Fiat Fiat 850 Sport Coupé

Diários de Bordo

Fiat Fiat 850 Sport Coupé

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Pedro Seixas Palma

Pedro Seixas Palma

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A cor está bastante parecida com a foto do catálogo do 850 Sport Coupé.
Já andei com ele ao sol e é tolerável. O que não é tolerável é o volante desalinhado da direcção, pelo que tive de desapertar tudo outra vez e rodar um dente para a direita.
Agora que o @Rui Durão reparou no desalinhamento do volante relativo aos instrumentos, não consigo deixar de o ver! Na realidade não é "um bocadinho" desalinhado, é completamente torto!
 

António Barbosa

Red Line
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Já andei com ele ao sol e é tolerável. O que não é tolerável é o volante desalinhado da direcção, pelo que tive de desapertar tudo outra vez e rodar um dente para a direita.
Agora que o @Rui Durão reparou no desalinhamento do volante relativo aos instrumentos, não consigo deixar de o ver! Na realidade não é "um bocadinho" desalinhado, é completamente torto!
Tens de dar uma volta no meu Mini.....:p
 
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Pedro Seixas Palma

Pedro Seixas Palma

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Pequena atualização do motor que está para obras.
Enchi-me de coragem e furei a chumaceira central depois de certificar que o furo fica mesmo a 45⁰.
20220219_161402.jpg
A questão é pertinente porque, depois de furar, constatei que nenhuma das várias instruções para esta modificação refere "furar a 45⁰". Simplesmente achei que, se o furo se encontrava na posição de 45⁰, faria sentido furar nessa direção. O que, graças a mais uma guia impressa em 3D, foi fácil de fazer.
Infelizmente o que as instruções dizem é "furar na direção do fundo do furo para o parafuso da chumaceira", que ficará talvez a 35⁰.
Resumindo, estava eu a furar à espera de, a qualquer momento, atingir o fundo do furo, e nada. Felizmente parei para ver onde estava e constatei o meu erro.
Próximo passo será arranjar uma broca de 4,5mm longa para furar da galeria principal para o furo que acabei de fazer. Mais despesa....
 
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Pedro Seixas Palma

Pedro Seixas Palma

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Pequena atualização/ reflexão.
O 850 tem andado por aí e parece bastante feliz.
Infelizmente tenho sofrido alguma pressão no sentido de o pintar e dar uns arranjos de chapa, especialmente depois de ter lixado o guarda-lamas.
Também não me importaria de recuperar o rosso corsa original, em vez do vermelho que fica cor de rosa nas fotografias com flash. Ou pintar de azul com estofos castanhos. Divago...
Resumindo, o que é um orçamento razoável para remover 1cm de enchimento, endireitar a chapa e montar os poucos trecos que constituem um Fiat 850? Não quero um restauro concurso, quero apenas uma carroçaria limpa e razoavelmente direita.
 

JorgeMonteiro

...o do "Boguinhas"
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Tendo em conta a habilidade do dono, diria que desmontar tudo em casa e levar apenas a carroçaria ao pintor já deve ajudar a reduzir os custos e dará outra satisfação após a conclusão dos trabalhos.

Acho que é um trabalho que só deveria ser feito depois de terminada a lista de experiências e alterações que vão deambulando na mente do seu dono. :xD:
 
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Pedro Seixas Palma

Pedro Seixas Palma

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Acho que é um trabalho que só deveria ser feito depois de terminada a lista de experiências e alterações que vão deambulando na mente do seu dono. :xD:
Isso seria apontar para dia de São Nunca, à tarde!
Não, sinceramente quero ver-me livre das alcatifas fedorentas e ter uma carroçaria que não pareça ser feita de betume...
 
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Pedro Seixas Palma

Pedro Seixas Palma

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A suposta renovação estética do 850 não registou quaisquer avanços.
Em contrapartida tem andado alegremente aos fins de semana sem quaisquer problemas mecânicos. Até ontem.
Passeio até à Arrábida, nacional, subidas, descidas, condução rápida, condução lenta, tudo impecável. Depois do almoço, na autoestrada, acontece outra vez: após um "aperto", o ponteiro da temperatura começa a subir, lenta mas inexoravelmente.
Desta vez estava psicologicamente preparado e, em vez de entrar em pânico, encostei na berma e esperei alguns minutos para arrefecer, prosseguindo depois o caminho em "limp home mode" até à próxima estação de serviço.
Abri a tampa do radiador e deixei o refrigerante passar novamente do reservatório de expansão, que estava a transbordar, para o radiador, que agradeceu e cumpriu a sua função até casa. Sempre a 70km/h, para irritação de quem não queria usufruir das vistas na Vasco da Gama.
Problemas: continuo não convencido de que tenho uma junta da cabeça queimada. Acabei de puxar por ele e não consegui replicar o efeito. Voltei a testar o pH do que quer que enche o radiador, e nada. Neutro, não parecem ser gases de combustão.
A teoria do dia, ainda um pouco mal amanhada, é que a mangueira superior do radiador está a colapsar e a constrangir a circulação de refrigerante.
Em que medida é que esta teoria adere à realidade? Em primeiro lugar, a mangueira está visivelmente colapsada. Em segundo lugar, uma mangueira colapsada tende a colapsar mais quando tem um fluido a circular devido ao efeito venturi. E quando aquece torna-se mais maleável e colapsa ainda mais. Portanto nada disto é totalmente descabido e funcionaria da seguinte forma: ao circular a alta velocidade (100km/h) durante períodos longos (30minutos) a mangueira quente e meio colapsada fecha quase completamente, levando o motor a sobreaquecer o suficiente para ferver o refrigerante e empurrá-lo para o reservatório de expansão.
O que não faz sentido: se fosse assim, ao arrefecer o vapor iria condensar e puxaria o líquido do reservatório de volta para o radiador. O que até poderia acontecer se eu não tivesse aberto a tampa com o radiador ainda quente.
Tarefas planeadas: como faz mais ou menos um ano e mil quilómetros que instalei o motor, vou reapertar os parafusos da cabeça, ajustar a folga das válvulas, arranjar a mangueira e fingir que nada aconteceu.
 

JorgeMonteiro

...o do "Boguinhas"
Membro do staff
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Portalista
A suposta renovação estética do 850 não registou quaisquer avanços.
Em contrapartida tem andado alegremente aos fins de semana sem quaisquer problemas mecânicos. Até ontem.
Passeio até à Arrábida, nacional, subidas, descidas, condução rápida, condução lenta, tudo impecável. Depois do almoço, na autoestrada, acontece outra vez: após um "aperto", o ponteiro da temperatura começa a subir, lenta mas inexoravelmente.
Desta vez estava psicologicamente preparado e, em vez de entrar em pânico, encostei na berma e esperei alguns minutos para arrefecer, prosseguindo depois o caminho em "limp home mode" até à próxima estação de serviço.
Abri a tampa do radiador e deixei o refrigerante passar novamente do reservatório de expansão, que estava a transbordar, para o radiador, que agradeceu e cumpriu a sua função até casa. Sempre a 70km/h, para irritação de quem não queria usufruir das vistas na Vasco da Gama.
Problemas: continuo não convencido de que tenho uma junta da cabeça queimada. Acabei de puxar por ele e não consegui replicar o efeito. Voltei a testar o pH do que quer que enche o radiador, e nada. Neutro, não parecem ser gases de combustão.
A teoria do dia, ainda um pouco mal amanhada, é que a mangueira superior do radiador está a colapsar e a constrangir a circulação de refrigerante.
Em que medida é que esta teoria adere à realidade? Em primeiro lugar, a mangueira está visivelmente colapsada. Em segundo lugar, uma mangueira colapsada tende a colapsar mais quando tem um fluido a circular devido ao efeito venturi. E quando aquece torna-se mais maleável e colapsa ainda mais. Portanto nada disto é totalmente descabido e funcionaria da seguinte forma: ao circular a alta velocidade (100km/h) durante períodos longos (30minutos) a mangueira quente e meio colapsada fecha quase completamente, levando o motor a sobreaquecer o suficiente para ferver o refrigerante e empurrá-lo para o reservatório de expansão.
O que não faz sentido: se fosse assim, ao arrefecer o vapor iria condensar e puxaria o líquido do reservatório de volta para o radiador. O que até poderia acontecer se eu não tivesse aberto a tampa com o radiador ainda quente.
Tarefas planeadas: como faz mais ou menos um ano e mil quilómetros que instalei o motor, vou reapertar os parafusos da cabeça, ajustar a folga das válvulas, arranjar a mangueira e fingir que nada aconteceu.


Sem os desafios do 850, com que é que o dono se ia entreter? :lol:

Já estou aqui a tentar infiltrar-me no pensamentos e a imaginar caudalimetros, câmaras GoPro no compartimento do motor, tubos da industria aeroespacial...
 

João Pedras

Fiat 124 Familiare ❤
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Portalista
O que não faz sentido: se fosse assim, ao arrefecer o vapor iria condensar e puxaria o líquido do reservatório de volta para o radiador. O que até poderia acontecer se eu não tivesse aberto a tampa com o radiador ainda quente.
Tarefas planeadas: como faz mais ou menos um ano e mil quilómetros que instalei o motor, vou reapertar os parafusos da cabeça, ajustar a folga das válvulas, arranjar a mangueira e fingir que nada aconteceu.
E trocar a mangueira?
 
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Pedro Seixas Palma

Pedro Seixas Palma

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E trocar a mangueira?
Sim, parece-me o mais sensato. Infelizmente a mangueira em questão é de um Nissan Almera, ligeiramente atamancada para caber no sítio. Parece que o atamancanço não foi suficiente...
A alegada culpada:
20220403_191026.jpg
E o estado em que deixei o carro há pouco:
20220403_191045.jpg
Infelizmente ou não, é necessário remover o termostato para apertar a cabeça. E os martelos?! Onde eu me fui meter!
Sempre que vou tirar a tampa das válvulas penso que é só desapertar quatro parafusos. Depois lembro-me que é preciso tirar o carburador. Depois penso que posso tirar o carburador e o coletor juntos, para mais tarde perceber que não é possível. E por fim resigno-me a remover o distribuidor...
 

Guilherme Bugalho

BUGAS03
Portalista
Sim, parece-me o mais sensato. Infelizmente a mangueira em questão é de um Nissan Almera, ligeiramente atamancada para caber no sítio. Parece que o atamancanço não foi suficiente...
A alegada culpada:
Ver anexo 1239744
E o estado em que deixei o carro há pouco:
Ver anexo 1239745
Infelizmente ou não, é necessário remover o termostato para apertar a cabeça. E os martelos?! Onde eu me fui meter!
Sempre que vou tirar a tampa das válvulas penso que é só desapertar quatro parafusos. Depois lembro-me que é preciso tirar o carburador. Depois penso que posso tirar o carburador e o coletor juntos, para mais tarde perceber que não é possível. E por fim resigno-me a remover o distribuidor...
Há muitos anos a mangueira que vai do radiador para a bomba no meu vauxhall, também tinha a mania de encolher. Resolvi a questão colocando uma mola redonda em arame por dentro; assim deixou de abolachar ...
Agora nesse tubo tão retorcido não sei como será possível fazer o mesmo tratamento ...



Post scriptum - estive a olhar mais atentamente para a imagem e fiquei curioso. Esse tubo de borracha vai da cabeça para o radiador ... certo???
Eu penso que a bomba deve puxar a água do radiador (por baixo) para a cabeça/bloco. Como tal o tubo que abolacha deve ser o de baixo e não o de cima já que esse tem pressão de água ... Será que o circuito está invertido ???
 
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António Barbosa

Red Line
Portalista
Gosto do azul da ficha do sensor de temperatura...

Mais a sério, acho que os motores desta geração que têm tendência desportiva (903cc 52Cv) dificilmente se podem manter 100% originais no circuito de refrigeração, ou os donos/condutores desperdiçam as competências desportivas, ou a coisa vai aquecer. Num modelo com motor e radiador atrás as coisas têm tendência a piorar.
Numa comparação algo distante, o SIMCA Rally 2 (conheci bem) tem 2 tubos de água para a grelha frontal para onde o radiador foi mudado NA FÁBRICA! Também tem de fábrica uma ventoinha elétrica para os momentos de arranca-e-pára.
 
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Pedro Seixas Palma

Pedro Seixas Palma

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...e as folgas estão afinadas. Nada de especial a reportar.
Aproveitei e troquei a junta da tampa das válvulas. E do termóstato. E da admissão. E é fantástico como as juntas se multiplicam quando não estamos a olhar.
Cortei o tubo do radiador para ficar menos forçado. Veremos.
E está quase operacional. Faltam as tarefas mais chatas: montar o carburador e colocar o distribuidor no ponto. Por falar nisso, depois de apertar a tampa das válvulas percebi que não tenho a certeza qual o cilindro que está em compressão. Vamos supor que é o 4.
 
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