Quizz automobilístico.

Tiago Baptista

Portalista
Portalista
Impecável! (Tanto quanto sabia era apenas nomenclatura dos topo de gama, obrigado já vou ter que ler mais um bocado ;)
Siga a rusga @Tiago Baptista
:thumbs up:só sabia as duas primeiras.
@Tiago Baptista estou curioso para ver o que ai vem. ;)

É uma informação que ainda está bem fresca na minha memória uma vez que foi publicada na revista Motor Clássico #6. Serviu para abrir o apetite e pesquisar mais um pouco sobre aquele projecto francês.
 

Tiago Baptista

Portalista
Portalista
Vamos lá então ao desafio.

Em 1977, um jovem piloto, que estava a dar os primeiros passos nos ralis ao mais alto nível, iria disputar pela primeira vez uma prova fora do seu país natal. Novo carro, terreno desconhecido e a nata do pilotos e das equipas presentes naquele local podiam ser motivo para assustar o caloiro. Porém, a história foi bem diferente do esperado não só pelo resultado mas (também) pela decoração única e irrepetível usada (será que deu sorte?) naquela que foi uma prova para não mais esquecer. Arrisco dizer que teve um sabor tão bom quanto o titulo mundial celebrado na década seguinte.

Aquilo que pretendo saber é: quem foi o piloto e qual foi o rali?
 

Rafael Isento

Portalista
Membro do staff
Portalista
Vamos lá então ao desafio.

Em 1977, um jovem piloto, que estava a dar os primeiros passos nos ralis ao mais alto nível, iria disputar pela primeira vez uma prova fora do seu país natal. Novo carro, terreno desconhecido e a nata do pilotos e das equipas presentes naquele local podiam ser motivo para assustar o caloiro. Porém, a história foi bem diferente do esperado não só pelo resultado mas (também) pela decoração única e irrepetível usada (será que deu sorte?) naquela que foi uma prova para não mais esquecer. Arrisco dizer que teve um sabor tão bom quanto o titulo mundial celebrado na década seguinte.

Aquilo que pretendo saber é: quem foi o piloto e qual foi o rali?
O Timo Salonen?
 

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
Vamos lá então ao desafio.

Em 1977, um jovem piloto, que estava a dar os primeiros passos nos ralis ao mais alto nível, iria disputar pela primeira vez uma prova fora do seu país natal. Novo carro, terreno desconhecido e a nata do pilotos e das equipas presentes naquele local podiam ser motivo para assustar o caloiro. Porém, a história foi bem diferente do esperado não só pelo resultado mas (também) pela decoração única e irrepetível usada (será que deu sorte?) naquela que foi uma prova para não mais esquecer. Arrisco dizer que teve um sabor tão bom quanto o titulo mundial celebrado na década seguinte.

Aquilo que pretendo saber é: quem foi o piloto e qual foi o rali?
Ora bem eu pensei logo em Ari Vatanen, mas depois li 77, e ele já andava por Inglaterra nessa altura se não me falha a memória. Foi ao Professor Doutor e ele indicou-me entretanto que o @Rafael Isento tem razão
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Fiquei surpreso que esta decoração não foi mais utilizada.
1977 - Rali Critério do Canadá.
Tinha ideia de o Salonen ter começado mais cedo.
 

Rui Durão

Veterano
Premium
Pode ter sido nos 1000 Lagos, em que o Salonen foi 2º.

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Tiago Baptista

Portalista
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Ora bem eu pensei logo em Ari Vatanen, mas depois li 77, e ele já andava por Inglaterra nessa altura se não me falha a memória. Foi ao Professor Doutor e ele indicou-me entretanto que o @Rafael Isento tem razão
Ver anexo 1180441
Fiquei surpreso que esta decoração não foi mais utilizada.
1977 - Rali Critério do Canadá.
Tinha ideia de o Salonen ter começado mais cedo.

Certíssimo! :thumbs up:
 

Tiago Baptista

Portalista
Portalista
Óh @Tiago Baptista, a decoração trocou-me as voltas, para mim sempre foi um 131 Abarth Alitalia.
Alitália? Isso não é uma decoração única e irrepetivel!!!!!!!!!

A decoração usada consiste na junção daquela que vinha de '76 e que estava a ser usada em '77, denominada "OLIO FIAT"

[#4] Fiat 131 Abarth - Walter Rohrl / Christian Geistdorfer - Critérium Molson du Québec 1977 Resultado: Desistência

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com a que viria a ser usada em '78 e '79, chamada " Alitalia Fiat".

[#1] Fiat 131 Abarth - Timo Salonen / Erkki Nyman - Critérium Molson du Québec 1978 -» Desistência (Quebra do diferencial)

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É verdade que pode ser uma simples decoração da companhia aérea italiana mas o pormenor do Olio-Fiat no guarda-lamas faz toda a diferença.

A equipa italiana inscreveu para esta prova três carros com as cores azul e amarela destinados a Markku Alén, Walter Rohrl e Simo Lampinen e dois com as cores branco, verde e vermelho para Timo Salonen e Timo Makinen. E perguntam vocês: duas decorações no mesmo rali, para quê? Como ainda existiam obrigações contratuais com o principal fornecedor de lubrificantes italiano para vestir os carros de azul e amarelo, os responsáveis da Fiat, não querendo abrir mão desse patrocinador, optaram por ter as principais estrelas nos modelos Olio-Fiat, agradando assim a quem lhes pagava.

Contudo, já existia, por outro lado, um contrato com a transportadora aérea italiana para que os 131 vestissem uma nova farda. Então, perante este dilema, o que fazer? Simples. Como tinham sido contratados dois novos recrutas finlandeses, os responsáveis transalpinos decidiram que os seus carros iriam levar o novo sponsor aos espectadores e à imprensa. A Alitalia ficava satisfeita, os pilotos também, a Olio-Fiat via os seus intentos cumpridos, a Fiat livrava-se de um pequeno grande embaraço, Salonen rejubilava e no fim de contas tínhamos um carro com uma decoração nova com um carimbo antigo. Digamos que é uma decoração de transição. É claro que isto só foi possível numa equipa poderosa como a Fiat.

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Em relação a Timo Salonen, esta seria a sua quinta participação no mundial de ralis, a primeira fora da Finlândia e logo com uma vitória. O piloto ainda iria participar no Lombard RAC Rally terminado num prestigiante 11º lugar.

[#7] Fiat 131 Abarth - Timo Makinen / Henry Liddon - Critérium Molson du Québec 1977 -» Resultado: Desistência

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[#8] Fiat 131 Abarth - Timo Salonen / Jaakko Markkula - Critérium Molson du Québec 1977 -» Resultado: 1º

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António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
A decoração usada consiste na junção daquela que vinha de '76 e que estava a ser usada em '77, denominada "OLIO FIAT"

[#4] Fiat 131 Abarth - Walter Rohrl / Christian Geistdorfer - Critérium Molson du Québec 1977 Resultado: Desistência

Ver anexo 1180445

com a que viria a ser usada em '78 e '79, chamada " Alitalia Fiat".

[#1] Fiat 131 Abarth - Timo Salonen / Erkki Nyman - Critérium Molson du Québec 1978 -» Desistência (Quebra do diferencial)

Ver anexo 1180446

É verdade que pode ser uma simples decoração da companhia aérea italiana mas o pormenor do Olio-Fiat no guarda-lamas faz toda a diferença.

A equipa italiana inscreveu para esta prova três carros com as cores azul e amarela destinados a Markku Alén, Walter Rohrl e Simo Lampinen e dois com as cores branco, verde e vermelho para Timo Salonen e Timo Makinen. E perguntam vocês: duas decorações no mesmo rali, para quê? Como ainda existiam obrigações contratuais com o principal fornecedor de lubrificantes italiano para vestir os carros de azul e amarelo, os responsáveis da Fiat, não querendo abrir mão desse patrocinador, optaram por ter as principais estrelas nos modelos Olio-Fiat, agradando assim a quem lhes pagava.

Contudo, já existia, por outro lado, um contrato com a transportadora aérea italiana para que os 131 vestissem uma nova farda. Então, perante este dilema, o que fazer? Simples. Como tinham sido contratados dois novos recrutas finlandeses, os responsáveis transalpinos decidiram que os seus carros iriam levar o novo sponsor aos espectadores e à imprensa. A Alitalia ficava satisfeita, os pilotos também, a Olio-Fiat via os seus intentos cumpridos, a Fiat livrava-se de um pequeno grande embaraço, Salonen rejubilava e no fim de contas tínhamos um carro com uma decoração nova com um carimbo antigo. Digamos que é uma decoração de transição. É claro que isto só foi possível numa equipa poderosa como a Fiat.

Ver anexo 1180450

Em relação a Timo Salonen, esta seria a sua quinta participação no mundial de ralis, a primeira fora da Finlândia e logo com uma vitória. O piloto ainda iria participar no Lombard RAC Rally terminado num prestigiante 11º lugar.

[#7] Fiat 131 Abarth - Timo Makinen / Henry Liddon - Critérium Molson du Québec 1977 -» Resultado: Desistência

Ver anexo 1180447

[#8] Fiat 131 Abarth - Timo Salonen / Jaakko Markkula - Critérium Molson du Québec 1977 -» Resultado: 1º

Ver anexo 1180448 Ver anexo 1180449
Vocês vão-me “matar” mas foi mesmo o Professor Doutor que ajudou, caso contrário com a questão do patrocínio nunca mais la chegava.
@Rafael Isento , se não for inoportuno não te importas de seguir o quizz, afinal foste rápido e objecto apenas sucinto demais, e eu fiz “batota”. Obrigado
 

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
@Rafael Isento, voltei, desculpa :)
Ora bem vamos lá a isto, com uma fácil para avançar rapidinho, alguns de vocês conhecem o meu fascínio pela Reliant Scimitar SE5, este extraordinário modelo “sofreu” a concorrência de outro um pouco menos extraordinário modelo que se serviu de um dos motores que a Reliant utilizava, de que modelo estou a falar?
 

João Paulo C. Ribeiro

Pre-War
Premium
@Rafael Isento, voltei, desculpa :)
Ora bem vamos lá a isto, com uma fácil para avançar rapidinho, alguns de vocês conhecem o meu fascínio pela Reliant Scimitar SE5, este extraordinário modelo “sofreu” a concorrência de outro um pouco menos extraordinário modelo que se serviu de um dos motores que a Reliant utilizava, de que modelo estou a falar?

Gilbern Genie

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Usava os Ford Essex V6 2.5 e 3.0
 
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