Por fim o post que queria escrever desde há muito tempo.
Tinha chegado à conclusão de que não valia a pena continuar a gastar dinheiro no meu Saab, devido aos podres na carroçaria. Reconheço no entanto a sorte de ter tido à minha disposição um carro para poder dar os primeiros passos na mecânica e assim ganhar alguma (ainda pouca) sensibilidade no assunto. Na minha fase atual, com dois filhos pequenos, não há tempo para desperdiçar: se me puser a desmontar alguma coisa e não conseguir voltar a montar podem passar meses até que volte a ter tempo para este hobby.
Associada à desistência deste projeto veio a vontade de me meter num novo sarilho. Acabei por ficar com uma ligação emocional a este modelo, pelo que os 3 carros que fui ver foram todos muito parecidos: os 2 primeiros com 2 carburadores e o terceiro a injeção, mas todos com 4 portas em vez de 5 como o meu, porque estão mais baratos.
A primeira tentativa de justificação no meio conjugal foi ter um carro para levar ao nosso casamento (desde o início da relação que queríamos levar o Saab), no entanto acabei por ir num Dacia Sandero. A minha mulher acha que eu sou um mal agradecido, pelo que quero frisar que reconheço o esforço e dedicação dos tios que trataram do nosso transporte.
O primeiro carro que fui ver tinha fumo a sair pela vareta do óleo. Eu ponho-me a abrir tampas várias e depois faço juízos sobre a saúde do motor. Se não aparecesse outro melhor no mercado, eu pretendia fazer-lhe um teste de compressão para tirar as dúvidas, mas após muito tempo alguém levou o carro.
O segundo tinha pouca compressão em alguns cilindros, aliás saiu bastante lixo de um deles quando demos ao motor de arranque. Entretanto o motor acabou por ficar mesmo bloqueado, não sei porquê.
Terá parado a trabalhar...
O terceiro tinha muitos Kms, mas nada saltou de nenhuma tampa nem o motor se trancou sozinho, pelo que não tinha motivo para não o comprar. Para mais, a mulher adorou a cor, pelo que pensei que poderia ter alguma abébia se mais tarde precisasse de perder tempo de volta do carro (estava enganado).
Restou-me ir buscar o carro a Lisboa, o que fiz ontem com o amigo que me mandou o anúncio e que não tinha descansado enquanto eu não voltasse aos comando de um Saab.
Andei a semana toda deprimido, convencido que a junta ou a caixa de velocidades não me deixariam ir muito longe. Felizmente também estava enganado, o carro funcionou bem. Já não tenho grandes expectativas, há algumas coisas por fazer, mas penso que as consigo resolver entretanto.
O que me deixa verdadeiramente orgulhoso foi ter o privilégio de poder ser recebido pelo Sr. António Calhanas na viagem inaugural. O Sr. António comentou que não parecia bem um Saab ter uma correia a chiar, pelo que se prontificou a ajudar-nos a esticá-la.
Já sem barulhos anormais tirámos uma foto com o Sr. António com a sua identificação dos encontros do Portal.
E seguimos caminho!
Tinha chegado à conclusão de que não valia a pena continuar a gastar dinheiro no meu Saab, devido aos podres na carroçaria. Reconheço no entanto a sorte de ter tido à minha disposição um carro para poder dar os primeiros passos na mecânica e assim ganhar alguma (ainda pouca) sensibilidade no assunto. Na minha fase atual, com dois filhos pequenos, não há tempo para desperdiçar: se me puser a desmontar alguma coisa e não conseguir voltar a montar podem passar meses até que volte a ter tempo para este hobby.
Associada à desistência deste projeto veio a vontade de me meter num novo sarilho. Acabei por ficar com uma ligação emocional a este modelo, pelo que os 3 carros que fui ver foram todos muito parecidos: os 2 primeiros com 2 carburadores e o terceiro a injeção, mas todos com 4 portas em vez de 5 como o meu, porque estão mais baratos.
A primeira tentativa de justificação no meio conjugal foi ter um carro para levar ao nosso casamento (desde o início da relação que queríamos levar o Saab), no entanto acabei por ir num Dacia Sandero. A minha mulher acha que eu sou um mal agradecido, pelo que quero frisar que reconheço o esforço e dedicação dos tios que trataram do nosso transporte.
O primeiro carro que fui ver tinha fumo a sair pela vareta do óleo. Eu ponho-me a abrir tampas várias e depois faço juízos sobre a saúde do motor. Se não aparecesse outro melhor no mercado, eu pretendia fazer-lhe um teste de compressão para tirar as dúvidas, mas após muito tempo alguém levou o carro.
O segundo tinha pouca compressão em alguns cilindros, aliás saiu bastante lixo de um deles quando demos ao motor de arranque. Entretanto o motor acabou por ficar mesmo bloqueado, não sei porquê.

Terá parado a trabalhar...
O terceiro tinha muitos Kms, mas nada saltou de nenhuma tampa nem o motor se trancou sozinho, pelo que não tinha motivo para não o comprar. Para mais, a mulher adorou a cor, pelo que pensei que poderia ter alguma abébia se mais tarde precisasse de perder tempo de volta do carro (estava enganado).
Restou-me ir buscar o carro a Lisboa, o que fiz ontem com o amigo que me mandou o anúncio e que não tinha descansado enquanto eu não voltasse aos comando de um Saab.
Andei a semana toda deprimido, convencido que a junta ou a caixa de velocidades não me deixariam ir muito longe. Felizmente também estava enganado, o carro funcionou bem. Já não tenho grandes expectativas, há algumas coisas por fazer, mas penso que as consigo resolver entretanto.

O que me deixa verdadeiramente orgulhoso foi ter o privilégio de poder ser recebido pelo Sr. António Calhanas na viagem inaugural. O Sr. António comentou que não parecia bem um Saab ter uma correia a chiar, pelo que se prontificou a ajudar-nos a esticá-la.

Já sem barulhos anormais tirámos uma foto com o Sr. António com a sua identificação dos encontros do Portal.

E seguimos caminho!