Um dos melhores utilitários da história. Ágil, barato, fiável, pequeno por fora e enorme por dentro.
Foi a minha cobaia para apreender mecânica básica. E tornou-se uma paixão.
Não, está partido. Os tipos martelaram na coluna de direcção para partir o canhão e soltar a tranca de direcção; com isso, partiram o plástico superior, que prende o comutador à coluna de direcção.
Não é irremediável (vou guardar o outro para eventualidades); mas enquanto existem comutadores novos no mercado, achei que era melhor comprar
Fui agora passar meia hora na companhia do Uno. Na guerra com o canhão.
Como continuava sem mexer, retirei mais uma fatia
Finalmente, com a chave de fendas e um martelo, começou a rodar. Foi rodando sempre, mas muito devagar; não dava para simplesmente encaixar a chave de fendas e rodar. Tinha der ser mesmo com a técnica de a usar com se fosse um escopro.
Mas felizmente lá foi saindo
Até que finalmente fiquei com meio canhão retirado.
Passemos para a próxima metade
Continua sem mexer. Por nada.
Resolvi iniciar as pinturas rupestres com a dremel, para ir cortando o canhão às fatias.
Eu não sei porquê deixei de receber notificações do teu carro e pensava que ainda estava "perdido" ontem o Jorge é que me disse que já o tinhas.
Fico feliz que tenha aparecido, se precisares de ajuda diz, de Aveiro a Coimbra é um tirinho.
Força na máquina.
Eu não sei porquê deixei de receber notificações do teu carro e pensava que ainda estava "perdido" ontem o Jorge é que me disse que já o tinhas.
Fico feliz que tenha aparecido, se precisares de ajuda diz, de Aveiro a Coimbra é um tirinho.
Força na máquina.
Obrigado!
Quanto a coisas que não vou comprar novas, só faltam 3. Depois preciso de mais coisas (pneus, apoios escape, etc.), mas é tudo de desgaste.
Aqui fica:
- Friso da Embaladeira direita, específico da versão SX;
- Botão dos 4 piscas;
- Tampão da gasolina original.
Obrigado!
Quanto a coisas que não vou comprar novas, só faltam 3. Depois preciso de mais coisas (pneus, apoios escape, etc.), mas é tudo de desgaste.
Aqui fica:
- Friso da Embaladeira direita, específico da versão SX;
- Botão dos 4 piscas;
- Tampão da gasolina original.
Tenho estado completamente impossibilitado de tratar do bicho. Nas últimas semanas tive duas sessões de meia hora cada. O resultado é a segunda metade do canhão já cortada às fatias e o parafuso a sair muito lentamente. Devem faltar umas 10 voltas, à custa de martelada num escopro e a empurrar o parafuso.
Já está bem melhor que nestas fotos. Se amanhã arranjar uma horinha, acabo o interior e passo para os travões.
Parabéns por sua dedicação a este carro. Continue o excelente trabalho na sua manutenção, e ânimo após este incidente para recuperar novamente a sua glória. Tem mais um aficionado que vai acompanhar este tópico. Na última semana li na íntegra este seu diário, cujo interesse vem do facto de ter tido tb um Uno mas o 45s evolucion, que comprei novo julgo em Dezembro de 1991. Formidável os seus conhecimentos de manutenção e preservação a todos os níveis unicamente como autodidacta. Estou quase contagiado a procurar um Uno (já agora é a propósito 1500 € é muito por um 60SX de 1991 com supostamente 130000 km e 1 registo), obrigado.
Parabéns por sua dedicação a este carro. Continue o excelente trabalho na sua manutenção, e ânimo após este incidente para recuperar novamente a sua glória. Tem mais um aficionado que vai acompanhar este tópico. Na última semana li na íntegra este seu diário, cujo interesse vem do facto de ter tido tb um Uno mas o 45s evolucion, que comprei novo julgo em Dezembro de 1991. Formidável os seus conhecimentos de manutenção e preservação a todos os níveis unicamente como autodidacta. Estou quase contagiado a procurar um Uno (já agora é a propósito 1500 € é muito por um 60SX de 1991 com supostamente 130000 km e 1 registo), obrigado.
Muito obrigado!
O Uno é mesmo um automóvel fabuloso. Quanto ao que me pergunta: julgo que o Uno vale cada cêntimo, mas será possível comprar um bom Uno 60SX por 1/3 desse preço. Suponho eu...
Ontem consegui alguns avanços.
Mais umas fatias no resto do canhão e começava a rodar mais depressa, com a ajuda de um martelo e de de uma chave de fendas.
Até que finalmente:
Uf. Estava a ver que nunca mais.
Dei uma limpeza:
E avancei para o novo canhão.
Mas antes de o montar, fui retirar a fechadura do outro canhão e colocar neste. Oh Diabo. Não entra bem. Que estranho.
Estive uma meia a hora a ver porque é que não conseguia pôr a fechadura até ao fundo, de modo a activar o interruptor.
Mistério resolvido:
Foi forçado, talvez com um canivete. Estragou o primeiro dos “grampos“; que não recolhe com a chave.
Paciência. Fui ao eBay e arranjei um kit completo de fechaduras (ignição, portas, mala e depósito). Quando chegar, retomo estes trabalhos.
No entretanto, quero ver se arranjo tempo para os travões.
Do meu tempo de proprietário de um Fiat Punto adquiri alguma experiência com fechaduras.
Com um abre-garrafas e cuidado é possível remover a face da fechadura. Lá dentro há um pinchavelho que removido liberta os "grampos" (eu chamar-lhes-ia "portas"), o que permite fazer pequenas reparações e aldrabíces, como adaptar uma fechadura a uma chave trocando ou removendo "portas". Simples.
Ontem consegui alguns avanços.
Mais umas fatias no resto do canhão e começava a rodar mais depressa, com a ajuda de um martelo e de de uma chave de fendas.
Ver anexo 1155702
Mas antes de o montar, fui retirar a fechadura do outro canhão e colocar neste. Oh Diabo. Não entra bem. Que estranho.
Estive uma meia a hora a ver porque é que não conseguia pôr a fechadura até ao fundo, de modo a activar o interruptor.
Foi forçado, talvez com um canivete. Estragou o primeiro dos “grampos“; que não recolhe com a chave.
Paciência. Fui ao eBay e arranjei um kit completo de fechaduras (ignição, portas, mala e depósito). Quando chegar, retomo estes trabalhos.
No entretanto, quero ver se arranjo tempo para os travões.
Sim, é bem possível. Mas considerando a conjuntura (a fechadura da porta do condutor foi forçada e agora funciona com qualquer chave; a fechadura do canhão da ignição precisava de trabalho; falta-me uma fechadura para o depósito), começa a ser mais racional simplesmente comprar um kit completo das 5 fechaduras.
Alguns carros desta época eram fácies de roubar, abrir portas e colocar em funcionamento. Um bom ladrão da época sabia como fazer sem danificar tanto as coisas.
O meu panda tem o mesmo defeito na porta esquerda, por causa dos assaltos que sofreu e do desgaste. Mas a intenção é recuperar.. os 600 abres facilmente com um pau de gelado.
Enfim, uma série de modelos não só da Fiat sofriam do mesmo.
Acredita que esse ladrão era muito mau no que fazia para fazer esses estragos todos que fez.
Antes de mais, o meu muito obrigado por esta partilha.
Esta viagem de quase 5 anos, e 88 páginas, que fiz em pouco mais de 3 dias foi uma longa delícia!
É fascinante ver a evolução do homem a par da evolução da máquina. E a relação que se cria entre o homem e máquina. A sensação de "ownership" (não encontro agora tradução para português), a meu ver, só se atinge na sua plenitude assim; conhecendo a máquina, não apenas parte dela. O sangue, o suor e as lágrimas nela empregues fazem com olhemos para ela como algo saído do nosso corpo.
Estes carros são indubitavelmente especiais pela história que contam.
Permita-me uma observação; umas páginas atrás, refere-se ao manual da Haynes como manual para totós. Desculpe, mas descordo redondamente! É a humildade em reconhecer que não sabemos que nos leva a conhecer. E a verdade é que cada carro é um carro e, como todos os que mexem com vários carros já repararam, existem especificidades em cada um. Por isso, tenho o manual da Haynes para todos os meus carros. Mecânicos que sabem tudo ou que pensam que os carros são todos iguais é que são totós.
Antes de mais, o meu muito obrigado por esta partilha.
Esta viagem de quase 5 anos, e 88 páginas, que fiz em pouco mais de 3 dias foi uma longa delícia!
É fascinante ver a evolução do homem a par da evolução da máquina. E a relação que se cria entre o homem e máquina. A sensação de "ownership" (não encontro agora tradução para português), a meu ver, só se atinge na sua plenitude assim; conhecendo a máquina, não apenas parte dela. O sangue, o suor e as lágrimas nela empregues fazem com olhemos para ela como algo saído do nosso corpo.
Estes carros são indubitavelmente especiais pela história que contam.
Permita-me uma observação; umas páginas atrás, refere-se ao manual da Haynes como manual para totós. Desculpe, mas descordo redondamente! É a humildade em reconhecer que não sabemos que nos leva a conhecer. E a verdade é que cada carro é um carro e, como todos os que mexem com vários carros já repararam, existem especificidades em cada um. Por isso, tenho o manual da Haynes para todos os meus carros. Mecânicos que sabem tudo ou que pensam que os carros são todos iguais é que são totós.
Obrigado, Carlos, pelas simpáticas e generosas palavras!
Tem sido um prazer tratar deste meu Uno. Que é, verdadeiramente, um carro magnífico — também por me permitir aprender tanto.
Gostava de o ter a andar de novo ainda em 2019, mas está difícil.
Finalmente hoje foi dia de obras no Uno. Já faltam mais para o ter na estrada.
Antes de mais: alguém quer estes tampões que os ladroes puseram nele? Se alguém quiser, que o diga rapidamente. Se não, vão para o lixo. Tem os 4 tampões.
Adiante. Fui comprar gasolina e dar de beber ao rapaz.
Depois de lhe repor o nível de líquido de refrigeração, fui dar à chave. À chave, não, porque ainda não tenho canhão; ao interruptor da ignição.
Espantoso. Que saudades de ouvir o meu querido Fire.
Com ele a trabalhar, virei-o ao contrário, para me dedicar aos travões da frente.
Comecei pela roda do passageiro. Descobri que há ali uma parte da jante que não está redonda (em baixo na fotografia). Perdoem-me a ignorância: isto é uma coisa chata?
Macaco e preguiças depois...
...sai a roda.
Os pneus da frente sofreram mais desgaste nos 1600kms nas mãos do ladrão do que nos 10.000kms que fizeram comigo.
Mas ainda não preciso de os trocar — ao contrário dos traseiros, que têm umas secções carecas, claramente dos peões que andaram a fazer.
Apareceu o disco. Arruinado. Foi até ao ferro e o disco está todo riscado.
Pastilhas neste estado:
Ainda bem que comprei logo os discos novos.
Montei com cuidado. É sempre um drama recuar o pistão.
Entra pneu e o tampão de origem. Todos riscados... mas depois trato deles.
Algumas dúvidas e comentárioa:
1. Descobri que o fio do sensor de desgaste das pastilhas está partido. Como não encontro pastilhas com sensor, paciência.
2. O travão de mão está a travar muito em cima, mas trava. Os tambores e calços traseiros eram novos em folha, não acredito que os peões tenham gasto tudo. Estou a pensar apenas afinar o travão de mão. Estou a pensar mal?
3. Será que eu me atrevo a trocar um dos apoios do tubo de escape (aqueles elásticos fortes que o seguram)? Ou é melhor ir à uma casa de escapes, por ser precisa muita força?
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