Tal como disse na minha apresentação, há quase um ano que tomei a decisão de aprender algo mais sobre automóveis para que, no futuro, venha a ter um clássico a sério.
Não sei nada de mecânica e tenho pena; não sei nada de electricidade, e tenho desgosto. Pois como toda a gente me dizia que só se aprende fazendo, fui à procura de um carro de que eu gostasse, de mecânica simples e barata, com grande tolerância à asneira. A ideia era aprender a mexer, recuperando um carro simples que estivesse a precisar de poucos cuidados.
Como o meu primeiro carro tinha sido um Lancia Y10 FIRE de 1990 (VF-45-75), e impulsionado pela triste notícia da morte da marca Lancia, resolvi procurar um destes, carburado da primeira série (1985-1988, sob a marca autobianchi) ou da segunda série (1988-1992). Curiosamente, não aparecem muitos. Mas o que me demoveu mesmo, foi não existir Manual Haynes para ele... Para um leigo na matéria, foi um obstáculo não negligenciável.
Resolvi então procurar um Fiat Uno, a partilhar o motor FIRE, de primeira geração. Tenho recordações de infância, pois o meu pai teve um Uno 45 de 1984 (com o motor 903cc do 127) e a minha tia um 45S de 1988 (já com o motor fire1000). Fiquei surpreendido por haver cada vez menos mk1, quase todos muito podres e com preços nem sempre ajustados...
A dada altura, nas minhas pesquisas, tropecei num Fiat Uno mk2, 60SX, com o motor FIRE 1108cm3, fechado numa garagem há 5 anos, desde a morte do dono. Sei que é menos um clássico do que o mk1, mas sempre o achei um carro bonito, com um aumento de qualidade grande face à primeira geração. E, para o que queria (aprender!!), servia.
Não retinha água no circuito de refrigeração (pingava algures junto da distribuição, na altura achei que era o vedante da bomba de água) e estava sem bateria. Mas, com um pouco de gasolina pelos gigglers, lá se ouviu o ronronar inconfundível de um motor FIRE carburado. Funcionamento regular. Estado geral muito razoável, sobretudo interior. Via-se ter sido de alguém idoso, que o cuidava. E percebia-se ter tido sempre garagem.
Comprei-o, coberto de pó, a 27 de Maio de 2014. Foi das coisas que mais gozo me deu fazer até hoje.
As primeiras fotos:
Vinha com toda a documentação e o registo de todas as revisões:
Amanhã continuarei a história...
Não sei nada de mecânica e tenho pena; não sei nada de electricidade, e tenho desgosto. Pois como toda a gente me dizia que só se aprende fazendo, fui à procura de um carro de que eu gostasse, de mecânica simples e barata, com grande tolerância à asneira. A ideia era aprender a mexer, recuperando um carro simples que estivesse a precisar de poucos cuidados.
Como o meu primeiro carro tinha sido um Lancia Y10 FIRE de 1990 (VF-45-75), e impulsionado pela triste notícia da morte da marca Lancia, resolvi procurar um destes, carburado da primeira série (1985-1988, sob a marca autobianchi) ou da segunda série (1988-1992). Curiosamente, não aparecem muitos. Mas o que me demoveu mesmo, foi não existir Manual Haynes para ele... Para um leigo na matéria, foi um obstáculo não negligenciável.
Resolvi então procurar um Fiat Uno, a partilhar o motor FIRE, de primeira geração. Tenho recordações de infância, pois o meu pai teve um Uno 45 de 1984 (com o motor 903cc do 127) e a minha tia um 45S de 1988 (já com o motor fire1000). Fiquei surpreendido por haver cada vez menos mk1, quase todos muito podres e com preços nem sempre ajustados...
A dada altura, nas minhas pesquisas, tropecei num Fiat Uno mk2, 60SX, com o motor FIRE 1108cm3, fechado numa garagem há 5 anos, desde a morte do dono. Sei que é menos um clássico do que o mk1, mas sempre o achei um carro bonito, com um aumento de qualidade grande face à primeira geração. E, para o que queria (aprender!!), servia.
Não retinha água no circuito de refrigeração (pingava algures junto da distribuição, na altura achei que era o vedante da bomba de água) e estava sem bateria. Mas, com um pouco de gasolina pelos gigglers, lá se ouviu o ronronar inconfundível de um motor FIRE carburado. Funcionamento regular. Estado geral muito razoável, sobretudo interior. Via-se ter sido de alguém idoso, que o cuidava. E percebia-se ter tido sempre garagem.
Comprei-o, coberto de pó, a 27 de Maio de 2014. Foi das coisas que mais gozo me deu fazer até hoje.
As primeiras fotos:




Vinha com toda a documentação e o registo de todas as revisões:

Amanhã continuarei a história...