncio, este é editado, não publicado para...não gerar mau ambiente...não susceptibilizar quem vende!
Assim, apenas os conhecimentos da marca, modelo, interesse, objectivos e disponibilidade económica, entre outros, podem influenciar um interessado na decisão da compra de um clássico.
Por isso, é inútil pensar em Ligas, Associações, e outras coisas que tais.
E a propósito dos clássicos.
Eu já não tenho paciência para os clássicos, cujos restauros custaram 25.000 €, a circularem a 40 km/ h, ao domingo ( só alguns ), à beira mar, para os condutores verem a vista, mas, fundamentalmente, para serem vistos...
assim como tambem não aprecio os " comboios " dominicais de VWs, Minis, 4L, 2CV, mais ou menos "artilhados", condutores de cotovelo de fora, a quantificar quantas pessoas ficaram a apreciar as respectivas obras de arte, verdadeiramente endeusados porque " fica toda a gente a olhar...", com as irritantes buzinas a imitar o relinchar de cavalos...
para, depois da volta dominical, pararem o adorado clássico que tanto apreciam e saírem à tarde com a família, no CDI, TDI, TDCI...etc. etc. porque é mais confortável, gasta menos, tem ar condicionado, é mais seguro...
Perante esta variedade de opções face aos clássicos, resta-nos escolher a que nos seja mais adequada e não explodir de raiva quando num semáforo somos abordados por um cromo de CDI, TDI, TDCI... " óh amigo...por acaso isso não está à venda? ", " Chefe, ainda lhe dava 2.000 € pelo carrito...a minha filha acha piada...", " Grande carro, isso é que é bom..."