Nissan Nissan Bluebird 1.6 SLX (T72) [1989]

Diários de Bordo

Nissan Nissan Bluebird 1.6 SLX (T72) [1989]

Marco Vale

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Estou curioso em relação à pintura.
Não me querendo adiantar no desenrolar do tópico, todo o carro vai ser pintado nessas condições?
 
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Pedro Gil

Pedro Gil

Clássico
A 25 de Abril iniciámos também a reparação do capot.
Este não estava mau, apenas com alguma oxidação superficial no interior. contudo, e por aselhada nossa, o mesmo caiu ao chão devido a uma rabanada de vento mais forte e vincou a meio. Tínhamos desmontado o capot e lavado-o no chão (em cima de borracha). Depois metemo-lo ao alto para escorrer, encostado a uma parede, minimamente seguro pensávamos nós, e do nada... :mad: Enfim, vivendo e aprendendo!

Iniciámos pela lavagem interior com alta pressão e champô normal. O interior do capot tinha muita sujidade acumulada de anos e anos sem limpeza e inclusive alguns salpicos de lama, reforçando a minha teoria das estradas de terra batida e lama em que terá andado, aquando do uso pelo proprietário ligado ao surf.

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A desoxidação foi uma vez mais efectuada com limpeza de catrabucha em berbequim e aplicação do Xylazel da Oxirite.

Os 34 anos de idade eram visíveis no selante que cola a chapa à estrutura. Em alguns pontos a cola deixou de fazer efeito, tendo a chapa soltado-se o que garantidamente acarreta vibrações excessivas se não for corrigido. Contudo quis ir um pouco mais além dos que os 4 pontos de selante colocados na fábrica e acabei por aplicar cola em practicamente todos os recortes na estrutura. Neste trabalho, e após pesquisa intensiva, foi usado Sikaflex 11 FC da Sika, um selante de grande resistência e elasticidade e que pode ser pintado. A consistência que o capot ganhou após a cola secar é incrível, pois o som e vibração por exemplo ao bater com o nó do dedo, não tem nada a ver com o que fazia antes desta intervenção.

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Do lado exterior, foi necessário corrigir os vincos da queda e reparar uma falta de tinta derivada da remoção de um autocolante (quem é que mete autocolantes em carros???) :mad:
Após o trabalho de chapa, uma vez mais pintura fora de estufa e longe das condições ideais. No entanto e tal como nos guarda-lamas, superou as nossas expectativas.

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MATERIAL USADO NESTA REPARAÇÃO:
Catrabucha Wolfcraft (Leroy Merlin): Escova para berbequim - Ferramentas | Leroy Merlin
Desoxidante Oxirite Xylazel (Leroy Merlin): Removedor de ferrugem - Tintas e drogaria | Leroy Merlin
Sika Sikaflex 11 FC (Amazon):
 

Nelson Santos

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A 25 de Abril iniciámos também a reparação do capot.
Este não estava mau, apenas com alguma oxidação superficial no interior. contudo, e por aselhada nossa, o mesmo caiu ao chão devido a uma rabanada de vento mais forte e vincou a meio. Tínhamos desmontado o capot e lavado-o no chão (em cima de borracha). Depois metemo-lo ao alto para escorrer, encostado a uma parede, minimamente seguro pensávamos nós, e do nada... :mad: Enfim, vivendo e aprendendo!

Iniciámos pela lavagem interior com alta pressão e champô normal. O interior do capot tinha muita sujidade acumulada de anos e anos sem limpeza e inclusive alguns salpicos de lama, reforçando a minha teoria das estradas de terra batida e lama em que terá andado, aquando do uso pelo proprietário ligado ao surf.

Ver anexo 1250925
Ver anexo 1250926

A desoxidação foi uma vez mais efectuada com limpeza de catrabucha em berbequim e aplicação do Xylazel da Oxirite.

Os 34 anos de idade eram visíveis no selante que cola a chapa à estrutura. Em alguns pontos a cola deixou de fazer efeito, tendo a chapa soltado-se o que garantidamente acarreta vibrações excessivas se não for corrigido. Contudo quis ir um pouco mais além dos que os 4 pontos de selante colocados na fábrica e acabei por aplicar cola em practicamente todos os recortes na estrutura. Neste trabalho, e após pesquisa intensiva, foi usado Sikaflex 11 FC da Sika, um selante de grande resistência e elasticidade e que pode ser pintado. A consistência que o capot ganhou após a cola secar é incrível, pois o som e vibração por exemplo ao bater com o nó do dedo, não tem nada a ver com o que fazia antes desta intervenção.

Ver anexo 1250928
Ver anexo 1250929
Ver anexo 1250930
Ver anexo 1250931
Ver anexo 1250932
Ver anexo 1250933
Ver anexo 1250934
Ver anexo 1250935
Ver anexo 1250936

Do lado exterior, foi necessário corrigir os vincos da queda e reparar uma falta de tinta derivada da remoção de um autocolante (quem é que mete autocolantes em carros???) :mad:
Após o trabalho de chapa, uma vez mais pintura fora de estufa e longe das condições ideais. No entanto e tal como nos guarda-lamas, superou as nossas expectativas.

Ver anexo 1250937
Ver anexo 1250938
Ver anexo 1250939
Ver anexo 1250940
Ver anexo 1250941
Ver anexo 1250942
Ver anexo 1250943

MATERIAL USADO NESTA REPARAÇÃO:
Catrabucha Wolfcraft (Leroy Merlin): Escova para berbequim - Ferramentas | Leroy Merlin
Desoxidante Oxirite Xylazel (Leroy Merlin): Removedor de ferrugem - Tintas e drogaria | Leroy Merlin
Sika Sikaflex 11 FC (Amazon):

Uma pergunta se calhar parva. Mas o silicone não deveria ter sido aplicado depois da pintura?
 
OP
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Pedro Gil

Pedro Gil

Clássico
A 21 de Maio tinha inicio a saga do tecto de abrir!

Quando eu comprei o carro em Abril de 2022, o mesmo tinha o tecto de abrir "colado", sem funcionar, embora se conseguisse ouvir o clique do motor eléctrico nas tentativas de operar o comando do mesmo. Isto levou-me a pensar que seria mais um típico caso de falta de uso e manutenção, que é tão comum neste acessório de carros antigos. Por fora, entre a borracha e a chapa, havia um silicone aplicado de forma manhosa, que indicava a forma mais fácil dos adeptos de atamancadelas perante infiltrações. Ou seja, em vez de se desmontar, analisar e reparar correctamente, toca a pôr silicone e está resolvido... :confused:

Nesse mesmo dia, quando vi o carro pela primeira vez e antes de fechar negócio, não pude deixar de me lembrar do meu saudoso Fiat Uno Turbo I.E de 1988. Este foi o meu primeiro carro, que comprei usado em 1995 e após estar parado 3 anos debaixo de um telheiro. É curioso recordar agora 27 anos passados, que nessa altura em que adquiri esse Uno era precisamente na época em que o meu Pai ainda tinha o seu Bluebird igual a este e que agora pretendo homenagear e replicar com este restauro. Esse Uno tinha tecto de abrir manual, não tinha este problema de estar "colado" mas tinha o aro de chapa em volta do tecto completamente podre por dentro. Na altura foi um filme para resolver e esse episódio assombrou-me de certa forma quando vi este Bluebird.

Contudo, após uma análise mais pormenorizada, verifiquei que por fora a chapa não tinha qualquer podre ou ferrugem em volta do tecto e que no interior não havia qualquer sinal de infiltração no forro. No entanto havia sinais de ferrugem na armação do tecto, aquela espécie de chassis que sustenta o vidro e acaba por ser a parte móvel do tecto. Resultado, este problema do tecto não me intimidou e não foi factor impeditivo de comprar o carro.

Ainda assim, após a compra do Bluebird iniciei uma busca por um tecto de reserva, de forma a ter peças para eventuais necessidades. Curiosamente foi muito fácil, uma vez que acabei por encontrar um completo, funcional e já desmontado no Custo Justo, em Aveiro. Lá fui buscá-lo e acabei por conhecer um senhor muito simpático, proprietário de 4 Bluebirds, com algumas peças para vender e um verdadeiro especialista do modelo. Este tecto estava desmontado e devidamente embalado há 12 anos. Foi retirado de uma perda total, propriedade deste mesmo senhor.

Queria também referir que o tecto de abrir é um extra que não me seduz minimamente, que eu dispenso e sempre dispensei na compra de carro e que eu trocava de bom grado por um Ar Condicionado. Aliás, esta é a única diferença que este meu Bluebird tem para o do meu Pai dessa altura. Este tem tecto de abrir e não tem AC e o do meu pai era precisamente o contrário.

Desta forma, senti-me preparado para meter mãos à obra e tentar perceber quais as necessidades de reparação do tecto. A primeira fase foi tentar perceber como funcionava o mecanismo manual de abertura e fecho, mas esbarrei no facto de não ter manual de utilizador do carro. Curiosamente, agora que já tenho dois manuais, um Português e outro Inglês, nenhum menciona este processo de abertura e fecho manual. De qualquer forma, após uma análise e algumas pesquisas no EPC da Nissan, não foi difícil perceber como funciona. Este tecto do Bluebird tem duas opções de funcionamento, como quase todos os tectos dos anos 80 em diante. Pode levantar ou recolher para trás totalmente. Ambas as opções estão disponíveis no modo manual de emergência.

Iniciei o processo levantando manualmente com cuidado. Para isso basta retirar uma pequena tampa plástica que se situa junto do comando do tecto e usar uma chave de fendas grande. Depois de levantado, fiquei com acesso mais fácil aos tais 4 parafusos que permitem desmontar o chassis e o óculo. Assim passei a ter acesso às calhas e ao mecanismo, de forma a desbloquear primeiro com uma boa dose de WD40. Tive receio de operar o mecanismo manual de recolha total do tecto, sem este primeiro passo, pois poderia partir o cabo de aço que liga o motor eléctrico ao mecanismo. Também tive receio que fosse necessário desforrar o tecto (como no Uno), mas não. Os Japoneses sempre engenhosos na forma de concepção e fabrico, deixar 4 parafusos com acesso pelo interior do carro, que permitem desmontar o chassi e o óculo facilmente. Creio que esta possibilidade serve para poder retirar o óculo de tempos a tempos e poder limpar e lubrificar as calhas e mecanismo mais facilmente. Sem dúvida muito engenhoso!

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Depois de retirado o óculo e recuado totalmente o mecanismo de forma manual, era altura de limpar tudo convenientemente. Também aqui o processo se dividiu em duas partes. A limpeza em si e o polimento do aro em chapa no tejadilho. Como podem ver nas fotos, o mesmo estava bastante sujo, mas sem oxidação ou podres, que era o meu receio inicial e que tinha sido a minha má experiência no Uno na época. Foi tudo limpo e desengordurado com o excelente APC da FX Protect e o aro polido com massa de polir barata do Continente.

Após a limpeza, lubrifiquei tudo com vaselina e abri e fechei várias vezes o mecanismo através do sistema manual. Reparem que até este ponto ainda não tinha voltado a experimentar o motor eléctrico. Quis primeiro limpar, desbloquear, lubrificar e só então tentar usar o sistema normal eléctrico. E lá está, o meu plano acabou por resultar, uma vez que assim que acionei o botão, o mecanismo começou logo a deslizar pelas calhas. Nas primeiras vezes com alguma dificuldade e lentidão, mas após várias operações de fecho e abertura, lá começou a funcionar normalmente. O motor eléctrico também não aparentou ter qualquer falha, por isso a missão de desbloqueio do tecto estava assim cumprida!

Ficava a faltar apenas o tratamento do chassis e do óculo do tecto de abrir, que irei detalhar num próximo post.

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MATERIAL USADO NESTA REPARAÇÃO:
WD40
FX Protect - Interior Cleaner: FX Protect Interior Cleaner - Limpa interiores | A Loja do Detalhe
Massa de Polir Continente: Massa Polir Média 250ml - Boost | Continente Online
Lacrilar - Vaselina Sólida (Leroy Merlin): Vaselina sólida - Tintas e drogaria | Leroy Merlin
 
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Pedro Gil

Pedro Gil

Clássico
Muitas pessoas perguntam-me como é que me organizo de forma a não me baralhar neste restauro, principalmente não sendo um profissional.
No meu caso passa tudo por haver método e disciplina em cada operação, nomeadamente:
  1. Fotografo tudo antes de desmontar;
  2. Fotografo tudo depois de desmontado;
  3. Embalo partes, parafusos, porcas e anilhas por peça, em saco devidamente identificado;
  4. Posteriormente guardo tudo em pastas identificadas no PC, numa lógica de uma pasta por saco/peça desmontada.
  5. Quando reparo, pinto ou lavo, volta tudo para um novo saco (limpo), devidamente identificado e a aguardar montagem.
  6. No meu caso estou também a filmar tudo o que faço, mas apenas para posterior publicação no meu canal de YT.
O problema maior é quando passa muito tempo entre a operação de desmontagem e a montagem.
No meu caso, iniciei este projecto em Abril e ainda não montei nada do que desmontei. Estou a terminar de limpar, pintar e zincar algumas das últimas peças, parafusos e porcas, por isso as montagens irão iniciar em breve.
De qualquer forma comprei o service manual oficial do modelo em UK, um magnifico manual de 900 páginas, que era o que servia de guia aos mecânicos nas oficinas oficiais da marca.

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No caso dos parafusos e porcas que vão para a zincagem, sugiro a que tenham muito cuidado na organização, porque vai tudo a granel e volta da mesma forma.
No meu caso eu coloquei tudo numa mesa e tirei foto. Depois quando o material regressou zincado, inverti o processo, colocando tudo novamente na mesma mesa e da mesma forma, e voltei a ensacar tudo devidamente identificado.

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Pedro Gil

Pedro Gil

Clássico
Um dos aspectos que mais me frustra neste trabalho, é o facto de não ter uma grua, e por isso não ser possível retirar o motor fora. De qualquer forma, com arte, engenho e segurança, tudo se faz!

Isso implica estar a limpar e recuperar o motor no sitio, ainda que tenha retirado todos os apoios, e o deixado apoiado num macaco e calços de madeira. Todos os apoios foram limpos a jacto de areia e lacados a quente, processo que irei apresentar aqui em breve numa publicação futura.

Uma das coisas que este carro terá que ter impecável é o aspecto do motor, não apenas do bloco e restantes peças, mas de todo o cofre em si. Neste dia dei inicio à lavagem e pintura do bloco.

  1. Primeiro iniciámos com uma lavagem usando um bom desengordurante.
  2. Depois desoxidei as relas com palha de aço e escova de plástico acoplada na aparafusadora.
  3. Depois de tudo bem seco, o bloco foi pintado com trincha e tinta de alta temperatura da Titan.
  4. Terminada a parte da frente, fiz o mesmo na traseira do bloco.
  5. O carter há-de ir para limpeza a jacto de areia e lacagem a quente.

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Pedro Gil

Pedro Gil

Clássico
Na minha opinião, um dos aspectos que tem que estar imaculado num automóvel é o cofre do motor, incluindo o mesmo.
Neste carro era precisamente essa uma das partes com mais oxidação, mas o desafio não me assustou.
Assim sendo, a 26 de Julho iniciámos a preparação para pintura, que implicou uma dor de alma. A retirada forçada de todos os autocolantes de origem!
Por mais que a tecnologia tenha avançado e exista grande variedade de soluções, sei que dificilmente irei conseguir reproduzir os autocolantes com a mesma qualidade, mas lá chegaremos.

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Retirados os autocolantes, iniciámos o processo mais chato para mim em qualquer restauro; o lixar a pintura!
Aprendi bem cedo que o resultado final de uma boa pintura e isolamento começa numa boa preparação. Assim sendo procurámos limpar e lixar com o máximo detalhe possível e no final desengordurar tudo muito bem.

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Depois da preparação, iniciámos a primeira de mão com primário anti-oxidante branco e depois com tinta em spray que mandei afinar à cor original.
Contudo, apesar do resultado satisfatório, poderão ver mais à frente que o meu perfecionismo e o do meu pai, nos levou para outro tipo de trabalho nesta parte do carro.


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Tal como referi anteriormente, apesar de satisfatório, não ficou a nosso gosto e resolvemos desmontar o servo freio e pintar novamente tudo com compressor e pistola.
De qualquer forma deixo aqui umas fotos do resultado final desta intervenção com tinta em spray.

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Anexos

  • bluebird_passion_372.jpg
    bluebird_passion_372.jpg
    1.2 MB · Vistos: 0
  • bluebird_passion_363.jpg
    bluebird_passion_363.jpg
    1.9 MB · Vistos: 0
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