Tal como tinha dito, deixo aqui umas fotos do processo de construção do molte para o tanque do lado do condutor. Em princípio, vai ficar para a água limpa, mas ainda não temos a certeza.
depois de feito e de ver se estava tudo bem (se servia no sítio ), chegou a altura de fazer o tanque em fibra.
Para isso, pediu-se ajuda a um amigo, fabricante de caiaques na zona da Figueira da Foz.
e no dia seguinte, tentou-se retirar o molde mas em vão,
devido a uns pequenos problemas na execução do molde, foi tudo junto, como se de uma peça única se tratasse, para casa.
Uma vez lá, partiu-se o molde para se poder separar as peças.
e nas seguintes, percebe-se onde é que o molde ficou agarrado à fibra:
mas depois de bem limpo, ficou excelente.
Tampa no sítio e fez-se os furos que vão servir para juntar as duas partes.
e colocado no sítio, cabe que nem uma luva e aproveita o espaço todo disponível. Sempe fica melhor que as simples "caixas de fósforos" usuais....e também leva mais um pouco de água...
entretanto, já se está a avançar no suporte que preciso, para poder desmanchar ainda mais um bocado...
depois de feitos, vão servir para avançar e recuar a carrinha por cima do fosso da garagem...
E como não podia deixar de ser, mais um bocado de "raspadela"...
Para ficar bem feito, tem-se que raspar tudo....até agora já experimentei vários sistemas, mas é um trabalho da treta que eu não aconselho a ninguém. Acho mesmo que o único método rápido e eficaz é a decapagem com areia, mas depois é preciso um aspirador para retirar toda a areia que se enfiar dentro dos buracos que estão feitos nas longarinas....e eu não tenho nada disso... :roll:
Por fim, um suporte excelente (ideia do Jean Melim) para meter o motor em cima...
Obrigado jean, por teres tido a pachorra de ires lá comigo.
Neste fim-de-semana estive mais um pouco de volta da carrinha. Acabei por não fazer nada na carrinha propriamente dita, porque ainda não tenho os suportes que preciso.
Por isso, meti mãos na bagageira em fibra e estive a tratar do interior, uma vez que o exterior já está pronto para o "top coat".
Por dentro apliquei resina porque a fibra está muito ressequida e um pouco de "massa de fibra de vidro", para tapar algumas fendas maiores. As mais pequenas que ainda se vêem, já estão devidamente hidratadas e já não o são, verdadeiramente.
Depois de resolver os problemas mais urgentes, resolvi fazer algo diferente. Uma vez que esta peça tem uns furos para escoar a água e que esta cai directamente em cima do tejadilho, a borracha que se deve usar não pode ter nenhuma barriga (nem lateral, nem por baixo), para permitir que a água não fique presa entre a fibra e a chapa e que assim, escorradirectamente para as calhas de água.
Mas basta que a peça (por alguma razão), encoste à chapa, ou que folhas ou outros detritos, escorram pelos buracos e se fixem entre a borracha e a chapa, para os problemas de corrosão aumentarem exponencialmente...para mim, seria uma reedição do que me aconteceu na calha de água atrás,
(e não me consigo esquecer da carrinha do quaresma :roll: )
Deixo aqui umas fotos do que fiz, para tentar minimizar este problema;
Com esta fibragem aqui, consigo levar os tubos mesmo ao sítio que quero, o que me permite fazer com que os corte na borracha, tenham apenas o tamanho necessário para os fazer passar.
Com estes tubos, vou conseguir montar a borracha que veda como deve ser o espaço existente entre esta peça e a chapa e não a original, que é uma treta.
Não está com um aspecto bonito, mas com o top-coat por cima, disfarça bem. Convém também não esquecer, que fica virado para baixo e que esta face, nunca será vista.
Ainda me falta muito para aplicar esta peça em cima da carrinha, mas quando o fizer, existe outra alteração que terá que ser feita e que originalmente não era contemplada... :roll:
Trouxe algumas peças para Lisboa para ir fazendo algo, enquanto espero por uns suportes que nunca mais são feitos.
Uma delas, foi a bagageira em fibra.
Levei-a para ao pé dos restos da Westfalia e pousei-a na sua posição original e como é óbvio, a primeira coisa que aconteceu, foi soltar-se a extensão central que eu tinha aplicado.
Estava muito saliente e por isso, toca no tejadilho:
Por outro lado, verifiquei que as restantes estão bem.
Aproveitei também e apliquei uma derivação em Y que tinha comprado para juntar o tubo que vem do centro com um dos que vem dos "cantos" à frente.
Por acaso, devia ter sido o do lado do pendura mas vai (quase) dar ao mesmo....fica para a próxima.
O aspecto a cru não é o mais interessante, até porque a resina é transparente. Se eu tivesse adicionado algum pó branco, o resultado seria mais apelativo. Mas com uma boa lixadela e com uma boa aplicação de topcoat, por dentro, fica pronto.
As rachas começam a surgir quando a fibra fica ressequida, mas com a resina que apliquei, já está mais hidratada e todas as rachas estão agora, devidamente preenchidas. Mais uma vez, se eu tivesse aplicado a resina com pó branco, já não se via nada do que está por baixo.
depois de devidamente seco, fiz uns reforços na zona em que estes faltavam. Estes reforços, vão servir para levar o tubo a passar pelos cortes que vou fazer na borracha, sem saírem do sítio ... principalmente, quando o tejadilho estiver virado (na sua posição correcta) e na altura da montagem. Conto também, com alguma pressão que a bagageira vai fazer em contacto com a chapa da carrinha.
Para já, ainda me falta um bocado para a voltar a montar e por isso, mostro o que tenho feito para a tornar mais prática e inteligente.
os reforços na zona em questão:
alguns escorridos, mas depois lixo-os...
depois, virei a peça e tratei dos pedações de tubo extra que estavam a sair e que iriam bloquear a entrada de água (ou neste caso, a saída):
com a ajuda deste mini-berbequim,
que foi uma boa ajuda para os cortar rente à fibra,
e depois de boleados com a ajuda de uns acessórios,
Com o Sol de volta (não sei bem por quanto tempo) resolvi perder dois dias para, finalmente, tirar o que resta da carrinha Westfalia do local onde estava. Convém lembrar, que já passou um ano desde que a cortámos da primeira vez.
Os donos do local começaram e com razão, a reclamar o espaço de volta.
Agora sim, está oficialmente acabada!
Infelizmente, tenho a comunicar que é menos uma...
Com a ajuda desta máquina, uma rebarbadora com esteroides,
ficou reduzida a isto:
e daqui, ainda vou ver se aplico algo na de 68. Está em fase de estudo.
A suspensão da frente, que tem a enorme vantagem de ter discos...mas precisa de um bom restauro,
entretanto, fui retirando as últimas peças que ainda faltavam.
A caixa de direcção deu luta, mas com um bocado de calor aplicado localmente com um maçarico pequeno (daqueles que trabalham com as botijas azuis de campismo) e depois com agua gelada para cima, lá saiu (e umas pancadas com o martelo, wd40 e algum desespero)...
Como não tenho aqui os manuais, alguém me pode dizer para que serve este "depósito" de fluído para os travões?
(...)
hoje cheguei tarde ao pé da carrinha e por isso gastei o segundo dia que tinha disponibilizado para esta tarefa, sem conseguir fazer tudo o que queria. Sendo assim, amanhã tenho que voltar para terminar esta carnificina.
O tanque saiu e como não podia deixar de ser, demorou mais do que estava à espera. Os parafusos da tampa estavam corroídos, tal como tudo nesta carrinha, à excepção do local onde o depósito estava enfiado. Aí sim, parece nova ou quase nova. Não deixa de ser uma sensação estranha.....
a tampa,
que estava presa por 6 parafusos à frente e por dois que praticamente nem se viam....e que tiveram que ser cortados, sacrificando um pouco a própria tampa....Não está cortada mas ficou com umas ligeiras amolgadelas (faceis de raparar, com um pouco de cuidado).
claro que tentar desapertar, era escusado....eu bem tentei.
Curiosamente os anos passaram e este sistema da treta foi sempre o mesmo....não teriam um solução melhor? :roll:
e já cá fora.....como novo.
A zona destinada a ele é que estava quase imaculada...é um contraste desconcertante,
Esta zona é para dar, caso ainda exista um interessado. Se já não houver, guardo-a eu....
(...)
De resto, o que restava da carrinha estava assim,
Neste modelo já existem as ligações à chapa para facilitar os contactos eléctricos. Muitos dos problemas de luzes, são de facto, provocados pela falta destes contactos. Na de 68 tive que fazer os meus, porque quando montei as luzes traseiras depois de ter a carrinha pintada, verifiquei que a intensidade não era a ideal. Com um contacto directo à chapa, resolvi o problema.
Depois de mais uns cortes de de ter (finalmente) desmanchado a suspensão que faltava, fiquei com a base do meu reboque:
Agora é só cortar um pouco mais, para retirar o resto da chapa que não interessa, ver se algo fará falta na de 68 e limpar a jacto e metalizar.
depois de uma batalha de dois dias de volta da suspensão da Westfalia, lá a consegui desmanchar quase na totalidade.
O objectivo é desmontar tudo até ao mínimo pormenor e voltar a montar, tal com o 51reutter está a fazer ao seu carocha.
a suspensão já às peças:
as lâminas de baixo estão ainda montadas, pois o parafuso que as mantem no sítio está demasiadamente corroído:
mas a corrosão nesta peça, é geral (infelizmente):
Uma das razões para este post é esta:
[isto partiu de um tópido de outro fórum. É uma maneira de tirar ferrugem sem suar muito ;-) ]
a experiência DIY com a electrólise está terminada.
Agora é chegada a altura de começar a aplicar na prática os resultados.
Para começar, vou preparar todas peças por cá, para depois montar em Viseu. Mas vou fazer parte e o que não puder, mando fazer fora....é da maneira que deixo (mais) do meu sangue, suór e lágrimas no resultado final.
Para desmontar, limpar, restaurar e voltar a montar:
e relativamente a esta peça, tenho que ler para me informar para que serve e como adaptar, caso seja realmente necessária.
Mas tive que cortar os parafusos de suporte e deixei este "reservatório" num "banho" de WD-40 pois tenho receio que os parafusos, que unem as duas partes numa peça só, estejam iguais aos que cortei :roll:
Embora por fora estejam com bom aspecto, depois de electrólise, por dentro estavam uma verdadeira desgraça:
Estas já estão bem limpas, depois de uma passagem pelo ácido muriático:
mas as que mais me preocupam são estas, que estão num estado terrível:
os discos também estão a precisar de uma volta. A corrosão é imensa. Resta saber se ainda dão para aproveitar :roll:
e vou arranjar um sistema para poder tratar estas peças sem ter que mexer por dentro, uma vez que estavam cheias de massa consistente e por isso, em muito bom estado:
É o que acontece, quando se anda em estradas com sal, por causa da neve....e esta carrinha deve ter andado bastante.
Ontem tinha deixado uma das maxilas dentro do ácido, para ver como é que ficava. Mas não ficou totalmente submersa, o que até dá jeito para ver o contraste.
De qualquer forma, reparei que na zona que ficou dentro do ácido, se começou a descolar uma película de trampa, qual lodo na maré baixa.
mas depos de limpo com um esfregão, ficou assim:
mesmo depois de limpo, ainda ficou com muita desta treta agarrada.
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