Para Os Amantes Alfa

Vamos lá ver uma coisa... tá toda a gente a atacar a Fiat, e a questão da fiabilidade, e assim e assado. A Fiat não tem culpa de tudo! Não que eu seja fanático da Fiat ao ponto de a defender cegamente, mas também não é a desgraça que se anuncia.

O motor que atribuis ao Integrale... nasceu em 1966, no Fiat 124 Spider. É um motor FIAT. E essa "reles" tecnologia foi depois passada aos Lancias, e Alfas, e "só" foi responsável por algo como 10 títulos mundiais de rallyes, entre outros... todos eles em carros que são, para o bem e para o mal, de origem Fiat! É uma das mecânicas com maior palmarés da história do automóvel, e manteve-se practicamente inalterada no fundamental durante 40 anos, sem perder o lugar cimeiro em termos de performance! O departamento de competição da Lancia, onde se desenvolveu o 037, o S4, e os Integrales, era da Fiat antes de ter sido feita a opção de passar a competição para a Lancia. O 037 é um projecto da Abarth, já depois de ter sido comprada pelo "bicho papão" da Fiat.

A fiabilidade ou a falta dela... volto a dizer, como o João já disse e bem, que se deve em muito (mas muito mesmo) ao diversificado público que teve e tem estes carros. A Fiat é a responsável por um dos maiores historiais de best-sellers da história do automobilismo. Claro que isso tem as suas consequências, boas e más. Nem todos têm a inteligência de perceber a excelente tecnologia que têm nas mãos, e tratam-na como tratariam outra treta qualquer com motores de tirar água. Mas um motor italiano é tudo menos um motor de tirar água. E são tão bons ou tão maus, que ainda hoje vemos milhões de 124, 127, 128, Unos e afins, que passaram décadas no purgatório, e ainda trabalham... serão mesmo assim tão pouco fiáveis?

Se a Porsche fizesse carros nesta escala, invariavelmente ias ver o mesmo... tecnologia de ponta em mãos de macacos nunca pode durar. E a tecnologia é mesmo do melhor... atrevo-me a dizer que fazer carros como os italianos, poucos conseguiram igualar. E atenção que eu disse igualar, porque superar ainda não vi. E sei do que digo, porque desde sempre tenho feito questão de ser um entusiasta que põe as mãos na massa. Na massa, no óleo, na valvulina, e tudo o mais. Conheço os carros por dentro e por fora, e sei o que vejo lá dentro, e é por isso que posso afirmar o que afirmei.

A plataforma do Tipo também não percebi que mal tem... é certo que o Tipo em si não saíu grande coisa, mas o conceito da plataforma foi bem conseguido e foi um projecto de sucesso. É como o caso do Golf, que também dá a plataforma pra não-sei-quantos carros. E os carros que dela saíram (do Tipo) não eram maus de todo. Lá voltamos à questão da boa e má manutenção... eu conheço vários casos de quem tenha Lancias Dedra, por exemplo, com mais de 500,000 km... até 800,000 km. Claro que a maioria dos Dedras são mal vistos como tudo, porque será? Que idiotas que os tipos da Fiat são, que ainda não perceberam que não vale a pena dar carros de engenharia da melhor qualidade a um preço acessível, coitados... são mesmo lerdos!

Como em tudo, convém ver com atenção do que se está a falar, e não deixarmo-nos levar por clichés... porque esses, de preocupação com a verdade dos factos, às vezes têm pouco... ou nada.

Um abraço!

Aprecio sempre os teus comentários pois aprende-se sempre qualquer coisa. Concordo no palmares inquestionável de todos os exemplos que referiste excepto a partir do momento que estamos a discutir automóveis bem mais modernos e recentes, na fase decadente da Alfa que coincide com a entrada da FIAT, coincidência ou não.
O TIPO...? Anda num Golf 2 com 500.000 km e depois anda num tipo com a mesma kilometragem, por exemplo a diesel.. Nunca ouvi falar... E vê os barulhos, os plásticos, a montagem, o comportamento, etc.. Pega num e36 e guia um dedra a seguir. Num uno turbo ie a matar de faca nos dentes e num ...sei lá 205 GTI! Golf... Esse sempre esteve associado a robustez apesar de nem sempre o equiparem com motores infalíveis (. Casos dos 1400 a gasolina ...) e dos amorfos 1300... E os primeiros 1.6 diesel que deslocavam-se bem a descer a pique com vento a favor.
A qualidade vê- se em muitos factores e não apenas baseados em alguns exemplos. A Fiat e uma grande marca e tem belos exemplos de grandes carros, grande historia, palmares e muita evolucao mas nem tudo e bom...pois construíram igualmente uns monstrinhos pelo caminho. E que monstrinhos...como o TIPO.

O 1.4 DGT? Fantástico...tinha um grande motor? E avarias eléctricas? Nada?
Mau motor, pesadinho, comportamento , barulhos plásticos por todo o lado, electrónica duvidosa, 61 cavalos facilmente ultrapassados por um qualquer kadett 1.3.. Mas um bom espaço interior e moderno em linhas durante uns anitos como qualquer design de massa italiano pos 80. So agora acho que poderão estar no caminho certo com carros como o 500. Alta gama tipo croma acho que já se aperceberam que a guerra já foi perdida algures para...os alemães!

Queres que fale de flops...esse e um deles, o FIAT TIPO... A par com, sei lá ...o FIAT múltipla mais recente, bravos e bravas...e muitos outros. O problema e que são muitos bons" e muitos "maus...são mesmo muitos! E por tudo no mesmo saco não da...não posso comparar um 037 stradale ou um Lancia deltona com um carro ( para mim ) medíocre como um TIPO. Uma beleza classica como o teu spider comparado com um PUNTO cabrio...nao da!
Não falo de robustez...falo de carisma! São agua e vinho. Um x1/9 e uma graça e o motor herdado do 128..(penso) uma jóia e esse tem personalidade. Um turbo ie tem personalidade apesar de lhe reconhecer defeitos que não poderia ter como a falta de apoio do carro em curva perante aquele motorizado desenfreado. Ok, bem equipado, giro e moderno, mas...assustador sem sequer ir a limites. O G40 assemelha-se.. Mas a renault aprendeu com a competição (um GTT e de facto um renault 5 diferente)!assim como um grande pocket-rocket referencia em materia de comportamento que e um 205GTi... Ou um mero Golf GTI que se apresenta como o segundo hatchback desportivo da história ( primeiro e o sunbeam com motor Lotus)

Fala-me dos carrinhos acessíveis da Fiat, os 127, o 500, abarth, spider, os rallies que ganhavam...os utilitários que mudaram o mundo e andaram com ele as costas.. As mecânicas bialberos, lampedris e afins, a tecnologia das dohc, o sentido pratico e o sentido moderno que tinham esses exemplos anteriores, os nervosos motores de baixa cilindrada imbativeis em rotação agora, ...quando o plástico começou a entrar..os problemas apareceram mais depressa do que, por exemplo os alemães ou japoneses. A qualidade não era a mesma. O mesmo se aplicava a todos do grupo com ênfase na Lancia e Alfa.

Mas são pontos de vista, e gostos são sempre discutíveis. Os factos também, apesar de ser mais difícil junta-los.
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Pronto, os FIAT e os ALFA dos anos posteriores a gloriosa serie bertone, GTV e afins afinal são os melhores carros do mundo, e eu andava enganado. Os 33 afinal são grandes carros que so em Portugal deram chatices... Poupem-me. Os 75, não são propriamente bem construídos ou tidos como referência. Gosto do conceito rdw, caixa atras, motor a frente e equilíbrio de pesos numa berlina.
Se fosse escolher entre 75 e um singelo alemao chamado e30 da mesma época já sabem a resposta..

Hugo: eu dei uma explicação para os problemas, obviamente que a explicação não retira os problemas, apenas explica-os. Eles existiram, tens razão, mas temos que os tentar compreender. Quando falei dos problemas dos 33 Bosch é interessante pensarmos em sabotagem industrial. Porque é que a Bosch só dava problemas nos carros italianos, será que foi uma malandrice dos alemães para afastar concorrência? O 33 pode não ser do melhor, mas também não é assim tão mau como o pintam.

Temos outras explicações para os problemas, como política. Em Itália os anos 70 foram pólvora. As sucessivas greves, a brigate rosse da extrema esquerda, a máfia em ascensão, etc mergulharam o país em guerras internas e aquilo que era bom, tornou-se mau.

Estou contigo quando dizes que a Alfa perdeu a alma. Concordo plenamente Hugo, já o tinha dito anteriormente. Agora é mais uma no meio de tantas a fazer produtos iguais aos demais.

Em relação aos carros alemães não gosto, porque são produtos feitos por alguém sem inteligência emocional e isso reflecte-se nos carros. Gosto de povos que sabem acariciar os filhos, que têm um conceito de família como o meu, que gostam de se juntar em grupo para falar, discutir, gosto de expressões, de gestos e de boas discussões, de boa comida... enfim tudo o que nos caracteriza como latinos. Os carros italianos são isso mesmo, são o reflexo do povo e os carros alemães infelizmente também.

Quando olhamos para um Fiat ou Alfa antigo, o carro parece que tem expressão já reparaste? Parece que tem olhos, boca e nariz e para além disso o conjunto foi desenhado com expressão, foi humanizado. O Alemão da mesma época parece um tanque de guerra, para não dizer bota da tropa. O único carro da BMW que me lembre que tem um certo tipo de expressão é o... Isetta, desenhado em Itália.

Quando disseste que a tua Berlina gastava 17, acredito. Mas também acredito que o carro não tenha tido a melhor das manutenções e isso não é culpa do carro é culpa tua. O meu 1750 Gtv gasta em estrada menos de metade do que a tua Berlina. Como o Carlos Vaz já disse o 75 Twin Spark é extremamente económico, nem vou dizer quanto gasta, que com tanto mito ainda me chamam de mentiroso. O 33 a carburadores de um amigo 1300 gasta menos do que um carro actual da mesma cilindrada. É tudo uma questão de tratarmos bem os Alfas, se os apaparicarmos como fazemos com as pessoas, eles retribuem.

Mas, como tu sabes, isto são tudo opiniões e cada um tem a sua. Não estamos aqui a medir pilinhas até porque... a Alfa Romeo é do sexo feminino! ;)
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Caro amigo que tem colecção de Alfas...prezo os seus comentários de causa, prezo a sua particular garagem que não duvido ser magnifica, prezo a sua experiência, prezo os seus conhecimentos da Alfa-Romeo ( aprendo) mas permita-me apenas rectificar aquilo que disse sobre chapa da Porsche...ela e galvanizada desde 1974, salvo-erro. E são raras as ocorrências num carro com aquele semblante, excepto os muito mal tratados, como todos. Cronicamente como um Alfasud nunca. A chapa era minimamente boa para ninguem se queixar em demasia. Mesmo nos antiguinhos de 1963... Apesar de quem anda a chuva molha-se! E se quiser discutir isso...sobre Porsche podemos abrir um topicozinho, tal como disse o João e talvez..talvez, fique impressionado com a robustez dos chamados arcaicos carochas achatados que são sempre aborrecidos.
Electrónica não da chatices nos alfas e Fiats contemporâneos dos classicos? Os anos 80 foram uma época de luxo..nessa exploração.

Suponho que seja comigo. Foi isso mesmo que disse: têm a mesma protecção que os Alfas, o que disse sobre a chapa da Porsche?

Os Bmw, Porsche e outras marcas alemãs dos anos 80 têm a mesma protecção que os Alfas, o problema é a fama que os Alfas ganharam pelos primeiros anos de fabrico dos Alfasud e depois pelos Bertones da Movauto, mas aí é só uma fama portuguesa. A generalização é o problema da fama dos Alfas.

A Alfa Romeo galvanizava os carros desde o início dos anos 60, eram mergulhados num tanque que continha uma solução a ser electrolisada. A última série dos Bertone e o resto dos Alfas dos anos 70 é que sofreram com isso porque, com todos os factores que disse anteriormente, as contas eram mal feitas e a electrólise em vez de proteger, corroía.

Fica uma foto de um 2000 Gtv a ser galvanizado em 1972:

Ver anexo 301838
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Queres que fale de flops...esse e um deles, o FIAT TIPO... A par com, sei lá ...o FIAT múltipla mais recente, bravos e bravas...e muitos outros. O problema e que são muitos bons" e muitos "maus...são mesmo muitos! E por tudo no mesmo saco não da...não posso comparar um 037 stradale ou um Lancia deltona com um carro ( para mim ) medíocre como um TIPO. Uma beleza classica como o teu spider comparado com um PUNTO cabrio...nao da!
Não falo de robustez...falo de carisma! São agua e vinho. Um x1/9 e uma graça e o motor herdado do 128..(penso) uma jóia e esse tem personalidade. Um turbo ie tem personalidade apesar de lhe reconhecer defeitos que não poderia ter como a falta de apoio do carro em curva perante aquele motorizado desenfreado. Ok, bem equipado, giro e moderno, mas...assustador sem sequer ir a limites. O G40 assemelha-se.. Mas a renault aprendeu com a competição (um GTT e de facto um renault 5 diferente)!assim como um grande pocket-rocket referencia em materia de comportamento que e um 205GTi... Ou um mero Golf GTI que se apresenta como o segundo hatchback desportivo da história ( primeiro e o sunbeam com motor Lotus)

OS Porsches também tiveram os seus flops, e continuam a ter, o 968 foi um flop, o 914 foi um flop, o 928 também. Não significa que sejam maus, significa que não foram vendidos de acordo com as expectativas. Depois temos os outros que até venderam bem, mas que realmente não são grande coisa como o 924. Felizmente já tive a oportunidade de conduzir muitos Porsches, o último que conduzi foi um Turbo recente, que até tem tabuleiro para copos da McDonalds... é um desportivo excelente, mas tem um tabuleiro daqueles que me deixou arrepiado! Trava muito e anda muito, mas não me disse nada. Outra vez conduzi um 993 com aquela caixa tiptronic... a caixa é uma bela me#$%. Também já conduzi um 993 normal, carrera 2, é um Golf com mais cavalos. Não faz barulho, não tem ruídos parasitas, é confortável, nada de entusiasmente... para mim um desportivo não é isso. Também já conduzi vários 356, um carocha autêntico e um 912... nem me vou alongar neste. Alguns destes exemplos que dei da Porsche também revelam o lado bom e mau da marca, bom para uns, mau para outros. Carisma? Alguns modelos têm, mas outros definitivamente que não.

Enfim, todas as marcas têm os seus prós e contras e a Porsche, assim como a Alfa Romeo ou a Fiat, não foge à regra. São coisas que todas as marcas têm.

Em relação ao Fiat Multipla que falaste, foi um flop, tens razão. Mas figura ou figurou no museu Guggenheim em New York como um marco do design. Tinha soluções de habitabilidade bem avançadas.
 
OS Porsches também tiveram os seus flops, e continuam a ter, o 968 foi um flop, o 914 foi um flop, o 928 também. Não significa que sejam maus, significa que não foram vendidos de acordo com as expectativas. Depois temos os outros que até venderam bem, mas que realmente não são grande coisa como o 924. Felizmente já tive a oportunidade de conduzir muitos Porsches, o último que conduzi foi um Turbo recente, que até tem tabuleiro para copos da McDonalds... é um desportivo excelente, mas tem um tabuleiro daqueles que me deixou arrepiado! Trava muito e anda muito, mas não me disse nada. Outra vez conduzi um 993 com aquela caixa tiptronic... a caixa é uma bela me#$%. Também já conduzi um 993 normal, carrera 2, é um Golf com mais cavalos. Não faz barulho, não tem ruídos parasitas, é confortável, nada de entusiasmente... para mim um desportivo não é isso. Também já conduzi vários 356, um carocha autêntico e um 912... nem me vou alongar neste. Alguns destes exemplos que dei da Porsche também revelam o lado bom e mau da marca, bom para uns, mau para outros. Carisma? Alguns modelos têm, mas outros definitivamente que não.

Enfim, todas as marcas têm os seus prós e contras e a Porsche, assim como a Alfa Romeo ou a Fiat, não foge à regra. São coisas que todas as marcas têm.

Em relação ao Fiat Multipla que falaste, foi um flop, tens razão. Mas figura ou figurou no museu Guggenheim em New York como um marco do design. Tinha soluções de habitabilidade bem avançadas.

Gostos..e sensações particulares. Felizmente não podemos ser todos iguais.
Abra-se um tópico da Porsche para tratarmos dessas ideias.
Mas, não resisto:
Quando o amigo quiser andar de Porsche a fazer barulho, por exemplo um 993 (que são perfeitamente bipolares) ..apareça num qualquer GDCG..temos gosto em dar redea solta aos cavalos daquele boxer aspirado e depois vê o que sai dos escapes. Um 912 tem graciosidade assim como um junior..e gracioso. Para mim e para muitos será para outros não passa de um carocha mais baixo. 968... Comportamento fantástico..qualidade suprema. Mau vendido, nascido na altura errada, tal como um....75! Eh pa...semelhanças ou coincidências. Mas flops...humm...não. Nenhum Porsche classico foi FLOP e ate um 914 me agrada, ao contrario da critica. Um 924 bem puxadinho pode fazer milagres e não me refiro as versões exclusivas e raras. E um clássico apreciável para dia a dia. Quem os tem sabe do que falo. Evidentemente não tem o temperamento de um 911.. Assim como um 33 nunca será um deltona.

Há muitas oportunidades. E os flops não refiro a partes comerciais pois para mim o cayenne e um FLOP.. Refiro-me a falta de personalidade e inutilidade seca de determinados carros que não transmitem ...cuore Sportivo! Lá esta!
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Sempre falei de qualidade de fabrico e problemas da marca Alfa em assumir identidade e personalidade de uma grande marca que já teve melhores dias. Acho e ninguém me tira da ideia que perdeu fulgor, perdeu personalidade e isso e o que se trata aqui...a CAUSA de isso ter ocorrido pois, para mim ocorreu. Mas parece que serei o único a ver isso no meio dos tiffosi..talvez um ou outro que tenha na garagem algo mais do que "palas" para uma so marca.

Também tenho "Pallas", mas é citroen. Tens mais alguma coisa na garagem para além de carros alemães? Todos temos as nossas "palas", aquelas dos cavalos e dos burros, mas é mesmo assim... são os gostos.
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Gostos..e sensações particulares. Felizmente não podemos ser todos iguais.
Abra-se um tópico da Porsche para tratarmos dessas ideias.
Mas, não resisto:
Quando o amigo quiser andar de Porsche a fazer barulho, por exemplo um 993 (que são perfeitamente bipolares) ..apareça num qualquer GDCG..temos gosto em dar redea solta aos cavalos daquele boxer aspirado e depois vê o que sai dos escapes. Um 912 tem graciosidade assim como um junior..e gracioso. Para mim e para muitos será para outros não passa de um carocha mais baixo. 968... Comportamento fantástico..qualidade suprema. Mau vendido, nascido na altura errada, tal como um....75! Eh pa...semelhanças ou coincidências. Mas flops...humm...não. Nenhum Porsche classico foi FLOP e ate um 914 me agrada, ao contrario da critica. Um 924 bem puxadinho pode fazer milagres e não me refiro as versões exclusivas e raras. E um clássico apreciável para dia a dia. Quem os tem sabe do que falo. Evidentemente não tem o temperamento de um 911.. Assim como um 33 nunca será um deltona.

Há muitas oportunidades. E os flops não refiro a partes comerciais pois para mim o cayenne e um FLOP.. Refiro-me a falta de personalidade e inutilidade seca de determinados carros que não transmitem ...cuore Sportivo! Lá esta!

Falas dos Porsches como eu dos Alfas, tal e qual. Tens conhecimento e, principalmente, amor pela marca. Mas que raio porque é que estão sempre a dizer mal dos carros que eu gosto, quando a experiência com eles demonstra-me o contrário? Serei eu que estou erado? Provavelmente até sou, mas nunca ninguém me conseguiu provar isso!

Obrigado pelo convite Hugo, mas o meu problema é que não gosto mesmo de andar de Porsche... também não sei explicar o porquê, mas não gosto mesmo. Anda muito e até passa os outros todos com eficácia, mas falta ali algo que não sei explicar. Estas vezes todas que andei de Porsche foi mesmo por pura obrigação, tinha que ir buscar carros de clientes de um grande amigo meu para fazerem a revisão, estava a fazer um favor a um amigo.

O último carro, sem ser Alfa, que andei e gostei de andar foi há um mês atrás num 124 Spider de um amigo. Saí de lá com um sorriso na boca!
 

João Luís Soares

Pre-War
Membro do staff
Premium
Delegado Regional
Portalista
(...)
Obrigado pelo convite Hugo, mas o meu problema é que não gosto mesmo de andar de Porsche... também não sei explicar o porquê, mas não gosto mesmo. Anda muito e até passa os outros todos com eficácia, mas falta ali algo que não sei explicar.
(...)



Manca la passione, l'anima e il cuore.

Normalmente costuma resultar isto dito alto e com as mãos a fazer assim: 9326388-reazione-italiana-famosa-nel-gesto-della-mano.jpg
 

Anexos

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Hugo: eu dei uma explicação para os problemas, obviamente que a explicação não retira os problemas, apenas explica-os. Eles existiram, tens razão, mas temos que os tentar compreender. Quando falei dos problemas dos 33 Bosch é interessante pensarmos em sabotagem industrial. Porque é que a Bosch só dava problemas nos carros italianos, será que foi uma malandrice dos alemães para afastar concorrência? O 33 pode não ser do melhor, mas também não é assim tão mau como o pintam.

Temos outras explicações para os problemas, como política. Em Itália os anos 70 foram pólvora. As sucessivas greves, a brigate rosse da extrema esquerda, a máfia em ascensão, etc mergulharam o país em guerras internas e aquilo que era bom, tornou-se mau.

Estou contigo quando dizes que a Alfa perdeu a alma. Concordo plenamente Hugo, já o tinha dito anteriormente. Agora é mais uma no meio de tantas a fazer produtos iguais aos demais.

Em relação aos carros alemães não gosto, porque são produtos feitos por alguém sem inteligência emocional e isso reflecte-se nos carros. Gosto de povos que sabem acariciar os filhos, que têm um conceito de família como o meu, que gostam de se juntar em grupo para falar, discutir, gosto de expressões, de gestos e de boas discussões, de boa comida... enfim tudo o que nos caracteriza como latinos. Os carros italianos são isso mesmo, são o reflexo do povo e os carros alemães infelizmente também.

Quando olhamos para um Fiat ou Alfa antigo, o carro parece que tem expressão já reparaste? Parece que tem olhos, boca e nariz e para além disso o conjunto foi desenhado com expressão, foi humanizado. O Alemão da mesma época parece um tanque de guerra, para não dizer bota da tropa. O único carro da BMW que me lembre que tem um certo tipo de expressão é o... Isetta, desenhado em Itália.

Quando disseste que a tua Berlina gastava 17, acredito. Mas também acredito que o carro não tenha tido a melhor das manutenções e isso não é culpa do carro é culpa tua. O meu 1750 Gtv gasta em estrada menos de metade do que a tua Berlina. Como o Carlos Vaz já disse o 75 Twin Spark é extremamente económico, nem vou dizer quanto gasta, que com tanto mito ainda me chamam de mentiroso. O 33 a carburadores de um amigo 1300 gasta menos do que um carro actual da mesma cilindrada. É tudo uma questão de tratarmos bem os Alfas, se os apaparicarmos como fazemos com as pessoas, eles retribuem.

Mas, como tu sabes, isto são tudo opiniões e cada um tem a sua. Não estamos aqui a medir pilinhas até porque... a Alfa Romeo é do sexo feminino! ;)

Ainda bem que se mostra defensor acérrimo de uma marca. Por sinal uma das que aprecio.

Eu não consigo gostar apenas e so de uma marca, lamento. Fundamentalismos não me dizem muito.

Sim a berlina gastava isso porque as medias do Minho para o Algarve eram fabulosas..e os weber estavam no limite com muita sede...e o condutor não era brando, era um "palerma" que gostava de esticar os cerca de 120 cavalos mais coisa menos coisa.
Afinadinho ficava depois dessas viagens..afinacao da moda antiga! porque em cidade aquilo bem precisava de animar os cavalos e por vezes queixava-se com gorgulhares. Mas sempre com alma. E era sempre bem assistido pois a casa também tinha sofá, tv e frigorifico.

Sim parece que responde em forma de sexo dos anjos. Concordo.

Um carro alemão também tem personalidade, se não gosta muito bem. Abra um tópico diferente pois parece que a inevitabilidade de confrontar um falhanço nos 80 de uma marca que perdeu fôlego seja confrontada por alguma razão por, digamos, algumas das referencias que se deram bem na mesma época. Um Golf e um E30 tiveram o que um 33 e um 75 não tiveram.
Mas se amigo diz que os alfas afinal nunca podem ser comparados a nada, deixamos de ter referencias e passamos a acreditar que são todos umas maravilhas e que não se fizeram aberrações na industria.

A politica do "São todos muito bons...mas apenas os meus são os melhores" não me encaixa porque ate acho que consigo ver algo mais para além de um alfa ( dos não flops..) porque cheiro esse sentimento, porque simplesmente gosto de muitos carros. Felizmente.

E gosto...e recomendo! Diga lá se um 911 não tem personalidade na fronha..um bonito smile e um corpo musculado que nos desafia..será por isso que serei AQUI o único a apreciar isso? Parece que sim...

E um bmw, não tem personalidade? Um magnifico CS, um M desportivo, um simples E30 com aquele duplo rim, olhar de Mauzao..bem equilibrado nas formas. Um MB pagode não tem personalidade? Um Gullwing e um mono estético? Um simples w108 como o que tenho, não tem personalidade vinda de um Paul bracq? Nao ha barulhos parasitas em 1969... verdadeiro tapete, tal como esse DS vanguardista que leio na Sua assinatura. de Alfa nada tem...São todos caixotes e so os italianos e que vencem na estética. Não creio.

Prefiro 100000000000 vezes um E30 do que um 75. E nem vou justificar.
 
Também tenho "Pallas", mas é citroen. Tens mais alguma coisa na garagem para além de carros alemães? Todos temos as nossas "palas", aquelas dos cavalos e dos burros, mas é mesmo assim... são os gostos.

Tenho amigo...mas nao preciso de puxar os galões porque nunca gostei de palas...lembra-me os burros..

Aliás, considero esse comentário como uma grande ofensa de quem apenas está a opinar e a demonstrar porque pensa sobre o que aconteceu com uma marca e suas naturais comparações. Acho que nao preciso, mais uma vez referir que aprecio a Alfa-Romeo, gosto muito de muitos modelos. Mas dai a perguntarem- me o que tenho ou deixo de ter na garagem com aplausos de tiffosi ofendidos...humm parece-me pouco cavalheiresco e com muito pouca razoabilidade nas palavras. Aliás, até elogiei a sua garagem, bem expressa na sua assinatura.

Por falar em razoabilidade, aprecio discussões saudáveis e nao metaforicamente destrutivas com apartes e considerações pessoais. Aprecio as palavras sábias do Eduardo que conheço pessoalmente e sei que regozijo sempre com elas porque...aprendo. Acho que me vejo a gostar mais da alma italiana nos automóveis depois de sentir e perceber o sentido histórico na matéria.

Continue com a história da galvanização e das técnicas dos modelos que possui pois vasculhar o meu frigorifico de casa ( alemão por sinal...uppps) sem consentimento e de forma ironicamente maliciosa não permito. Aliás aprecio toda a panóplia de informação que transmite, desde o 75 a fugir de frente até ao banho galvanizante venenoso dos alfas. Aprecio porque aprendo com essas suas palavras e nao com os confrontos pessoais que se torna obviamente infrutífero.

Acho que temos que ser brandos quando alguém demonstra opinião contrária por A + B, tentando perceber outros pontos de vista e respeitando os gostos e aromas que cada tem.

Já referi e volto a referir: gosto imenso da Alfa-Romeo, até determinada época, posso? Nao serei o único aqui a pensar assim..?
Fiat, só alguns, como o Eduardo bem sabe. Por exemplo, O spider gosto, o 128 nem por isso. Acho feio. Ponto final. Prefiro um peugeot 205 GTi ou um super original crx vtec a um ritmo abarth como ele referiu. a perspectiva pode ser diferente. Mas aprecio o Ritmo de certa forma nao o preferindo a outros concorrentes. Tenho esse direito de me manifestar contrariamente ao que tenho ou nao na minha garagem. Se é alemão ou não mas...que raio de pergunta? Até um Punto tenho ( falei negativamente nele há uns tópicos atras)..um Golf, uma megane, um Mercedes, um bmw que vai ter companhia breve com outro irmão, um Porsche etc, etc...e então?

Se lhe respondesse à letra sobre o que passa pela minha "garagem" em forma comparativa, isto seria como a palermice da discussão do Benfica-Porto. Uns palermas a medir "pilinhas"

E isso, de facto, nao acrescenta conteúdo útil a uma discussão entre cavalheiros.

Sou mesmo muito ecletico mas, como todos, amo algumas coisas, gosto de outras e detesto outras. Nao me prendo a marcas mas na hora de possuir tenho mesmo o direito de ter O QUE PUDER E QUISER NA MINHA GARAGEM, mostrando que nao vou comprar um carro apenas porque tem que ter este símbolo no capot ou esta nacionalidade, sem abrir horizontes e provar outras frutas de vez em quando.

Por isso, sinta-se honrado em ensinar-me algo da sua experiencia com uma marca gloriosa como a Alfa, a sua de eleição que reconheço grande valor em alguns dos seus produtos. Pois eu aprecio bem mais as apreciações não pessoais.
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Hugo, eu referi-me ao projecto da plataforma Tipo, não ao carro em si. Gosto tanto do Tipo como tu, ou provavelmente ainda menos, porque prejudicou a imagem de uma marca que me é querida. Mas não posso negar que a estratégia da plataforma foi bem pensada.

Como o Dante Giacosa disse em tempos, fazer um supercarro é facílimo, é o sonho de qualquer engenheiro. Não há restrições, o orçamento costuma dar para tudo (até porque a engenharia em si é muito simples), e pode-se dar largas à imaginação. Fazer um carrinho económico, de produção em massa, para ser vendido a um preço acessível que o torne num best-seller, que seja bem sucedido a todos os níveis... isso sim, é um desafio do catano! E tem sido sempre nesta onda que tem vivido todo o trabalho do grupo Fiat, e é por isso que não deixam de ser admiráveis, mesmo que os resultados por vezes não sejam os melhores. Achas mesmo que eu aprecio um Tipo? Ou um Croma? Ou um Regata? Longe de mim... repetindo uma expressão já aqui utilizada, para mim são uma desonra à marca que ostentam. Mas a intenção, e a engenharia, era boa.

Eu aqui tenho de explicar que sou um entusiasta diferente dos outros, porque dada a minha longa formação prática, sempre vi os carros de forma diferente. E a minha formação ajudou-me a apreciar ainda mais o lado técnico de tudo isto. Os meus grandes ídolos não são designers (embora também a este nível os italianos tenham sempre estado à frente), mas sim os engenheiros... Lampredi, Jano, Giacosa, e tantos outros... são os verdadeiros heróis.

Falando de hot hatches, é certo que o Uno Turbo não será o melhor exemplo para comparar com o Golf e o Peugeot 205. Mas não é bem do mesmo nível, e se formos buscar o verdadeiro concorrente, o Ritmo 130 TC Abarth, o caso muda de figura. Sim, o Ritmo pode não ser o carro com melhor imagem também, mas era avançadíssimo para a sua época, a vários níveis. E o 130 TC limpava o chão com o Golf sem pensar duas vezes. Todos os comparativos me deram razão, e eu já tive oportunidade de experimentar a diferença, sei qual escolhia... e os ruídos parasitas, e essa treta toda, bem pode ir pregar para outra freguesia, porque nenhum dos concorrentes me faz sentir o mesmo que o Ritmo. Embora obviamente se o dinheiro fosse meu, ia parar a um 124.

E já agora, falando de 124's... sabem qual é o carro mais vendido do mundo? Pois não é o escaravelho do Hitler, é mesmo o 124... se juntarmos todas as variantes feitas sob licença (só Ladas são mais de 18 milhões) e derivadas directamente do modelo original, utrapassam tudo e todos. E como dizia ontem o João e bem, ainda hoje são feitos, com motores desenhados pelo Lampredi nos anos 60, e andam desde os 40º negativos na Rússia até aos 40º positivos no norte de África, e continuam a ser das coisas mais robustas que há...

Bem, mas isto é aquela velha história... cada um tem a sua perspectiva, e a sua paixão. E ainda bem que não somos todos iguais (por mais que a lavagem cerebral do marketing hoje em dia o tente), senão isto era uma chatice!

Um abraço a todos!
 

Camacho Cêrcas

Pre-War
Autor
Estou a gostar imenso da discussão. Tenho aprendido imenso com estes ultimos tópicos, e não é sobre automoveis, é sobre pessoas e as suas convicções.
No entanto, vamos manter a calma e o cavalheirismo que honra este forum.
 

Camacho Cêrcas

Pre-War
Autor
sabem qual é o carro mais vendido do mundo? Pois não é o escaravelho do Hitler, é mesmo o 124...

[font='Arial'']Eduardo, de certeza que é o 124? Tinha noção que o Corolla em todas as suas versões desde o início até aos dias de hoje era mesmo o modelo mais vendido de sempre…[/font]
[font='Arial'']Mas nunca tinha pensado sobre o teu ponto de vista, carros na Rússia, países do Leste, Africa, etc., etc.[/font]
 

João Luís Soares

Pre-War
Membro do staff
Premium
Delegado Regional
Portalista
[font=Arial']Eduardo, de certeza que é o 124? Tinha noção que o Corolla em todas as suas versões desde o início até aos dias de hoje era mesmo o modelo mais vendido de sempre…[/font]
[font=Arial']Mas nunca tinha pensado sobre o teu ponto de vista, carros na Rússia, países do Leste, Africa, etc., etc.[/font]

Sim, em nome o Corolla ganha de largo. Mas teve muitos restylings e actualizações mecânicas, eléctricas e assim.

O Eduardo refere-se ao 124 e modelos derivados directamente. Ladas, VAZs, Tofaş, etc. Esses têm base Fiat 124 e a maior parte tem o Lampredi dos Fiat 1300/1500.
 
[font='Arial'']Eduardo, de certeza que é o 124? Tinha noção que o Corolla em todas as suas versões desde o início até aos dias de hoje era mesmo o modelo mais vendido de sempre…[/font]
[font='Arial'']Mas nunca tinha pensado sobre o teu ponto de vista, carros na Rússia, países do Leste, Africa, etc., etc.[/font]

Pensei o mesmo. Mas acredito que em termos de modelo único de uma só marca o corolla foi mesmo o mais vendido.
Outras variantes do 124 de outras marcas nao se consideram na mesma linha. Mas percebi que a partilha é global e a essência do 124 estava nesses modelos. Por isso acho que o Eduardo foi perspicaz e assertivo.

Vamos ter que mudar a Wikipédia...
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Exactamente. O título de Corolla é provavelmente mais difundido, mas é partilhado ao longo de variadíssimos modelos e motorizações, enquanto que o 124 é sempre o mesmo modelo básico, e as motorizações também. Além do 1200 dos Fiat e Seat, houve também o motor Lampredi de came à cabeça desenhado para a Lada, e os motores dos 1300/1500. A carroçaria, essa, manteve-se sempre fiel ao design original, com poucas alterações. Por isso pode-se afirmar que é a plataforma mais vendida de sempre.

Um abraço a todos!
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
(...)
O Eduardo refere-se ao 124 e modelos derivados directamente. Ladas, VAZs, Tofaş, etc. Esses têm base Fiat 124 e a maior parte tem o Lampredi dos Fiat 1300/1500.

Não, o motor dos 1300/1500 era utilizado nos Polski, nas versões argentinas, e por aí. Os Lada tiveram um motor diferente, que foi desenhado a pedido do Giacosa pelo Lampredi e que era originalmente destinado ao 123 E4 em que o Giacosa apostou desde o princípio, e que foi adaptado para as condições de uso severo da Rússia. Trata-se de um motor completamente diferente dos correntes na Fiat nessa altura, e já com árvore de cames à cabeça. Aqui tens o bicho:

[alignright] lada_engine.jpg [/alignright]

Citando a Wikipedia:

"The keys to its success were: competitive price, reliability, simple DIY-friendly mechanics and unpretentious functionality. After 1980 over 15 million Ladas were badged as Rivas (UK) Signet (Canada), Nova (Germany), added to some 5 million made from 1969 to 1979" (...) "The rugged design of the Lada Classic, built with heavier-gauge steel bodywork to cope with extreme Siberian climates, poor roads and few service facilities in many parts of Russia, made heavy usage, such as 300,000 miles (480,000 km) mileage possible. Competitive pricing and ease of service made Ladas common as police cars, taxis and a range of public service and civil defence vehicles in many parts of Europe, Africa and the Caribbean."

A produção na Rússia só terminou o ano passado. Assim, se juntarmos todas as versões baseadas na mesma plataforma comum, o 124 é sem dúvida o mais vendido.

Um abraço!
 

Anexos

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João Luís Soares

Pre-War
Membro do staff
Premium
Delegado Regional
Portalista
João Luís, toma lá que já levaste!

É por isso que gosto destas coisas. Já aprendi mais qualquer coisa hoje!
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
??? Não entendo os posts do Hugo. Lê bem o que escrevi, e vês que nunca ataquei nada nem ninguém. Puseste aspas como se tivesse dito certas coisas... Que nunca disse...

Uma abraço e boas curvas. O problema dos fóruns é este mesmo, afinal estamos todos em sintonia, mas as palavras não têm gestos nem expressões...

Relê por favor o que escrevi e o que escreveste.
 
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