Revista Motor Clássico nº 35 - Janeiro 2010

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Tanto o R5 GTTurbo como o Clio Williams são para mim excelentes carros que um dia certamente farão parte da história e um dia certamente irão para o palmarés dos clássicos(e acho bem que nos dias de hoje se preservem tal e qual como eram de fábrica), agora revoga los como tal não aceito de maneira alguma, carros com menos importância no que toca aos referidos (desportivos) que merecem, a meu ver mais respeito e respectiva cotação, pena é que só os distribuem até ao ano de 1975 sendo qualquer modelo clássico até 1980, mas isso são uns apartes que no futuro se desenrolaram, quando disse que um clássico tem mais valor sendo nacional do que um igual importado é uma realidade acentuada até aos carros actuais, nisso não à discussão porque a realidade assim diz e faz. Acho que o Mal é misturar Clássicos com pré clássicos, chegando à parte de que não sabemos às quantas o que é o quê de verdade nos verdadeiros clássicos, tais quais como os Antigos são uma coisa e os Clássicos outra, se não se misturam estes 2 que referi deveriam fazer o mesmo, esta revista é uma das melhores do País na qual deveria ser mais especifica e um pouco + elitista com os temas e público, todo porque acho que esta paixão pelos clássicos está a ficar, como se diz na velha língua portuguesa, adormecido para não dizer hipnotizado;)

Não se zangue comigo Adelino, é só o meu ponto de vista em relação à sua Maravilhosa Revista de Clássicos;)

Adelino Dinis disse:
João,

está a ver que este seu post é muitíssimo mais útil do que o anterior?
É natural que, para alguém como eu, que faz cotações de centenas de modelos diferentes, existam nuances (de pequenos valores) que tenho mais dificuldade em estabelecer em certos momentos. Para a maior parte das listas de cotações, o R5 nem sequer aparece e muito menos com vários modelos diferentes (o normal é mesmo porem tudo no mesmo saco, com excepção dos modelos especiais: Alpine, Turbo...) Só o anuário da LVA é que se dá ao trabalho de o fazer e, mesmo assim, de forma incompleta e com as datas que também repito - até 1975.
Quanto ao facto de distinguir entre automóveis nacionais e outros que nunca foram importados, não concordo consigo. O que as cotações procuram reflectir é a realidade actual, que comporta ambos.

E ainda concordo menos quando se refere ao Clio Williams que é, de facto, um modelo muito especial e com um potencial de valorização enorme, porque dispensa o critério da idade para ser um clássico. Mesmo que ainda tenha que esperar alguns anos para ser considerado um Histórico-FIVA. E a preservação e apreciação dos clássicos do futuro deve ser feita hoje. Mas esse é outro tema.
 

Adelino Dinis

Clássico
João,

agradeço as suas observações, mas parece-me que está a confundir vários conceitos.
Antigo, Clássico e Histórico-FIVA são três classificações diferentes. Enquanto os Veículos Antigos e Históricos são balizados por critérios de idade (entre outros, no caso dos Históricos) a expressão Clássicos não está, o que permite a automóveis mais recentes serem abrangidos por esta classificação. Até porque o nome da revista não engana, porque não é Motor Antigo ou Motor Histórico-FIVA.

Todavia, terei em atenção as sugestões para melhorar a representatividade dos R5 nas cotações. ;)
 

Nuno Andrade

Pre-War
É de louvar a atitude da Motor Clássico tal como se disse anteriormente, em admitir as suas falhas, e trabalhar a olhos vistos para o melhoramento de algo que era bastante criticado, gostei de ver... ;)

Continuaçao de bom trabalho...

Ainda não ganharam mais um cliente, mas passo a passo, vai convencendo...

cumprimentos.
 

Luis Ángel

O Nuestro Hermano
Nuno Andrade disse:
É de louvar a atitude da Motor Clássico tal como se disse anteriormente, em admitir as suas falhas, e trabalhar a olhos vistos para o melhoramento de algo que era bastante criticado, gostei de ver... ;)

Pois é.

Eu fiquei surpreendido quando comencei a tirar olhos ao MC Fórum e vi a coragem dos responsávels da revista falando abertamente com os utilizadores.

Oxalá em Espanha tivessemos algo semelhante. Não sabem a sorte que têm vocês os portugueses nesse sentido.

Cumprs.
 
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Adelino Dinis disse:
João,

agradeço as suas observações, mas parece-me que está a confundir vários conceitos.
Antigo, Clássico e Histórico-FIVA são três classificações diferentes. Enquanto os Veículos Antigos e Históricos são balizados por critérios de idade (entre outros, no caso dos Históricos) a expressão Clássicos não está, o que permite a automóveis mais recentes serem abrangidos por esta classificação. Até porque o nome da revista não engana, porque não é Motor Antigo ou Motor Histórico-FIVA.

Todavia, terei em atenção as sugestões para melhorar a representatividade dos R5 nas cotações. ;)

A falar é que a gente se entende Adelino, é sempre bom também aprender com quem sabe, não sou assíduo a 100% da revista mas as que me interessam compro sempre, não deixo de louvar o trabalho que têm tido até aqui, umas coisas são boas outras nem por isso, mas não é por estes aspectos que deixo de ser leitor da MC, um bem haja a si e aos colaboradores da Revista Motor clássico;)

Fico também contente por melhorar a representatividade dos R5 nas cotações agora já só falta em geral, quem sabe num guia de compra:D É uma prenda para pedir para o natal:Dgear_wink2:
 
OP
OP
C
Luis Ángel disse:
Pois é.

Eu fiquei surpreendido quando comencei a tirar olhos ao MC Fórum e vi a coragem dos responsávels da revista falando abertamente com os utilizadores.

Oxalá em Espanha tivessemos algo semelhante. Não sabem a sorte que têm vocês os portugueses nesse sentido.

Cumprs.

Sendo um país maior pensei que teriam melhor trato:D afinal...
 
Luis Ángel disse:
Pois é.

Eu fiquei surpreendido quando comencei a tirar olhos ao MC Fórum e vi a coragem dos responsávels da revista falando abertamente com os utilizadores.

Oxalá em Espanha tivessemos algo semelhante. Não sabem a sorte que têm vocês os portugueses nesse sentido.

Cumprs.

Eu tambem fiquei surpreendido , conheço e acompanho o trabalho do Adelino desde o Jornal dos clássicos e fiquei deveras surpreendido de o ver a aqui a dar a cara pelo trabalho desenvolvido assim como a falar abertamente com os utilizadores do forum

Em Portugal tambem não é normal uma atitude destas .

Parabens Adelino assim é que é .

Cumprimentos
Paulo de Carvalho
 

Andre.Silva

Trapatony
Luis Ángel disse:
Pois é.

Eu fiquei surpreendido quando comencei a tirar olhos ao MC Fórum e vi a coragem dos responsávels da revista falando abertamente com os utilizadores.

Oxalá em Espanha tivessemos algo semelhante. Não sabem a sorte que têm vocês os portugueses nesse sentido.

Cumprs.

Também temos as nossas coisas boas...

Paulo de Carvalho disse:
(...)
Em Portugal tambem não é normal uma atitude destas .

Parabens Adelino assim é que é .

Cumprimentos
Paulo de Carvalho

Foi uma atitude nobre mas Portugal não é assim tão mau... Digo eu.
 
Luis Cristovao disse:
Estas quotações são hilariantes...

Acho piada a que por exemplo o Ford Capri 1300/ 1600 e 1600GT tenham o mesmo valor comercial, e a quotação seja dada independentemente de o modelo ser um Pré ou Facelift... sem criar distinções, desde 1969 até 75... 4500€.

Já agora punham também o 3000GT ao mesmo valor que o 1300... Fica a sugestão...

Realmente...
De um 1300 para um 1600...E os XLR e XL? Não aparecem?o_O

Para não falar nos Toyotas KE...
 

Joao Cunha

Celicas Clube Português
Paulo de Carvalho disse:
Eu tambem fiquei surpreendido , conheço e acompanho o trabalho do Adelino desde o Jornal dos clássicos e fiquei deveras surpreendido de o ver a aqui a dar a cara pelo trabalho desenvolvido assim como a falar abertamente com os utilizadores do forum

Em Portugal tambem não é normal uma atitude destas .

Parabens Adelino assim é que é .

Cumprimentos
Paulo de Carvalho
Devia era fazer isso para tudo,não somente para vangloriar o seu trabalho,acho que nunca se deve falar do seu Umbigo,digo eu...
 
Caro Adelino, antes de mais parabéns pelo trabalho realizado até agora.

Queria apenas deixar a minha opinião, em relação à Ford, marca que sigo mais e acompanho, por ter um Capri.

Em relação a estas cotações, como o meu irmão já referiu, meter os Capri todos no mesmo saco, sejam eles 1300, 1600 e 1600 GT, pre facelift ou facelift, não me parece correcto.
Em modelos onde surgem descriminados valores de cada motorização, nesta caso, parece-me essencial distinguir os modelos com diferentes motorizações e equipamento, se possivel.

Ter os Capri mk1 1300 a 1600GT cotados com o valor de 4500 Euros, e o Escort GT cotado com 5000 euros, ou o Capri 3000 GT cotado a 7000 euros, não sei...

Não estou à espera de ver o modelo que possuo valer mais que o modelo X ou Y para me poder gabar ou vender o carro, no meu caso os membros do Portal acompanharam o restauro de início ao fim, mas que continuo a discordar de certas cotações, continuo.

Mas ainda vou observar melhor as tabelas, isto foi só após uma leitura na diagonal...


Cumprimentos,
Miguel Cristóvão
 

Adelino Dinis

Clássico
miguelcristovao disse:
Caro Adelino, antes de mais parabéns pelo trabalho realizado até agora.

Queria apenas deixar a minha opinião, em relação à Ford, marca que sigo mais e acompanho, por ter um Capri.

Em relação a estas cotações, como o meu irmão já referiu, meter os Capri todos no mesmo saco, sejam eles 1300, 1600 e 1600 GT, pre facelift ou facelift, não me parece correcto.
Em modelos onde surgem descriminados valores de cada motorização, nesta caso, parece-me essencial distinguir os modelos com diferentes motorizações e equipamento, se possivel.

Ter os Capri mk1 1300 a 1600GT cotados com o valor de 4500 Euros, e o Escort GT cotado com 5000 euros, ou o Capri 3000 GT cotado a 7000 euros, não sei...

Não estou à espera de ver o modelo que possuo valer mais que o modelo X ou Y para me poder gabar ou vender o carro, no meu caso os membros do Portal acompanharam o restauro de início ao fim, mas que continuo a discordar de certas cotações, continuo.

Mas ainda vou observar melhor as tabelas, isto foi só após uma leitura na diagonal...


Cumprimentos,
Miguel Cristóvão

Olá Miguel, antes de mais, obrigado pelas suas observações.
O estudo que faço para obter as cotações dos diversos modelos compara valores nos principais mercados europeus e depois faço um acerto tendo em conta as condições específicas do nosso mercado. Em relação aos valores que aponta, a conclusão a que cheguei é que a diferença de cotação entre o Capri 1300 e o 1600 GT era de poucas centenas de euros, bem abaixo de da margem de 15% que considero a margem de erro num exercício deste tipo. Como tinha pouco espaço, optei por agrupá-los, designando como valor de refeência uma cotação intermédia (segundo a minha análise, o 1300 valerá menos um pouco e o 1600 GT, mais um pouco, mas sempre diferenças pequenas). Entretanto, rectificámos a data de produção, de 1969 a 74, porque o valor é apenas para a primeira série. Como referência, um Capri II valerá entre 60 a 70% do valor apontado para o modelo equivalente.
Já o Capri 3000 GT é um automóvel pouco valorizado, sobretudo no nosso país, apesar de existirem poucos exemplares. É um bom automóvel, mas talvez tenha um problema de imagem que o impeça de valer mais. Na Alemanha, um bom mercado para este automóvel, uma versão em estado concurso fica-se pelos 10 000, sensivelmente o mesmo valor que a nossa tabela prevê para esses casos. As cotações espanholas prevêm 8 000 euros para o 3000GT, mas valorizam em apenas 11 500 euros um 2600 RS...

Quanto ao Escort, é outra situação completamente diferente, pela sua associação à competição. Os 1300, em particular os GT e GT-HC, são muito procurados para utilização desportiva, o que tem feito subir bastante a sua cotação em todos os países europeus. Para ter uma ideia disto, digo-lhe que, nas cotações alemãs, um Escort 1100 MkI vale menos 15% do que um Capri 1300... Por aqui também não chegámos a tanto...
 
Adelino Dinis disse:
Olá Miguel, antes de mais, obrigado pelas suas observações.
O estudo que faço para obter as cotações dos diversos modelos compara valores nos principais mercados europeus e depois faço um acerto tendo em conta as condições específicas do nosso mercado. Em relação aos valores que aponta, a conclusão a que cheguei é que a diferença de cotação entre o Capri 1300 e o 1600 GT era de poucas centenas de euros, bem abaixo de da margem de 15% que considero a margem de erro num exercício deste tipo. Como tinha pouco espaço, optei por agrupá-los, designando como valor de refeência uma cotação intermédia (segundo a minha análise, o 1300 valerá menos um pouco e o 1600 GT, mais um pouco, mas sempre diferenças pequenas). Entretanto, rectificámos a data de produção, de 1969 a 74, porque o valor é apenas para a primeira série. Como referência, um Capri II valerá entre 60 a 70% do valor apontado para o modelo equivalente.
Já o Capri 3000 GT é um automóvel pouco valorizado, sobretudo no nosso país, apesar de existirem poucos exemplares. É um bom automóvel, mas talvez tenha um problema de imagem que o impeça de valer mais. Na Alemanha, um bom mercado para este automóvel, uma versão em estado concurso fica-se pelos 10 000, sensivelmente o mesmo valor que a nossa tabela prevê para esses casos. As cotações espanholas prevêm 8 000 euros para o 3000GT, mas valorizam em apenas 11 500 euros um 2600 RS...

Quanto ao Escort, é outra situação completamente diferente, pela sua associação à competição. Os 1300, em particular os GT e GT-HC, são muito procurados para utilização desportiva, o que tem feito subir bastante a sua cotação em todos os países europeus. Para ter uma ideia disto, digo-lhe que, nas cotações alemãs, um Escort 1100 MkI vale menos 15% do que um Capri 1300... Por aqui também não chegámos a tanto...


Caro Adelino

Obrigado pelo seu esclarecimento, é sempre bom saber quais as razões e critérios das cotações que referi antes, ainda por cima, sendo o próprio a referi-las.
A isso também, os meus parabéns.

Agora em relação às cotações, a falta de espaço para se alongar em modelos e versões vai impedir de aparecer cotado muito clássico, senao metade da revista era apenas de cotações e também não é isso que se quer, aí aí estou de acordo.:D

Mas por exemplo, em relação ao Capri 3000, ok que pode não valorizar tanto, mas acaba por dizer que no nosso país não existem assim tantos, logo os valores não são nem de perto os referidos.(Se encontrasse algum por esse preço, comprava já.)

No caso do Escort GT, ok estou de acordo que é valorizado por associação à competição entre muitos outros factores, mas também sei que por cada Capri 3000 mk1 existem 20 ou 30 Escorts GT.

E nesse caso, encontram-se muitos Escorts GT por preços bem inferiores aos 5000 euros, ou pelo menos encontravam-se antes de sair esta cotação...

E outra coisa, as cotações da revista são para Portugal certo?
É que estou de acordo que se avalie todo o mercado europeu antes de avançar com os preços e etc, mas se calhar a cotação de um Renault muito comum em França pode ser diferente do mesmo modelo que se calhar até nem foi importado para Portugal... não sei se percebe o exemplo, ou se é o mais correcto...

Com isto queria dizer que se calhar, fazer um estudo intensivo sobre os clássicos em Portugal e respectivas cotações, não ligando tanto às restantes cotações europeias, nos servia mais do que ter uma cotação muito bonita sim senhor, mas não adaptada ao mercado dos clássicos em Portugal.

Tirando as excepções, que sempre existem, no mercado nacional os preços costumam ser bem superiores aos das cotações apresentadas, e os clássicos vendem-se À mesma, o que quer dizer que afinal o preço era correcto..

Não sei, digo eu...:huh:

Abraço
 

Adelino Dinis

Clássico
Miguel,

acho que tem razão em algumas das críticas que faz, nomeadamente ao Capri 3000 GT, cuja cotação está subvalorizada em relação à realidade nacional. Em conversa com um dos responsáveis do Clube Ford Capri, também averiguei que o 1300, em Portugal, é muito pouco valorizado em relação aos 1600. A cotação indicada estaria correcta para este último, mas exagerada para o 1300. Vou averiguar.
Mais uma vez obrigado.


Adelino Dinis
 
Adelino Dinis disse:
Miguel,

acho que tem razão em algumas das críticas que faz, nomeadamente ao Capri 3000 GT, cuja cotação está subvalorizada em relação à realidade nacional. Em conversa com um dos responsáveis do Clube Ford Capri, também averiguei que o 1300, em Portugal, é muito pouco valorizado em relação aos 1600. A cotação indicada estaria correcta para este último, mas exagerada para o 1300. Vou averiguar.
Mais uma vez obrigado.


Adelino Dinis


Já é um início caro Adelino, obrigado.

Cumprimentos,
Miguel Cristóvão
 
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