Saco para o enjôo!

Mike Silva

O aprendiz
De alguma forma, vi este texto, e lembrei-me logo dos meus amigos:

Estou mesmo a ver, voces lerem isto, e irem todos preocupados á garagem onde guardam o vosso clássico, verificr se não estão a incorrer em alguma "infracção". Sim, porque perante a solenidade de tal discurso, deve haver "multas" e " coimas", de certeza absoluta.

Eis o texto, retirado não interessa de onde. De um desses sítios onde os clássicos são só meia duzia de modelos, e apenas para outros tantos felizardos e endinheirados:


''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''

CLASSICO É:

Definição FIVA e CPAA de veiculo classico/histórico e internacionalmente aceite:

Veículo histórico é um veículo de propulsão mecânica, fabricado há mais de 23 anos, preservado e mantido em correctas condições originais, a cargo duma pessoa ou organização, conservado pelo seu interesse histórico e técnico, e não sendo de utilização diária.

Os veículos deverão, em principio, ser conservados e utilizados tal como foram entregues pelo construtor e compreendendo todos os acessórios ou opções oferecidas pelo construtor ou vendidas durante a vida normal do veículo.

23 anos para 2004-2005
24 anos para 2006-2007
25 anos para 2008-2009 e seguintes

Qualquer modificação, alteração ou mudança deverá ser evitada.
Se necessário serão efectuadas no espírito da época onde o veículo foi normalmente utilizado e de tal maneira que o veículo possa ser reconvertido às condições originais, com o menor esforço e custo possíveis.

As modificações ou alterações devem, em princípio, limitarem-se apenas às requeridas pelas autoridades para o cumprimento estrito do Código das Estradas, ou pela impossibilidade de encontrar no mercado as peças adequadas.
Ou ainda o seu fabrico ser apenas possível com custos pouco razoáveis.

Todas as modificações ou alterações devem ficar documentadas de modo a que futuros proprietários possam conhecer quais as diferenças que o veículo apresenta em relação à condição original.


----------------------------------------------------------

A parte que me deu mais vontade de rir, ou de utilizar o saco do vómito, é a do "internacionalmente aceite"

Eheheheh!

Mas o texto é todo ele uma sucessão de bacoradas e enormidades. "Fabricado há mais de 23 anos! Então um que tenha 22 anos e 364 dias não será um clássico?

" A cargo de uma pessoa ou organização? E se eu o tiver descoberto num barracão? Não terei descoberto um clássico?

" Não seja de uso diário"

ahahahahahahahahahhahahahahahahahahahahahahahahahahha ( Já me doi a barriga!)

Obrigadinho por me dizerem que o meu Austin Seven de 1936 não é um clássico. Ainda hoje fui para o trabalho nele. E ontem.

Para que é este palavreado todo? Para excluir as pessoas? Para baralhar as pessoas? Para dizer que isto dos clássicos é só para pessoas que escrevem palermices destas? Será que preciso de uma camisa Sacoor Brothers tambem? Ou apagaram a alínea?

Olhem,rapazinhos da gravatinha: Isto não é nada " internacionalmente aceite". Só se for de Vilar Formoso para dentro. Voces estão um pouco confusos. Tomem uns comprimidos. Clássicos,Antigos e Históricos não são a mesma coisa. Lá voltamos ao mesmo!

Informem-se antes de dizer baboseiras. Em vez de irem ao "pedras" com o cartão de crédito, vão a Essen , Paris ou Londres e Birmingham. Os clássicos não são essa lenga-lenga toda.

Por onde tenho andado, e já corri um bocadinho do planeta, o "internacionalmente aceite", é que um clássico é um veículo excepcional,que se destaca dos demais, e que pode ou não ter passado o seu tempo de serviço ou vida util, e em que o dono está disposto a gastar nele mais do que ele vale.

Por isso, tenho muita pena, doutoures da quinta da Terrugem, mas um Ford Escort de 1986, um Sierra Cosworth de 88, ou mesmo um Chrisler PT Cruiser de 2008 são clássicos.

Históricos e antigos,claro que não. Clássicos, sempre.

Mas não tenham medo que a gente não vai para aí estragar as vossas almoçaradas da " Caras" e aparecer com a filha ao volante. Temos mais onde gastar o dinheiro.
 

Miguel Lobo*

Miguel Lobo
Mike Silva disse:
De alguma forma, vi este texto, e lembrei-me logo dos meus amigos:

Estou mesmo a ver, voces lerem isto, e irem todos preocupados á garagem onde guardam o vosso clássico, verificr se não estão a incorrer em alguma "infracção". Sim, porque perante a solenidade de tal discurso, deve haver "multas" e " coimas", de certeza absoluta.

Eis o texto, retirado não interessa de onde. De um desses sítios onde os clássicos são só meia duzia de modelos, e apenas para outros tantos felizardos e endinheirados:


''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''

CLASSICO É:

Definição FIVA e CPAA de veiculo classico/histórico e internacionalmente aceite:

Veículo histórico é um veículo de propulsão mecânica, fabricado há mais de 23 anos, preservado e mantido em correctas condições originais, a cargo duma pessoa ou organização, conservado pelo seu interesse histórico e técnico, e não sendo de utilização diária.

Os veículos deverão, em principio, ser conservados e utilizados tal como foram entregues pelo construtor e compreendendo todos os acessórios ou opções oferecidas pelo construtor ou vendidas durante a vida normal do veículo.

23 anos para 2004-2005
24 anos para 2006-2007
25 anos para 2008-2009 e seguintes

Qualquer modificação, alteração ou mudança deverá ser evitada.
Se necessário serão efectuadas no espírito da época onde o veículo foi normalmente utilizado e de tal maneira que o veículo possa ser reconvertido às condições originais, com o menor esforço e custo possíveis.

As modificações ou alterações devem, em princípio, limitarem-se apenas às requeridas pelas autoridades para o cumprimento estrito do Código das Estradas, ou pela impossibilidade de encontrar no mercado as peças adequadas.
Ou ainda o seu fabrico ser apenas possível com custos pouco razoáveis.

Todas as modificações ou alterações devem ficar documentadas de modo a que futuros proprietários possam conhecer quais as diferenças que o veículo apresenta em relação à condição original.


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A parte que me deu mais vontade de rir, ou de utilizar o saco do vómito, é a do "internacionalmente aceite"

Eheheheh!

Mas o texto é todo ele uma sucessão de bacoradas e enormidades. "Fabricado há mais de 23 anos! Então um que tenha 22 anos e 364 dias não será um clássico?

" A cargo de uma pessoa ou organização? E se eu o tiver descoberto num barracão? Não terei descoberto um clássico?

" Não seja de uso diário"

ahahahahahahahahahhahahahahahahahahahahahahahahahahha ( Já me doi a barriga!)

Obrigadinho por me dizerem que o meu Austin Seven de 1936 não é um clássico. Ainda hoje fui para o trabalho nele. E ontem.

Para que é este palavreado todo? Para excluir as pessoas? Para baralhar as pessoas? Para dizer que isto dos clássicos é só para pessoas que escrevem palermices destas? Será que preciso de uma camisa Sacoor Brothers tambem? Ou apagaram a alínea?

Olhem,rapazinhos da gravatinha: Isto não é nada " internacionalmente aceite". Só se for de Vilar Formoso para dentro. Voces estão um pouco confusos. Tomem uns comprimidos. Clássicos,Antigos e Históricos não são a mesma coisa. Lá voltamos ao mesmo!

Informem-se antes de dizer baboseiras. Em vez de irem ao "pedras" com o cartão de crédito, vão a Essen , Paris ou Londres e Birmingham. Os clássicos não são essa lenga-lenga toda.

Por onde tenho andado, e já corri um bocadinho do planeta, o "internacionalmente aceite", é que um clássico é um veículo excepcional,que se destaca dos demais, e que pode ou não ter passado o seu tempo de serviço ou vida util, e em que o dono está disposto a gastar nele mais do que ele vale.

Por isso, tenho muita pena, doutoures da quinta da Terrugem, mas um Ford Escort de 1986, um Sierra Cosworth de 88, ou mesmo um Chrisler PT Cruiser de 2008 são clássicos.

Históricos e antigos,claro que não. Clássicos, sempre.

Mas não tenham medo que a gente não vai para aí estragar as vossas almoçaradas da " Caras" e aparecer com a filha ao volante. Temos mais onde gastar o dinheiro.

amen.
 
Riam-se riam-se... não esqueçam que esses senhores têm muito peso no topo da pirâmide :rolleyes: ainda arranjam maneira de sermos impedidos de circular com os nosso charutos.
Felizmente outra geração prepara-se para lhes ocupar o lugar e essa já gosta mesmo é de automóveis e do prazer que eles podem proporcionar ;)
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Olá a todos,

É verdade, este sector dos clássicos tem sido reinado por "bicharada" dessa snobista, já tive o desprazer de conviver com alguns desses espécimes... Ainda me lembro bem de um dia ter estado em conversa com um "senhor" num passeio de clássicos que passou aqui pelas minhas paragens e de comentar que estava a pensar comprar uma VW "Pão de Forma" Split, e de levar com um seco "isso não vale nada" na cara mal acabei a frase...

Bem, se formos levar essa definição à letra, só deve haver clássicos nas garagens desses cromos que nunca andam com os carros, só lhes puxam o lustro e discutem o pedigree de cada um deles como cães ou cavalos. Passa aí mais um saco, Mike... :p

O meu 124 Spider então não seria um clássico, pois além de algumas modificações ocultas (faróis de halogéneo, ignição electrónica, bomba de gasolina eléctrica, travões de duplo circuito), tem uso diário... ainda há pouco fui nele a Nisa e voltei em serviço... e gostei tanto que fiquei com pena de a viagem ser tão curta, só me apetecia voltar atrás e fazer a volta toda novamente. Isto sim é que importa!

Quem diz que um clássico é isso tudo, não percebe nada do verdadeiro espírito dos clássicos!

Ainda bem que este sector começa cada vez mais a renovar... venha a nova geração!

Um abraço a todos!
 
Pessoalmente não concordo com a parte da utilização diária, mas concordo que as alterações a fazer devem ser totalmente reversíveis. Mas isto sou eu que não gosto de ver muitas aberrações baseadas em clássicos por aí.



Posto isto não acho essa definição de clássico totalmente descabida, muito menos a parte de definirem uma determinada idade: se não definirmos uma data, qualquer carro é um clássico (e, lembre-se, esta definição de clássico refere-se a veículos antigos e não veículos marcantes da indústria automóvel; é uma simples questão de utilização da palavra). Além de que é mesmo apenas isto: uma definição. Se eu quiser chamar clássico a um Renault Clio que saiu da fábrica há uma semana, quem me impede?
 
Carlos Pereira Junior disse:
Posto isto não acho essa definição de clássico totalmente descabida, muito menos a parte de definirem uma determinada idade: se não definirmos uma data, qualquer carro é um clássico (e, lembre-se, esta definição de clássico refere-se a veículos antigos e não veículos marcantes da indústria automóvel; é uma simples questão de utilização da palavra). Além de que é mesmo apenas isto: uma definição. Se eu quiser chamar clássico a um Renault Clio que saiu da fábrica há uma semana, quem me impede?

A questão do ser ou não ser "clássico" é apenas um rótulo e vale o que vale. A definição é demasiado castradora e tendenciosa dado que se autovaloriza e desprestigia todos os outros mais populares já que não é apenas a data que é considerada. Ao contrario do que julgas a definição tem em conta o seu "papel de relevo na historia" entre outras coisas. os Incomodados com as misturas que se vão encher de moscas porque não são mais do que os outros. :D
Um carro de grande produção tem também o seu lugar na história e o direito de usufruir das "regalias dos clássicos por definição".
Parece-me que o enjoo do Mike tem precisamente a ver com os puristas de vistas curtas que entendem o automóvel apenas de uma única maneira. Tudo o resto é inadmissível... :rolleyes:
Há quem goste original, outros nem por isso, cada um com a sua. Uma coisa parece-me certa, que é o facto do automóvel ter sido feito para andar, enquanto conseguir peças de substituição vou continuar a gastar os meus. Depois... vendo-os porque sem peças nada feito, e as miniaturas ocupam muito menos espaço :rolleyes:
 
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