Automóveis da Presidência - O Motor da Républica

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Antes Francisco Lemos Ferreira
O MB 220B da Presidência do Governo Regional da Madeira
 

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joseazevedo74

YoungTimer
Boa noite...
Alguem por acaso já ouviu falar (conheceu ou tem fotos) de um Mercedes 350 SLC Automatic, que pertenceu a PR no tempo do Exmo. Sr. Ramalho Eanes?????????????????
 
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Antes Francisco Lemos Ferreira
A sombra de Caxias (I-A Fuga de 1961)

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«Há sempre alguém que resiste
Há sempre alguém que diz não.»
(Manuel Alegre)

Pelo meio da evolução económica e social que se ia registando em Oeiras, deram-se importantes acontecimentos de ordem política em Portugal e no concelho.
Estávamos em plena Ditadura salazarista, e ao mesmo tempo que as pessoas começavam a ter acesso a outro tipo de informação, passavam também a receber de braços abertos todos aqueles que de alguma forma traziam uma solução para os problemas nacionais e mais ainda para aqueles que prometiam acabar com o regime.
Em 1958, a candidatura de Humberto Delgado à presidência da República, que abalou os alicerces do regime ditatorial, representou um momento alto na contestação a Salazar. Apesar das batotas e das fraudes eleitorais, passadas a escrito pela PIDE, o «General sem Medo» conseguiu vitórias em alguns concelhos.
Em 1974, o 25 de Abril culmina um processo marcado por longos anos de esperanças sem efeito. Tudo aquilo que se esboçara em 1958, mas sem sucesso, tinha agora efectiva concretização. De Santarém partiu a revolução, no dia em que o capitão Salgueiro Maia liderou os seus homens em direcção a Lisboa.
Quanto ao concelho de Oeiras, sobressaiu durante toda a Ditadura devido à existência de uma prisão política, a de Caxias, que por muitos anos significou o terror dos opositores ao regime e a destruição de muitas vidas. Uma sombra em Caxias, freguesia tão recente, marcada por uma luminosidade muito especial. Na prisão de Caxias, no entanto, foi sempre tudo muito escuro, apesar daquilo que o Estado Novo queria fazer crer.

A fuga de 1961

Decorria a manhã do dia 4 de Dezembro de 1961 quando oito militantes comunistas, que se encontravam detidos, protagonizaram uma fuga que se tornou mítica pela forma como decorreu. Eram eles José Magro, Francisco Miguel Duarte, Domingos Abrantes, António Gervásio, Guilherme de Carvalho, Ilídio Esteves, Rolando Verdial (todos funcionários do Partido Comunista) e António Tereso.
Ao longo de um ano, aqueles haviam preparado meticulosamente todo o plano que iria conduzir à sua libertação. O impacto nacional desta fuga foi muito grande, já que Caxias era vista como praticamente inexpugnável. Em plena luz do dia, num pátio interior do forte, rodeado de taludes, GNR’s, carcereiros armados e sempre atentos e vigilantes, como fora possível que oito presos escapassem sem que os guardas tivessem tempo sequer de reagir?
Nos meses anteriores, a PIDE distribuíra aqueles presos por várias salas, para impedir a comunicação entre eles, mas, ao contrário, o que se assistiu foi ao reforço das ligações entre salas e pisos. Assim, a PIDE decidiu voltar a juntá-los todos outra vez numa sala do rés-do-chão. Dessa forma, se estivessem todos juntos, seriam melhor vigiados. No entanto, acabou por acontecer novamente o contrário do desejado, pois ficou facilitada a preparação da fuga.
Quando se soube que na garagem da cadeia se encontrava um Mercedes à prova de bala, logo ficou escolhido o meio de transporte a utilizar. Um antigo motorista da Carris, com conhecimentos de mecânica, António Teresa, foi encarregado de ganhar a confiança dos guardas, fingindo-se colaboracionista («rachado», como lhes chamavam) e oferecendo-se para arranjar os carros do director da prisão e dos guardas

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O objectivo era chegar perto do Mercedes, averiguar o seu estado e compreender até que ponto o portão da prisão aguentaria depois de um embate do carro. Depois de se chegar à conclusão que o portão seria facilmente derrubado, foi escolhido o dia e a hora – antes das dez da manhã, que era quando chegavam os familiares dos presos para as visitas. Ao mesmo tempo, todos os outros carros do interior do forte tinham de estar avariados, para não impedirem a fuga.
Quando os deixaram sair para o recreio, pouco depois das nove da manhã, os oito presos que se preparavam para fugir foram jogar voleibol como habitualmente. Pouco depois, aproxima-se deles o Mercedes, conduzido por António Tereso e com as portas apenas encostadas.
«Começámos a «protestar», os guardas muito atentos, aproximámo-nos do carro cujas portas só estavam encostadas – tudo aparentemente sereno mas muito rápido. Ouve-se o grito da senha: GOLO! E num gesto super rápido os oito fugitivos estavam no interior do «Mercedes» que, em grande velocidade, avança pelo túnel em direcção à liberdade. A sentinela não teve sequer tempo de fechar o gradão. O «Mercedes» vai direito ao portão exterior, arranca em primeira, dá uma pancada no portão que salta em pedaços! Ouvem-se tiros de metralhadora. O «Mercedes» arranca encostado ao talude do forte. Chovem tiros e ouvem-se as balas a fazerem ricochete no carro.» (António Gervásio, O Militante)
Os guardas correm então para os carros do forte, com o objectivo de perseguir os fugitivos, mas conforme fora planeado, António Tereso encarregara-se de os avariar a todos. Dez minutos depois, o Mercedes já chegara a Lisboa. Estacionaram-no no Arco do Carvalhão e desapareceram isoladamente, passando à clandestinidade, muitos deles até 1974.

in «Oeiras: Na Esteira do Marquês», Héstia Editores, Paços de Ferreira, 2006
Por Ricardo Santos Pinto
 

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Jorge Viegas

Veterano
Francisco Lemos Ferreira disse:
A sombra de Caxias (I-A Fuga de 1961)

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«Há sempre alguém que resiste
Há sempre alguém que diz não.»
(Manuel Alegre)

Pelo meio da evolução económica e social que se ia registando em Oeiras, deram-se importantes acontecimentos de ordem política em Portugal e no concelho.
Estávamos em plena Ditadura salazarista, e ao mesmo tempo que as pessoas começavam a ter acesso a outro tipo de informação, passavam também a receber de braços abertos todos aqueles que de alguma forma traziam uma solução para os problemas nacionais e mais ainda para aqueles que prometiam acabar com o regime.
Em 1958, a candidatura de Humberto Delgado à presidência da República, que abalou os alicerces do regime ditatorial, representou um momento alto na contestação a Salazar. Apesar das batotas e das fraudes eleitorais, passadas a escrito pela PIDE, o «General sem Medo» conseguiu vitórias em alguns concelhos.
Em 1974, o 25 de Abril culmina um processo marcado por longos anos de esperanças sem efeito. Tudo aquilo que se esboçara em 1958, mas sem sucesso, tinha agora efectiva concretização. De Santarém partiu a revolução, no dia em que o capitão Salgueiro Maia liderou os seus homens em direcção a Lisboa.
Quanto ao concelho de Oeiras, sobressaiu durante toda a Ditadura devido à existência de uma prisão política, a de Caxias, que por muitos anos significou o terror dos opositores ao regime e a destruição de muitas vidas. Uma sombra em Caxias, freguesia tão recente, marcada por uma luminosidade muito especial. Na prisão de Caxias, no entanto, foi sempre tudo muito escuro, apesar daquilo que o Estado Novo queria fazer crer.

A fuga de 1961

Decorria a manhã do dia 4 de Dezembro de 1961 quando oito militantes comunistas, que se encontravam detidos, protagonizaram uma fuga que se tornou mítica pela forma como decorreu. Eram eles José Magro, Francisco Miguel Duarte, Domingos Abrantes, António Gervásio, Guilherme de Carvalho, Ilídio Esteves, Rolando Verdial (todos funcionários do Partido Comunista) e António Tereso.
Ao longo de um ano, aqueles haviam preparado meticulosamente todo o plano que iria conduzir à sua libertação. O impacto nacional desta fuga foi muito grande, já que Caxias era vista como praticamente inexpugnável. Em plena luz do dia, num pátio interior do forte, rodeado de taludes, GNR’s, carcereiros armados e sempre atentos e vigilantes, como fora possível que oito presos escapassem sem que os guardas tivessem tempo sequer de reagir?
Nos meses anteriores, a PIDE distribuíra aqueles presos por várias salas, para impedir a comunicação entre eles, mas, ao contrário, o que se assistiu foi ao reforço das ligações entre salas e pisos. Assim, a PIDE decidiu voltar a juntá-los todos outra vez numa sala do rés-do-chão. Dessa forma, se estivessem todos juntos, seriam melhor vigiados. No entanto, acabou por acontecer novamente o contrário do desejado, pois ficou facilitada a preparação da fuga.
Quando se soube que na garagem da cadeia se encontrava um Mercedes à prova de bala, logo ficou escolhido o meio de transporte a utilizar. Um antigo motorista da Carris, com conhecimentos de mecânica, António Teresa, foi encarregado de ganhar a confiança dos guardas, fingindo-se colaboracionista («rachado», como lhes chamavam) e oferecendo-se para arranjar os carros do director da prisão e dos guardas

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O objectivo era chegar perto do Mercedes, averiguar o seu estado e compreender até que ponto o portão da prisão aguentaria depois de um embate do carro. Depois de se chegar à conclusão que o portão seria facilmente derrubado, foi escolhido o dia e a hora – antes das dez da manhã, que era quando chegavam os familiares dos presos para as visitas. Ao mesmo tempo, todos os outros carros do interior do forte tinham de estar avariados, para não impedirem a fuga.
Quando os deixaram sair para o recreio, pouco depois das nove da manhã, os oito presos que se preparavam para fugir foram jogar voleibol como habitualmente. Pouco depois, aproxima-se deles o Mercedes, conduzido por António Tereso e com as portas apenas encostadas.
«Começámos a «protestar», os guardas muito atentos, aproximámo-nos do carro cujas portas só estavam encostadas – tudo aparentemente sereno mas muito rápido. Ouve-se o grito da senha: GOLO! E num gesto super rápido os oito fugitivos estavam no interior do «Mercedes» que, em grande velocidade, avança pelo túnel em direcção à liberdade. A sentinela não teve sequer tempo de fechar o gradão. O «Mercedes» vai direito ao portão exterior, arranca em primeira, dá uma pancada no portão que salta em pedaços! Ouvem-se tiros de metralhadora. O «Mercedes» arranca encostado ao talude do forte. Chovem tiros e ouvem-se as balas a fazerem ricochete no carro.» (António Gervásio, O Militante)
Os guardas correm então para os carros do forte, com o objectivo de perseguir os fugitivos, mas conforme fora planeado, António Tereso encarregara-se de os avariar a todos. Dez minutos depois, o Mercedes já chegara a Lisboa. Estacionaram-no no Arco do Carvalhão e desapareceram isoladamente, passando à clandestinidade, muitos deles até 1974.

in «Oeiras: Na Esteira do Marquês», Héstia Editores, Paços de Ferreira, 2006
Por Ricardo Santos Pinto

Excelente adorei ler. Aprecio muito a história do estado novo :D

Obrigado Francisco pela partilha ;)
 

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Antes Francisco Lemos Ferreira
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General Oscar Carmona
 

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Daniel Melo

Azimute
Boas,
Encontra-se aqui na ilha de S.Miguel um Mercedes automatico a gasolina, com 2 tanques de combustivel, que segundo me contaram, foi a viatura oficial do Presidente do Concelho, Marcelo Caetano. Veio para os Açores após o 25 de Abril, quando foi re-eleita a Autonomia e este veiculo esteve durante alguns anos ao serviço do Ministro da republica aqui na regiao tendo sido leiloado e esta na mao de um particular. Nao sei de cor o modelo, mas depois posso tentar obter fotos e por aqui no Portal.
 
Olá Francisco
Gostei imenso do seu texto sobre estas verdadeiras preciosidades.
Gostaria, no entanto de lhe colocar duas quetões:
A primeira tem a ver com um amigo do meu sogro e meu conhecido, que é proprietário de um Packard que foi da Presidência da Republica. O carro está todo desmantelado, segundo sei, ali para os lados de Benfica. Se, por acaso, houver alguém interessado, posso tentar saber mais pormenores.
A outra questão é baxtante mais curiosa. Passo a explicar:
Poucos anos depois do 25 de Abril, travei conhecimento com alguém de quem hoje sou bastante amigo. Este meu amigo, para fugir à tropa, emigra para Inglaterra. Entre outros sítios, trabalhou na British Leyland. Chegou a trabalhar no departamento de competição da marca, na área de motores. Como curiosidade, preparou o Cooper S do Nigel Mansel.
O carro que ele troxe de lá foi um Austin 3 Litre. Já sei! Carro horroroso. Afim de o poder legalizar em Portugal, tinha que ter uma ficha de homolagação. Na altura e, dado que o representante da marca não tinha importado nenhum, foi bastante difícil mas, dado que tinha vindo um para a Presidência (Alm. Américo Tomáz), foi mais fácil.
O que é feito desse carro?
O carro do meu amigo, é hoje propriedade do ACP.
Se quizer mais informações e histórias curiosas, diga
Um abraço
Luis
 

Armando M. Costa

YoungTimer
Carlos Alberto Macedo disse:
de quem era o mercedes pullman 600? adoro o carro acho belissimo, só vi 1 até agora está à venda por 75.000€

O Mercedes 600 Pullman foi adquirido à C. Santos durante o Estado Novo, para uso de Salazar, o qual, ao saber que era o carro mnais caro da sua época, se recusou a andar nele, tendo até pedido para o devolverem... Felizmente, o mesmo ficou ao serviço da presidência.
 

Jorge Viegas

Veterano
Nisso o Salazar tinha uma coisa boa que era poupado não esbanjava dinheiro desnecessário como os actuais governantes :huh:
O que é certo é que as viaturas dele perduraram e ainda hoje se podem ver, se fosse a mentalidade actual ao fim de meia dúzia de anos eram vendidas ao "desbarato" e perdidas do património que é de todos nós :cool:
 

João Paulo Ferreira

Portalista
Portalista
Armando M. Costa disse:
O Mercedes 600 Pullman foi adquirido à C. Santos durante o Estado Novo, para uso de Salazar, o qual, ao saber que era o carro mnais caro da sua época, se recusou a andar nele, tendo até pedido para o devolverem... Felizmente, o mesmo ficou ao serviço da presidência.

O Mercedes 600 esteve ao serviço da Presidência do Concelho até ao 25 de Abril.
Não sei se Marcelo Caetano alguma vez o usou, mas eu sou testemunha de que ele esteve sempre guardado na garagem do Palácio de São Bento na rua da Imprensa à Estrela.
Só passou para o serviço da Presidência da Republica depois da revolução.
 

João Paulo Ferreira

Portalista
Portalista
O carro que ele troxe de lá foi um Austin 3 Litre. Já sei! Carro horroroso. Afim de o poder legalizar em Portugal, tinha que ter uma ficha de homolagação. Na altura e, dado que o representante da marca não tinha importado nenhum, foi bastante difícil mas, dado que tinha vindo um para a Presidência (Alm. Américo Tomáz), foi mais fácil.
O que é feito desse carro?
O carro do meu amigo, é hoje propriedade do ACP.
Se quizer mais informações e histórias curiosas, diga
Um abraço
Luis[/QUOTE]


Quando eu ainda era estudante, no ínicio dos anos 80, havia no ISEL um colega que tinha um carro desses azul claro, com volante à direita mas já com matricula portuguesa,
Será que se trata do mesmo carro?????
A ultima vez que o vi foi perto da Malveira no parque da fábrica Johnson.
 

Jose Manuel S Lopes

ESCORT79
Delegado Regional
Armando M. Costa disse:
O Mercedes 600 Pullman foi adquirido à C. Santos durante o Estado Novo, para uso de Salazar, o qual, ao saber que era o carro mnais caro da sua época, se recusou a andar nele, tendo até pedido para o devolverem... Felizmente, o mesmo ficou ao serviço da presidência.

E não só por ser caro, para além de alegar com seu carro (o que estava a usar) ainda estar muito bom para o trabalho, também não queria que o povo pensa-se que aquele Mercedes tivesse sido uma eventual prenda do Hitler.
 
Jose Manuel S Lopes disse:
E não só por ser caro, para além de alegar com seu carro (o que estava a usar) ainda estar muito bom para o trabalho, também não queria que o povo pensa-se que aquele Mercedes tivesse sido uma eventual prenda do Hitler.

Mas o Hitler não era do tempo desse Mercedes:Dhuh:
Que diriam os amantes dos Vw carochas se soubessem que o pai do beetle era o Hitler,
e no entanto perdura até aos dias de hoje uma grande adoração a este modelo:D
 

Jose Manuel S Lopes

ESCORT79
Delegado Regional
João Duque disse:
Mas o Hitler não era do tempo desse Mercedes:Dhuh:
Que diriam os amantes dos Vw carochas se soubessem que o pai do beetle era o Hitler,
e no entanto perdura até aos dias de hoje uma grande adoração a este modelo:D

Só se não for deste modelo que se fala, mas houve outro que a história assim fala.;)
 
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