Fiat Fiat 124 Spider 1967 - A saga continua...
- Autor do tópico Eduardo Relvas
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Fiat Fiat 124 Spider 1967 - A saga continua...
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OP
OP
Muito bom! Eu não tirei uma única foto durante o fim-de-semana... nem levei a máquina! 
Quanto à aventura, tenho de contar tudo, é daquelas coisas que nunca mais se esquecem... fica prometido!
Quanto à aventura, tenho de contar tudo, é daquelas coisas que nunca mais se esquecem... fica prometido!
OP
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Ora bem, vamos lá então pôr a história disto em dia.
O Spider tem tido pouquíssimo uso desde que a Familiare entrou em cena, como os leitores mais atentos já devem ter percebido. Mas de vez em quando lá lhe arranjo uns biscates para ele não se sentir posto de parte.
Em Março cumpriu a bonita idade de 50 anos, e como recompensa fui buscá-lo ao arquivo e levei-o à IPO, que passou sem anotações. Não foi um gesto inteiramente altruísta, porque nessa tarde tinha de ir a Castelo Branco a um dever familiar e a Familiare estava à espera de uma peça qualquer que agora não recordo, e por isso não quis arriscar a levá-la num percurso maior.
Os males de usar um carro com pouca frequência incluem o deixar caír no esquecimento os problemas que andavam a preocupar quando o carro era usado de forma intensiva, e desta vez aconteceu-me exactamente isso. Mas antes ainda houve uns km de estradas nacionais ao final de tarde de Primavera para disfrutar em ritmo calmo...
Apesar da hora tardia, este troço do IP2 é dos mais densamente patrulhados do país, por isso é disfrutar do cenário sem stresses...
Quando finalmente entrei na A23, estiquei as mudanças e deixei o motor respirar um pouco mais, mas embora tenha respondido lindamente, foi sol de pouca dura... passados uns curtos 6 km, rebentou a correia do alternador.
(desculpem a foto tremida, mas foi o que se arranjou com o telefone...)
Ainda assim, como ia em AE e faltava pouco para a saída que eu pretendia, segui a ritmo calmo e consegui chegar sem problemas. Parei para confirmar o diagnóstico, e decidi arriscar mais uns km para ver se a temperatura se mantinha dentro dos limites como me pareceu antes. E assim foi... até Castelo Branco. Como ia sempre nos 80-90, o motor ia em pouco esforço e a temperatura aguentou-se perfeitamente. O circuito é muito generosamente dimensionado, e o movimento da água por termosifão foi suficiente para dissipar o calor de forma eficaz.
Chegados à cidade, já não apanhei nada aberto que tivesse uma correia, e já estava atrasadíssimo para o jantar, por isso acabei por nem procurar muito mais e fui ter com o resto do pessoal. Como a noite estava fresca e eu tinha mesmo de regressar, optei por repetir a dose e fiz a viagem de volta nas mesmas condições. Ainda fiz uma correia de emergência com um elástico das bagagens, que se aguentou até meio do caminho (e ajudou a conter a temperatura mais um pouco).
A bateria ia-se aguentando, e pelas minhas contas daria para ainda mais uma hora de uso além do trajecto que tinha para fazer, e assim foi.
Cheguei a casa perto das duas da manhã, com o carro intacto... e assim que cheguei descobri que tinha deixado a chave de casa em Castelo Branco!
Como por sorte deixei a garagem destrancada, consegui aceder às poucas ferramentas que ainda lá tenho e lá consegui arranjar maneira de entrar, mas foi mais meia hora de luta... foi um dia cheio de emoções!
No dia seguinte pus a bateria à carga (tinha menos de 30% de carga restante), montei a correia sobressalente que tinha guardada na garagem (boa Eduardo...!) e comprovei que voltou tudo à normalidade... não ficou nada a não ser mais uma história para contar! Quantos carros exóticos conhecem vocês que consigam passar por tudo isto...?
Algumas semanas mais tarde, foi o veículo escolhido para participar num encontro de clássicos aqui da localidade, organizado por um grupo de amigos entusiastas e que, apesar de ter poucos participantes, foi um dia muito bem passado.
Como recompensa pelo serviço que estava a prestar, perdi algum tempo com ele a resolver um embróglio que já me andava a irritar. Há mais de um ano, uns miúdos na brincadeira desalinharam o elevador do vidro da porta do pendura, e como o montei à pressa não repus o cabo na posição devida, o que teve como consequência o não abrir na totalidade o vidro.
Uma hora depois, com o elevador retirado, o cabo foi resposto no alinhamento correcto...
Outra hora depois, o sistema de polies estava todo reorganizado e o vidro a deslizar ao longo de todo o curso na perfeição. O arranjo não foi apenas fortuito mas sim uma oferenda de paz, já que no dia seguinte me haveria de levar a Rio Maior para visitar a Classic Expo. O certame em si acabou por não ser profundamente interessante (muita coisa de motas e bicicletas e pouco de automóveis), mas deu para uns dedos de conversa, nomeadamente graças à oportunidade de rever dois bons amigos, o Mauro Amaral (com quem não tirei foto mas não esqueci...) e o nosso defensor dos britânicos por excelência, o José Carlos Magalhães...
Terminada a visita, e porque havia mais compromissos familiares a cumprir, fizemo-nos ao caminho de volta, sempre a bom passo, e sem o mínimo soluço.
Daí para cá tem feito algum serviço rotineiro, e em breve vai voltar ao serviço a tempo inteiro, porque a Familiare teve uns precalços pelo meio... já conto tudo daqui a pouco.
O Spider tem tido pouquíssimo uso desde que a Familiare entrou em cena, como os leitores mais atentos já devem ter percebido. Mas de vez em quando lá lhe arranjo uns biscates para ele não se sentir posto de parte.
Em Março cumpriu a bonita idade de 50 anos, e como recompensa fui buscá-lo ao arquivo e levei-o à IPO, que passou sem anotações. Não foi um gesto inteiramente altruísta, porque nessa tarde tinha de ir a Castelo Branco a um dever familiar e a Familiare estava à espera de uma peça qualquer que agora não recordo, e por isso não quis arriscar a levá-la num percurso maior.
Os males de usar um carro com pouca frequência incluem o deixar caír no esquecimento os problemas que andavam a preocupar quando o carro era usado de forma intensiva, e desta vez aconteceu-me exactamente isso. Mas antes ainda houve uns km de estradas nacionais ao final de tarde de Primavera para disfrutar em ritmo calmo...
Apesar da hora tardia, este troço do IP2 é dos mais densamente patrulhados do país, por isso é disfrutar do cenário sem stresses...
Quando finalmente entrei na A23, estiquei as mudanças e deixei o motor respirar um pouco mais, mas embora tenha respondido lindamente, foi sol de pouca dura... passados uns curtos 6 km, rebentou a correia do alternador.
(desculpem a foto tremida, mas foi o que se arranjou com o telefone...)
Ainda assim, como ia em AE e faltava pouco para a saída que eu pretendia, segui a ritmo calmo e consegui chegar sem problemas. Parei para confirmar o diagnóstico, e decidi arriscar mais uns km para ver se a temperatura se mantinha dentro dos limites como me pareceu antes. E assim foi... até Castelo Branco. Como ia sempre nos 80-90, o motor ia em pouco esforço e a temperatura aguentou-se perfeitamente. O circuito é muito generosamente dimensionado, e o movimento da água por termosifão foi suficiente para dissipar o calor de forma eficaz.
Chegados à cidade, já não apanhei nada aberto que tivesse uma correia, e já estava atrasadíssimo para o jantar, por isso acabei por nem procurar muito mais e fui ter com o resto do pessoal. Como a noite estava fresca e eu tinha mesmo de regressar, optei por repetir a dose e fiz a viagem de volta nas mesmas condições. Ainda fiz uma correia de emergência com um elástico das bagagens, que se aguentou até meio do caminho (e ajudou a conter a temperatura mais um pouco).
A bateria ia-se aguentando, e pelas minhas contas daria para ainda mais uma hora de uso além do trajecto que tinha para fazer, e assim foi.
Cheguei a casa perto das duas da manhã, com o carro intacto... e assim que cheguei descobri que tinha deixado a chave de casa em Castelo Branco!
Como por sorte deixei a garagem destrancada, consegui aceder às poucas ferramentas que ainda lá tenho e lá consegui arranjar maneira de entrar, mas foi mais meia hora de luta... foi um dia cheio de emoções!
No dia seguinte pus a bateria à carga (tinha menos de 30% de carga restante), montei a correia sobressalente que tinha guardada na garagem (boa Eduardo...!) e comprovei que voltou tudo à normalidade... não ficou nada a não ser mais uma história para contar! Quantos carros exóticos conhecem vocês que consigam passar por tudo isto...?
Algumas semanas mais tarde, foi o veículo escolhido para participar num encontro de clássicos aqui da localidade, organizado por um grupo de amigos entusiastas e que, apesar de ter poucos participantes, foi um dia muito bem passado.
Como recompensa pelo serviço que estava a prestar, perdi algum tempo com ele a resolver um embróglio que já me andava a irritar. Há mais de um ano, uns miúdos na brincadeira desalinharam o elevador do vidro da porta do pendura, e como o montei à pressa não repus o cabo na posição devida, o que teve como consequência o não abrir na totalidade o vidro.
Uma hora depois, com o elevador retirado, o cabo foi resposto no alinhamento correcto...
Outra hora depois, o sistema de polies estava todo reorganizado e o vidro a deslizar ao longo de todo o curso na perfeição. O arranjo não foi apenas fortuito mas sim uma oferenda de paz, já que no dia seguinte me haveria de levar a Rio Maior para visitar a Classic Expo. O certame em si acabou por não ser profundamente interessante (muita coisa de motas e bicicletas e pouco de automóveis), mas deu para uns dedos de conversa, nomeadamente graças à oportunidade de rever dois bons amigos, o Mauro Amaral (com quem não tirei foto mas não esqueci...) e o nosso defensor dos britânicos por excelência, o José Carlos Magalhães...
Terminada a visita, e porque havia mais compromissos familiares a cumprir, fizemo-nos ao caminho de volta, sempre a bom passo, e sem o mínimo soluço.
Daí para cá tem feito algum serviço rotineiro, e em breve vai voltar ao serviço a tempo inteiro, porque a Familiare teve uns precalços pelo meio... já conto tudo daqui a pouco.
Eu também tenho uma t-shirt dessas, mas em branco.
A chave de casa ter ficado para trás era um bom pretexto para montar a correia do stock e ir buscá-la.
A chave de casa ter ficado para trás era um bom pretexto para montar a correia do stock e ir buscá-la.
OP
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Não só já não tinha pachorra como estava exausto... mas um problema simples desses resolvo eu bem. Eu gosto de desafios...
Que aventura! Mas a correia do alternador controla a bomba de água?Ora bem, vamos lá então pôr a história disto em dia.
O Spider tem tido pouquíssimo uso desde que a Familiare entrou em cena, como os leitores mais atentos já devem ter percebido. Mas de vez em quando lá lhe arranjo uns biscates para ele não se sentir posto de parte.
Em Março cumpriu a bonita idade de 50 anos, e como recompensa fui buscá-lo ao arquivo e levei-o à IPO, que passou sem anotações. Não foi um gesto inteiramente altruísta, porque nessa tarde tinha de ir a Castelo Branco a um dever familiar e a Familiare estava à espera de uma peça qualquer que agora não recordo, e por isso não quis arriscar a levá-la num percurso maior.
Os males de usar um carro com pouca frequência incluem o deixar caír no esquecimento os problemas que andavam a preocupar quando o carro era usado de forma intensiva, e desta vez aconteceu-me exactamente isso. Mas antes ainda houve uns km de estradas nacionais ao final de tarde de Primavera para disfrutar em ritmo calmo...
Apesar da hora tardia, este troço do IP2 é dos mais densamente patrulhados do país, por isso é disfrutar do cenário sem stresses...
Quando finalmente entrei na A23, estiquei as mudanças e deixei o motor respirar um pouco mais, mas embora tenha respondido lindamente, foi sol de pouca dura... passados uns curtos 6 km, rebentou a correia do alternador.
(desculpem a foto tremida, mas foi o que se arranjou com o telefone...)
Ainda assim, como ia em AE e faltava pouco para a saída que eu pretendia, segui a ritmo calmo e consegui chegar sem problemas. Parei para confirmar o diagnóstico, e decidi arriscar mais uns km para ver se a temperatura se mantinha dentro dos limites como me pareceu antes. E assim foi... até Castelo Branco. Como ia sempre nos 80-90, o motor ia em pouco esforço e a temperatura aguentou-se perfeitamente. O circuito é muito generosamente dimensionado, e o movimento da água por termosifão foi suficiente para dissipar o calor de forma eficaz.
Chegados à cidade, já não apanhei nada aberto que tivesse uma correia, e já estava atrasadíssimo para o jantar, por isso acabei por nem procurar muito mais e fui ter com o resto do pessoal. Como a noite estava fresca e eu tinha mesmo de regressar, optei por repetir a dose e fiz a viagem de volta nas mesmas condições. Ainda fiz uma correia de emergência com um elástico das bagagens, que se aguentou até meio do caminho (e ajudou a conter a temperatura mais um pouco).
A bateria ia-se aguentando, e pelas minhas contas daria para ainda mais uma hora de uso além do trajecto que tinha para fazer, e assim foi.
Cheguei a casa perto das duas da manhã, com o carro intacto... e assim que cheguei descobri que tinha deixado a chave de casa em Castelo Branco!
Como por sorte deixei a garagem destrancada, consegui aceder às poucas ferramentas que ainda lá tenho e lá consegui arranjar maneira de entrar, mas foi mais meia hora de luta... foi um dia cheio de emoções!
No dia seguinte pus a bateria à carga (tinha menos de 30% de carga restante), montei a correia sobressalente que tinha guardada na garagem (boa Eduardo...!) e comprovei que voltou tudo à normalidade... não ficou nada a não ser mais uma história para contar! Quantos carros exóticos conhecem vocês que consigam passar por tudo isto...?
Algumas semanas mais tarde, foi o veículo escolhido para participar num encontro de clássicos aqui da localidade, organizado por um grupo de amigos entusiastas e que, apesar de ter poucos participantes, foi um dia muito bem passado.
Como recompensa pelo serviço que estava a prestar, perdi algum tempo com ele a resolver um embróglio que já me andava a irritar. Há mais de um ano, uns miúdos na brincadeira desalinharam o elevador do vidro da porta do pendura, e como o montei à pressa não repus o cabo na posição devida, o que teve como consequência o não abrir na totalidade o vidro.
Uma hora depois, com o elevador retirado, o cabo foi resposto no alinhamento correcto...
Outra hora depois, o sistema de polies estava todo reorganizado e o vidro a deslizar ao longo de todo o curso na perfeição. O arranjo não foi apenas fortuito mas sim uma oferenda de paz, já que no dia seguinte me haveria de levar a Rio Maior para visitar a Classic Expo. O certame em si acabou por não ser profundamente interessante (muita coisa de motas e bicicletas e pouco de automóveis), mas deu para uns dedos de conversa, nomeadamente graças à oportunidade de rever dois bons amigos, o Mauro Amaral (com quem não tirei foto mas não esqueci...) e o nosso defensor dos britânicos por excelência, o José Carlos Magalhães...
Terminada a visita, e porque havia mais compromissos familiares a cumprir, fizemo-nos ao caminho de volta, sempre a bom passo, e sem o mínimo soluço.
Daí para cá tem feito algum serviço rotineiro, e em breve vai voltar ao serviço a tempo inteiro, porque a Familiare teve uns precalços pelo meio... já conto tudo daqui a pouco.
Se assim é, é absolutamente incrível não ter aquecido! Excelente! Ainda assim veio mais quente que o recomendado, ou não?
Muitos parabéns e obrigado pela partilha
O elevador do vidro foi dos primeiros quebra-cabeças que eu tive de resolver. É um desafio engraçado.
Não sei como consegues deixar esta máquina inativa por tanto tempo. Eu acho que se tivesse uma coisinha dessas na garagem havia de estar sempre a inventar pretextos para umas saídas ao fim do dia.
Poder sentar-me aos comandos de uma máquina e poder ler "Benzina" "Acqua" é um sonho que ainda tenho que realizar.
Não sei como consegues deixar esta máquina inativa por tanto tempo. Eu acho que se tivesse uma coisinha dessas na garagem havia de estar sempre a inventar pretextos para umas saídas ao fim do dia.
Poder sentar-me aos comandos de uma máquina e poder ler "Benzina" "Acqua" é um sonho que ainda tenho que realizar.
OP
OP
Embora eu lhe chame correia do alternador, ela move todos os acessórios, ou seja, a bomba de água e o dito alternador, portanto fiz 150 km sem a bomba de água a rodar e sem o alternador a produzir carga para a bateria.
Quanto à temperatura, obviamente veio mais quente, mas nada de dramático... o ponteiro veio em torno da marca dos 90º, enquanto normalmente andará pela casa dos 75.
Este ainda é mais engraçado porque num carro com armadura para o vidro só há uma tirada vertical, mas nestes como não tem calha para guiar o vidro, tem de ter duas linhas verticais a segurar o vidro para o manter alinhado. O cabo deve ter quase 2 metros... e há umas 7 polies onde passá-lo. É um passatempo diferente...
Eu já disse, embora muitos não acreditem, que gosto mais de conduzir a Familiare. Tem um carácter mais relaxado, enquanto este é mais nervoso e exige mais envolvimento do condutor... a direcção é mais directa e mais pesada, a resposta é mais rápida, é mais ruidoso, e mais acanhado. Para o uso diário e para acartar tralhas e miúdos, a carrinha é o ideal. Este é mais brinquedo, embora já tenha provado que é capaz de fazer o serviço diário.
Além disso, esta altura do ano é péssima para se andar de descapotável por aqui... demasiado quente, pelo menos nas horas de voltas normais. Por isso ou ando com a capota fechada (que detesto, só mesmo em último recurso) ou torro a mioleira. Prefiro usá-lo no inverno ou nos raros dias amenos das estações intermédias. Nos últimos dias correu bem porque houve uns dias com tempo mais farrusco, até deu para repetir a experiência de andar de capota em baixo enquanto chovia, o meu miúdo mais velho ia comigo e achou um piadão.
Quanto ao teu sonho, só tens de vir até aqui e eu deixo-te ir dar uma volta com ele, estás à vontade!
OP
OP
Com a licença sem vencimento da Familiare, e com o verão a insistir que ninguém o mandou embora, o Spider tem feito algum do serviço diário. Mas mesmo assim, a esmagadora maioria do trabalho tem sido garantido por um outro Fiat da minha frota que há muito estava de férias.
Ainda assim, há sempre quem se lembre dele... e tenho uma amiga que de vez em quando me liga a pedi-lo emprestado. Como ela também me dá uma ajuda com algumas coisas da empresa, eu acedo. Ela tem algum jeito para a fotografia, e as saídas dela têm sido para sessões fotográficas, geralmente com outra amiga a servir para compôr ainda melhor o cenário...
Agora que chegou finalmente o tempo mais frio, tem saído com mais frequência, porque é quando eu mais gosto de andar nele. Apesar de aberto, com a potência da chauffage nunca se passa frio dentro dele. Aliás, num dia particularmente frio em que a minha oficina estava um gelo, cada vez que andava nele dava para descongelar...
De resto, nada de novo... algumas voltas, nada de chatices tirando alguma preguiça nos travões por falta de uso que me obrigaram a dar uma boa limpeza em todo o sistema de travagem. Mas acho que em breve vou ter de voltar a mexer-lhe, porque soa-me a que uma das pastilhas de travão está no limite.
Um abraço a todos!
Ainda assim, há sempre quem se lembre dele... e tenho uma amiga que de vez em quando me liga a pedi-lo emprestado. Como ela também me dá uma ajuda com algumas coisas da empresa, eu acedo. Ela tem algum jeito para a fotografia, e as saídas dela têm sido para sessões fotográficas, geralmente com outra amiga a servir para compôr ainda melhor o cenário...
Agora que chegou finalmente o tempo mais frio, tem saído com mais frequência, porque é quando eu mais gosto de andar nele. Apesar de aberto, com a potência da chauffage nunca se passa frio dentro dele. Aliás, num dia particularmente frio em que a minha oficina estava um gelo, cada vez que andava nele dava para descongelar...
De resto, nada de novo... algumas voltas, nada de chatices tirando alguma preguiça nos travões por falta de uso que me obrigaram a dar uma boa limpeza em todo o sistema de travagem. Mas acho que em breve vou ter de voltar a mexer-lhe, porque soa-me a que uma das pastilhas de travão está no limite.
Um abraço a todos!
Última edição:
A sua amiga tem mesmo jeito para a fotografia!
Aquelas duas primeiras fotos
Aquelas duas primeiras fotos
resolvi apagar porque o DB não é meu e podia dar azo a mal entendidos (desculpe André Rebelo)
Última edição:
OP
OP
Ora bem, hora de repôr a história desta máquina em dia.
Não há nenhuma desventura a reportar, mas também porque o uso tem sido bastante reduzido. Eu sei, é uma pena, mas com tanto carro e tanto que fazer, este acaba por ser mesmo esquecido. Ainda assim, tem os seus dias de uso, em que até vai ao supermercado...
Os melhores dias são os frescos, mas desde que não chova dá sempre gozo.
Às vezes, morando numa zona tão sinuosa como a minha, acontece o tempo pregar-nos partidas, como saír de casa com um sol radioso e chegar a meio do caminho e descobrir uma manta de nevoeiro à espera.
Do lado de casa estava assim...
... mas dois minutos depois, estávamos assim:
Nada que a chauffage não resolva... fechar a capota é que está fora de questão!
Num dos dias de final de ano mais solarengos, combinei com dois amigos ir dar um passeio até à Esperança, para ver umas pinturas rupestres... qualquer desculpa é boa para fazer estrada!
O que importa é fazer uns quilómetros bons em boa companhia...
... ainda que todos os outros tenham optado por ir isolados no conforto de uma carroçaria fechada, e eu fosse o único maluco a enfrentar os elementos.
Adoro aproveitar a luz do pôr-do-sol para umas fotos...
De resto, serviço habitual. Buscar miúdos, ir para o trabalho, para casa, para aqui e para ali...
Alternando o serviço com os outros clássicos ao dispôr...
... e arriscando uma chuveirada de vez em quando!
Mas o melhor de tudo são os dias amenos de primavera...
... e se for num fim-de-semana com os meus estarolas a acompanhar, melhor ainda!
Sítios bonitos não faltam por aqui...
... nem estradas verdejantes e desertas.
Entretanto passou na IPO mais uma vez, sem anotações, mas o inspector alertou para uma pequena fuga aparente numa das rodas traseiras.
Para variar um pouco, há duas semanas participámos no passeio de clássicos organizado pelo Clube 2CV de Portalegre, que nos levou até Belver...
Foi um dia bem passado, e no final aproveitámos a estrada de regresso para vir mais con brio em vez do ritmo dos pequenos franceses...
Ultimamente, entre o trabalho e o mau tempo, não tem saído da toca...
Toca essa que já foi a minha casa, e que agora parece um passado distante. Embora ainda tenha muita coisa ali, já lá não passo dias a fio há mais de um ano. Deixou de ser oficina, e passou mesmo a ser apenas uma garagem. Quando terminar as obras, ainda tenho uma boa quantidade de peças para tirar daqui e levar para a oficina, mas são coisas para ir fazendo nas calmas.
Trabalhos no menino para fazer... trocar a panela de escape que está rota, rever as pinças traseiras e/ou eixo traseiro, trocar a caixa de direcção (tem uma falha no sem-fim), fazer carpetes e trocar o tablier... vou mandar vir um novo. O banco traseiro finalmente está a ser terminado, e o resto do interior tem de ser composto como merece, já anda desgrenhado há demasiado tempo.
Antevê-se algum trabalho merecido... a ver vamos!
Não há nenhuma desventura a reportar, mas também porque o uso tem sido bastante reduzido. Eu sei, é uma pena, mas com tanto carro e tanto que fazer, este acaba por ser mesmo esquecido. Ainda assim, tem os seus dias de uso, em que até vai ao supermercado...
Os melhores dias são os frescos, mas desde que não chova dá sempre gozo.
Às vezes, morando numa zona tão sinuosa como a minha, acontece o tempo pregar-nos partidas, como saír de casa com um sol radioso e chegar a meio do caminho e descobrir uma manta de nevoeiro à espera.
Do lado de casa estava assim...
... mas dois minutos depois, estávamos assim:
Nada que a chauffage não resolva... fechar a capota é que está fora de questão!
Num dos dias de final de ano mais solarengos, combinei com dois amigos ir dar um passeio até à Esperança, para ver umas pinturas rupestres... qualquer desculpa é boa para fazer estrada!
O que importa é fazer uns quilómetros bons em boa companhia...
... ainda que todos os outros tenham optado por ir isolados no conforto de uma carroçaria fechada, e eu fosse o único maluco a enfrentar os elementos.
Adoro aproveitar a luz do pôr-do-sol para umas fotos...
De resto, serviço habitual. Buscar miúdos, ir para o trabalho, para casa, para aqui e para ali...
Alternando o serviço com os outros clássicos ao dispôr...
... e arriscando uma chuveirada de vez em quando!
Mas o melhor de tudo são os dias amenos de primavera...
... e se for num fim-de-semana com os meus estarolas a acompanhar, melhor ainda!
Sítios bonitos não faltam por aqui...
... nem estradas verdejantes e desertas.
Entretanto passou na IPO mais uma vez, sem anotações, mas o inspector alertou para uma pequena fuga aparente numa das rodas traseiras.
Para variar um pouco, há duas semanas participámos no passeio de clássicos organizado pelo Clube 2CV de Portalegre, que nos levou até Belver...
Foi um dia bem passado, e no final aproveitámos a estrada de regresso para vir mais con brio em vez do ritmo dos pequenos franceses...
Ultimamente, entre o trabalho e o mau tempo, não tem saído da toca...
Toca essa que já foi a minha casa, e que agora parece um passado distante. Embora ainda tenha muita coisa ali, já lá não passo dias a fio há mais de um ano. Deixou de ser oficina, e passou mesmo a ser apenas uma garagem. Quando terminar as obras, ainda tenho uma boa quantidade de peças para tirar daqui e levar para a oficina, mas são coisas para ir fazendo nas calmas.
Trabalhos no menino para fazer... trocar a panela de escape que está rota, rever as pinças traseiras e/ou eixo traseiro, trocar a caixa de direcção (tem uma falha no sem-fim), fazer carpetes e trocar o tablier... vou mandar vir um novo. O banco traseiro finalmente está a ser terminado, e o resto do interior tem de ser composto como merece, já anda desgrenhado há demasiado tempo.
Antevê-se algum trabalho merecido... a ver vamos!
OP
OP
Fantásticos passeios! E sabes qual foi a foto que gostei mais? A em que apareces com o filhote! Momentos únicos!
OP
OP
E a foto foi tirada pelo outro... foi uma tarde agradável. Demos uma bela volta, por estradas que não conhecíamos, e divertimo-nos bastante.
Rui Nelson Silva
Veterano
Cada foto deste carro é um regalo para os olhos de qualquer pessoa.
Não me consigo lembrar de muitos cabrios que sejam tão bonitos como este.
Imagino o gozo que seja poder conduzir está máquina com o teto para baixo.
Fantástico
Um abraço
Não me consigo lembrar de muitos cabrios que sejam tão bonitos como este.
Imagino o gozo que seja poder conduzir está máquina com o teto para baixo.
Fantástico
Um abraço
Eduardo Tomas
Veterano
Por curiosidade, quantos m2 tem essa garagem? Gostava muito de ter um espacinho assim...vamos ver se para o ano é que é.
O Spider é um carro belíssimo. Tenho pena de nunca ter andado em nenhum. E deve ter uma raça...!
O Spider é um carro belíssimo. Tenho pena de nunca ter andado em nenhum. E deve ter uma raça...!
OP
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Cada foto deste carro é um regalo para os olhos de qualquer pessoa.
Não me consigo lembrar de muitos cabrios que sejam tão bonitos como este.
Imagino o gozo que seja poder conduzir está máquina com o teto para baixo.
Fantástico
Um abraço
Este é raro andar fechado... detesto!
Quanto à beleza do artigo, concordo plenamente! Ainda hoje me dá um gozo enorme olhar para ele... é daqueles que tem tudo: É lindo de todos os ângulos, tem uma mecânica soberba e dá um gozo fenomenal de conduzir.Não te sei dizer ao certo, mas acho que a área útil deve rondar os 24 metros quadrados... já não me recordo, já lá vão uns anos desde que não tenho de olhar para o projecto de arquitectura!
É muito pequeno, se tivesse mais um metro ou metro e meio de largura é que já daria para dois carros. O que tem é um pé direito grande (4 metros da parte de trás), que permite ter um estrado em cima para guardar mais coisas.Se algum dia vieres até ao Alentejo, podes andar neste...
Como já o fizeram vários portalistas, aliás! Um abraço a todos!