André Pedro
Veterano
E é agora... vamos lá começar isto!
Espero que tenham tempo. Vai ser uma série tipo novela portuguesa, 1 temporada 500 episódios e quem me conhece sabe que falo muito... Quando me estiver a esticar, mandem-me calar!
Capítulo I - Pré Antes, Antes, Decisão, Escolha e Compra!
Pré - Antes:
No início de 2018 comecei um negócio chamado OpenRoad, com o mote: Dar oportunidade a todos aqueles que não têm possibilidade de ter um desportivo, poderem sentir toda a adrenalina do que é conduzir, seja no autódromo ou numa estrada mítica deste nosso Portugal.
Durante este tempo, sendo o segundo ano da minha vida em Lisboa, comecei a conhecer pessoas do mundo dos carros desde youtubers, que me deram a conhecer muitos projetos que eu não conhecia, a proprietários de máquinas e a organizadores de eventos, para a partir daí nunca mais parar a minha integração neste mundo automobilístico (foto do carro no último dia que o tive no Sintra Clássicos).
Com esta integração o meu amor pelos carros alimentava-se da paixão dos outros e crescia sem parar (sim, para mim o amor por carros é sem limites) e após ter que desistir do projeto por N motivos e alterações na minha vida pessoal e profissional, decidi vender o carro com que iniciei a OpenRoad, mas sempre com uma contrapartida que me fazia não sentir tão frustrado com este fecho de negócio que tanto suor, esforço e dinheiro me levou, que era:
TEM DE VIR OUTRO CARRO PARA A GARAGEM!
Antes:
Após ter vendido a minha querida QUeen, decidi que o carro não era um carro mas sim um Velho. Eu trato o meu tio mais velho por Velho de forma carinhosa, pelo que peço que não se ofendam que eu trate o meu carro por Velho também, é com o mesmo intuito, carinho!
De pesquisa atrás de pesquisa, tinha definido, com limite oficial aprovado pela autoridade cá de casa, 5.000€ para comprar um clássico/pré-clássico/carro/qualquer coisa, que andasse - é um bom critério
Os dados estão lançados e arrancaram as pesquisas, OLX, Standvirtual, Custo Justo apenas com 2 critérios, abaixo de 5.000€ e gasolina.
Decisão:
Na altura falei com um amigo que tinha um Toyota AE86 - overbudget - que me disse "Bem, se não queres japoneses, os Alfa Romeos têm a fama de não serem tão fiáveis e os preços estão a subir, porque não vês os BMW 2002?".
Bela pergunta... Ficou decidido depois de 2 ou 3 leituras sobre o modelo que era um belo BMW VELHO QUADRADO QUE EU QUERIA.
O meu tio, fã de carros desportivos, tinha tido um 1602 nos anos 80 e eu tinha na memória ter visto uma foto dele num álbum antigo a atravessar uma poça de água com água por todo o lado e o carro meio de lado. Não sei se a minha memória imaginou, pelos vídeos que via do Carlos Sainz a partir tudo de Toyota Celica ou se era mesmo verdade. (ainda não confirmei na foto, mas hei-de fazê-lo).
Com os 2002 e suas variantes a serem completamente fora de preço ou não andavam, critério essencial, comecei a procurar os 1802, sabia que existiam mas não sabia onde e percebi pouco tempo depois que não tinham sido oficialmente importados para Portugal.
Assim, voltei a riscar da lista mais um modelo, sobrando apenas 1, o 1502 nunca teve na equação, não sei muito bem porquê, mas tenho as minhas pancadas:
BMW 2002;
BMW 1802:
BMW 1602 - You win!!
Como já estava escolhido o carro, até comecei pelo manual de reparações :
Escolha:
Os filtros na pesquisa ficaram bloqueados a mais alguns, afinal não ia procurar por 5.000, mas sim 6.000 (podia sempre negociar ou tentar aumentar o plafond cá em casa sem ninguém saber...), BMW e antes de 1980. Infelizmente as pessoas não sabem colocar anúncios pelo que decidi eliminar o filtro "gasolina" eu próprio faria a escolha...
Carro 1 (não tenho fotos deste):
Apareceu-me o primeiro 1602 no facebook market, aqui perto de casa já com carburadores duplos com bom aspecto fotográfico, incluíndo IPO e dentro do orçamento.
Combinámos ver o carro num sábado de manhã, chego ao sitio combinado e nada de carro, bem se não está cá, ou vem de reboque ou vem a andar, até aqui correu tudo bem... vinha a andar e com um ronco fenomenal!
Quando o carro se aproximou, vinha sem pára-choques da frente, e quando parou vi que também não tinha o de trás. A pintura estava baça e com mau aspeto mas o carro também estava sujo, borrachas ressequidas mas é um carro com quase 45 anos... Vamos ver o resto! Abri o capô e apesar de sujo e mal cuidado estava com duplo carburador e mais vale potente que bonito, portanto decidi naquela altura, seja este ou outro BMW, tem que ter ou vai levar 4 sugadores de ar sem dúvida!
Depois de falar com o vendedor, percebi que iria ter acesso à nota de encomenda original, fatura, manuais e tudo o que estava em falta no carro existia bem como outras peças suplentes, para além de ser um carro montado pela antiga Batista & Russo, cá no nosso Portugal.
Experimentei o carro e ai menino, o que aquilo andava... travar pronto, é outra conversa, a direção tremia e acima de 70km/h no mostrador já não me sentia seguro a andar nele. Na minha cabeça, alinhamento de direção, sangrar travões, terminais de direção novos, ok tudo se faz e acessível até aí.
Perguntei o preço para tudo incluindo todas as peças que ele disse que eu iria trazer e combinámos que lhe dizia alguma coisa caso tivesse interesse.
Como gajo que sou, impulsivo, decidi respirar fundo virar costas, pensar a frio e continuar a pesquisa.
Carro 2:
Continuando a pesquisa apareceu-me um BMW 1602 num local perto de Pombal.
Depois de várias tentativas telefónicas lá cheguei ao proprietário e combinámos, mais uma vez um sábado de manhã.
Arranquei com uma viagem de 180 km para fazer logo pela manhãzinha.
A sair de Lisboa:
Café pelo caminho e a chegada:
Restava aguardar e esperar pela máquina.
Telefono ao senhor que em 5 minutos apareceu ao pé de mim.
Duas pessoas mais velhas um cunhado do outro com o BMW já com um som não tão fabuloso e com provavelmente a ventoinha a bater no radiador, sinal de apoios do motor gastos.
Vejo o carro e conduzo-o.
Este estava com muito melhor condições de exterior e interior e mais original apesar de não ter IPO. O carro esteve parado muitos anos e como tal até tinham tido o cuidado de ligar o tubo da gasolina diretamente a uma garrafa com gasolina nova para não estar a consumir possíveis resíduos do tanque com combustível antigo e tinham ligado a bateria, que era de um Opel, a uma outra bateria dentro do carro, que era maior e não cabia no cofre do motor (estas coisas que nós aprendemos com quem viveu na época de arranjar e não comprar novo!)
Alguma conversa depois o senhor convida-me a ir a sua casa porque tinha gostado de conversar comigo e porque me queria mostrar mais 2 ou 3 coisas que tinha na garagem...
Sigo-o até sua sua casa, depois de ver as 3 vespas dos anos 60/70 e de me ter mostrado um Austin ainda com portas em madeira do ano em que o senhor nasceu (anos 40/50 não me recordo) ainda tinha o seu primeiro carro recuperado ao parafuso.
Bem, se não ficar com o carro, a viagem já basta pelos carros e histórias que já ouvi hoje, pensei eu.
O mesmo processo e a mesma informação, o carro tinha todos os documentos e tinha apenas 2 donos.
Basicamente o carro foi comprado novo por um professor do atual dono e vendeu-o ao aluno quando ele percebeu que o aluno tinha gosto por aquelas máquinas bávaras.
Perguntei o preço para tudo incluindo todas as peças que ele disse que eu iria trazer e depois de mais de 45 minutos a negociar e trocar histórias pelo meio, ficámos num impasse por 250 euros e ficou combinado que ambos iríamos pensar melhor.
Mais uma vez, como gajo que sou, impulsivo, lutei contra mim, fiquei firme no valor máximo que podia, que já era acima do valor acima que tinha decidido , decidi respirar fundo virar costas e continuar a pesquisa.
Carros, vários...
Vários telefonemas depois, trocas de mensagens, carros que não andavam, carros em projeto, ia aguardando para ver se chegavam mais oportunidades e nada.
Até que apareceu este abaixo, apesar do lettering 2002 é um 1602, por metade do meu orçamento e com uma aparência fenomenal, decidi vou ao Norte sábado e compro este carro, porque deixa-me manobra para poder gastar dinheiro a arranjar o que for necessário:
Falo com o Senhor, digo-lhe que tenho interesse no carro e que vou sábado ao Norte, todo contente pensei já tenho o meu carro vai ser este.
Esta ansiedade e ilusão durou cerca de 3h, quando o senhor me ligou a dizer que afinal já tinha vendido o carro porque apareceu lá alguém com o dinheiro e comprou, fiquei pior que estragado, mas dinheiro vale mais que palavras e entendo a parte do vendedor.
Mais mensagens, telefonemas, OLX, Custo Justo, Facebook Market e tudo o que havia, incluindo os classificados dos jornais locais, podia haver por aí um barn find.
Resultado: NADA!
Compra:
Mas... estava na hora, o meu ser impaciente já me tinha sido útil no passado, pelo que vou arriscar, vou comprar o meu BMW 1602.
O carro escolhido já não estava para venda... Liguei para o vendedor que me disse que sim, ainda podia vender o carro e mantinha os preços que já tínhamos falado.
Negociações, mais peças suplentes e de substituição e carro comprado, mas não na minha garagem
Pelo menos já tenho rodas e pára-choques a mais e tudo!
Como o carro já não estava para venda, continuava a ser um projeto em andamento e já estava no pintor / bate chapas porque iria ser cortada chapa para aplicar o kit em fibra do turbo bem como para dar uma limpeza facial ao carro, já que ele estava com mau aspeto de pintura e chapa.
Assim, sem mais demoras, segue o Sénior, no dia que o vi pela segunda vez: (reparem no autocolante da primeira foto no vidro traseiro, sim é um autocolante Portal dos Clássicos ).
Não percam os próximos episódios, porque nós também não...
Espero que tenham tempo. Vai ser uma série tipo novela portuguesa, 1 temporada 500 episódios e quem me conhece sabe que falo muito... Quando me estiver a esticar, mandem-me calar!
Capítulo I - Pré Antes, Antes, Decisão, Escolha e Compra!
Pré - Antes:
No início de 2018 comecei um negócio chamado OpenRoad, com o mote: Dar oportunidade a todos aqueles que não têm possibilidade de ter um desportivo, poderem sentir toda a adrenalina do que é conduzir, seja no autódromo ou numa estrada mítica deste nosso Portugal.
Durante este tempo, sendo o segundo ano da minha vida em Lisboa, comecei a conhecer pessoas do mundo dos carros desde youtubers, que me deram a conhecer muitos projetos que eu não conhecia, a proprietários de máquinas e a organizadores de eventos, para a partir daí nunca mais parar a minha integração neste mundo automobilístico (foto do carro no último dia que o tive no Sintra Clássicos).
Com esta integração o meu amor pelos carros alimentava-se da paixão dos outros e crescia sem parar (sim, para mim o amor por carros é sem limites) e após ter que desistir do projeto por N motivos e alterações na minha vida pessoal e profissional, decidi vender o carro com que iniciei a OpenRoad, mas sempre com uma contrapartida que me fazia não sentir tão frustrado com este fecho de negócio que tanto suor, esforço e dinheiro me levou, que era:
TEM DE VIR OUTRO CARRO PARA A GARAGEM!
Antes:
Após ter vendido a minha querida QUeen, decidi que o carro não era um carro mas sim um Velho. Eu trato o meu tio mais velho por Velho de forma carinhosa, pelo que peço que não se ofendam que eu trate o meu carro por Velho também, é com o mesmo intuito, carinho!
De pesquisa atrás de pesquisa, tinha definido, com limite oficial aprovado pela autoridade cá de casa, 5.000€ para comprar um clássico/pré-clássico/carro/qualquer coisa, que andasse - é um bom critério
Os dados estão lançados e arrancaram as pesquisas, OLX, Standvirtual, Custo Justo apenas com 2 critérios, abaixo de 5.000€ e gasolina.
Decisão:
Na altura falei com um amigo que tinha um Toyota AE86 - overbudget - que me disse "Bem, se não queres japoneses, os Alfa Romeos têm a fama de não serem tão fiáveis e os preços estão a subir, porque não vês os BMW 2002?".
Bela pergunta... Ficou decidido depois de 2 ou 3 leituras sobre o modelo que era um belo BMW VELHO QUADRADO QUE EU QUERIA.
O meu tio, fã de carros desportivos, tinha tido um 1602 nos anos 80 e eu tinha na memória ter visto uma foto dele num álbum antigo a atravessar uma poça de água com água por todo o lado e o carro meio de lado. Não sei se a minha memória imaginou, pelos vídeos que via do Carlos Sainz a partir tudo de Toyota Celica ou se era mesmo verdade. (ainda não confirmei na foto, mas hei-de fazê-lo).
Com os 2002 e suas variantes a serem completamente fora de preço ou não andavam, critério essencial, comecei a procurar os 1802, sabia que existiam mas não sabia onde e percebi pouco tempo depois que não tinham sido oficialmente importados para Portugal.
Assim, voltei a riscar da lista mais um modelo, sobrando apenas 1, o 1502 nunca teve na equação, não sei muito bem porquê, mas tenho as minhas pancadas:
BMW 1802:
BMW 1602 - You win!!
Como já estava escolhido o carro, até comecei pelo manual de reparações :
Escolha:
Os filtros na pesquisa ficaram bloqueados a mais alguns, afinal não ia procurar por 5.000, mas sim 6.000 (podia sempre negociar ou tentar aumentar o plafond cá em casa sem ninguém saber...), BMW e antes de 1980. Infelizmente as pessoas não sabem colocar anúncios pelo que decidi eliminar o filtro "gasolina" eu próprio faria a escolha...
Carro 1 (não tenho fotos deste):
Apareceu-me o primeiro 1602 no facebook market, aqui perto de casa já com carburadores duplos com bom aspecto fotográfico, incluíndo IPO e dentro do orçamento.
Combinámos ver o carro num sábado de manhã, chego ao sitio combinado e nada de carro, bem se não está cá, ou vem de reboque ou vem a andar, até aqui correu tudo bem... vinha a andar e com um ronco fenomenal!
Quando o carro se aproximou, vinha sem pára-choques da frente, e quando parou vi que também não tinha o de trás. A pintura estava baça e com mau aspeto mas o carro também estava sujo, borrachas ressequidas mas é um carro com quase 45 anos... Vamos ver o resto! Abri o capô e apesar de sujo e mal cuidado estava com duplo carburador e mais vale potente que bonito, portanto decidi naquela altura, seja este ou outro BMW, tem que ter ou vai levar 4 sugadores de ar sem dúvida!
Depois de falar com o vendedor, percebi que iria ter acesso à nota de encomenda original, fatura, manuais e tudo o que estava em falta no carro existia bem como outras peças suplentes, para além de ser um carro montado pela antiga Batista & Russo, cá no nosso Portugal.
Experimentei o carro e ai menino, o que aquilo andava... travar pronto, é outra conversa, a direção tremia e acima de 70km/h no mostrador já não me sentia seguro a andar nele. Na minha cabeça, alinhamento de direção, sangrar travões, terminais de direção novos, ok tudo se faz e acessível até aí.
Perguntei o preço para tudo incluindo todas as peças que ele disse que eu iria trazer e combinámos que lhe dizia alguma coisa caso tivesse interesse.
Como gajo que sou, impulsivo, decidi respirar fundo virar costas, pensar a frio e continuar a pesquisa.
Carro 2:
Continuando a pesquisa apareceu-me um BMW 1602 num local perto de Pombal.
Depois de várias tentativas telefónicas lá cheguei ao proprietário e combinámos, mais uma vez um sábado de manhã.
Arranquei com uma viagem de 180 km para fazer logo pela manhãzinha.
A sair de Lisboa:
Café pelo caminho e a chegada:
Restava aguardar e esperar pela máquina.
Telefono ao senhor que em 5 minutos apareceu ao pé de mim.
Duas pessoas mais velhas um cunhado do outro com o BMW já com um som não tão fabuloso e com provavelmente a ventoinha a bater no radiador, sinal de apoios do motor gastos.
Vejo o carro e conduzo-o.
Este estava com muito melhor condições de exterior e interior e mais original apesar de não ter IPO. O carro esteve parado muitos anos e como tal até tinham tido o cuidado de ligar o tubo da gasolina diretamente a uma garrafa com gasolina nova para não estar a consumir possíveis resíduos do tanque com combustível antigo e tinham ligado a bateria, que era de um Opel, a uma outra bateria dentro do carro, que era maior e não cabia no cofre do motor (estas coisas que nós aprendemos com quem viveu na época de arranjar e não comprar novo!)
Alguma conversa depois o senhor convida-me a ir a sua casa porque tinha gostado de conversar comigo e porque me queria mostrar mais 2 ou 3 coisas que tinha na garagem...
Sigo-o até sua sua casa, depois de ver as 3 vespas dos anos 60/70 e de me ter mostrado um Austin ainda com portas em madeira do ano em que o senhor nasceu (anos 40/50 não me recordo) ainda tinha o seu primeiro carro recuperado ao parafuso.
Bem, se não ficar com o carro, a viagem já basta pelos carros e histórias que já ouvi hoje, pensei eu.
O mesmo processo e a mesma informação, o carro tinha todos os documentos e tinha apenas 2 donos.
Basicamente o carro foi comprado novo por um professor do atual dono e vendeu-o ao aluno quando ele percebeu que o aluno tinha gosto por aquelas máquinas bávaras.
Perguntei o preço para tudo incluindo todas as peças que ele disse que eu iria trazer e depois de mais de 45 minutos a negociar e trocar histórias pelo meio, ficámos num impasse por 250 euros e ficou combinado que ambos iríamos pensar melhor.
Mais uma vez, como gajo que sou, impulsivo, lutei contra mim, fiquei firme no valor máximo que podia, que já era acima do valor acima que tinha decidido , decidi respirar fundo virar costas e continuar a pesquisa.
Carros, vários...
Vários telefonemas depois, trocas de mensagens, carros que não andavam, carros em projeto, ia aguardando para ver se chegavam mais oportunidades e nada.
Até que apareceu este abaixo, apesar do lettering 2002 é um 1602, por metade do meu orçamento e com uma aparência fenomenal, decidi vou ao Norte sábado e compro este carro, porque deixa-me manobra para poder gastar dinheiro a arranjar o que for necessário:
Falo com o Senhor, digo-lhe que tenho interesse no carro e que vou sábado ao Norte, todo contente pensei já tenho o meu carro vai ser este.
Esta ansiedade e ilusão durou cerca de 3h, quando o senhor me ligou a dizer que afinal já tinha vendido o carro porque apareceu lá alguém com o dinheiro e comprou, fiquei pior que estragado, mas dinheiro vale mais que palavras e entendo a parte do vendedor.
Mais mensagens, telefonemas, OLX, Custo Justo, Facebook Market e tudo o que havia, incluindo os classificados dos jornais locais, podia haver por aí um barn find.
Resultado: NADA!
Compra:
Mas... estava na hora, o meu ser impaciente já me tinha sido útil no passado, pelo que vou arriscar, vou comprar o meu BMW 1602.
O carro escolhido já não estava para venda... Liguei para o vendedor que me disse que sim, ainda podia vender o carro e mantinha os preços que já tínhamos falado.
Negociações, mais peças suplentes e de substituição e carro comprado, mas não na minha garagem
Pelo menos já tenho rodas e pára-choques a mais e tudo!
Como o carro já não estava para venda, continuava a ser um projeto em andamento e já estava no pintor / bate chapas porque iria ser cortada chapa para aplicar o kit em fibra do turbo bem como para dar uma limpeza facial ao carro, já que ele estava com mau aspeto de pintura e chapa.
Assim, sem mais demoras, segue o Sénior, no dia que o vi pela segunda vez: (reparem no autocolante da primeira foto no vidro traseiro, sim é um autocolante Portal dos Clássicos ).
Não percam os próximos episódios, porque nós também não...