Alterações, swaps e... coiso...

OP
OP
Carlos Vaz

Carlos Vaz

Pre-War
Porquê a escolha por um 1.2 e não pelo 1.6 do Prelude por exemplo? Já não é bolt on?

A escolha foi por um 1.3, 1.2 é o original.
Quanto á tua pergunta, a resposta mais directa é porque não consegui confirmar se a cabeça dos EB1 e 2 dá ou não no EL que vem no Prelude mk1. Este motor tem uma taxa de compressão de 8,4 para 1 o que não o abona muito em termos de potencia.
A alternativa seriam, pistões de alta compressão (que não sei se existem para o motor em questão) ou trabalhar a cabeça. Como a ideia original era usar o banco de peças da marca e fazer um "lego" este foi a opção. Por outro lado, embora seja "batota" por 35cc não me sentiria mal a participar na classe até 1300, com o 1.6 já a coisa seria diferente.
Já agora, também não sei se o motor do Prelude é ou não (embora suspeite que possa ser) bolt on.
 
Última edição:
Dando os meus 2 cêntimos e Muito muito verde nisto, eu fazendo uso de material renault e de época faria isto a um “venenoso Pequenote”,

aproveitar o bloco e colocar lá dentro:
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passando de 1397cc para 1590cc
Bielas forjadas

A mesma cabeça mas com molas duplas reforçadas

para árvore de carnes isto:
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e ainda
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para maior e melhor controlo

para tratar das temperaturas:
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e
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Para alimentar melhor os 1590cc o Solex 32DIS levava para isto:
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Como uma coisa puxa outra e eu sou do Pulmão de aço:
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no que toca ao motor seria istoe sem “puxar” muito e com calma 200cv acho possivel

mas como é preciso parar o “venenoso” levava ainda bomba de travões de maior diâmetro original 19, o Pequenote tem 21assim passava para 23.8 discos de 280mm e
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e com isto“criava” um motor C1L num GT TURBO

a minha mini veia de modificador...

faltam algumas colidiras mas seria isto...
 

Anexos

  • 9FC17C43-CCD0-4052-BA61-BA16B5C2EE09.jpeg
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António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
Gosto muito do tópico, vou acompanhar.

Há sempre um grande risco nisto tudo, porque de boas intenções está o inferno cheio: a probabilidade de no fim se ficar com uma "prima donna" que faz meia dúzia de quilómetros antes de rebentar qualquer coisa, queimar não sei o que e acabar por ficar encostada mais tempo de que a andar na estrada é muito grande.
Dir-me-ão que, se for bem feito, isso não acontece. Pois bem, eu parto sempre do principio de que mal feito ninguém queria ter feito...mas fez.
Se a isso se aliar um carro que "até estava bom" é a desgraça.

Dou um exemplo positivo de que gosto muito: melhorar as ignições. Eliminar platinados adicionando sensores, etc.
Faz toda a diferença :thumbs up:

gostava de saber meu caro, o que podemos colocar nos Cleon Fonte de 1108cc, se calhar já me respondeste, mas ando perdido.
As minhas desculpas e obrigado!
 

André Santos

Veterano
gostava de saber meu caro, o que podemos colocar nos Cleon Fonte de 1108cc, se calhar já me respondeste, mas ando perdido.
As minhas desculpas e obrigado!
António José Costa,

Peço desculpa pela intromissão mas aqui acho que consegues encontrar o que procuras ;).

Essa será a fórmula "fácil" da coisa, mas o que tenho em mente - como evolução que poderia ter sido feita pela Regie, se tivessem investido nele - envolve também um injector monoponto.
A dificuldade principal nesse motor (e no R4/R5) está em captar um sinal válido do PMS, que não envolva trocar volante de motor, trabalhar a cloche, etc, algo que é possível - por exemplo - através de um distribuidor com sensor de Hall.
E esse distribuidor existe. Eu é que não lhe consigo deitar a mão nem tenho tido tempo para isso! ;)

Atacando de outra forma, tenho olhado para o sistema usado pela Fiat nos Fire e gosto do que vejo, só que a maneira como esse motor capta o sinal PMS não é aplicável nos Cleon. Mas se der para o apanhar de outra forma - lá está, através do distribuidor - mais de meio trabalho está feito!
 

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
Muito obrigado meus caros.
António José Costa,

Peço desculpa pela intromissão mas aqui acho que consegues encontrar o que procuras ;).
Desculpa de que, eu é que agradeço, pretendo algo simples e esta solução parece-me mesmo muito viável. É capaz de não ser barata ainda não pesquisei.

Essa será a fórmula "fácil" da coisa, mas o que tenho em mente - como evolução que poderia ter sido feita pela Regie, se tivessem investido nele - envolve também um injector monoponto.
A dificuldade principal nesse motor (e no R4/R5) está em captar um sinal válido do PMS, que não envolva trocar volante de motor, trabalhar a cloche, etc, algo que é possível - por exemplo - através de um distribuidor com sensor de Hall.
E esse distribuidor existe. Eu é que não lhe consigo deitar a mão nem tenho tido tempo para isso! ;)

Atacando de outra forma, tenho olhado para o sistema usado pela Fiat nos Fire e gosto do que vejo, só que a maneira como esse motor capta o sinal PMS não é aplicável nos Cleon. Mas se der para o apanhar de outra forma - lá está, através do distribuidor - mais de meio trabalho está feito!

Obrigado André, isto já é nível Expertise, ainda não cheguei lá :)

Vocês são os maiores!
 

Abílio Quintas

Portalista
Portalista
Sou perfeitamente de acordo com diversas alterações, swaps, melhorias, etc.

Certamente, haverão casos em que seria crime "fazer determinadas alterações", referindo-me a casos de carros em estado de concurso e com elevado valor histórico.

Agora em determinados carros, dos ditos mais comuns, não estou a ver problema algum...

já pensei em diversos swaps para os meus carros, aliás, um deles é altamente reprovável por boa parte dos aficionados: a alteração para motor eléctrico. Caso o nosso estado não fosse tão restritivo a alterações, não sei se já não teria equipado a minha 4l ou o mini com motorização eléctrica.
outro exemplo disso era meter um OM606 no meu w123. Mantendo sempre a mecânica original guardada para, no futuro se me lembrar de voltar ao original puder...

Mas, não passam de sonhos, os €€€ e o nosso Estado não permitiriam isso.



Agora, colocar discos de travão, quando os originais não os traziam, meter cintos de segurança quando os carros não os traziam, meter melhores sistemas de iluminação, melhores suspensões, tudo por forma a melhorar a segurança, não vejo problema algum...
Para alguém como eu que quer ter uma utilização diária deles tornaria a utilização deles mais agradável.

agora, coisa bem diferente é o xunning... Isso não! Obrigado.
 

Francisco Relvas

Clas-sick!
Pergunta do departamento de ignorância:
Isto são ignicões?
Que ganhos tem para os motores?
Com esses tipos de distribuidor não sei... mas por cá já utilizámos várias vezes os módulos de ignição MSD, que apesar de serem caros, ajudam imenso! Os carros não demoram nada a pegar, mesmo a frio! Quando fomos ressuscitar o 127 depois dos seus anos de descanso, utilizámos um módulo desses e o carro pegou logo, apesar de ter uma junta da cabeça queimada, pegou logo acho que a 2 ou 3 cilindros... e depois entretanto os outros acordaram também :p
 
Essa será a fórmula "fácil" da coisa, mas o que tenho em mente - como evolução que poderia ter sido feita pela Regie, se tivessem investido nele - envolve também um injector monoponto.
A dificuldade principal nesse motor (e no R4/R5) está em captar um sinal válido do PMS, que não envolva trocar volante de motor, trabalhar a cloche, etc, algo que é possível - por exemplo - através de um distribuidor com sensor de Hall.
E esse distribuidor existe. Eu é que não lhe consigo deitar a mão nem tenho tido tempo para isso! ;)

Atacando de outra forma, tenho olhado para o sistema usado pela Fiat nos Fire e gosto do que vejo, só que a maneira como esse motor capta o sinal PMS não é aplicável nos Cleon. Mas se der para o apanhar de outra forma - lá está, através do distribuidor - mais de meio trabalho está feito!

Pode ser descabido mas...
Não conheço muito bem o volante do motor cleon que existe nos r5 mas o volante de um super 5 não é compatível com a caixa do r5? é que se for existem volantes já com os entalhes próprios para o detector de posição usado pela Renault
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André Santos

Veterano
Não é nada descabido ;) É um caminho que, infelizmente, já me fez perder muito tempo.
O problema desses volantes de motor é terem mais 1 cm de diâmetro do que os usados nos R4/R5, obrigado a modificações na cloche algo grandes e complicadas, porque ao vermos uma vemos que não há muito por onde cortar (e impossibilita até de a apertar ao bloco usando a furação original).
 
Não é nada descabido ;) É um caminho que, infelizmente, já me fez perder muito tempo.
O problema desses volantes de motor é terem mais 1 cm de diâmetro do que os usados nos R4/R5, obrigado a modificações na cloche algo grandes e complicadas, porque ao vermos uma vemos que não há muito por onde cortar (e impossibilita até de a apertar ao bloco usando a furação original).

Falei nestes pois são “fáceis” de encontrar num super 5 Gtr por exemplo
E os volantes do r5 alpine e afins é muito caro/difícil de encontrar? Esse seria de aplicação directa digo eu...
 

André Santos

Veterano
Esses não são tão fáceis de encontrar e parecem ser feitos de ouro... :D São do diâmetro certo e com o captor (e uma modificação na cloche) podem-se usar, mas o resultado ainda me é desconhecido. Eu tenho esse material em stock lá no armário para fazer essa experiência, mas por enquanto vou mudar de abordagem e procurar algo mais...periférico.
Tem de ser mais fácil.

Lembram-se quando na década de 90 a maior parte dos motores abandonou o carburador? Sensores aqui, sensores ali e toma lá um injector monoponto (normalmente Magneti Marelli, Bosch...)!
Pois bem, sucata não faltará :thumbs up:
 

António M. Vieira e Sousa

Gentleman Driver
Premium
Pergunta do departamento de ignorância:
Isto são ignicões?
Que ganhos tem para os motores?
Sim, são distribuidores electrónicos programáveis, quase como as centralinas dos carros actuais, alguns através de wi-fi e de uma aplicação para telemóvel ou tablet: 123\Tune+ - Apps on Google Play

Melhoram significativamente a qualidade da faísca na vela originando uma explosão mais forte dentro da câmara de combustão e por conseguinte um aumento de potência do motor e evitam todos os problemas que um jogo de platinados possa ter (humidade incluída), só porque deixa de existir. Não tive bolsa para um desses distribuidores mas consegui substituir os platinados do Ducellier que está no Mini por um kit destes:
ACC 1.JPG

2 - Distribuidor.jpg

Que se bem me lembro não paguei mais de €40 por ele; e confirmo as vantagens. ;)
 

JP Vasconcelos

Raio de Sol
Premium
Há algum tempo que pondero aplicar a ignição electrónica e ainda não o fiz porque ainda não consegui pôr o carro a carburar bem em todas as circunstâncias e quero resolver primeiro essa parte
Em todo o caso acho que os platinados do Sunbeam nunca falharam e também por isso é que a ignição electrónica nunca foi uma prioridade

essa variante programável... acredito que seja fantástica mas é uma clara traição às origens, não?
Com esses tipos de distribuidor não sei... mas por cá já utilizámos várias vezes os módulos de ignição MSD, que apesar de serem caros, ajudam imenso! Os carros não demoram nada a pegar, mesmo a frio! Quando fomos ressuscitar o 127 depois dos seus anos de descanso, utilizámos um módulo desses e o carro pegou logo, apesar de ter uma junta da cabeça queimada, pegou logo acho que a 2 ou 3 cilindros... e depois entretanto os outros acordaram também :p

pois a ignição MSD é que tem estado a marinar na minha cabeça, não para melhorar o desempenho mas para ter uma ignição "mais amiga" do motor
 
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