As minhas gatas também têm as unhas impecavelmente mantidas, mas para isso usam os arbustos e árvores do quintal... os estofos de napa não são muito dados a essas actividades...
João Pegadas disse:
(...)
Umas vez mais caro Eduardo, "congrats" pelo report... esta 124 faz-me cada vez mais comichão
Como disse o Jorge e bem, é uma Lada. São bem mais comuns que as originais Fiat, ironicamente... mas existem maioritariamente nessas zonas. Fizeram-se aos milhões.
Sim, nesse caso tens duas opções: ou manténs o retorno (desde que tenha uma restrição de caudal não tem problema) ou simplesmente selas a passagem, porque é dispensável. Eu nos casos em que existe retorno desactivo essa linha, mas até agora só o 128 é que tinha. O Spider não tinha e a 124 nesta primeira versão também não tem, só mais tarde é que surgiu.
Relendo o que escreveste, presumo que te refiras aos casos em que o retorno é directo à bomba mecânica. Nesse caso provavelmente preferiria mesmo desactivá-lo e pronto. Aliás, porque a bomba eléctrica é montada junto ao depósito na traseira do carro e não junto ao motor.
A maioria dos Fiat que tem linha de retorno manda a gasolina de volta ao depósito, não a devolve à bomba. Os primeiros 124 R tinham esse sistema, mas acho que derrota um bocado a intenção de manter o combustível fresco para não vaporizar.
O caso do retorno de que falava era bomba mecânica->depósito, ou seja, há um tubo (o principal) da bomba mecânica para o carburador e outro (mais fino) da bomba directamente para o depósito. A gasolina que segue para o carburador já não volta atrás, fica todo retido na cuba.
Neste caso, com uma bomba eléctrica, não há o perigo de se estar a mandar gasolina a mais para o carburador? Ou a agulha, que é accionada pela bóia, trata disso?
É que ao ver as tuas alterações sempre tive curiosidade de as experimentar, tanto esta como a do modulo MSD, mas quanto à bomba sempre tive a duvida do retorno!
Um abraço e boa continuação de trabalhos (tanto nesta quanto nas outras frentes!)
O caso do retorno de que falava era bomba mecânica->depósito, ou seja, há um tubo (o principal) da bomba mecânica para o carburador e outro (mais fino) da bomba directamente para o depósito. A gasolina que segue para o carburador já não volta atrás, fica todo retido na cuba.
Neste caso, com uma bomba eléctrica, não há o perigo de se estar a mandar gasolina a mais para o carburador? Ou a agulha, que é accionada pela bóia, trata disso?
É que ao ver as tuas alterações sempre tive curiosidade de as experimentar, tanto esta como a do modulo MSD, mas quanto à bomba sempre tive a duvida do retorno!
Um abraço e boa continuação de trabalhos (tanto nesta quanto nas outras frentes!)
O sistema com retorno criou-se para contornar a grande quantidade de calor que é transmitido ao combustível por uma bomba mecânica. Mantendo a gasolina em circulação, não há tanto risco de criar bolhas de vapor que tirem eficácia ao sistema ou impeçam a bomba de trabalhar devidamente, como começou a acontecer em meados dos anos 60 quando o trânsito nas grandes cidades começou a notar-se. Nestas situações, com um grande calor no motor e rotações baixas, o combustível era bombeado mais devagar e vaporizava com facilidade. Com a bomba cheia de vapor, não havia acção de sucção e o motor parava.
Com um circuito fechado, a gasolina está sempre em movimento, e toda a que a cuba não quiser retorna para o depósito em vez de travar a que está na bomba.
Com a bomba eléctrica não há este problema simplesmente porque a bomba não aquece, é normalmente montada perto do depósito e afastada do motor. Além disso, é calibrada para uma determinada pressão. No caso destas bombas, são calibradas especificamente para deixar de bombear com a pressão gerada pelo fechar da agulha da cuba, que é um valor baixo (entre 4 a 6 libras, dependendo dos modelos).
Assim, o circuito está sempre cheio e o combustível fresco.
Espero que assim esteja mais claro, mas se tiveres alguma dúvida mais... não hesites!
Há dias em que chego à conclusão que sou mesmo um tipo estranho.
Este fim-de-semana que passou representa no calendário do semestre o final da componente lectiva. Daqui em diante estamos em época de exames. Para um professor isto significa que se tem de lançar todas as classificações da avaliação contínua, para que nos primeiros dias desta semana os alunos se matriculem (ou não) em exame.
Como eu tenho a meu cargo várias cadeiras com componentes práticas, a última semana é sempre um pesadelo de relatórios, projectos, testes, etc., e isto extravasa sempre para o fim-de-semana. E, quase inevitavelmente, algures pelo meio disto atinge-se aqueles pontos em que só apetece partir tudo.
A forma como a maioria lida com isto passaria por ir fumar um cigarro, beber qualquer coisa, ver tv, dormir... e eu? Bem, eu fui à garagem e agarrei-me a fazer isto...
Yep... em pleno domingo, com a correcção de relatórios a meio, fui montar relés e pôr as lâmpadas de halogéneo!
E hoje, depois de terminadas as discussões de projectos e lançadas as notas, fui fazer o quê...? Mais do mesmo... fui montar esta menina no sítio:
Demorei um bocado a decidir o sítio, porque não havia nenhum lugar óbvio. Na foto não se percebe, mas a bomba até ficou montada por cima de uma junção de painéis que fica saliente, mas era o melhor sítio, perto de onde saía o tubo flexível para ligar ao rígido, e abrigado dos movimentos da suspensão. Meti-lhe uns parafusos mais longos, um suporte mais amortecido, e está a andar!
Bom, devo referir que a instalação ainda foi feita um bocado à pressão, e nos próximos dias será ajeitada de uma forma mais elegante, hoje foi mesmo só para desanuviar e porque quero mudar o óleo quanto antes. A fiarada ainda precisa de ser arrumada, como podem ver:
A mesma coisa no compartimento motor, onde simplesmente fiz um bypass à bomba mecânica:
Não está perfeito, mas funciona! Está a bombar como deve ser, e o óleo fica a salvo daqui em diante. Amanhã vou ver de um filtro de óleo novo (e atestar o depósito, tenho andado a meter gasosa às mijinhas por causa da fuga na bomba!), e já comprei mais uma dose de Castrol 15w50 para fazer a muda. Depois põe-se bonito, aos poucos há-de ir ao sítio.
Há dias em que chego à conclusão que sou mesmo um tipo estranho.
Este fim-de-semana que passou representa no calendário do semestre o final da componente lectiva. Daqui em diante estamos em época de exames. Para um professor isto significa que se tem de lançar todas as classificações da avaliação contínua, para que nos primeiros dias desta semana os alunos se matriculem (ou não) em exame.
Como eu tenho a meu cargo várias cadeiras com componentes práticas, a última semana é sempre um pesadelo de relatórios, projectos, testes, etc., e isto extravasa sempre para o fim-de-semana. E, quase inevitavelmente, algures pelo meio disto atinge-se aqueles pontos em que só apetece partir tudo.
A forma como a maioria lida com isto passaria por ir fumar um cigarro, beber qualquer coisa, ver tv, dormir... e eu? Bem, eu fui à garagem e agarrei-me a fazer isto...(...)
Hoje o tempo para dedicar à menina foi pouco, mas consegui ir buscar um filtro novo, e fazer a muda. O óleo estava com uma viscosidade baixíssima, agora ficou como deve ser. Já foi feito meio às escuras, mas como hoje foi um dia calmo e amanhã entra novamente ao serviço, tinha de ser...
Como tinha de tirar o tabuleiro inferior para aceder ao filtro, deixei-o de fora para lavar. Amanhã quero dar uma lavagem completa ao motor com solvente para tirar todo o óleo que andou a ser borrifado.
Os cabos de velas andam meio ao calhas porque são dos que ainda aqui tinha de sobra, ainda não comprei uns novos para ela.
E aqui vemos os faróis em acção com as lâmpadas novas... agora sim, estamos em condições para viagens nocturnas...
Agora que entrámos oficialmente em época de exames, vamos voltar a ter mais horas de oficina. Estou a meio de uma obra em casa, e assim que a termine vamos ver progressos na maquinaria... estou farto de computador, quero é óleo debaixo das unhas!
Isso deve-se a uma razão muito simples... "o trono", quando não tem o "dono" lá sentado, fica à mercê das acelerações laterais, e eu gosto de curvar con brio... o cinto tá do outro lado!
De qualquer forma, acho que não me podem multar por a gata andar sem cinto... mas nunca fiando!
Isso deve-se a uma razão muito simples... "o trono", quando não tem o "dono" lá sentado, fica à mercê das acelerações laterais, e eu gosto de curvar con brio... o cinto tá do outro lado!
De qualquer forma, acho que não me podem multar por a gata andar sem cinto... mas nunca fiando!
Este fim-de-semana foi em cheio para a 124. Em antecipação do programa, decidi dar-lhe uns mimos na sexta. O primeiro trabalho que tinha obrigatoriamente de ser executado era a arrumação da fiarada. Vejam lá se notam a diferença...
Só se vêem ligeiramente os relés, mas o resto ficou tudo bem aconchegadinho. Tirei as duas placas de soleira das portas, levantei tudo com jeitinho e passei o fio por baixo. Um trabalho imaculado, e que o levou direitinho à zona do quadro de fusíveis. Depois de acabado, tudo volta ao sítio e ninguém diz que está ali um fio...
Outro trabalho que há muito estava na lista era a montagem do segundo cinto traseiro, e desta não escapou. Como é raro ter a carrinha cheia ainda não me tinha ralado, mas como este fim-de-semana ia levar a malta toda para fora da cidade, lá me dei ao trabalho. Ainda deu luta, porque os pontos de fixação estão bem escondidos pela insonorização, e acabei por me meter debaixo dela para abrir a passagem de baixo para cima, mas resolveu-se!
(tás a ver, Paulo, o cinto que havia tava do lado esquerdo... )
Outro detalhe que me apercebi no dia em que montei a bomba de gasolina foi o de um dos apoios da panela de escape ter-se perdido. Estes ganchos ficam pouco justos, se não os apertarmos saltam com alguma facilidade. Tal como fiz no Spider, não só apertei mais as pontas para ficarem mais justas, como as prendi no sítio com arame para não terem como fugir.
Entretanto ainda tratei de mais uns detalhes, verifiquei os níveis, e troquei os escudetes do pára-choques traseiro entre si. Porquê? Estavam ao contrário, têm lado. Mal se nota, mas quando estão trocados, ficam a apontar cada um para seu lado, enquanto se estiverem no sítio certo ficam paralelos. Farto de ter um pára-choques estrábico, lá perdi dez minutos a corrigir mais esse pormenor.
Na manhã seguinte, estava tudo carregado bem cedo, e com a malta toda a bordo, partimos direitos a um fim-de-semana na companhia do agrupamento de escuteiros local, do qual o meu míudo e a patroa fazem parte. A iniciativa (inédita) foi fazer um acampamento para todo o agrupamento, mas desta vez com os pais a acompanhar.
Com uma dirigente escutista na família, há sempre material da organização a transportar, e é preciso estar a horas. Nada melhor que uma carrinha italiana para carregar tudo e chegar a horas, mesmo tendo partido de casa uns minutos depois da hora...
O programa envolveu todo o sábado e boa parte do domingo, e uma noite a acampar, mas perto de Portalegre para facilitar a logística. A 124 fez sucesso entre a miudagem e alguns graúdos, que durante o fim-de-semana sempre que me viam perto dela vinham meter conversa, fosse para saber mais ou para partilhar alguma história no caso dos mais velhos.
Nas ocasiões em que pude, fui fazendo alguma (muita) fotografia, mas deu-me a veia artística e fartei-me de fotografar a preto e branco, por isso saíram alguns retratos da menina assim...
E mais um...
Final da tarde, o campo acalma...
Entretanto, e por ser perto, à noite fui a casa recolher a bicharada. Comecei a aperceber-me que a luz de carga da bateria não apagava. Testei a saída do dínamo e de facto não saía nada. Desconfio que as escovas se foram, mas ainda não lhe mexi. Como a carga da bateria estava bastante boa, simplesmente continuei o meu percurso. Fui e voltei, sempre a andar bem, sem qualquer problema.
O serão foi excelente, e depois de a criançada estar ferrada a dormir, os pais armaram uma "tasca" improvisada e ficámos na esplanada à conversa até bem tarde. Um final de dia agradável. O pior foi a alvorada às 8 em ponto no domingo...
Vista do recinto às 8 e qualquer coisa...
Passado um bocado, e já depois do pequeno-almoço, começa a fervilhar a actividade, pois há uma cerimónia de promessas para preparar...
As flores para o ofertório ficaram à sombra para se manterem em condições... e deram para outra foto "artística"...
Algures no meio da acção, alguém decidiu começar a escrever nos vidros empoeirados dos carros. Como o imaginário para este acampamento era baseado na história dos três porquinhos, achei que o meu ficava bem assim...
... e entretanto alguém acrescentou esta do outro lado...
Terminada a cerimónia e o almoço, o programa chegou ao fim, e depois das arrumações, é hora de carregar tudo de volta na barraca ambulante para o regresso...
... que se fez no maior conforto e sempre a rodar perfeitamente. E em breve estávamos de volta a casa, em segurança e com mais umas memórias para partilhar.
Um fim-de-semana diferente, bastante diversão, 517 fotos tiradas (maioritariamente a P/, e mais uns km na Familiare bem passados. Os miúdos já falam em levar esta para a praia em vez do BMW... vamos ver!
Ainda não diagnostiquei o problema do dínamo, mas suspeito que simplesmente as escovas chegaram ao fim da vida. Já não deviam ser novas, e com o esforço adicional criado pelos novos componentes que adicionei, ainda as deve ter gasto mais depressa. Seja como for, hoje fez o serviço normal sem queixas (tirando a luz acesa, obviamente), e continuou a pegar normalmente.
Amanhã já vejo, mas de qualquer forma vou analisar a montagem deste para perceber como melhor actualizar a instalação. Com o orçamento apertado, não me apetece agora estar a investir num alternador moderno, mas posso meter-lhe o dínamo do Spider, que sempre tem mais potência. E tenho um outro dínamo original de 124 em stock, por isso de alguma forma se há-de resolver a coisa.
A carrinha fez um dos serviços para os quais foi pensada: carregar a família e a carga sem queixas e com rapidez.
Quanto a ir para a praia na 124 em vez do BMW é só vantagens. Se tiverem estradões de acesso manhosos, essa é a melhor arma...
Se eles falam nisso, é porque tu estás a manipulá-los bem!
A carrinha fez um dos serviços para os quais foi pensada: carregar a família e a carga sem queixas e com rapidez.
Quanto a ir para a praia na 124 em vez do BMW é só vantagens. Se tiverem estradões de acesso manhosos, essa é a melhor arma...
Se eles falam nisso, é porque tu estás a manipulá-los bem!
Grande coincidência... este acampamento também teve promessas só dos lobitos (e este ano foram imensos!). No entanto, foi a primeira vez que os pais também acamparam, normalmente só se vai assistir a determinadas partes do programa. Mas o sucesso foi tanto que já se fala na segunda edição do "Acapais"...
Entretanto, hoje de manhã decidi trocar o dínamo com o sobressalente, e o problema ficou resolvido. Tenho carga novamente. Agora vou desmontar aquele com calma para ver como está e perceber o que se passou. Mas ainda estou a ponderar meter o do Spider, pelo menos para ter um trabalho mais leve.
Curiosamente, e após várias viagens sem carregar, pus a bateria ontem à carga e segundo o carregador ainda estaria a cerca de 50% da capacidade, por isso também não consome assim tanto. Ou então é simplesmente a vantagem de eu comprar sempre uma bateria acima da capacidade exigida pela marca...
Pois, lá está a utilidade da carrinha a fazer um brilharete.
Quanto à ida para a praia, vamos ver... este ano ainda está em dúvida, mas se formos é bem capaz de ser nesta.
Grande coincidência... este acampamento também teve promessas só dos lobitos (e este ano foram imensos!). No entanto, foi a primeira vez que os pais também acamparam, normalmente só se vai assistir a determinadas partes do programa. Mas o sucesso foi tanto que já se fala na segunda edição do "Acapais"...
Entretanto, hoje de manhã decidi trocar o dínamo com o sobressalente, e o problema ficou resolvido. Tenho carga novamente. Agora vou desmontar aquele com calma para ver como está e perceber o que se passou. Mas ainda estou a ponderar meter o do Spider, pelo menos para ter um trabalho mais leve.
Curiosamente, e após várias viagens sem carregar, pus a bateria ontem à carga e segundo o carregador ainda estaria a cerca de 50% da capacidade, por isso também não consome assim tanto. Ou então é simplesmente a vantagem de eu comprar sempre uma bateria acima da capacidade exigida pela marca...
Esta carrinha está mesmo espetacular e é como já foi dito, imagino a quantidade de vezes que os pais o apanhavam de volta da carrinha só pra meter conversa, o mesmo se passa comigo e com a 4L, as pessoas surgem do nada literalmente...
Podes perfeitamente entrar para chefe, aqui há uma falta tremenda de pessoal. A patroa terminou o curso há um ano e picos e fez a promessa há uns meses. Já me tentaram cravar a mim várias vezes, mas eu prezo demasiado os meus fins-de-semana, embora ache piada, de facto.
A minha bateria, se não estou em erro, é de 62 Ah.
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