O 155 da primeira série, certo?
Última evolução do Nord antes dos Pratola Sierra?
Os de 8 válvulas com bloco em alumínio são Alfa Romeo e equiparam os 75, os 155 e os 164. Os que vieram posteriormente com blocos em ferro e 16v eram de origem Fiat.
O 155 da primeira série, certo?
Última evolução do Nord antes dos Pratola Sierra?
E o que é que isso interessa? Estamos a analisar o carro ou a opinar sobre as opções financeiras do proprietário?
Pois deve ser isso.Os de 8 válvulas com bloco em alumínio são Alfa Romeo e equiparam os 75, os 155 e os 164. Os que vieram posteriormente com blocos em ferro e 16v eram de origem Fiat.
Não opinei sobre as opções financeiras do proprietário mas sim sobre os motivos que levam a alguém investir tanto tempo e dinheiro para depois não usufruir.
Não sabes se usufruiu ou não Jorge e não sabes se foi um restouro, como lhe chamas, ou restauro. Acho que não estamos aqui para qualificar os motivos dos proprietários, era bem mais coerente cingirmo-nos ao que interessa: o carro que está à venda e deixarmo-nos de opinar acerca das razões a que levaram à venda e quanto se ganha ou perde com isso.
O carro tem o preço anunciado, é honesto, é uma réplica assumida, tem MUITO bom aspecto, o resto não interessa para nada.
80.000 euros eu, Pedro Marques, não dava. Se fosse rico se calhar até dava!!
Ontem fui ver dois Alfas, daqui pouco vou ver outro e é provável que amanhã vá ver mais.Agora entendo quando alguém coloca o anúncio e explica o motivo da venda, é porque alguém quer saber.
Eu estou-me nas tintas para os motivos, não quero saber se é por saúde ou necessidade de ir para o estrangeiro. Vou comprar um carro e não quero comprar um "pseudo" motivo que levou à venda do mesmo.
Saber os motivos permite-me "ler" o tratamento a que foi sujeito e a qualidade do trabalho.
Tenho que aplaudir a honestidade do anunciante, é realmente "Um Alfa Romeo único".
Nem é carne, nem é peixe...
O que me afasta destas transformações é o termo "réplica".É um carro feito com rigor e uma limpeza nas peças que poucos atingem. Se está fiel, não tenho conhecimento, mas dá prazer olhar para o trabalho. Eu não o queria para mim, nem o sabia conduzir.
Tenho em muito boa consideração o vendedor, fui recebido na oficina dele com uma simpatia extrema, direito a visita guiada e pormenorizada.
A oficina onde fui mais bem recebido em Portugal. Claro que conheci o proprietário devido a um 128 que foi dele algum tempo, chegou a ser meu antes. E agora o actual dono quer colocar jantes com 8" de largura.
Alguns chamam-lhes homage, uma homenagem ao um determinado modelo com importância histórica nomeadamente desportiva(...)
Não ponho em causa a honestidade nem qualidade do trabalho.
Mas, réplica?...
O que me afasta destas transformações é o termo "réplica".
Ou é original ou é um Frankenstein à lá @Carlos Vaz. Ir ao banco de órgãos da marca (da época) e melhorar o que pode ser melhorado. Componentes de época também são permitidos.
Agora uma réplica para quê?
Mais vale dizer: é um Junior vitaminado.
Réplica é o mesmo que: é um GTA Junior de Gr.2 só que não.
Não ponho em causa a honestidade nem qualidade do trabalho.
Mas, réplica?...
Toyos, Escorts artilhados, Singers ou BMs Café Racer não me chocam, desde que não se façam passar pelo que não são. Alguns até gosto, das Café Racer então.Se formos por aí...
Colocar uns Toyo 888 já é um sacrilégio. A minha corrente também é outra.
Nos Escort vejo coisas bem piores e 99% do pessoal gosta. Creio que deve haver algum ser que vá apreciar este carro.
Motas BMW café pingado Racer, Porsche máquina costura Singer, BMW com 3 risquinhas às cores na grelha meto tudo dentro do mesmo saco.
Ontem fui ver dois Alfas, daqui pouco vou ver outro e é provável que amanhã vá ver mais.
Saber os motivos permite -me "ler" o tratamento a que foi sujeito e a qualidade do trabalho.
A embalagem pode ser bonita mas depois o que vem lá dentro pode ser de fraca qualidade.
Eu acho que isto é um pouco pessoal, cada um "lê" os vendedores e o produto à sua maneira.
Eu também gosto de saber os motivos, gosto de distinguir a ganância do lucro.
Quando há ganância o produto não presta, quando a intenção é o lucro há outro cuidado para satisfazer o cliente.
Quem está nisto por negócio deve SEMPRE ter a satisfação do cliente em primeiro lugar para em retorno poder exigir o seu lucro.
É tudo muito relativo Hugo.Eu continuo com a minha.
Quem está a vender é pelo simples facto de: dá-lhe mais jeito o dinheiro que o carro.
Simples. Se assim não fosse, ou o dava ou o deitava para o lixo.
O Sr. que me vendeu o 156 disse que precisava de comprar uma renault express para o trabalho, já tinha 6 carros e um tinha que ir. Dentro dos clássicos, tinha um Jeep, um peugeot 504 cabrio, um Fiat 500 e um MB qualquer que não me lembro. Dos modernos eram 2 suvs germânicos.
Podia ter dito que não gostava de carros italianos e que só o comprou porque a esposa gostou do design e estava barato. Que gastava mais do que ele pensava, que o óleo recomendado é caríssimo e que a qualidade de construção dos interiores não está ao nível dos topo de gama alemães de que tanto gosta.
Tinha comprado o carro na mesma sem pestanejar...estava apenas €500 mais caro que outros com o dobro dos kms e naturalmente mais desgastados em todos os aspectos.
É um carro feito com rigor e uma limpeza nas peças que poucos atingem. Se está fiel, não tenho conhecimento, mas dá prazer olhar para o trabalho. Eu não o queria para mim, nem o sabia conduzir.
Tenho em muito boa consideração o vendedor, fui recebido na oficina dele com uma simpatia extrema, direito a visita guiada e pormenorizada.
A oficina onde fui mais bem recebido em Portugal. Claro que conheci o proprietário devido a um 128 que foi dele algum tempo, chegou a ser meu antes. E agora o actual dono quer colocar jantes com 8" de largura.
É isso Rafael.
Saber se foi feito pelo próprio ou por terceiros, se era para uso próprio ou para vender são pormenores que fazem toda a diferença.
Claro que se não tivermos possibilidade de confirmar esses factos eles podem dizer o que nós queremos ouvir e nós engolimos.
O ideal é conhecer bem a peça, analisar ao pormenor e ter esperança que não haja gato escondido.
Infelizmente acho que cada vez mais os carros que chegam aos classificados já vêm órfãos do dono anterior e estão a ser vendidos pelo abut... intermediário(!) que nada sabe, nada conhece e inventa umas revisões mecânicas para dar mais credibilidade aos euros que meteu de lucroA semana passada fui ver um alfiat ao Porto, entre outras perolas ouvi a seguinte resposta à minha pergunta sobre a história do carro:
"Não costumo perguntar aos donos a historia dos carros".
E eu... ok
Infelizmente acho que cada vez mais os carros que chegam aos classificados já vêm órfãos do dono anterior e estão a ser vendidos pelo abut... intermediário(!) que nada sabe, nada conhece e inventa umas revisões mecânicas para dar mais credibilidade aos euros que meteu de lucro