Os melhores motores 4 cilindros

Talvez ver passar o milhão de Kms no odómetro sem nunca ter aberto o motor ou mudar uma embraiagem pela primeira vez aos 800 000 Kms !!!!!! num Cdi com 200 Cv às rodas medidos no banco.

E isso é excitante como...? Encerro o meu caso.

Aliás, vais-me desculpar a sinceridade, mas o simples facto de ter visto o termo "cdi" neste post tirou-lhe qualquer hipótese de excitação...
 
Talvez ver passar o milhão de Kms no odómetro sem nunca ter aberto o motor ou mudar uma embraiagem pela primeira vez aos 800 000 Kms !!!!!! num Cdi com 200 Cv às rodas medidos no banco.

Os cdi fazer 800000kms? Onde? Só se for em cima do camião que o transportar,por causa desse sistema "inovador" chamado de cdi estava a ver que a minha bela marca Mercedes ia há falência.
 
À quase dez anos que a Audi ganha as 24 horas de Le Mans com carros a gasóleo.

... e conseguiram tirar o gozo aos espectadores... passaram a ver aspiradores em vez de monstros que rugem e cospem fogo. Quando se fala de paixão automóvel, a razão e a economia devem ficar no banco de trás (ou, preferivelmente, na berma da estrada). Não são termos compatíveis.
 
Não entendo o porque de tanto descrédito nos motores a "gasoil"?

O artigo refere-se aos motores de 4 cilindros até a década de 90, onde os motores a diesel ainda eram muito rudimentares e a única coisa entusiasmante que podiam oferecer aos seus utilizadores, era contar muitos km no odômetro sem abrir o motor...
Alguns motores pelo menos!

A emoção e paixão que o automobilismo foi despertando e cativando nas pessoas ao longo dos anos, deve-se sem dúvida alguma aos "montros que rugem e cospem fogo", mas se daqui por 10 ou 15 anos voltarem a fazer uma selecção dos melhores motores de 4 cilindros da primeira década deste século, por exemplo, de certeza que la vão estar 2 ou 3 motores a gasoil e sem inglória alguma.

Eu também prefiro os motores a gasolina, pela emoção de ver e ouvir as rotações subirem e pelo prazer de condução, mas não tenho nada contra os motores mais recentes a diesel, e quem já os exprimentou não pode dizer que aquilo só é bom pra queimar o óleo de fritar as batatas la de casa!
 
Na época-alvo deste artigo, não há nada minimamente interessante de motores diseasel.

E ainda assim, o que é que se considera quando escolhemos um motor como sendo dos melhores ou mais marcantes na história do automóvel?

Para mim, acima de tudo é uma questão de paixão, e emoções ao volante. E nisso, vão-me desculpar, mas continuo a não ver uma coisa dessas a entrar... por mais sofisticado que pretenda ser, continua a ser um burro, embora possa ser um burro vestido com o smoking do James Bond. Já experimentei muita coisa, e convivo regularmente com muito motor desses, mas nada chega sequer perto do desempenho e finesse de um bom motor a gasolina.

É um facto que, com a cegueira que o mundo ocidental continua a ter pelos produtos do grupo VAG, muitos opinarão que os tdi da marca serão concorrentes fortes a este ranking. Mas só porque algo é feito aos milhões e comprado sem discussão por gente motivada por uma lealdade cega e infundada, devo aceitar essa "sabedoria convencional" (um termo que me arrepia, no mínimo) e considerá-lo memorável?

Nunca me deixei ir pelas opiniões populares, e não vai ser agora, com a inteligência global em forte declínio... continuo a ter as minhas orientações e a achá-las mais fiáveis que isso, especialmente no que toca a automóveis. E se algo entra na indústria unicamente motivado por questões economicistas, e contraria tudo o que de bom se fez em motores, não merece o meu respeito.

E se querem fiabilidade a toda a prova, também a há em muitos motores decentes. E também são despachados, mesmo sem recurso a turbinas. Alguns até são surpreendentemente económicos... e ainda mais seriam se a indústria toda não tivesse andado anos a inventar maneiras de vestir o smoking ao burro... para agora finalmente se renderem às evidências, e voltarem ao motor que durante anos negligenciaram. A "moda" dos diseasel está no fim, felizmente... nos próximos anos vão desaparecer gradualmente dos catálogos. E já não era sem tempo... o ar agradece! Pena que no nosso país vá levar muito tempo para se notar...
 
... e conseguiram tirar o gozo aos espectadores... passaram a ver aspiradores em vez de monstros que rugem e cospem fogo. Quando se fala de paixão automóvel, a razão e a economia devem ficar no banco de trás (ou, preferivelmente, na berma da estrada). Não são termos compatíveis.

Caro Eduardo, o que eliminou o gozo do espectáculo não foram os motores a gasóleo foram as ajudas electrónicas e a eliminação do risco, foi a perceção de que as corridas se ganham nas boxes e não na pista. E acautelem-se aqueles que não gostam de ver os carros a gasóleo a correr porque os próximos vão ser eléctricos..... Bzzzzzzzzzz.....

Lembro-me de ficar colado ao televisor a ver as provas do campeonato de Formula 1 quando os pilotos mandavam nos carros e estes lhes obedeciam lutando furiosamente pelos melhores lugares. Depois o Sena morreu.... e para que não se repetisse, as boxes passaram a controlar os carros e eu passei a adormecer no sofá durante a transmição das corridas, hoje mudo de canal e já nem sei o nome dos operadores de progração informática que se sentam entre as quatro rodas....... parece que o ultimo campeão se chama Obama............se não for pelo menos tem a mesma cor.
 
Mal por mal prefiro a gasóleo!!!:lol:



:lol::lol::lol:

Pessoalmente não. Mal por mal prefiro carros a pilhas...

Porque, embora extremamente poluentes devido às baterias e à própria construção (normalmente em paises que têm politicas ambientais ridículas), marcam o ponto de viragem nesta fachada ambiental que nos quer fazer crer que os nossos meninos são uma catástrofe para o buraco do ozono e a poluição na Av. da (pouca) Liberdade.

Que venham os electricos, que os troco perfeitamente pelos diesel... desde que me deixem os cabrios e coupes de tracção traseira das décadas de ouro 60 a 90.
 
Mas... carros a pilhas? Isso não é um automóvel... é um electrodoméstico!

Além disso, não são uma solução viável e seriamente alternativa ao motor de explosão. Já repararam naquele serviço do "pack de mobilidade" que oferecem com os carros eléctricos? Sabem o que é? A marca empresta-vos um carro "normal" (leia-se, decente) se quiserem fazer uma viagem... ou seja, eles admitem que não é uma solução.

Miguel, os carros eléctricos existem desde o princípio do automobilismo, e houveram vários exemplos disso (alguns bastante avançados) que ainda tentaram a concorrência com o motor de explosão, mas nunca foram uma ameaça, pela mesma razão que ainda não são hoje.

Quem vive dentro de uma cidade e nunca de lá sai, até pode ver conveniência num electrodoméstico desses. Mas podem mesmo querer compará-los à emoção que dá um carro como deve ser? É outro dos que não entra aqui...

João, concordo que a invasão contínua da tecnologia na condução também teve uma culpa enorme da diminuição do factor espectáculo que havia no desporto automóvel... eu não vejo mais de 15 minutos de um GP de Fórmula 1 há mais de 20 anos! Mas quando a isso juntas o retirar daquela pantomina dos carros possantes e ruidosos, ainda mais tira a pica toda... há coisas em que não se devia mexer.
 
Aproveitando o off-topic. A Formula E até têm um conjunto de pilotos bem interessante e as corridas da época passada estiveram animadas, mas ouçam lá isto:

 
Sem dúvida, que todos são bons motores, à sua época. E alguns por várias décadas mantiveram-se na " crista da onda "...

Destaque para os primeiros 3 :
O motor M10 da BMW, fiável , que surgiu no BMW 1500 " Neue Klasse ".
O flat-4 VW, resistência, fiabilidade e simplicidade.
E o famoso " bialbero " , fiável, potente da Alfa Romeo dos anos 50, e que durante cerca de 40 anos motorizou vários modelos Alfa Romeo.

curioso, que todos eles coabitam na garagem.

Todos eles hinos à mecânica, cada um à sua maneira e com as suas particularidades.
 
E em relação ao motor B18 (Red Block) da Volvo acho que e merecedor desta classificaçao, alem de ser um motor muito desembaraçado tem uma robustez acima da media conseguindo alcançar com uma manutençao adequada 500.000 km sem qualquer abertura do mesmo, dados comprovados.
 
Este artigo esqueceu o mais famoso motor da Fiat que foi a base de muitos carros de competição da década de 50, o 4 cilindros 1100 que equipou dezenas de marcas.

JP


E em relação ao motor B18 (Red Block) da Volvo acho que e merecedor desta classificaçao, alem de ser um motor muito desembaraçado tem uma robustez acima da media conseguindo alcançar com uma manutençao adequada 500.000 km sem qualquer abertura do mesmo, dados comprovados.[/QUO
 
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