Rally de Portugal Histórico 2011

OP
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Pedro A. Soares
Jorge Faustino disse:
O Adalberto Melin no seu Alfa também foi fabuloso. Vi varias fotos dele e todas elas mostravam um excelente andamento, andamento esse confirmado em Sintra que nas duas passagens fez vibrar o publico.
Quando o vi aparecer julguei que era algum maluco a pensar que a serra de Sintra não tinha curvas e que ia levar o publico no capot ao não fazer a curva. O Pedro Soares que estava de frente para ele deve ter ficado um bocado para se recompor :D :D às tantas, travagem, duas a baixo, e uma curva feita em grande estilo e muito depressa. ;)
Pudera o Melin conhece bem o carro e a Serra de Sintra para alem da longa experiência nestas coisas, e isso nota-se bem.


É verdade. De frente na curva deu uma emoção adicional quando o Melim e o Grosso passaram, porque entraram mesmo a abrir, claramente de faca nos dentes!

:D
 
OP
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Pedro A. Soares
alainracingteam disse:
Olà,

Do some of you get photos of our 2 cars (N°4 and 8) in the night of Sintra?

For the others, thank you for the pictures already sent.

Best regards,

Thomas.

Hi Alan.

I have some pictures from Saturday on the Estoril Track. I will post them later.

Regards,
 
Obrigado pela excelente "cobertura" da prova para quem lá vai dentro e muito importante e a unica forma de vermos as nossas figurinhas, gostavamos de as ter todas para mais tarde recordar.

Para a história fica o 18º lugar da Geral e o 2º lugar entre os Classicos (automóveis até 1965) e já agora o 2º lugar da equipa Ferodo Queimado.
Na nossa memória fica um rali intenso, muito bem desenhado e organizado e a tirar partido das dificuldades naturais dos traçados das mais belas estradas que possuimos no nosso Portugal.

Fica igualmente, um rali com um ritmo muito elevado, com provas de classificação bastante próximas umas das outras e com ligações trabalhosas não dando qualquer hipotese de descanso ou mesmo qualquer espaço para falhas de concentração.

A seguir a uma prova de classificação estava sempre uma ligação que não tinha mais folga que um minuto, utilizado para ler o roodbook e preparar a prova seguinte. Quando a ligação era mais larga havia que atestar combustivel e se o tempo permitesse limpar os vidros e verificar aperto das rodas, aqui um agradecimento ao Nuno Paes de Carvalho e a sua equipa da AEGA.

A nossa estrategia era clara é adequada aos tempos que correm, poupar; poupar a totalidade da equipa o mais possivel. Focar e clarificar as nossas acções, tentando não embarcar em esforços inglorios de recuperação, que mais tarde nos seriam cobrados pelo desgaste dos homens e do maravilhoso Porsche 356.

O pequeno Porsche foi de longe o melhor elemento da equipa sem uma hesitação ou engano, sempre pronto e sem queixumes, grande carro que mais não pode fazer.

Num rally desta dimensão só no fim se contam os pontos e de nada valem os “ses” que na nossa cabeça vão ecoando pois esses “ses” são de todos e não passam de uma armadilha da nossa cabeça.

Entramos como sempre determinados a fazer o nosso melhor, em vestir de corpo e alma este nosso papel, sabendo que para nós aqui estarmos a divertirmo-nos outros tem de assegurar aquilo que até esta semana era da nossa responsabilidade e que devemos honrar os apoios que recebemos e que viabilizaram a nossa presença. Obrigado aos Amigos e as Familias, Obrigado a Garagem João Gomes e a Oriflame.

Terça-feira o dia de esperar foi muito longo e cansativo, com verificações técnicas pelas 8h30 da manhã e partida pela ordem inversa da antiguidade das viaturas atiravam o inicio da equipa número 3 para perto das 16h.
A ligação para a prova de Alcabideche pelo centro de Caiscais era muito dificil tendo entrado na prova sem atraso mas se sequer parar. Ai vamos nos para mais um rally de Portugal, quando saimos da Lagoa Azul para Janes ops!!! Ó nos ou o camião dos bombeiros e vai de andar para trás para nos podermos cruzar.

Começa o atraso que a que recuperar, a que passar um concorrente a nossa frente e acelerar o que se puder. Igloriamente pois uma decisão do colégio de comissários atribui o décimo tempo a todas as equipas acima desse lugar por comprovados problemas na ligação.

Saimos em direcção a Mafra e ao Troço do Gradil, aquela hora cheio de transito e que insitentemente não queria comprir a média de 60km/h a que estavamos obrigados, vai de correr atrás assim que possivel.
Caminho para o Bombarral e nova espera por problemas com as celulas de medição, resultado já so chegamos à Figueira da Foz depois das 21h ainda a tempo de jantar. A prova no Kartodromo é sempre gira mas não muito favoravél a nossa máquina.l

Deixamos a Figueira da Foz para trás pelas 8h30m classificados no 37º Lugar da Geral e 4º nos Históricos, pela manhã iriamos enfrentar as dificuldades de Ribeira de Alge, Figueiró dos Vinhos, Avelar, Campelo e Lousã amealhando mais 184.6 Pontos, combatendo com alguma facilidade o enjoo matinal de que padeço até à chegada a Cúria, onde mais uma vez deviado ao trânsito na Mealhada a chegada foi em modo sprint ao segundo.

A parte da tarde vem com Agadão, Caramulo, Campia, Agueda, Prestimo e o slaloon da Avenida Europa em Viseu trazendo mais 469 pontos muitos dos quais conseguidos na muito fácil classificativa de Campia onde um conjunto de controlo montados a seguir a um gancho coberto de terra fez muito estrago, e como é logico na classificativa do prestimo com partes de piso muito muito degradado. A somar a uma ligeira hesitação no caramulo onde muitos se enganaram.

O slaloon de Viseu é um brinde a todos os que gostam da proximidade com as máquinas permitindo belos momentos de comunhão com o público, termina assim o segundo dia.

Saímos de Viseu aonde voltaremos pela noite no 21º lugar da geral e na 2ª posição entre os históricos. Este vai ser um dia longo com manhã, tarde e noite.

De manhã seguimos para o Douro com a sua magnífica paisagem e o seu dom natural para me enjoar. Menos mal só tive de devolver o pequeno-almoço na ligação para a Régua e a partir daí o enjoo abandono-me para todo o sempre.

Queimadela (sempre de dificil mavegação), Armamar, Tabuaço, Alijó, Vila Real e Lamego1 eram as provações que nos estavam atribuidas para mais uma manhã de sol radioso antes do merecido descanso na Serra das Meadas em Lamego, controle no qual penalizamos 1 segundo, Totalizando 205.4 pontos na secção.

No reconhecimento da rampa da nossa senhora do remedios, Lamego 1 à média de 40km/h chega o primeiro lugar numa prova de classificação.
Depois do almoço segue-se a ligação para o Golfe Montebelo com Lamego 2, Arouca, Freita, Bustarenga, Vouzela que trouxeram mais 145.2 Pontos e um bom momento de condução em gravilha à média de 50km/h no troço de Vouzela.

Como sobremesa foram servidas as provas de Penoita, Ucha e Oliveira do Hospital com atraso devido à passagem por uma procissão que obrigou a uma neutralização de 10 minutos, mas que trouxeram dos melhores momentos do rally com troços cheio de entusiasmados espectadores saudosos dos velhos tempos do rally de portugal. Eram aldeias inteiras na estrada. A noite trouxe muitos pontos na classificativa de Ucha onde acumulamos algum atraso que já não quisemos recuperar.

Saímos de Viseu com direcção a Arganil oucupando a 18ª posição da geral e a 1ª entre os históricos. Nesta manhã disputamos as classificativas de Oliveira do Hospital 1, Coja, Agroal, Alva, Oliveira do hospital 2 e Pomares e Montalto 1 totalizando 359.6 pontos muitos dos quais amealhados em Oliveira do hospital 2 com um desvario momentaneo do Zingarelho que depois de ligar e desligar passou. No troço de Coja um encadeado de ganchos a subir em tapete novo fez as delicias do piloto a exigir todo e mais um bocadinho do 356.

A tarde foi divertita mas nada teve a ver com regulariade, primeiro a rampa de montalto depois Arganil com um engano numa figura conhecida que nos custou a penalização máxima 600 pontos em Arganil e Pampilhosa. Obrigando a tripla rolar a velocidades pouco recomendaveis até para uma autoestrada alemã e a ter de ultrapassar varias equipas concorrentes em dificuldades para cumprir com as médias impostas.

Seguiram-se Gois, com alguma necessidade de poupar a mecanica no mau piso, Oleiros e Chimples já com tudo normalizado e em ritmo de regularidade e por fim a prova no kartodromo dos Milagres onde tivemos a presença de um grupo de acessouras da Oriflame a emprestarem alguma cor ao evento. Esta secção saldou-se com 1498.3 pontos.

Faltava a úlltima noite do rali sempre encarada com alguma ansiedade, todo estava bem dentro do Porsche pelo que não podia faltar a concetração. Como digestivo aguardava-nos uma divertida mas muito escorregadia prova no meio das Hortas da Nazare, muito rápida e com navegação aturada devido ao traçado reticular e invisivel devido ao pó.

Por aqui so uma hesitação e logo a incapacidade de deter o carro no espaço ideal, marcha atrás a adivinhar o caminho e ala que se faz tarde, 21º com 157,9 pontos.

Segui-se o Gradil suficientemente rápido para preparar a noite de Sintra e onde conseguimos segurar um 15º lugar com 20,8 pontos.
Chegamos assim a Sintra para o ponto mais alto do rally, somos recebidos por milhares de pessoas ao longo de ambos os troços. Todo corre pelo melhor na Lagoa Azul, Penhinha e Sintra e conseguimos averbar 14º (9,8 pontos) e 13º lugares (17,2 pontos), paramos para lavar vidros e esticar as pernas no autodromo.

Nova volta nova corrida mais uma vez pela serra Lagoa Azul, Penhinha e Sintra desta vez arrancámos 8º (5,4 pontos) e 14º (16 pontos) lugares.

Depois de uma muito curta noite de sono ainda falta o Autodromo do Estoril, oucupamos agora o lugar 20º e o 2º nos historicos, divertimo-nos muito no autodromo e tentamos alcançar o carro da frente o que conseguimos, deixamos passar o 911 que nos precede e valente atravessadela com que este nos presenteia na chicane antes da parabolica, tudo corre pelo melhor e sobra um espacinho para o 356 e terminamos a prova em segurança.

Como é só no fim que se fazem as contas subimos dois lugares acabando num simpático 18º Lugar e 2º entre os históricos com um total de 3491.8 pontos averbados.

Agora a que estimar o Porsche, lavar e despir, verificar apertos, mudar óleos, pastilhas de travão e pneus e fica pronto para a próxima.

Obrigado por todo o vosso apoio, em especial aos amigos e familia, esperamos poder voltar a contar com ele no futuro…..
 

Dias Gonçalves

Abílio Gonçalves
Nuno R D Rodrigues disse:
Obrigado pela excelente "cobertura" da prova para quem lá vai dentro e muito importante e a unica forma de vermos as nossas figurinhas, gostavamos de as ter todas para mais tarde recordar.

Para a história fica o 18º lugar da Geral e o 2º lugar entre os Classicos (automóveis até 1965) e já agora o 2º lugar da equipa Ferodo Queimado.
Na nossa memória fica um rali intenso, muito bem desenhado e organizado e a tirar partido das dificuldades naturais dos traçados das mais belas estradas que possuimos no nosso Portugal.

......................…..

Grande relato na primeira pessoa
Parabéns pelo relato e pela magnifica classificação
 
OP
OP
Pedro A. Soares
Parabéns pela prova. De facto era um dos carros mais bonitos de todo o rally.

Agradeço também o testemunho na primeira pessoa do rally. É bom para podermos perceber as dificuldades que muitos julgam que é só carregar no acelerador e "passear".

Há alguma história/situação que tenha ficado mais presente na memória?
 
Pedro A. Soares disse:
Parabéns pela prova. De facto era um dos carros mais bonitos de todo o rally.

Agradeço também o testemunho na primeira pessoa do rally. É bom para podermos perceber as dificuldades que muitos julgam que é só carregar no acelerador e "passear".

Há alguma história/situação que tenha ficado mais presente na memória?

Este rally é fabuloso mas é também muito exigente para nós e para o carro, este ano o 356 não nos deu qualquer tipo de problema pelo que o rali embora mais uma vez mais rápido foi tranquilo sem grandes histórias.

É muito bom ouvir no meio de uma serra um "dá-lhe zé" ou ver as escolas cheias de miudos pendurados nas grades para verem os carros passar gritando loucamente. É também bom poder dizer adeus, e ser correspondido, aos mais idosos que vivem longe de tudo e cuja tranquilidade viemos interromper.

Este rali faz-se de pequenas victorias de pequenas recuperações arrancadas a duras penas, este ano não corremos grandes riscos pelo que há menos histórias.

Mais uma vez obrigado ao menbros do portal.
 
Nuno R D Rodrigues disse:
Este rally é fabuloso mas é também muito exigente para nós e para o carro, este ano o 356 não nos deu qualquer tipo de problema pelo que o rali embora mais uma vez mais rápido foi tranquilo sem grandes histórias.

É muito bom ouvir no meio de uma serra um "dá-lhe zé" ou ver as escolas cheias de miudos pendurados nas grades para verem os carros passar gritando loucamente. É também bom poder dizer adeus, e ser correspondido, aos mais idosos que vivem longe de tudo e cuja tranquilidade viemos interromper.

Este rali faz-se de pequenas victorias de pequenas recuperações arrancadas a duras penas, este ano não corremos grandes riscos pelo que há menos histórias.

Mais uma vez obrigado ao menbros do portal.

Este rally deve ser realmente uma prova fantastica e que deve dar um gozo muito grande mas deve tambem ser muito esgotante tanto para as maquinas como para o Piloto/Co piloto é realmente uma prova de regularidade/resistênçia , este ano fiz o Rainha Santa que ao que dizem foi um dos mais duros de sempre (para mim como foi novidade não tenho termod e comparação) mas não sei se o carro (e eu claro) aguentava aquele ritmo durante 5 dias!!!!

Parabens pela vossa prestação e obrigado pelo relato na 1º pessoa á sempre imensas historias para contar .
 
Pelo que tenho ouvido dos intervenientes, este rally não é fácil nem para os carros nem para os donos.
As queixas mais comuns são as dores nos braços logo no 1ª dia :D :D a malta não vai ao ginásio e depois dá nisto :D :D

Os carros... esses dependem muito dos objectivos do dono e do ritmo que este lhes imprime, mas os que chegam ao fim... no mínimo ficam a precisar de obras. Ontem o em conversa com um amigo ele falou nos danos do o R5 do Carpinteiro Albino. Esse amigo só dizia "desde os apoios de motor partidos até aos casquilhos da barras estabilizadoras que quase desapareceram, vocês nem imaginam como o carro chegou..."

Mas a verdade é que todos ficam à espera do ano seguinte para participar outra vez.
 

Rui Bevilacqua

YoungTimer
Este rali é, de facto, muito duro, mas o ritmo quase alucinante que tem, muito ajuda a manter a adrenalina alta, pior são as ligações finais e longas já sem adrenalina...
Apenas faço anualmente esta prova, exactamente por essas características, que muito se assemelham aos velhos Vinho do Porto onde tive o prazer de participar ao longo de dezena e meia de anos, e não me vejo tentado a entrar noutras provas, necessàriamente diferentes, com o senão de agora aguardar mais 11 meses.
A nossa prova correu muito bem, e estivémos muito bem classificados (5º no 1º dia, 8º a seguir e sempre perto do top ten) mas, tal como o Nuno Rodrigues referiu e bem, a abordagem correcta é a de manter uma margem de segurança para poupar o carro, evitar problemas e enganos, e, pela minha parte nunca cortar bermas (algumas verdadeiros degraus) para evitar furos que representam longos minutos, e só num troço quando já vínhamos atrasados na ordem de passagem, recordo 6 carros parados a mudar rodas.
O único problema foi uma súbita falta de travões, durante o troço de Arouca, o mais longo, onde ficámos a zero!! Reposto o líquido e sangrado, nunca mais aconteceu qualquer problema, mas a classificação estava condenada, pese embora, tal como nos saudosos Vinho do Porto, o objectivo de imediato foi chegar ao fim e divertir, e isso fizémo-lo.
Abraço
 
OP
OP
Pedro A. Soares
Nuno R D Rodrigues disse:
Este rally é fabuloso mas é também muito exigente para nós e para o carro, este ano o 356 não nos deu qualquer tipo de problema pelo que o rali embora mais uma vez mais rápido foi tranquilo sem grandes histórias.

É muito bom ouvir no meio de uma serra um "dá-lhe zé" ou ver as escolas cheias de miudos pendurados nas grades para verem os carros passar gritando loucamente. É também bom poder dizer adeus, e ser correspondido, aos mais idosos que vivem longe de tudo e cuja tranquilidade viemos interromper.

Este rali faz-se de pequenas victorias de pequenas recuperações arrancadas a duras penas, este ano não corremos grandes riscos pelo que há menos histórias.

Mais uma vez obrigado ao menbros do portal.

Obrigado pelo testemunho.

Qualquer fã de rallys gosta de ir ver passar os carros, sentir a vibração, ouvir os sons, mas é bom que as comunidades por onde passa o rally também se envolvam e vivam um pouco mais a "pedrada no charco" que este tipo de eventos trás a zonas mais pacatas onde se vê miúdos e graúdos prontos para aplaudir e incentivar os pilotos.

Parece que mais uma vez foi mais um Rally com nota muito positiva dada pelos concorrentes e ainda bem para que a prova comece cada vez mais a melhorar e trazer ainda mais pilotos, nacionais e estrangeiros.
 
OP
OP
Pedro A. Soares
Rui Bevilacqua disse:
Este rali é, de facto, muito duro, mas o ritmo quase alucinante que tem, muito ajuda a manter a adrenalina alta, pior são as ligações finais e longas já sem adrenalina...
Apenas faço anualmente esta prova, exactamente por essas características, que muito se assemelham aos velhos Vinho do Porto onde tive o prazer de participar ao longo de dezena e meia de anos, e não me vejo tentado a entrar noutras provas, necessàriamente diferentes, com o senão de agora aguardar mais 11 meses.
A nossa prova correu muito bem, e estivémos muito bem classificados (5º no 1º dia, 8º a seguir e sempre perto do top ten) mas, tal como o Nuno Rodrigues referiu e bem, a abordagem correcta é a de manter uma margem de segurança para poupar o carro, evitar problemas e enganos, e, pela minha parte nunca cortar bermas (algumas verdadeiros degraus) para evitar furos que representam longos minutos, e só num troço quando já vínhamos atrasados na ordem de passagem, recordo 6 carros parados a mudar rodas.
O único problema foi uma súbita falta de travões, durante o troço de Arouca, o mais longo, onde ficámos a zero!! Reposto o líquido e sangrado, nunca mais aconteceu qualquer problema, mas a classificação estava condenada, pese embora, tal como nos saudosos Vinho do Porto, o objectivo de imediato foi chegar ao fim e divertir, e isso fizémo-lo.
Abraço

Rui, parabéns pela prova e pelo Datsun. Gostei de o ver passar, quer pelo andamento imposto em prova quer pelo pelo Datsun( que sou aficionado e também proprietário de um SSS).

É bom saber que os carros aguentam este tipo de rally que é um pouco penoso para as mecanicas e para os piloto, dada a extensão da prova e o tipo de piso que algumas etapas obrigam. No entanto ainda não se falou da navegação, que neste tipo de rallys é essencial para uma boa classificação. Toda a parafrenália de equipamentos, contas, roadbook, tempos, km´s, etc, etc, são imprescindíveis para um bom resultado.

É possível dar um pequeno "lamiré" de todo o trabalho que a navegação exige neste tipo de provas?
 
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