Os que o João sugeriu, e os que mostraste, Luis, são de borracha, e eu prefiro mesmo algo espesso e farfalhudo onde não se note facilmente a sujidade, pois como todos sabem eu gosto de usar os carros no dia-a-dia.
Tenho de ir perguntar ao meu estofador um dia destes... mas não sei se ele já voltou ao serviço, ele ia naquele autocarro que teve o acidente ao pé da Sertã, e ficou um bocado amachucado...
Fazendo umas contas rápidas, esta semana fizemos um total de cerca de 300 km, já que quando chegou estava a chegar à marca dos 69,700.
Quando atingimos esta marca, íamos a caminho do supermercado, onde pela primeira vez lhe calhou acartar as compras grandes...
O motor está de facto a recuperar o seu carácter, e a trabalhar em condições. Assim que aquece, fica suave e solto. Já é possível fazer uma ultrapassagem, dar a volta ao fundo da rua sem ter de ir à primeira... enfim, tudo o que é normal num carro, e que antes resultava em engasgos ou simplesmente em nada. Estou curioso para ver os efeitos quando lhe colocar o módulo da MSD que trouxe emprestado do 127... deve ficar sublime.
Paulo, eu também não aprecio muito o adornar, mas para resolver isso não é preciso endurecer a suspensão, basta trocar a barra estabilizadora por uma mais espessa, e talvez adicionar uma na traseira. Assim o conforto de rolamento não se perde, mas tens um carro mais nivelado a curvar. Não mexas é só num eixo, porque altera o equilíbrio, e o carro passa a fugir de frente ou de traseira consoante o eixo que endureceres mais.
Eu tenho mais uma folha na mola traseira e está um pouco pasmada
Em relação ao suposto problema na direcção ao que pude averiguar pode surgir devido á cx de direcção ter folga ou a cremalheira empenada alguma pancada forte num buraco ou o que mais acontece uma subida a um passeio mais brusca parece que essas meninas são um tanto ou quanto fracas normalmente do lado direito o lado mais usual para subir passeios ou até nem pode ser nenhuma das duas se a direcção tiver um pouco de " cálo" como se costuma dizer é provavel que tambem aconteça
Espero ter sido util
És apenas mais um a ficar admirado com os 80mm de diametro do piston do humilde 1116cc muitos não acreditam mas é um facto que o binario não o seu forte no entanto as rotações parecem não ter fim á tempos no Circuito Vasco Sameiro resolvi esticar a segunda e a terceira do vermelhinho na recta e resultados surpreendentes segunda aos 100kh terceira um nico de nada para lá dos 130kh não tenho conta RPM mas apósto que foi para lá das 7000 RPM mas isso não é para andar sempre a fazer que não lhe dá saude nenhuma senão depois só os JAP`S e os Alemães é que são bons e até são mas tambem não tem estes resultados com motores 1116cc originais
Pois, não sei quanto é (ou seja, ainda não me dei ao trabalho de fazer as contas), mas hoje o meu foi aos 115 em terceira... esta foto foi pouco depois, já em quarta:
Ainda tenho é de ver a distribuição porque o motor está muito barulhento, especialmente a frio. Como não tenho a ferramenta própria para o efeito, e ainda tenho de trocar a correia e o tensor, aproveitei e encomendei hoje o jogo de juntas de descarbonização, porque o gajo baba-se um pedacito naquela zona, e assim desarmo tudo e afino na bancada com calma.
Bem, hoje decidi que os enxertos eléctricos tinham de ir à vida. Tinha um buraco de 2 horas no horário, e como não tinha miúdos a meu cargo, decidi aproveitar tudo para brincar. Antes de vir pra casa, passei na loja de peças para buscar esta aquisição, junto com mais umas coisinhas para o Cortina:
Como tenho ainda a distribuição para refazer, e as folgas das válvulas devem estar um bocado fora (faz imenso barulho, especialmente a frio), aproveito e faço tudo de uma vez. Ele perde um pouco de óleo nas juntas, por isso saco tudo fora, limpo, meto juntas novas, afino as folgas das válvulas e meto a correia e tensor novos. Este é o plano para o fim-de-semana.
Entretanto, e continuando com o plano, vim para casa e ataquei a zona dos enxertos...
O tablier foi chato de puxar a princípio, mas depois percebi que faz mola no rebordo, e passei por dentro a toda a volta com um pequeno gancho e soltei-o todo. Depois de sair, só vem um pouco fora, tem de se desenroscar a gola da bicha do velocímetro para o painel poder saír. Depois é só tirar as duas fichas eléctricas e fica solto.
Primeiro diagnóstico: O lado direito do tablier não iluminava de noite porque a lâmpada estava fundida. A mesma coisa com a avisadora de luzes acesas (a verde do meio). De resto, a de máximos estava boa mas a fazer mal o contacto, quando ajeitei o casquilho ficou a funcionar. Podem ver as duas fundidas ainda dentro dos casquilhos do lado direito, por cima da traseira do velocímetro. Os buracos sem casquilho correspondem às luzes em falta. O mais acima é o da iluminação do lado direito, e o que fica entre as tomadas vermelha e branca é o das luzes:
Entretanto comecei a investigar o resto dos enxertanços...
Tal como eu suspeitava, havia aqui umas quantas aldrabices. O motivo percebi há muito qual foi, um dos switch internos do canhão deixou de dar, e foi aldrabado assim. Sacrificou-se o interruptor da iluminação do quadro de instrumentos para pôr o interruptor que faz o papel do switch, dando corrente aos instrumentos e à ignição. Uma ideia parva nas horas (desta forma é possível pôr o carro a trabalhar sem chave, desde que pegue de empurrão), que tinha de ir à vida.
Já não tive tempo para muito mais, deixei o resguardo da coluna de direcção desmontado, voltei a meter o tablier no sítio e voltei ao trabalho. Ao final da tarde, quando regressei a casa, voltei à carga... com as minhas fiéis assistentes logo instaladas no capot quentinho, e o Cortina em descontaminação como companhia:
Tiram-se as fitas isolantes, e surgem os enxertos... mmm... cada vez que vejo fios descarnados à parva e enrolados uns nos outros, só me apetece electrocutar o artista que fez este lindo serviço...
Depois de pesquisar um pedaço no diagrama, percebi o funcionamento básico do comutador da chave. Há 3 switch básicos: Um mantém a corrente sempre para as luzes, só a cortando quando está a ser accionado o motor de arranque, outro liga os circuitos quando a chave está na posição de marcha (que foi o que avariou), e o terceiro dá o arranque.
Saquei o bicho do sítio (é aparafusado por trás do canhão da chave), e ataquei-o com o berbequim (é fechado com 3 rebites), para aceder ao interior. O mal via-se logo de fora... o segundo switch tinha o pino de comando partido, logo o canhão ao passar não o conseguia empurrar para dentro. Depois de ponderar as hipóteses (e não tendo nenhum em stock igual para safar), decidi anular o primeiro (basta ter as luzes desligadas ao dar à chave, ficam com ligação directa), e aproveitar o pino desse para o segundo.
Talvez seja mais claro com uma foto:
Aqui vê-se os dois pinos que vão ficar lá dentro, do lado direito. Ao lado esquerdo vê-se o espaço onde deveria estar o primeiro de todos, que eu retirei. O primeiro faria o contacto entre o fio castanho e o preto (o castanho traz a corrente do positivo da bateria, o preto alimenta os circuitos de iluminação), vai ficar feita a ligação directa entre eles. A ligação entre o castanho e o azul é a que não estava a funcionar, e vai ser reposta em funções. O vermelho é o do motor de arranque.
Com isto tudo, fez-se hora de jantar (e estava já um grizo monumental), fechei o tasco e deixei o comutador para fechar amanhã, ficou montado no torno. Meti uns ligadores no carro para dar uma solução provisória amanhã para ir levar os miúdos à escola, e pronto.
Entretanto descobri no meu stock um interruptor para repôr o que tinha sido sacrificado para este enxerto, e que pretendo repôr...
Amanhã é um dia relativamente calmo, espero finalizar tudo isto... o pior já está feito, agora é montar tudo no sítio.
Olha lá, já que estás numa de enxertos eléctricos, tenho ali um Ritmo cheio deles... Posso levar-to?
Isto já para não falar da 1100 do meu pai...
Quanto ao 128, é realmente fantástica a facilidade com que se acede às coisas.
Num "plástico" as 2 horas eram só para meter o raio do cabo de diagnóstico e para começar a desmontar o tablier...
Olha lá, já que estás numa de enxertos eléctricos, tenho ali um Ritmo cheio deles... Posso levar-to?
Isto já para não falar da 1100 do meu pai...
(...)
De facto se o Senhor Relvas continuar assim a tratar do veículo tem a licenciatura de engenharia mecânica em menos de um ano.
Abraço e continuação de bons trabalhos
Eh pá, eu já tenho uma licenciatura em Engenharia (não Mecânica), e a minha levou os 5 anos a tirar... não me confundas... qualquer semelhança é pura coincidência! (ou não... segundo estive a falar com o meu pai há tempos, parece que o gajo ainda é da família)
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