Citröen Citröen Visa GT Tonic - Je Suis Mangualde

Diários de Bordo

Citröen Citröen Visa GT Tonic - Je Suis Mangualde

percebe-se que o samba é o mais forte em quase tudo, devia ser um desportivo a sério, só o preço é que devia ser demasiado caro tal como o visa (60000fr = 1500 contos + -)
 
O mundo ainda ia ter de esperar uns anos até que o venerável motor Série-A sobre-alimentado aparecesse num chassis à altura da potencia debitada. No caso deste Mini preparado pela BAC pelo 30º aniversário, e com um compressor volumétrico em vez de um turbo, a potencia até era bem superior à do MG Metro Turbo!
BAC Mini.jpeg
Comme je suis un téte d'essence bien elevé, la magazine de l'article et aussi en français.
 

Anexos

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Sem dúvida que a versão do Uno está deslocada, pois nem sequer é a SX.
E o Uno 70 tinha os travões, amortecedores do 55 ou 60 ou 45.
Os SX vinham era com 165/65-13 em vez de 155/70-13 ou 135/80-13.

As aptidões desportivas eram mesmo deslocadas, no entanto a mecânica é uma maravilha.
Se o carro com o motor 1116 do 128 já era uma delícia, com tudo +20% ainda mais interessante fica.

É a mecânica Regata mas com o peso do Uno, Aerodinâmica do Uno, caixa do Uno, manobridade do Uno.

Não tem hipótese para o MG Metro Turbo, mas tem para muitos carros em arranque sim.
 
Bem, já que o Moisés não nos traduz isto vamos lá colocar a tradução da conclusão em português googliano.

Acho que as conclusões, 32 anos depois podem ser apelidadas de "bastante controversas"... O Corsa SR (GT) como preferido é de todo uma surpresa. E como podem ver o Uno não está assim tão desenquadrado:

"Em conclusão, vem à mente que é o italiano (Uno), o mais rigoroso, e o Alemão (Corsa) o mais quente. O primeiro surpreende pelo acabamento de seu interior e rigor do seu eixo dianteiro. O seu motor é bom, a sua caixa é de longe a melhor do lote, apesar de uma hierarquização inteligente e que carece de um pouco de fantasia para seduzir mais do que o Corsa. Um pouco mais cavalos de potência e linha menos banal, alguns instrumentos suplementares e dois bancos desportivos, justificariam a suspensão desconfortável. É deste modo que depois deste teste, o Corsa SR se torna o mais desejado. Apesar de algumas falhas: um acabamento mediano, motricidade muitas vezes insuficiente e reacções no volante acompanhadas de trajectórias variáveis (escorregadias), e por fim, uma caixa menos perfeita e pior escalonada do que no Fiat. Em contrapartida, a sonoridade, equipamento completo, motor potente e vivo que incentiva ao seu uso por si só. Enquanto sentado em verdadeiras baquets, o volante alto, vertical e bem na mão, nós nos divertimos constantemente neste pequeno desportivo que leva seu nome e dá ao condutor mais prazer do que os cinco concorrentes. Como se fosse de uma categoria superior. Portanto, por trás dele, os outros sofrem. O Visa, no papel, tem algumas vantagens, é agradável à vista, mas cansa ao volante. O motor demasiado tranquilo, sonoridade desanimadora, direção desmultiplicada e suspensão confortável... Não preenche os requisitos especialmente a este preço. O Samba esta reservado à competição. Ou a grande condutores de pé pesado. Responde rapidíssimo se empurrar com força no pedal direito mas não gosta de velocidades de cruzeiro. O seu equipamento espartano só irá agradar aos adeptos do puro e duro. Quanto ao Metro, pareceu menos em forma do que a primeira vez (talvez um ensaio anterior???). Apesar do seu turboboost (controle de pressão do turbo) subir menos o motor reagiu mais fraco. Sob estas condições, perde um pouco do seu encanto e tem de seduzir pelo equipamento especialmente completo, um interior alegre e moderno e um símbolo de prestígio... para os olhos de alguns. Dito isto, que a pressão do turbo é variável, é possível pensar que umas mãos hábeis não têm problemas em fazer de um mau Metro um bom Turbo. Porque quando o turbo entra, torna-se irresistível, apesar das suas suspensões ridículas. Finalmente o Autobianchi, como já se suspeitava na retaguarda. O menos rápido, menos confortável (ruído e suspensão), menos preso ao solo, é também o mais barato. Para os mais jovens, dispostos a tudo, e apesar das prestações mais fracas, oferece um caráter brilhante na cidade . Desportivo com uma caixa perfeitamente escalonada, tão bom que sugere umas subidas de montalha ao estilo Rampa. Um lanterna vermelha a quem não falta personalidade."

A minha análise após isto faz-me pensar que o Visa GT Tonic francês teria um rapport bem mais longo e pachorrento que o GT Tonic português. Não me custa acreditar nisto uma vez que sei que as caixas francesas dos Alfa Romeo desta época eram diferentes das italianas, e o caráter mais pachorrento do GT Tonic francês, competiria menos com o mais vivaço Chrono.
Quanto ao Corsa a surpresa é total, mais ainda quando não apontam os travões como um dos defeitos.
De resto a conclusão do ensaio usa argumentos que são antagónicos com os nossos passados 32 anos. O obsoletismo usado na análise do A112, seria um trunfo para um amante de clássicos como nós nos dias de hoje.

Já agora deixo o meu ranking neste comparativo:

1º Talbot Samba Rallye
2º Autobianchi A112 Abarth
3º Citröen Visa Gt Tonic
4º Fiat Uno 70S
5º MG Metro Turbo
6º Opel Corsa

Devo ser mesmo doido...
 
@David Silva, Vim tarde, mas cheguei:).

Estou surpreendido com os resultados, a minha tabela de classificação antes de colocares seria:

1º Talbot Samba Rallye - Claramente o mais desportivo, o ancião dos 205/106 Rallye:)
2º Autobianchi A112 Abarth - Conduzi-lo deveria ser dar uma pica temível, escalonamento de caixa para cortar em recta na mudança mais alta:thumbs up:
3º Citröen Visa Gt Tonic - Aquele quadrante é doido como os gauleses
4º Opel Corsa 1.3 SR - Surpreendeu-me as prestações indicadas, com bancos e jantes a sério.
5º MG Metro Turbo - Não sou apreciador do Metro
6º Fiat Uno 70S - Foi penalizado não me parece ter qualquer apetência para desportivo nesta versão.

Obrigado pela partilha.
O Visa melhora a olhos vistos.

Abraço,
 
Nos anos 80 pude conduzir 3 dos ensaiados, um Visa GT Bi-Campeão, o A112 Abarth de 1985, e um Corsa GT de 1987.
Curiosamente um dos defeitos que na altura apontei ao Visa GT Bi-Campeão foi ter a caixa mesmo muito curta, até aos 140 ou 150 era um tirinho mas depois...
O A112 Abarth, não tinha binário absolutamente nenhum abaixo das 5000 rpm, depois disso ensandecia por completo. Uma vez ensandeceu a meio de uma curva na Praça da República, aqui no Porto, e vi-me aflito para o segurar...
O Corsa GT tinha o red-line às 7000r.p.m. ou mais! A entrega da potencia era bastante progressiva, e se necessário dava para 'esticar uma 3ª ou uma 4ª até à ultima e o motor não se negava.

A minha classificação não seria fácil pois não acho o Talbot Samba Rallye de todo comparável com o Uno 70.

Para um 'Téte d'essence' de vinte e poucos anos vividos nos anos 80 seria,

1º O Visa GT Bi-Campeão, fazia principalmente cidade portanto mais do 150Km/h não era uma prioridade
2º O Corsa, mais discreto mas muito carro, com muito motor para andar.
3º O Talbot Samba Rallye, só vem aqui em 3º por que o dono do Visa que conduzi trocou-o por AX Sport e aquilo não era um carro para cidade, era para circuito. Não acho que este Talbot fosse muito diferente...

4º O A112 Abarth, os disparos do pequeno motor às rotações mais elevadas eram divertidos. É o modelo com menos cm3 do grupo, não há milagres...

O MG Metro Turbo não o incluo, não sou juiz de causa própria. Foi um modelo vitima da eterna má situação financeira da BL. O MG Metro tinha muito melhor relação preço/performance. Na versão troféu, com suspensões convencionais, era grande máquina!

O Uno também não faz sentido classificá-lo com os outros, seria com certeza um familiar interessante.
 
Vamos lá actualizar isto mais um pouco.

Andava a ver-me grego para encontrar uma chapeleira inviolada pelas colunas à moda dos anos 80. Decidi mais uma vez chatear alguns amigos. Uma chamada com o @ze miguel silva e este cedeu-me o contacto de uma pessoa simpaticíssima que dispunha de algumas peças de Citröen Visa. Marcamos encontro e finalmente encontrei o que queria. Além disso trouxe também um farol Valeo para que os faróis no carro fossem exactamente iguais, uma vez que dispunha de um Cibié e outro Valeo, notando-se diferença de tonalidade na zona dos piscas. E também um auto-rádio Beltek (made in Japan), que serve principalmente para compôr a zona em aberto que tinha no tablier. Achei o auto-rádio um pouco antigo demais para o carro mas como foi uma pechincha não hesitei.

IMG_20160331_124708.jpg

Como podem ver a chapeleira tem a alcatifa degradada mas o difícil estava feito. Depois de uma boa limpeza e uma pequena reparação no auto-rádio já fiquei com o carro mais composto.

IMG_20160403_223921.jpg IMG_20160404_142130.jpg P4043473.JPG

O auto-rádio é um Beltek MR401, e a única informação que encontrei sugere que o modelo seja de 1980. Não estará muito desfasado portanto.

MR401 Car Radio Beltek Corporation; Tokyo, build 1980 ??, 2

upload_2016-4-10_22-12-31.png

Entretanto fez-se uma breve limpeza na baía de motor e aproveitei para colocar o macaco no sítio. Nestas fotos podem ver que o corpo dos 2 faróis têm cor diferente por serem de marcas também diferentes. Fiquei com pena de não ter encontrado outro Cibié mas paciência, vai ficar com 2 Valeo. Não iria deixar de ser feio por isso...:lol:
Com pneu suplente:

P4043464.JPG

Sem pneu suplente:

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Uma coisa que tenho reparado é que a qualidade dos plásticos interiores do Visa é realmente má e os anos não ajudam nada, principalmente na zona do tablier. Não vou fazer nada quanto a isto mas será algo a rever por um futuro proprietário.

Entretanto comprei o tal spray para pintura de tecido e vinis e já estou a tratar da experiência nas quartelas. A relatar em breve.
 

Anexos

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O comando da caixa original é igual ao do Visa GT.

Ver anexo 411022

Como a haste costuma enferrujar terão optado por colocar uma do AX. Pra mim valoriza o habitáculo por isso vai ficar.
Então já agora uma dica, a do AX GTi Exclusive é mais parecida com a original. Mesmo design da do AX GTi "normal" mas com gravação a branco e acabamento brilhante. Pena a minha estar partida, mas ofereço-a de boa vontade ;)
 
Nos faróis, por vezes, não é só na cor/tonalidades que varia de uma marca para a outra mas também no desenho do vidro de espalhamento da luz, por isso ter os dois a combinar é também uma mais valia ao nível de desempenho da iluminação e, consequentemente, da segurança.
 
A minha análise após isto faz-me pensar que o Visa GT Tonic francês teria um rapport bem mais longo e pachorrento que o GT Tonic português. Não me custa acreditar nisto uma vez que sei que as caixas francesas dos Alfa Romeo desta época eram diferentes das italianas, e o caráter mais pachorrento do GT Tonic francês, competiria menos com o mais vivaço Chrono.

Faz sentido até porque a fiscalidade é (ou era) sob a forma de cv fiscais que eram determinados segundo uma formula que envolvia a cilindrada e a relação final. Razão pela qual em França era comum o uso de caixas mais longas pois beneficiava em termos de custos fiscais.
 
Eu conheço esse teste da altura.
E nessa altura com 12-13 anos a minha escolha seria:

MG Metro Turbo
Talbot Samba Rallye
Autobianchi A112 Abarth
Opel Corsa SR
Citröen Visa GT Tonic
(FIAT Uno 70S)

Isto apesar de ser um seguidor e apaixonado pelo Uno desde que apareceu.
Nesta comparação de 6 carros o Uno 70 S (versão normal) ficará sempre de lado.

No entanto umas considerações:
- Qualquer análise objectiva global em termos automobilísticos, dará sempre grande vantagem ao Uno por ser bem mais avançado do que os outros.
O espaço por exemplo: não dá hipótese aos outros.
- Já o inverso para o A112, que é um carro mais pequeno do que os restantes.
- O Uno não tem qualquer desportividade, mas o motor em si é capaz de ser o 3º melhor desses 6.
- O Uno não tem desportividade, mas tem medições melhores do que outros que são desportivos, pois por exemplo a aerodinâmica pode dar-lhe resposta em autoestrada melhor.
A 1ª e a 2ª em arranque são muito fortes
- Em 84-85, por ai, o MG Metro Turbo gozava de uma boa aura, até pelo troféu.
- Mais tarde houve uma versão do Uno não a "S" que nem tampões tinha, mas a SX e em 3 portas, que já tinha um aspecto bem superior, até pelo pára-choques, faróis de nevoeiro, arcos de cavas das rodas, etc.
Ainda assim continuo a não considerar incluído nos outros 5 "concorrentes".

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;

Hoje e desde uns anos para cá, a minha escolha seria:

Talbot Samba Rallye
Autobianchi A112 Abarth
Citröen Visa GT Tonic
MG Metro Turbo
Opel Corsa SR
(FIAT Uno 70S)

Explico,

O Uno continua a correr ao lado. Menção honrosa ao fantástico casamento e equilíbrio da mecânica 1300 no conjunto "Uno".

O Talbot fica em 1º das minhas escolhas, pela raridade e pela mecânica de limite, a tirar com dois duplos 90cv de um 1200.
A sua raridade extrema (fora de França e mesmo em França) dá-lhe um exotismo enorme.
É o antecessor do AX Sport, este já 1300, por aumento e com mais 5cv.

O Autobianchi em 2º, sendo em principio o melhor desportivo do grupo, com mais factores de "elaborazione", como pormenores até de equipamento e decoração.
E até por ser apenas "1000" e estar tão "preparado".
Sendo um carro de preparador (Abarth).

O Visa em 3º e o Corsa em 5º.
Ao longo dos anos e depois de serem "clássicos" invertem valores, também em parte pela facilidade de ver e ter Corsas GT (SR é pormenor e sim, esse é raro).
E porque o Visa hoje tem um conjunto que me cativa mais e será mais competente como desportivo, apesar de não parecer, e apesar de na altura o Corsa ser mais moderno.

O MG em 4º porque o seu "desequilibro" e a perda de peso da escola Britânica, bem como já não competir, não puxa tanto interesse, apesar das prestações!
E porque se nos anos 80 o seu aspecto era muito cativante, hoje passa ao lado nessas questões.

Conclusão:

Sem ser a intenção, nem ter sido esse o pensamento, as minhas escolhas nos anos 80 parecem ordenadas pela potência e as de hoje pela raridade.
Não exactamente mas parecem.
 

Anexos

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(...) Além disso trouxe também um farol Valeo para que os faróis no carro fossem exactamente iguais, uma vez que dispunha de um Cibié e outro Valeo, notando-se diferença de tonalidade na zona dos piscas.
(...)
Nestas fotos podem ver que o corpo dos 2 faróis têm cor diferente por serem de marcas também diferentes. Fiquei com pena de não ter encontrado outro Cibié mas paciência, vai ficar com 2 Valeo.
Na realidade Cibié e Valeo são a mesma coisa, pois a Cibié pertence à Valeo.
 
Bem, já que o Moisés não nos traduz isto vamos lá colocar a tradução da conclusão em português googliano.

Acho que as conclusões, 32 anos depois podem ser apelidadas de "bastante controversas"... O Corsa SR (GT) como preferido é de todo uma surpresa. E como podem ver o Uno não está assim tão desenquadrado:

"Em conclusão, vem à mente que é o italiano (Uno), o mais rigoroso, e o Alemão (Corsa) o mais quente. O primeiro surpreende pelo acabamento de seu interior e rigor do seu eixo dianteiro. O seu motor é bom, a sua caixa é de longe a melhor do lote, apesar de uma hierarquização inteligente e que carece de um pouco de fantasia para seduzir mais do que o Corsa. Um pouco mais cavalos de potência e linha menos banal, alguns instrumentos suplementares e dois bancos desportivos, justificariam a suspensão desconfortável. É deste modo que depois deste teste, o Corsa SR se torna o mais desejado. Apesar de algumas falhas: um acabamento mediano, motricidade muitas vezes insuficiente e reacções no volante acompanhadas de trajectórias variáveis (escorregadias), e por fim, uma caixa menos perfeita e pior escalonada do que no Fiat. Em contrapartida, a sonoridade, equipamento completo, motor potente e vivo que incentiva ao seu uso por si só. Enquanto sentado em verdadeiras baquets, o volante alto, vertical e bem na mão, nós nos divertimos constantemente neste pequeno desportivo que leva seu nome e dá ao condutor mais prazer do que os cinco concorrentes. Como se fosse de uma categoria superior. Portanto, por trás dele, os outros sofrem. O Visa, no papel, tem algumas vantagens, é agradável à vista, mas cansa ao volante. O motor demasiado tranquilo, sonoridade desanimadora, direção desmultiplicada e suspensão confortável... Não preenche os requisitos especialmente a este preço. O Samba esta reservado à competição. Ou a grande condutores de pé pesado. Responde rapidíssimo se empurrar com força no pedal direito mas não gosta de velocidades de cruzeiro. O seu equipamento espartano só irá agradar aos adeptos do puro e duro. Quanto ao Metro, pareceu menos em forma do que a primeira vez (talvez um ensaio anterior???). Apesar do seu turboboost (controle de pressão do turbo) subir menos o motor reagiu mais fraco. Sob estas condições, perde um pouco do seu encanto e tem de seduzir pelo equipamento especialmente completo, um interior alegre e moderno e um símbolo de prestígio... para os olhos de alguns. Dito isto, que a pressão do turbo é variável, é possível pensar que umas mãos hábeis não têm problemas em fazer de um mau Metro um bom Turbo. Porque quando o turbo entra, torna-se irresistível, apesar das suas suspensões ridículas. Finalmente o Autobianchi, como já se suspeitava na retaguarda. O menos rápido, menos confortável (ruído e suspensão), menos preso ao solo, é também o mais barato. Para os mais jovens, dispostos a tudo, e apesar das prestações mais fracas, oferece um caráter brilhante na cidade . Desportivo com uma caixa perfeitamente escalonada, tão bom que sugere umas subidas de montalha ao estilo Rampa. Um lanterna vermelha a quem não falta personalidade."

A minha análise após isto faz-me pensar que o Visa GT Tonic francês teria um rapport bem mais longo e pachorrento que o GT Tonic português. Não me custa acreditar nisto uma vez que sei que as caixas francesas dos Alfa Romeo desta época eram diferentes das italianas, e o caráter mais pachorrento do GT Tonic francês, competiria menos com o mais vivaço Chrono.
Quanto ao Corsa a surpresa é total, mais ainda quando não apontam os travões como um dos defeitos.
De resto a conclusão do ensaio usa argumentos que são antagónicos com os nossos passados 32 anos. O obsoletismo usado na análise do A112, seria um trunfo para um amante de clássicos como nós nos dias de hoje.

Já agora deixo o meu ranking neste comparativo:

1º Talbot Samba Rallye
2º Autobianchi A112 Abarth
3º Citröen Visa Gt Tonic
4º Fiat Uno 70S
5º MG Metro Turbo
6º Opel Corsa

Devo ser mesmo doido...
Ufa,
Safei-me!
 
Então já agora uma dica, a do AX GTi Exclusive é mais parecida com a original. Mesmo design da do AX GTi "normal" mas com gravação a branco e acabamento brilhante. Pena a minha estar partida, mas ofereço-a de boa vontade ;)

Mostra lá uma foto disso. Mas agrada-me ver aquele vermelho no meio daquele cinzentismo todo...

Nos faróis, por vezes, não é só na cor/tonalidades que varia de uma marca para a outra mas também no desenho do vidro de espalhamento da luz, por isso ter os dois a combinar é também uma mais valia ao nível de desempenho da iluminação e, consequentemente, da segurança.

Confesso que é uma coisa que incomoda mais ao Daniel do que a mim... Mas ele tem razão. E como o farol a chapeleira e o auto-rádio ficaram por 30€ nem hesitei...

Faz sentido até porque a fiscalidade é (ou era) sob a forma de cv fiscais que eram determinados segundo uma formula que envolvia a cilindrada e a relação final. Razão pela qual em França era comum o uso de caixas mais longas pois beneficiava em termos de custos fiscais.

Obrigado por essa informação Carlos. Agora estou mesmo convencido que a caixa do Tonic francês é uma treta. Estes gajos de Mangualde é que são uma vergonha. Não se consegue tirar as especificações do Tonic português em lado nenhum...

Eu conheço esse teste da altura.
E nessa altura com 12-13 anos a minha escolha seria:

MG Metro Turbo
Talbot Samba Rallye
Autobianchi A112 Abarth
Opel Corsa SR
Citröen Visa GT Tonic
(FIAT Uno 70S)

Isto apesar de ser um seguidor e apaixonado pelo Uno desde que apareceu.
Nesta comparação de 6 carros o Uno 70 S (versão normal) ficará sempre de lado.

No entanto umas considerações:
- Qualquer análise objectiva global em termos automobilísticos, dará sempre grande vantagem ao Uno por ser bem mais avançado do que os outros.
O espaço por exemplo: não dá hipótese aos outros.
- Já o inverso para o A112, que é um carro mais pequeno do que os restantes.
- O Uno não tem qualquer desportividade, mas o motor em si é capaz de ser o 3º melhor desses 6.
- O Uno não tem desportividade, mas tem medições melhores do que outros que são desportivos, pois por exemplo a aerodinâmica pode dar-lhe resposta em autoestrada melhor.
A 1ª e a 2ª em arranque são muito fortes
- Em 84-85, por ai, o MG Metro Turbo gozava de uma boa aura, até pelo troféu.
- Mais tarde houve uma versão do Uno não a "S" que nem tampões tinha, mas a SX e em 3 portas, que já tinha um aspecto bem superior, até pelo pára-choques, faróis de nevoeiro, arcos de cavas das rodas, etc.
Ainda assim continuo a não considerar incluído nos outros 5 "concorrentes".

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Hoje e desde uns anos para cá, a minha escolha seria:

Talbot Samba Rallye
Autobianchi A112 Abarth
Citröen Visa GT Tonic
MG Metro Turbo
Opel Corsa SR
(FIAT Uno 70S)

Explico,

O Uno continua a correr ao lado. Menção honrosa ao fantástico casamento e equilíbrio da mecânica 1300 no conjunto "Uno".

O Talbot fica em 1º das minhas escolhas, pela raridade e pela mecânica de limite, a tirar com dois duplos 90cv de um 1200.
A sua raridade extrema (fora de França e mesmo em França) dá-lhe um exotismo enorme.
É o antecessor do AX Sport, este já 1300, por aumento e com mais 5cv.

O Autobianchi em 2º, sendo em principio o melhor desportivo do grupo, com mais factores de "elaborazione", como pormenores até de equipamento e decoração.
E até por ser apenas "1000" e estar tão "preparado".
Sendo um carro de preparador (Abarth).

O Visa em 3º e o Corsa em 5º.
Ao longo dos anos e depois de serem "clássicos" invertem valores, também em parte pela facilidade de ver e ter Corsas GT (SR é pormenor e sim, esse é raro).
E porque o Visa hoje tem um conjunto que me cativa mais e será mais competente como desportivo, apesar de não parecer, e apesar de na altura o Corsa ser mais moderno.

O MG em 4º porque o seu "desequilibro" e a perda de peso da escola Britânica, bem como já não competir, não puxa tanto interesse, apesar das prestações!
E porque se nos anos 80 o seu aspecto era muito cativante, hoje passa ao lado nessas questões.

Conclusão:

Sem ser a intenção, nem ter sido esse o pensamento, as minhas escolhas nos anos 80 parecem ordenadas pela potência e as de hoje pela raridade.
Não exactamente mas parecem.

Pah, eu acho que estás agarrado à estética do carro para não o enquadrares no ensaio. O Turbo saiu no ano seguinte mas ficaria bem mais desenquadrado que este. E se reparares o carro só não venceu o comparativo por não ter uma estética compatível com o comportamento dinâmico principalmente a nível da suspensão. Confesso que gostava de experimentar um....

Ufa,
Safei-me!

Tu hás de cá vir... :lol::lol::lol:
 

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Hoje lembrei-me de ti David Silva, ao ver fotos deste GT Tonic abandonado em Guimarães.
 

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Hoje lembrei-me de ti David Silva, ao ver fotos deste GT Tonic abandonado em Guimarães.
:lol::lol::lol::lol::lol::lol::lol:

Ora vai lá ver como se chama o gajo que postou essas fotos...

E olha que não está abandonado... ;)

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Parti-me a rir quando um dos que comentou o post me disse que já tinha visto este Visa a fugir à polícia duas vezes!
 

Anexos

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Um dia destes, estava eu a trabalhar no Visa, e as luzes da garagem começaram a falhar... De repente começo a ver uns relâmpagos e muitas faíscas. Logo depois aparece um vulto envolto em fumo e deixa dois rastos de fogo no chão da garagem... Quando o fumo começa a esvanecer começo a vislumbrar uma traseira de um DeLorean toda xunada. De repente a porta do lado esquerdo abre-se e sai de lá o Michael J. Fox com um skate esquisito e sem rodas debaixo do braço.

- Hey pal! Where am I?
- Porra Michael! Que tas aqui a fazer ca$&/#lho???
-Sorry I don't understand you very well! Where the hell is car$%/#lho?
-Tas em Braga pah! Portugal! Não vês estes padres todos?
-Oh!!!! Yeah! You're right! Let's do this: I'm going to catch Doc back in 1876 and then I'll be back here to dinner a frigideira do cantinho, ok?
-Ok pah! Mas só se me levares nisso até à Rampa da Falperra de 1987!
-"Alrighty" then! We've got a deal! See ya!

E passou-se ao fresco da mesma forma que apareceu! O gajo estava com muito bom aspeto mesmo para quem sofre de Parkinson!

Entretanto fui logo preparar o Visa para esta viagem!

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Eu sei que não vão acreditar mas nesta foto de 1987 era eu que ia 2 lugares atrás do Rui Lages...

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Saudades! :rolleyes:
 

Anexos

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