Alterações, swaps e... coiso...

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
Sim, são distribuidores electrónicos programáveis, quase como as centralinas dos carros actuais, alguns através de wi-fi e de uma aplicação para telemóvel ou tablet: 123\Tune+ - Apps on Google Play

Melhoram significativamente a qualidade da faísca na vela originando uma explosão mais forte dentro da câmara de combustão e por conseguinte um aumento de potência do motor e evitam todos os problemas que um jogo de platinados possa ter (humidade incluída), só porque deixa de existir. Não tive bolsa para um desses distribuidores mas consegui substituir os platinados do Ducellier que está no Mini por um kit destes:
Ver anexo 1166096

Ver anexo 1166097

Que se bem me lembro não paguei mais de €40 por ele; e confirmo as vantagens. ;)

Os distribuidores dos 123 tem um preço pelo qual não posso/apetece pagar. Esta solução que arranjaste da AccuSpark é muito muito interessante, mas não tem para os Renault. Pena.
 

André Santos

Veterano
Os distribuidores 123 são carotes, concordo plenamente, não me apetece muito pagar um.

Mas António, tens disto para os Ducellier dos Renault! Eu só não tive foi reports da fiabilidade, mas para os Ducellier encontras :thumbs up: Para os Femsa não, acho que em Espanha já fizeram - até porque Femsa é muito Magneti Marelli sob licença - mas não tenho a certeza.
 

André Santos

Veterano
Para um distribuidor de Renault R4, (R244D61) por exemplo:
Ver aqui!

Não encontrei o R298D61do R5, mas...é tudo igual!
Não estou a ver quais poderão ser as diferenças (para além dos avanços), por isso acho que será válido.
 

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
Os distribuidores 123 são carotes, concordo plenamente, não me apetece muito pagar um.

Mas António, tens disto para os Ducellier dos Renault! Eu só não tive foi reports da fiabilidade, mas para os Ducellier encontras :thumbs up: Para os Femsa não, acho que em Espanha já fizeram - até porque Femsa é muito Magneti Marelli sob licença - mas não tenho a certeza.

Não percebi André, tenho estes kits electrónicos para os Ducellier é isso. Tenho de pesquisar. Obrigado.
 

NunoCouto

Pre-War
Premium
Portalista
Para um distribuidor de Renault R4, (R244D61) por exemplo:
Ver aqui!

Não encontrei o R298D61do R5, mas...é tudo igual!
Não estou a ver quais poderão ser as diferenças (para além dos avanços), por isso acho que será válido.

A ser verdade o que ele diz no tópico que puseste parece-me ser um upgrade fantástico para fazer num carro a carburadores. :thumbs up::thumbs up:
 

NunoCouto

Pre-War
Premium
Portalista
Eu não sei é a fiabilidade destes sistemas.
Pelo que percebi, o António M. Vieira e Sousa têm um destes no Mini, pelo que gostava de saber quantos quilómetros já fez e se realmente é fiável :D

Andei a ler e fiquei um bocado trocado... isto é só para carros de carburadores certo? É que por exemplo o meu “Pato” é IE mas tem distribuidor BOSCH...
 

André Santos

Veterano
Substitui o sistema de platinados.

Dentro do teu distribuidor já tens "algo do género", mais complexo que isto, já não usa o platinado para as ignições e - através de uma unidade de controle do motor e mais uns 4 ou 5 sinais de sensores - ajuda a determinar a injecção ;)
 

NunoCouto

Pre-War
Premium
Portalista
Substitui o sistema de platinados.

Dentro do teu distribuidor já tens "algo do género", mais complexo que isto, já não usa o platinado para as ignições e - através de uma unidade de controle do motor e mais uns 4 ou 5 sinais de sensores - ajuda a determinar a injecção ;)

Fiquei esclarecido André obrigado :thumbs up:
 

António M. Vieira e Sousa

Gentleman Driver
Premium
Eu não sei é a fiabilidade destes sistemas.
Pelo que percebi, o António M. Vieira e Sousa têm um destes no Mini, pelo que gostava de saber quantos quilómetros já fez e se realmente é fiável :D
Desde Fevereiro de 2018 que tenho esse kit ao serviço, já terei feito uns 6000 Km e sem qualquer queixa, noto diferenças para melhor a por a trabalhar a frio, com e sem tempo húmido, um ralenti mais certo e melhores acelerações; estou contente!
 
OP
OP
Carlos Vaz

Carlos Vaz

Pre-War
Ora bem, conforme prometido segue mais um swap que tenho na cabeça.
Neste caso continuamos no dominio dos classicos pois é um modelo ainda anterior ao que referi anteriormente.
Falo-vos de um carro que foi lançado em 1969 e que foi carro europeu do ano 1970. Mais importante que este titulo é o facto de ter sido extremamente inovador, sendo que alterou a forma como os carros são feitos e pensados.
A grande maioría dos carros actuais são na verdade herdeiros do Fiat 128.

fiat-1970-128_range.jpg

No lançaento haviam versões sedan de 2 e 4 portas, tendo-se-lhe seguido uma pversão carrinha e um coupé que não consta da fotografia acima. Este é um dos carros que ainda não decidi se gosto mais em 2 ou 4 portas mas... não desdenharia um projecto feito com base num 4 portas.

Avançando já com as alterações, começaria por reforçar a carroçaria que é conhecida por alguma fragilidade. Não estou a falar de pontos de solda como se de um carro de competição se tratasse. As minhas ideias de modificações, têm sempre em vista um uso estradista.
Assim, tentaria comprar (não faço ideia onde) ou replicar o que podem ver abaixo:

2d0ns08.jpg

2ikdufr.jpg

2rw7y12.jpg

32znzua.jpg

m8jw2g.jpg

wbt15g.jpg

Ora bem, passemos então á parte das mecânicas.
Estes carros vinham inicialmente equipados com um motor 1116 cc de 4 cilindros projectado pelo engnheiro Lampredi e que misturava algum clacissismo com uma modernidade exacerbada... classicismo porque usava a admissão e o escape do mesmo lado, modernidade porque já usava correia de distribuição.
E... acima de tudo dinha um desenho "superquadrado" em que o diametro do pistão é maior que o seu curso, um desenho que facilita a performance (espaço para valvulas grandes) e apetência para rotação. As "más linguas" dizem que este motor de série era capaz de ultrapassar as 8000 rpm, orgulho da malta dos Hondas uns bons 30 anos depois.

O Swap mais evidente, até porque alguns 128 (Rally e Coupé) o usaram é uma versão com 1290 cc cuja potencia variava entre os 67cv (rally) e os 75cv (coupé). Esta versão, consegue o aumento de cilindrada com um maior diametro mantendo o curso do 1116cc, pelo que, em teoria ainda gosta mais de rotação. Correram carros destes pela Scuderia Filipinetti a fazer mais de 10000rpm.
Ainda assim, e até porque a propria marca o usou neste mesmo carro, não seria essa a minha escolha.
A minha escolha passaria por um bloco 1581cc que mesmo perdendo alguma da apetência por rotação (em teoria) pois o aumento de cilindrada em relação ao 1290, dá-se essencialmente pelo aumento do curso mantendo-se no entanto "superquadrado" com um 86,4 de diametro x 67,4 de curso.
Estes blocos equiparam os Fiat Tempra 1.6, os Lancia Delta II 1.6 e os Dedra, para falar de carros vendidos em Portugal. Nos Delta II e nos Tempra 1.6 deixavam muito a desejar em termos de potência mas isso tem muito a ver com a cabeça e com o sistema de alimentação.
Assim, a um bloco destes podemos juntar uma cabeça de 1290 ou do 1301 (dos Lancia Delta 1.3), preferencialmente deste ultimo pois o diametro será o mesmo do 1581.
Não tenho dados quanto á subida da taxa de compressão mas acredito que com isto, e um escape bem pensado bem como uma carburação ajustada, dois Weber duplos ou 4 de mota bem calibrados, teremos á roda de de 12o cv muitissimo fiaveis, com possibilidade de chegar bem mais além, assim haja dinheiro que se veja.
Para o resto da preparação, usaria uma cx de 5 proveniente de um Delta (a mais curta que houver, presumivelmente a do 1.3) e o máximo de componentes de suspensão e travões deste mesmo carro.
A unica coisa que não tenho bem presente é se haveria necessidade de alterar a suspensão traseira já que esta me parece o ponto fraco do carro. Usa uma unica mola transversal.
Não sei até que ponto é fácil ou dificil montar o conjunto de eixo traseiro de Delta, mas se eu um dia avançasse para um 128, essa possibilidade seria objecto de estudo. Em caso de não ser fácilmente exequivel, também não me ia chatear muito, sou da opinião que num FWD o que interessa mesmo é ter "frente e cojones" com estas 2 premissas, onde passa a frente, a traseira também passa.

Em termos de "decoração" já é ao gosto de cada um, há uma infinidade de jantes de época que se podem usar e isso já deixo á consideração de cada um.
Este é também um swap que será dificil de detectar a "olho nu".

Digamos que uma decoração deste tipo (até as jantes me dão "miniorgasmos") num carro de 4 portas se encaixe perfeitamente no que eu gostaria de fazer:

FiatRally.jpg

FiatRally2.jpg

Venham daí as opiniões!
 
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António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
Ora bem, conforme prometido segue mais um swap que tenho na cabeça.
Neste caso continuamos no dominio dos classicos pois é um modelo ainda anterior ao que referi anteriormente.
Falo-vos de um carro que foi lançado em 1969 e que foi carro europeu do ano 1970. Mais importante que este titulo é o facto de ter sido extremamente inovador, sendo que alterou a forma como os carros são feitos e pensados.
A grande maioría dos carros actuais são na verdade herdeiros do Fiat 128.

Ver anexo 1166146

No lançaento haviam versões sedan de 2 e 4 portas, tendo-se-lhe seguido uma pversão carrinha e um coupé que não consta da fotografia acima. Este é um dos carros que ainda não decidi se gosto mais em 2 ou 4 portas mas... não desdenharia um projecto feito com base num 4 portas.

Avançando já com as alterações, começaria por reforçar a carroçaria que é conhecida por alguma fragilidade. Não estou a falar de pontos de solda como se de um carro de competição se tratasse. As minhas ideias de modificações, têm sempre em vista um uso estradista.
Assim, tentaria comprar (não faço ideia onde) ou replicar o que podem ver abaixo:

Ver anexo 1166147

Ver anexo 1166148

Ver anexo 1166149

Ver anexo 1166150

Ver anexo 1166151

Ver anexo 1166152

Ora bem, passemos então á parte das mecânicas.
Estes carros vinham inicialmente equipados com um motor 1116 cc de 4 cilindros projectado pelo engnheiro Lampredi e que misturava algum clacissismo com uma modernidade exacerbada... classicismo porque usava a admissão e o escape do mesmo lado, modernidade porque já usava correia de distribuição.
E... acima de tudo dinha um desenho "superquadrado" em que o diametro do pistão é maior que o seu curso, um desenho que facilita a performance (espaço para valvulas grandes) e apetência para rotação. As "más linguas" dizem que este motor de série era capaz de ultrapassar as 8000 rpm, orgulho da malta dos Hondas uns bons 30 anos depois.

O Swap mais evidente, até porque alguns 128 (Rally e Coupé) o usaram é uma versão com 1290 cc cuja potencia variava entre os 67cv (rally) e os 75cv (coupé). Esta versão, consegue o aumento de cilindrada com um maior diametro mantendo o curso do 1116cc, pelo que, em teoria ainda gosta mais de rotação. Correram carros destes pela Scuderia Filipinetti a fazer mais de 10000rpm.
Ainda assim, e até porque a propria marca o usou neste mesmo carro, não seria essa a minha escolha.
A minha escolha passaria por um bloco 1581cc que mesmo perdendo alguma da apetência por rotação (em teoria) pois o aumento de cilindrada em relação ao 1290, dá-se essencialmente pelo aumento do curso mantendo-se no entanto "superquadrado" com um 86,4 de diametro x 67,4 de curso.
Estes blocos equiparam os Fiat Tempra 1.6, os Lancia Delta II 1.6 e os Dedra, para falar de carros vendidos em Portugal. Nos Delta II e nos Tempra 1.6 deixavam muito a desejar em termos de potência mas isso tem muito a ver com a cabeça e com o sistema de alimentação.
Assim, a um bloco destes podemos juntar uma cabeça de 1290 ou do 1301 (dos Lancia Delta 1.3), preferencialmente deste ultimo pois o diametro será o mesmo do 1581.
Não tenho dados quanto á subida da taxa de compressão mas acredito que com isto, e um escape bem pensado bem como uma carburação ajustada, dois Weber duplos ou 4 de mota bem calibrados, teremos á roda de de 12o cv muitissimo fiaveis, com possibilidade de chegar bem mais além, assim haja dinheiro que se veja.
Para o resto da preparação, usaria uma cx de 5 proveniente de um Delta (a mais curta que houver, presumivelmente a do 1.3) e o máximo de componentes de suspensão e travões deste mesmo carro.
A unica coisa que não tenho bem presente é se haveria necessidade de alterar a suspensão traseira já que esta me parece o ponto fraco do carro. Usa uma unica mola transversal.
Não sei até que ponto é fácil ou dificil montar o conjunto de eixo traseiro de Delta, mas se eu um dia avançasse para um 128, essa possibilidade seria objecto de estudo. Em caso de não ser fácilmente exequivel, também não me ia chatear muito, sou da opinião que num FWD o que interessa mesmo é ter "frente e cojones" com estas 2 premissas, onde passa a frente, a traseira também passa.

Em termos de "decoração" já é ao gosto de cada um, há uma infinidade de jantes de época que se podem usar e isso já deixo á consideração de cada um.
Este é também um swap que será dificil de detectar a "olho nu".

Digamos que uma decoração deste tipo (até as jantes me dão "miniorgasmos") num carro de 4 portas se encaixe perfeitamente no que eu gostaria de fazer:

Ver anexo 1166153

Venham daí as opiniões!

Eu cheguei a pensar um bocado nisto antes de comprar o Rallye Franciú, mas eu sou mais simples, iria para a 128 Carrinha (porque adoro carrinhas de 3 portas) colocaria o motor 1290, na altura ainda andei a ver o melhor que lá poderia colocar e eventualmente iria coloca-lo a respirar melhor. Depois trocava a caixa de velocidades o que na altura me pareceu essencial, melhorar a suspensão frontal mas nada de rebaixamentos, e verificar como melhorar a travagem. Adorei o reforço da estrutura, simplesmente essencial e de topo. Na altura tambem não me debrucei sobre a suspensão traseira, mas atenção nem sempre num FWD onde passa a frente a traseira vai atrás, á partida sim, mas tu sabes...

Quanto ao 128 como aliás muitos dos Italianos desta época são pródigos em puderem ser melhorados e óptimos para estas personalizações, mesmo dentro do banco de "orgãos" da própria marca.

já agora porque não avancei:
1º E é crucial, o modelo escolhido tem uma história muito má no meu percurso de vida.
2º A Fiat não é uma marca que me diga muito, não podemos ser todos iguais.
3º Comprei um carro icónico, que adoro, com muito do que queria fazer já feito o que bem vistas as coisas não foi asim tão mau; assim mais tarde quem sabe arranjo um chaimite anterior a 1980 e já não tenho de andar a inventar muito, apenas um cheirinho no motor para o deixar respirar, amortecedores recentes, melhorar travões e uns bons pneus, fico logo mais agradável e para mim será mais do que suficiente para me divertir em familia. ;)
 
OP
OP
Carlos Vaz

Carlos Vaz

Pre-War
@António José Costa a "tua praia" são os franciús.
Por outro lado um gajo com um franciú dos anos 80/90 tem tudo logo feito sem gastar mais nada. Feito e bem feito. Enquanto tive o XS lembrei-me muitas vezes de fazer isto num 128 ou até outra coisa num 127, ficam mesmo a puta da loucura, mas depois sentava-me no 106 e... já lá estava tudo!
Curiosamente (ou não) o 106 fez práticamente 60mil kms na minha mão e não recebeu uma unica alteração, nem senti grande necessidade disso, tal o equilibrio do conjunto, como tu bem sabes.
 
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