Moises Trovisqueira
MTrovisqueiraF
percebe-se que o samba é o mais forte em quase tudo, devia ser um desportivo a sério, só o preço é que devia ser demasiado caro tal como o visa (60000fr = 1500 contos + -)
@David Silva, o punho do comando da caixa de velocidades é original do VISA GT Tonic?
É igualzinho ao do AX GTi. E ainda se arranjam novos
Então já agora uma dica, a do AX GTi Exclusive é mais parecida com a original. Mesmo design da do AX GTi "normal" mas com gravação a branco e acabamento brilhante. Pena a minha estar partida, mas ofereço-a de boa vontadeO comando da caixa original é igual ao do Visa GT.
Ver anexo 411022
Como a haste costuma enferrujar terão optado por colocar uma do AX. Pra mim valoriza o habitáculo por isso vai ficar.
A minha análise após isto faz-me pensar que o Visa GT Tonic francês teria um rapport bem mais longo e pachorrento que o GT Tonic português. Não me custa acreditar nisto uma vez que sei que as caixas francesas dos Alfa Romeo desta época eram diferentes das italianas, e o caráter mais pachorrento do GT Tonic francês, competiria menos com o mais vivaço Chrono.
Na realidade Cibié e Valeo são a mesma coisa, pois a Cibié pertence à Valeo.(...) Além disso trouxe também um farol Valeo para que os faróis no carro fossem exactamente iguais, uma vez que dispunha de um Cibié e outro Valeo, notando-se diferença de tonalidade na zona dos piscas.
(...)
Nestas fotos podem ver que o corpo dos 2 faróis têm cor diferente por serem de marcas também diferentes. Fiquei com pena de não ter encontrado outro Cibié mas paciência, vai ficar com 2 Valeo.
Ufa,Bem, já que o Moisés não nos traduz isto vamos lá colocar a tradução da conclusão em português googliano.
Acho que as conclusões, 32 anos depois podem ser apelidadas de "bastante controversas"... O Corsa SR (GT) como preferido é de todo uma surpresa. E como podem ver o Uno não está assim tão desenquadrado:
"Em conclusão, vem à mente que é o italiano (Uno), o mais rigoroso, e o Alemão (Corsa) o mais quente. O primeiro surpreende pelo acabamento de seu interior e rigor do seu eixo dianteiro. O seu motor é bom, a sua caixa é de longe a melhor do lote, apesar de uma hierarquização inteligente e que carece de um pouco de fantasia para seduzir mais do que o Corsa. Um pouco mais cavalos de potência e linha menos banal, alguns instrumentos suplementares e dois bancos desportivos, justificariam a suspensão desconfortável. É deste modo que depois deste teste, o Corsa SR se torna o mais desejado. Apesar de algumas falhas: um acabamento mediano, motricidade muitas vezes insuficiente e reacções no volante acompanhadas de trajectórias variáveis (escorregadias), e por fim, uma caixa menos perfeita e pior escalonada do que no Fiat. Em contrapartida, a sonoridade, equipamento completo, motor potente e vivo que incentiva ao seu uso por si só. Enquanto sentado em verdadeiras baquets, o volante alto, vertical e bem na mão, nós nos divertimos constantemente neste pequeno desportivo que leva seu nome e dá ao condutor mais prazer do que os cinco concorrentes. Como se fosse de uma categoria superior. Portanto, por trás dele, os outros sofrem. O Visa, no papel, tem algumas vantagens, é agradável à vista, mas cansa ao volante. O motor demasiado tranquilo, sonoridade desanimadora, direção desmultiplicada e suspensão confortável... Não preenche os requisitos especialmente a este preço. O Samba esta reservado à competição. Ou a grande condutores de pé pesado. Responde rapidíssimo se empurrar com força no pedal direito mas não gosta de velocidades de cruzeiro. O seu equipamento espartano só irá agradar aos adeptos do puro e duro. Quanto ao Metro, pareceu menos em forma do que a primeira vez (talvez um ensaio anterior???). Apesar do seu turboboost (controle de pressão do turbo) subir menos o motor reagiu mais fraco. Sob estas condições, perde um pouco do seu encanto e tem de seduzir pelo equipamento especialmente completo, um interior alegre e moderno e um símbolo de prestígio... para os olhos de alguns. Dito isto, que a pressão do turbo é variável, é possível pensar que umas mãos hábeis não têm problemas em fazer de um mau Metro um bom Turbo. Porque quando o turbo entra, torna-se irresistível, apesar das suas suspensões ridículas. Finalmente o Autobianchi, como já se suspeitava na retaguarda. O menos rápido, menos confortável (ruído e suspensão), menos preso ao solo, é também o mais barato. Para os mais jovens, dispostos a tudo, e apesar das prestações mais fracas, oferece um caráter brilhante na cidade . Desportivo com uma caixa perfeitamente escalonada, tão bom que sugere umas subidas de montalha ao estilo Rampa. Um lanterna vermelha a quem não falta personalidade."
A minha análise após isto faz-me pensar que o Visa GT Tonic francês teria um rapport bem mais longo e pachorrento que o GT Tonic português. Não me custa acreditar nisto uma vez que sei que as caixas francesas dos Alfa Romeo desta época eram diferentes das italianas, e o caráter mais pachorrento do GT Tonic francês, competiria menos com o mais vivaço Chrono.
Quanto ao Corsa a surpresa é total, mais ainda quando não apontam os travões como um dos defeitos.
De resto a conclusão do ensaio usa argumentos que são antagónicos com os nossos passados 32 anos. O obsoletismo usado na análise do A112, seria um trunfo para um amante de clássicos como nós nos dias de hoje.
Já agora deixo o meu ranking neste comparativo:
1º Talbot Samba Rallye
2º Autobianchi A112 Abarth
3º Citröen Visa Gt Tonic
4º Fiat Uno 70S
5º MG Metro Turbo
6º Opel Corsa
Devo ser mesmo doido...
Então já agora uma dica, a do AX GTi Exclusive é mais parecida com a original. Mesmo design da do AX GTi "normal" mas com gravação a branco e acabamento brilhante. Pena a minha estar partida, mas ofereço-a de boa vontade
Nos faróis, por vezes, não é só na cor/tonalidades que varia de uma marca para a outra mas também no desenho do vidro de espalhamento da luz, por isso ter os dois a combinar é também uma mais valia ao nível de desempenho da iluminação e, consequentemente, da segurança.
Faz sentido até porque a fiscalidade é (ou era) sob a forma de cv fiscais que eram determinados segundo uma formula que envolvia a cilindrada e a relação final. Razão pela qual em França era comum o uso de caixas mais longas pois beneficiava em termos de custos fiscais.
Eu conheço esse teste da altura.
E nessa altura com 12-13 anos a minha escolha seria:
MG Metro Turbo
Talbot Samba Rallye
Autobianchi A112 Abarth
Opel Corsa SR
Citröen Visa GT Tonic
(FIAT Uno 70S)
Isto apesar de ser um seguidor e apaixonado pelo Uno desde que apareceu.
Nesta comparação de 6 carros o Uno 70 S (versão normal) ficará sempre de lado.
No entanto umas considerações:
- Qualquer análise objectiva global em termos automobilísticos, dará sempre grande vantagem ao Uno por ser bem mais avançado do que os outros.
O espaço por exemplo: não dá hipótese aos outros.
- Já o inverso para o A112, que é um carro mais pequeno do que os restantes.
- O Uno não tem qualquer desportividade, mas o motor em si é capaz de ser o 3º melhor desses 6.
- O Uno não tem desportividade, mas tem medições melhores do que outros que são desportivos, pois por exemplo a aerodinâmica pode dar-lhe resposta em autoestrada melhor.
A 1ª e a 2ª em arranque são muito fortes
- Em 84-85, por ai, o MG Metro Turbo gozava de uma boa aura, até pelo troféu.
- Mais tarde houve uma versão do Uno não a "S" que nem tampões tinha, mas a SX e em 3 portas, que já tinha um aspecto bem superior, até pelo pára-choques, faróis de nevoeiro, arcos de cavas das rodas, etc.
Ainda assim continuo a não considerar incluído nos outros 5 "concorrentes".
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Hoje e desde uns anos para cá, a minha escolha seria:
Talbot Samba Rallye
Autobianchi A112 Abarth
Citröen Visa GT Tonic
MG Metro Turbo
Opel Corsa SR
(FIAT Uno 70S)
Explico,
O Uno continua a correr ao lado. Menção honrosa ao fantástico casamento e equilíbrio da mecânica 1300 no conjunto "Uno".
O Talbot fica em 1º das minhas escolhas, pela raridade e pela mecânica de limite, a tirar com dois duplos 90cv de um 1200.
A sua raridade extrema (fora de França e mesmo em França) dá-lhe um exotismo enorme.
É o antecessor do AX Sport, este já 1300, por aumento e com mais 5cv.
O Autobianchi em 2º, sendo em principio o melhor desportivo do grupo, com mais factores de "elaborazione", como pormenores até de equipamento e decoração.
E até por ser apenas "1000" e estar tão "preparado".
Sendo um carro de preparador (Abarth).
O Visa em 3º e o Corsa em 5º.
Ao longo dos anos e depois de serem "clássicos" invertem valores, também em parte pela facilidade de ver e ter Corsas GT (SR é pormenor e sim, esse é raro).
E porque o Visa hoje tem um conjunto que me cativa mais e será mais competente como desportivo, apesar de não parecer, e apesar de na altura o Corsa ser mais moderno.
O MG em 4º porque o seu "desequilibro" e a perda de peso da escola Britânica, bem como já não competir, não puxa tanto interesse, apesar das prestações!
E porque se nos anos 80 o seu aspecto era muito cativante, hoje passa ao lado nessas questões.
Conclusão:
Sem ser a intenção, nem ter sido esse o pensamento, as minhas escolhas nos anos 80 parecem ordenadas pela potência e as de hoje pela raridade.
Não exactamente mas parecem.
Ufa,
Safei-me!
Hoje lembrei-me de ti David Silva, ao ver fotos deste GT Tonic abandonado em Guimarães.