SAAB 900 GLE

Diários de Bordo

SAAB 900 GLE

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josecarlosromao

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Não gosto de muito de fazer balanços antes de dar uma tarefa por terminada. Normalmente o plano A não funciona e as ilações que se tiraram até então têm de ser metidas de lado. Mas por outro lado, analisando as intervenções passadas que fui fazendo nos meus carros, é difícil perceber quando as posso considerar como terminadas. Talvez mesmo só no dia em que junto as peças todas na bagageira e despacho o carro para a sucata. A falta de tempo é à primeira vista o grande obstáculo. Mas por não ter oportunidade de passar à ação não tenho outro remédio senão percorrer vezes sem fim o procedimento na minha cabeça, e vou descobrindo melhorias.
Antes de comprar o pneu suplente, que eu dava como perdido, experimentei encher o antigo e pode ter corrido bem.
Antes de mandar pintar o tejadilho, experimentei pintar outra vez com o pincel e agora parece que tem a cor exata do carro. Vê-se que na extremidade do corrimento está um tom mais escuro, mas ao lixar vai sair.

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De resto, ter a tinta ajuda para uns retoques que inevitavelmente vão sendo precisos. Aqui o meu assistente foi injustamente privado de ver a Patrulha Pata para satisfação do pai (tirano):

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Quanto estava com a pica e me pus a mexer mais que o planeado fiz asneira. Em vez de testar o sensor do nível do combustível para ficar com valores de referência para comparação com o que vou pôr, pus-me a desmontá-lo (desmontar no sentido em que se desmonta um porquinho mealheiro), ainda por cima tentei desenroscar quando só tinha de puxar, pelo que o destruí de vez.
As ideias boas vieram da leitura dos fóruns e grupos do Facebook do modelo, como a de atar um fio ao cabo do velocímetro antes de o tirar para depois puxar o novo pelo mesmo caminho.

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Na foto vêem-se mais duas boas práticas: uma roda debaixo do motor caso a preguiça ceda e um papel a tapar a entrada do cabo na caixa para não entrar lixo.
A ida a Peniche para desmontar as peças necessárias tem sido adiada pelos imprevistos que vão aparecendo. Mas eu acho que aprendi a esperar. Considero agora que o tempo está do meu lado.
 
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António_Vidal

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Adoro os relatos!!!

A interação com outros viciados em clássicos é boa, mas a interação com outros viciados na mesma marca e modelo é fundamental para conseguir cuidar da melhor forma possível!


Gosto de ver o pequeno ajudante. Estás a criar um bom legado :)

Oh pá, quando fores aos dadores chama que a malta vai ajudar a estorvar, nem que seja pelo apoio moral :cool:
 
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josecarlosromao

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Adoro os relatos!!!

A interação com outros viciados em clássicos é boa, mas a interação com outros viciados na mesma marca e modelo é fundamental para conseguir cuidar da melhor forma possível!
A segunda maior lição que aprendi talvez seja que é pouco eficiente estar a tentar fazer tudo segundo a minha intuição quando houve uma série de desgraçados que relataram as mesmas dificuldades e, mais raramente, soluções. A internet não pode servir só para ver mamas no Instagram! Tem de ser 50/50.
A primeira lição, felizmente sem nunca ter havido algum acidente, é pôr sempre a segurança acima de tudo. Olhando, para trás, pus-me a pau muitas vezes. Quando estou focado numa tarefa não penso em mais nada, só quero conseguir apontar o parafuso/ puxar a peça etc custe o que custar.
 
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josecarlosromao

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Desde o encontro anual até à semana passada o carro esteve parado, porque só nessa altura tive a oportunidade de ir a Peniche buscar as peças que precisava. Acabei por não trazer a bóia do combustível porque não tive tempo (e teria de ser do outro Saab para peças, visto que a deste não é compatível).

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As jantes pareciam iguais à primeira vista, mas na verdade o centro é ligeiramente mais recuado no GLE, pelo que tive de mandar por os pneus deste nas jantes do GLE para conseguir encaixar as tampas.

A causa de o velocímetro ter deixado de trabalhar foi ter partido o engate quadrado que entra no quadrante.
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Esta chave deu muito jeito para tirar a peça que fixa a bicha na caixa pois não havia espaço para meter um roquete:

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A maior dificuldade foi em fazer passar o cabo num vedante na antepara do motor.

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Ajudou meter uma caneta e fica adesiva:
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Quando tirei o carro da garagem vi que tinha uma fuga de anti-congelante, que em boa hora apareceu porque enquanto estava à procura da causa reparei que tinha passado o cabo pelo meio da correia do alternador, já estava a borracha do cabo toda serrada. A chiadeira da correia aumentou, mas descobri mesmo a tempo antes de rebentar cabo e correia.

A fuga foi causada por ter andado a mexer junto ao tubo da sofagem (para meter o cabo), o que foi o suficiente para o sair ligeiramente da posição correta no encaixe para a sofagem. Enfiei-o mais para dentro, mas como voltei a mexer no cabo, estava a conduzir uns dias depois quando ouvi um barulho e quando fui ver já a água tinha saído toda. Entretanto já andei muito mais com o carro e a água ainda não saiu, mas é interessante ver como só por trocar o cabo do velocímetro facilmente tinha rebentado com a correia do alternador (que alimenta a bomba de água) e andado com o carro sem água. Se a mecânica amadora fosse o Monopólio em vez da carta "vá para a cadeia" havia o perigo constante de sair a carta "rebentou a junta da cabeça". Grande volta dei agora. Ainda estão aí? Ótimo. A pintura do tejadilho continua uma enorme borrada.

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Eu devia atirar a toalha para o chão e mandar o teto de abrir para um pintor mas queria MESMO perceber porque é que quando eu dou as pinceladas parece que a tinta fica com a mesma cor e depois de lixar fica mais clara. O mal já está feito, se tiver tempo de sobra nas férias possivelmente faço mais experiências. Uma frase que proferida em qualquer outro sítio daria azo à reação imediata "mal empregadas férias". Mas vocês sabem, não é?

Antes de levar o carro para Peniche quis ir ao encontro do Portal em Matosinhos. Tive a oportunidade de experimentar o Kapitan do @José Olazabal. Aquilo é que é um clássico! O meu Saab a injeção e com direção assistida é um carro absolutamente normal em comparação.

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A foto é do @Nuno Filipe Pinto Ferreira.

E finalmente cheguei pelos meus próprios meios depois de um encontro organizado pelo portal!
 
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josecarlosromao

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Andava há 2 semanas diariamente com o Saab e fui ligar o carro de serviço habitual para ver se estava tudo Ok. Não estava, a bateria tinha descarregado completamente (não sei porquê). Como tal, foi à conta do Saab que a carrinha pegou.
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A correia do alternador do Saab partiu. Já chiava muito quando o comprei e eu fui-a esticando até ao máximo que deu. O carro tem 3 correias (para além da corrente da distribuição), por esta ordem a partir do motor: alternador e bomba de água, direção assistida e AC. E agora vou ser polémico. Vou ser polémico. Eu acho os carros mais recentes mais fiáveis. Não falo pelos com os displays lindos, mas pelo menos os dos anos 90. Esta correia podia rebentar em qualquer altura e o autor se não se apercebesse ou não conseguisse parar ficava SÓ sem bomba de água. Que história dramática escreveria então. Havia um parafuso mais resistente e com um acesso difícil pelo que fui comprar de propósito uma chave de luneta (não a tinha onde estava) e com outra consegui fazer a força suficiente para o desapertar:
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As 3 correias tinham escrito Saab:
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Acho que não podem ser de origem... Interpreto como sinal que o carro foi sempre assistido no concessionário. Mas mesmo assim não estava à espera que mesmo as peças de reposição oficiais fossem assim (penso que sejam todas iguais a peças genéricas que são usadas por muitas marcas).

Quando fui meter a correia percebi que tinha de desmontar uma polia para a encaixar, mas na internet um senhor queixava-se de que depois não conseguia alinhar os parafusos com a correia no sítio. A solução do autor foi apontar um parafuso mais comprido antes de encostar a polia e depois então meter os outros. IMG_20230811_222906.jpg

E depois dei uma voltinha às tantas da noite para confirmar que não tinha estragado nada de muito grave. A melhor parte é essa voltinha.
 
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josecarlosromao

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Bem, esta última semana foi bem recheada de peripécias com o Saab.

Trouxe-o para Peniche. Parei nas portagens e o carro morreu. Consegui voltar a ligá-lo mas não aguentava o ralenti, tinha de estar sempre a pisar o acelerador nos semáforos e stops. Medi-lhe a compressão porque sofro de ansiedade e foi essa a prescrição do meu psiquiatra: o senhor vai sempre medir a compressão antes de se convencer que o bloco rachou, isso ainda por cima num atmosférico é um medo quase sempre infundado. Como quase sempre doutor? Ficou-me na cabeça (ao contrário de todos os códigos postais) que "o platinado e o condensador é a mesma coisa" por isso mudei-os, também a tampa do distribuidor, alguns cabos de velas que partiram quando eu os arranquei...

Depois da intervenção o carro não pegava. Confirmei muitas vezes o que tinha feito, e liguei um cabo com um interruptor da bateria à bobine de ignição e outro da bateria à ligação para o motor de arranque no canhão da ignição (o motor de arranque fica num sítio com pouco acesso). Confirmei que tinha faísca nas velas (às vezes) e lá arrancou. Mas de vez em quando o carro não pega, não sei porquê ainda. Dá o motor de arranque, mas depois nada, não sei se é problema da alimentação do combustível ou elétrico. Pode ser que o carro morra num encontro para me ajudarem a encontrar o gato. Entretanto fui-lhe fazer a inspecção e chumbou por direção desalinhada, emissões de CO (5,8% sendo o limite 4,5%) e diferença de intensidade entre os faróis.

Quanto ao CO meti um aditivo para limpar os injetores, (des)afinei a mistura para ficar mais pobre e estiquei o motor na auto-estrada com uma mudança abaixo do suposto. Com os faróis é que acabei por ter mais trabalho: possivelmente o antigo dono terá metido uma ótica nova e ficou a refletir mais que a outra. Comecei por tentar limpar, mas saiu o revestimento... Então colei fita de alumínio e poli com a vontade que arranjei depois de ver o preço de óticas novas e o procedimento para desmontar os refletores para mandar cromar.

IMG_20230823_191836~3.jpg

Mesmo assim o farol estava mais fraco que o outro, por isso fui buscar uma ótica de outro Saab (para não estragar a que estava boa) e apliquei-lhe o mesmo tratamento. Pelo menos ficariam iguais (em termos de intensidade luminosa, porque em acabamento esta última ótica ficou mais profissional, se é que é correto aplicar este adjetivo neste contexto):

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Fui a uma oficina alinhar a direção e os faróis mas chamaram-me porque o carro não queria pegar. Meteu-se lá brake cleaner e lá pegou, não sei se foi disso ou não. Porque também tenho ideia de estar a testar as velas e aquilo do nada deixar de funcionar. Mas lá consegui ir com ele para o centro de inspeções. E passou!

O CO estava nos 2,6% e quanto às óticas o inspetor tirou a anotação mas recomendou-me trocar a lâmpada porque agora o farol esquerdo tinha menos intensidade. Eu acho que é por o vidro do farol que eu meti estar muito picado. Vou trocar pelo do farol que tinha tirado.

E isto aqui muito resumido consumiu-me grande parte das férias, o que não era o meu plano. Valeu-me poder deixar os meus filhos na minha mãe e a compreensão (ou resignação?) da minha mulher. Mas não sei se o carro vai pegar quando eu voltar cá, ou em que altura vai voltar a não pegar. Vou levar sempre material para quando isso acontecer o diagnosticar ou tentar forçar a trabalhar. Até agora mais cedo ou mais tarde voltou a pegar, espero continuar a encontrar sempre uma forma de o ressuscitar. Os órgãos do nosso corpo também têm muitas vezes um mal qualquer e continuam a funcionar. O sistema de injeção e o sistema de ignição é a mesma coisa!
 
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Rui Durão

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Blocos rachados nunca foram uma preocupação nestes motores, se bem percebo (já caixas... sobretudo nos turbo, quando se aumentava a potência...). Eu mandei cromar os meus refletores, e a coisa ficou por 120e. Foram os dois para o galheiro no acidente. Desmontar o farol não é nada difícil...
 

Abílio Quintas

Portalista
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Bem, esta última semana foi bem recheada de peripécias com o Saab.

Trouxe-o para Peniche. Parei nas portagens e o carro morreu. Consegui voltar a ligá-lo mas não aguentava o ralenti, tinha de estar sempre a pisar o acelerador nos semáforos e stops. Medi-lhe a compressão porque sofro de ansiedade e foi essa a prescrição do meu psiquiatra: o senhor vai sempre medir a compressão antes de se convencer que o bloco rachou, isso nos atmosféricos é um medo quase sempre infundado. Como quase sempre doutor? Ficou-me na cabeça (ao contrário de todos os códigos postais) que "o platinado e o condensador é a mesma coisa" por isso mudei-os, também a tampa do distribuidor, alguns cabos de velas que partiram quando eu os arranquei...

Depois da intervenção o carro não pegava. Confirmei muitas vezes o que tinha feito, e liguei um cabo com um interruptor da bateria à bobine de ignição e outro da bateria à ligação para o motor de arranque no canhão da ignição (o motor de arranque fica num sítio com pouco acesso). Confirmei que tinha faísca nas velas (às vezes) e lá arrancou. Mas de vez em quando o carro não pega, não sei porquê ainda. Dá o meu motor de arranque, mas depois nada, não sei se é problema da alimentação do combustível ou elétrico. Pode ser que o carro morra num encontro para me ajudarem a encontrar o gato. Entretanto fui-lhe fazer a inspecção e chumbou por direção desalinhada, emissões de CO (5,8% sendo o limite 4,5%) e diferença de intensidade entre os faróis.

Quanto ao CO meti um aditivo para limpar os injetores, (des)afinei a mistura para ficar mais pobre e estiquei o motor na auto-estrada com uma mudança abaixo do suposto. Com os faróis é que acabei por ter mais trabalho: possivelmente o antigo dono terá metido uma ótica nova e ficou a refletir mais que a outra. Comecei por tentar limpar, mas saiu o revestimento... Então colei fita de alumínio e poli com a vontade que arranjei depois de ver o preço de óticas novas e o procedimento para desmontar os refletores para mandar cromar.

Ver anexo 1284260

Mesmo assim o farol estava mais fraco que o outro, por isso fui buscar uma ótica de outro Saab (para não estragar a que estava boa) e apliquei-lhe o mesmo tratamento. Pelo menos ficariam iguais (em termos de intensidade luminosa, porque em acabamento esta última ótica ficou mais profissional, se é que é correto aplicar este adjetivo neste contexto):

Ver anexo 1284259

Fui a uma oficina alinhar a direção e os faróis mas chamaram-me porque o carro não queria pegar. Meteu-se lá brake cleaner e lá pegou, não sei se foi disso ou não. Porque também tenho ideia de estar a testar as velas e aquilo do nada deixar de funcionar. Mas lá consegui ir com ele para o centro de inspeções. E passou!

O CO estava nos 2,6% e quanto às óticas o inspetor tirou a anotação mas recomendou-me trocar a lâmpada porque agora o farol esquerdo tinha menos intensidade. Eu acho que é por o vidro do farol que eu meti estar muito picado. Vou trocar pelo do farol que tinha tirado.

E isto aqui muito resumido consumiu-me grande parte das férias, o que não era o meu plano. Valeu-me poder deixar os meus filhos na minha mãe e a compreensão (ou resignação?) da minha mulher. Mas não sei se o carro vai pegar quando eu voltar cá, ou em que altura vai voltar a não pegar. Vou levar sempre material para quando isso acontecer o diagnosticar ou tentar forçar a trabalhar. Até agora mais cedo ou mais tarde voltou a pegar, espero continuar a encontrar sempre uma forma de o ressuscitar. Os órgãos do nosso corpo também têm muitas vezes um mal qualquer e continuam a funcionar. O sistema de injeção e o sistema de ignição é a mesma coisa!
O meu daily tem a ótica direita nova, o que provocou esse mesmo problema de iluminação. Resolvi o problema metendo uma lâmpada mais forte do lado esquerdo...
 
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josecarlosromao

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Blocos rachados nunca foram uma preocupação nestes motores, se bem percebo (já caixas... sobretudo nos turbo, quando se aumentava a potência...). Eu mandei cromar os meus refletores, e a coisa ficou por 120e. Foram os dois para o galheiro no acidente. Desmontar o farol não é nada difícil...
Também não tenho conhecimento de grandes problemas nos motores, o que queria dizer é que tenho sempre medo do pior. Quanto a tirar os refletores num fórum estavam se a queixar, mas podia ser o modelo a seguir... Se me derem mais problemas tenho de fazer isso.
 
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josecarlosromao

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Resolvi o problema de custar a arrancar a quente substituindo o acumulador de pressão do combustível. Parece ser uma peça exclusiva a este sistema de injeção da Bosch e consiste numa mola que mantém a pressão no sistema de alimentação.



A minha interpretação é que como o combustível é injetado a uma pressão baixa (não há bomba distribuidora) necessita de uma ajudinha para que a pressão não fique demasiado baixa depois de a gasolina vaporizar.

Para além disso, a bóia tinha deixado de funcionar. Eu no verão fui a uma sucata procurar uma, mas o carro estava completo menos a bóia.

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Eu tinha interesse na bóia daquele carro em específico, pois este tipo de bóia só foi usada em 1981 e 1982 e não estava a conseguir encontrar em mais lado nenhum uma peça compatível. Mas sabem que mais? Para o inferno com a bóia original! Mais a mais o problema é comum a todas, por isso ia ser uma solução de pouca dura. Meti a do meu de 83, o único senão é que não é compatível com o mostrador (resistências diferentes e montadas ao contrário). Para já leio com um multímetro (o tanque tem a capacidade de 63L, por isso os litros de gasolina no tanque são aproximadamente 67 menos os ohms medidos). Mais tarde posso lhe meter um Arduino. Mas antes disso vou prepará-lo para a certificação.

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Para terminar, deixo uma comparação entre o Saab para peças quando o comprei há cinco anos e atualmente:

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Eu não tinha outro sítio onde o meter e espero não precisar de aproveitar chapa, mas dá para perceber o que pode acontecer a carros velhos no exterior e perto do mar. Por isso evito que o Saab que ainda tem a chapa boa fique na rua, não porque seja muito picuinhas, mas para evitar que o carro precise de uma intervenção com um custo maior que o seu valor (não é difícil).
 
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