Proibido circular em Lisboa - ZER

E se assim não acontecer, o que se passa é que à custa do prejuízo de milhares de contribuintes, vai haver uma entidade privada a lucrar, e tudo isto sancionado pela CML...:huh:
 
Até posso estar enganado, mas... parece mesmo ser o "magalhães - take 2".

Depois de ter visto isto http://www.di9.pt/certificado.pdf e partindo do princípio que todo este processo foi elaborado com rigor( o que não me parece...), como é que se pode dizer que há redução de consumos, aumento de eficiência do motor, etc...?

A acreditar nos valores apresentados nos quadros fornecidos neste teste do ISQ, as conclusões para uma utilização do carro em circuito urbano são exactamente as opostas.

Está tudo maluco? Não sabem interpretar os dados? ou há outros interesses, nomeadamente financeiros, por trás disto?

Em 1992, em visita profissional, estive no estive no FIZ (BMW Munique) e tive a oportunidade de conhecer o protótipo(série 7 E32) a hidrogénio que a BMW estava a desenvolver no âmbito do projecto Prometheus. Como é sabido várias condicionantes tornam esta opção inviável.

Fica um link com info sobre o assunto e o modelo definitivo, d que chegaram a circular algumas unidades.

http://en.wikipedia.org/wiki/BMW_Hydrogen_7

Será que os amigos da CML "descobriram o milagre"? :lol: :lol:
He pá !!! Não me metam ao barulho, faxavor!!!!!
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
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Essa fantástica maravilha tecnológica é tão boa que está acima da 1a lei da termodinâmica… Nem vou comentar mais para não ser mal educado...

Não necessariamente, Rui... obviamente aqui falta-nos alguma informação, mas se efectivamente se consumir electricidade para produzir um processo de hidrólise onde se gera hidrogénio, que é posteriormente introduzido na admissão do motor, simplesmente estás a substituir parte de um comburente por outro. A redução de emissões é consequência directa da menor combustão de hidrocarbonetos. Não tens alteração do equilíbrio termodinâmico, simplesmente mudaste parte da fonte de energia por outra mais limpa.

Não sei se funciona mesmo ou não, mas a ideia em si terá algum fundamento, simplesmente falta conhecer melhor os detalhes do processo. E quer-me parecer que ainda carece de algum desenvolvimento, mas a fazer fé nos vários ensaios relatados, é uma ideia com pernas para andar.

Não quer dizer que todas as premissas que nos puseram neste caminho não continuem a estar profundamente erradas... mas esta solução desperta-me alguma curiosidade.
 

Guilherme Bugalho

BUGAS03
Portalista
Não necessariamente, Rui... obviamente aqui falta-nos alguma informação, mas se efectivamente se consumir electricidade para produzir um processo de hidrólise onde se gera hidrogénio, que é posteriormente introduzido na admissão do motor, simplesmente estás a substituir parte de um comburente por outro. A redução de emissões é consequência directa da menor combustão de hidrocarbonetos. Não tens alteração do equilíbrio termodinâmico, simplesmente mudaste parte da fonte de energia por outra mais limpa.

Não sei se funciona mesmo ou não, mas a ideia em si terá algum fundamento, simplesmente falta conhecer melhor os detalhes do processo. E quer-me parecer que ainda carece de algum desenvolvimento, mas a fazer fé nos vários ensaios relatados, é uma ideia com pernas para andar.

Não quer dizer que todas as premissas que nos puseram neste caminho não continuem a estar profundamente erradas... mas esta solução desperta-me alguma curiosidade.



Conheces algum processo para "extrair" hidrogénio da agua (relativamente transportável) sem usar electricidade ??
Existem projectos da aviação em que se "extrai" o oxigenio do ar, por "compressão" passando o ar por membranas, e depois usando a mistura com hidrogénio liquido para acelerar (dar calor ....). Mas mesmo os "estudos" feitos implicam a aceleração previa (têm sido usados misseis) de modo à compressão do ar ser feita usando a velocidade.

Penso que será mais fácil usar o hidrogénio, mas nas muito badaladas "pilhas de hidrogénio", para produzir electricidade.
Mas mesmo este processo exige um "aparato" (tamanho) dos diabos.

"O homem sonha e a obra nasce" ... mas enquanto não se ultrapassar a barreira da "tecnologia" ..... penso que nada feito ...

;);)
 
E outra questão....
O imposto de circulação é medido consoante o ano do carro e as emissões de CO2.
Será que se eu montar este aparelho vou pagar menos imposto?
Já que o carro polui menos, tenho o direito de pagar menos....

Boa!

nuno granja

Claro que não... se nem os carros a GPL conseguem ter uma baixa de imposto... o valor de investimento é bastante superior e na teoria quando a a funcionar a GPL a poluição é minima!
São coisas que não compreendo baixas o nivel de poluíção do carro, tens os certificados de inspecção a comprovar mas continuas a pagar imposto como se isso não existisse!
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Conheces algum processo para "extrair" hidrogénio da agua (relativamente transportável) sem usar electricidade ??
(...)

Sinceramente não, há algum tempo que desliguei disso, já não tenho paciência. Eu sou mais pelas engenharias puras, a partir do momento que se anda a partir pedra durante anos para resolver um compromisso idiota, perco o interesse... e acho que isto tudo está a matar o automóvel. É por essas e outras que eu cada vez gosto mais dos antigos, para mim o automóvel em condições já está extinto há uns bons anos.

(...)
São coisas que não compreendo baixas o nivel de poluíção do carro, tens os certificados de inspecção a comprovar mas continuas a pagar imposto como se isso não existisse!

É muito fácil de compreender... todos nós temos permitido que os nossos governantes sejam cada vez tipos mais autistas, só preocupados em extrair dinheiro e não em retornar benefícios para a população em geral. Mas como um povo burro deixa andar, ainda vamos ter muito mais disto...
 

Rui Meireles

Veterano
Não necessariamente, Rui... obviamente aqui falta-nos alguma informação, mas se efectivamente se consumir electricidade para produzir um processo de hidrólise onde se gera hidrogénio, que é posteriormente introduzido na admissão do motor, simplesmente estás a substituir parte de um comburente por outro. A redução de emissões é consequência directa da menor combustão de hidrocarbonetos. Não tens alteração do equilíbrio termodinâmico, simplesmente mudaste parte da fonte de energia por outra mais limpa.

Não sei se funciona mesmo ou não, mas a ideia em si terá algum fundamento, simplesmente falta conhecer melhor os detalhes do processo. E quer-me parecer que ainda carece de algum desenvolvimento, mas a fazer fé nos vários ensaios relatados, é uma ideia com pernas para andar.

Não quer dizer que todas as premissas que nos puseram neste caminho não continuem a estar profundamente erradas... mas esta solução desperta-me alguma curiosidade.
A lei da conservação da energia é violada porque o fabricante reclama uma redução de consumo de 30%.
Vejamos:
- A electrólise é feita usando energia do motor.
- A electrólise não tem eficiência de 100%.

Por isso como podemos ter ganhos a nível de consumos?
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
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A lei da conservação da energia é violada porque o fabricante reclama uma redução de consumo de 30%.
Vejamos:
- A electrólise é feita usando energia do motor.
- A electrólise não tem eficiência de 100%.

Por isso como podemos ter ganhos a nível de consumos?

A questão é que, com rendimento alto ou não, estás a introduzir (se eu percebi bem) na admissão a energia calorífica do hidrogénio... e essa não vem do input dado pela electrólise, mas é sim uma energia potencial da própria substância. Não é a electricidade que reduz o consumo, mas sim o comburente extra que lá introduzes. Simplesmente estás a consumir alguma energia para conseguir separar esse ingrediente.
 

Guilherme Bugalho

BUGAS03
Portalista
..............
. Simplesmente estás a consumir alguma energia para conseguir separar esse ingrediente.


E essa "energia" vem de onde ??

Post scriptum - pescadinha de rabo na boca. O alternador produz energia (mínimo é certo mas com custos) usada na eletrolise e depois o hidrogénio produzido gera mais "energia" (mínimo).

A electrolise para produção de hidrogenio consome mais "energia" que a produzida pela combustão do dito. Se não fosse assim ... já há décadas que os carros andavam a hidrogénio ....
 
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Eduardo Relvas

fiat124sport
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E essa "energia" vem de onde ??

Post scriptum - pescadinha de rabo na boca. O alternador produz energia (mínimo é certo mas com custos) usada na eletrolise e depois o hidrogénio produzido gera mais "energia" (mínimo).

A electrolise para produção de hidrogenio consome mais "energia" que a produzida pela combustão do dito. Se não fosse assim ... já há décadas que os carros andavam a hidrogénio ....

Ó Guilherme, estão a confundir as coisas... o processo não é assim tão linear. A energia que se consome no processo não é a que é depois libertada na combustão.

O processo apenas serve para provocar a separação dos elementos em outras moléculas constituintes. A minha termodinâmica e a química já estão algo ferrugentas, mas a energia envolvida na dissociação das moléculas nada tem a ver com a energia libertada pela combustão, são dois processos distintos.

Quando provocas a cisão das ligações nas moléculas de água para gerar os gases, estás a consumir electricidade, mas quebram-se umas ligações para criar outras. E o processo de combustão do hidrogénio dentro do motor é bastante mais significativo sob pressão do que a produção do gás em electrólise.

Não sei, eu estou a falar dentro daquilo que me recordo, mas para mim faz sentido mesmo do ponto de vista termodinâmico. Só as escalas e quantidades é que não sei se são viáveis ou não, mas também não conheço o processo de separação usado nessa "caixinha mágica".

Além disso, o hidrogénio como combustível tem um inconveniente que tem sido o grande impedimento da sua entrada no mercado: a dimensão das moléculas é tão pequena que não se conseguiu ainda desenvolver um material com estrutura suficientemente fechada para garantir a estanquecidade e estabilidade necessária para o uso equivalente à gasolina. Mas sendo produzido "na hora" e alimentado directamente ao consumidor, esses inconvenientes não existem.
 

nuno granja

petrolhead
Portalista
Autor
A ZER NA PRÁTICA

Normalmente ando de metro ou bike mas hoje ao fim da manha fui à Baixa Pombalina na C3.

O ZER REPORT...
Logo na Av. Almirante Reis, em plena zona "pré1996" este cenário é mais do que comum e ficaria cansado de fotografar tudo o que por ali polui alegremente....

ZER_LX1503S1-1_zpsthnke4cr.jpg

Podia ter evitado entrar na zona mais hardcore, a "pré-2000", mas não, dou a volta ao Rossio devagar, Polícia Municipal por todo o lado ...

ZER_LX1503S1-2_zpskjuzmzpu.jpg

Nada, continuo pela baixa Pombalina a sair entrar pelas zonas "pré-1996" e "pré-2000", definidas numa confusão que é cara da norma ZER.
Aqui a dois quarteirões da CML, prestes a sair de uma ZONA "pré-qualquer coisa" para entrar noutra zona "pré-qualquer coisa". Distinguiram? Eu não.

C3_ZER1_zpsbogfkjl2.jpg


Chegado ao Cais do Sodré, vejo este PM a mandar seguir um VW 1302 e um autoccaro...
ZER_LX1503S1-3A_zpsi09rxtr3.jpg

Logo a seguir apita, vira-se para mim e faz-me sinal para avançar, eu passo na C3 vidro aberto e muito devagar a olhar para ele, nada...

ZER_LX1503S1-3B_zpsrysh9nz8.jpg

Chegado ao destino estaciono ao lado de outro sacana poluente...

ZER_LX1503S1-4_zpsu2j9rid2.jpg

Pouco depois regresso pela Av. da liberdade com mais uma volta pelo Rossio e ninguem repara.

Uma lei (muitissimo) mal feita que ninguem parece interessado em fazer cumprir.


nuno granja
 

Anexos

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Eduardo Correia

Portalista
Portalista
Neste País não interessa o que se faz de errado, mas sim se somos apanhados a fazê-lo...
Às vezes mais do que ser apanhado a fazê-lo é preciso que alguém esteja na disposição de se incomodar para corrigir a situação.
Eu trabalho em plena ZER pré-2000 e vejo diariamente dezenas de carros "velhos" a atravessar pacatamente a Avenida da Liberdade sem que ninguém os mande parar.
Quinta-feira tive de levar o meu pois tinha o outro carro na oficina.
Enquanto aguardava no cruzamento vejo um carro da polícia a parar por trás.
Abordado?
Sancionado?
Não, não fui.
O agente estava mais concentrado em tirar uma fotografia com o telemóvel.
Só não fiz o mesmo a essa situação caricata pois - como comum cidadão - corria o risco de ser multado...
 

Guilherme Bugalho

BUGAS03
Portalista
Neste País não interessa o que se faz de errado, mas sim se somos apanhados a fazê-lo...
Às vezes mais do que ser apanhado a fazê-lo é preciso que alguém esteja na disposição de se incomodar para corrigir a situação.
Eu trabalho em plena ZER pré-2000 e vejo diariamente dezenas de carros "velhos" a atravessar pacatamente a Avenida da Liberdade sem que ninguém os mande parar.
Quinta-feira tive de levar o meu pois tinha o outro carro na oficina.
Enquanto aguardava no cruzamento vejo um carro da polícia a parar por trás.
Abordado?
Sancionado?
Não, não fui.
O agente estava mais concentrado em tirar uma fotografia com o telemóvel.
Só não fiz o mesmo a essa situação caricata pois - como comum cidadão - corria o risco de ser multado...


Espera .....

e "reza" para que o agente seja admirador de clássicos .... ou pré-clássicos.
:D:D
 

nuno granja

petrolhead
Portalista
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A ZER NA PRÁTICA

Esta semana tive um compromisso às 9.00 da manha na AV. da Liberdade.

BIK_LX1503-2_zpso8mmsq2u.jpg

Semptre que posso desloco-me de bike na cidade, o que nenhum dos autores da ideia dever fazer, mas adiante.

À saída estive 15 minutos num cruzamento e fotografei 16 carros e ainda escaparam algums como esta 4L que por pouco escapava. Por exemplo passou um Smart de 99, mas quando vi já era tarde.

ZER17_zps93dgnwt8.jpg

ZER15_zpsdiufulm3.jpg

ZER16_zpsgplfie26.jpg

ZER14_zpsahmbzxyh.jpg

ZER13_zpsfvj2kem7.jpg

ZER11_zpssiydenpq.jpg

ZER10_zps4ziwmjtj.jpg

ZER8_zpsnabwgptm.jpg

ZER6_zpsdfx5ymzq.jpg

ZER7_zps6bodxn8z.jpg

ZER5_zpsmo99boej.jpg

ZER4_zpstzvwwqrl.jpg

ZER1_zpsxodsumlf.jpg

ZER2_zpsfr0bssqo.jpg

ZER3_zps28sqt2cv.jpg


nuno granja
 

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